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pesquisadores utilizaram como marcador do padrão oxidativo da fibra muscular a<br />

enzima nicotinamida adenina dinucleotideo desidrogenase (NADH). Esta enzima<br />

se encontra na face interna da membrana mitocondrial e sua função é catalizar a<br />

transferência de elétrons do NADH2 a compostos citocromos, e por último ao<br />

oxigênio, na cadeia de transporte de elétrons (DUBOTWITZ & BROOKE, 1973).<br />

Essas técnicas possibilitaram a identificação de unidades motoras com proteínas<br />

contráteis e metabólicas peculiares, dentre as quais destacaram-se as fibras<br />

oxidativas de contração lenta, que possuem unidades motoras resistentes à fadiga<br />

e metabolismo oxidativo; fibras rápidas glicolíticas-oxidativas, com atividade<br />

metabólica tanto glicolítica como oxidativa, média resistência à fadiga; e as fibras<br />

rápidas glicolíticas, as quais se caracterizam por apresentarem unidades motoras<br />

facilmente fatigáveis e metabolismo glicolítico.<br />

Apesar do uso extensivo e simplicidade de execução, as técnicas<br />

histoquímicas apresentam certas limitações para a identificação correta do<br />

fenótipo fibrilar, devido a grande variabilidade da atividade mATPase entre os<br />

diversos tipos de fibras presentes no músculo esquelético (GORZA, 1990). Dessa<br />

forma, para reduzir a porcentagem de erro na identificação deve-se associar<br />

técnicas mais sensíveis que permitam determinar a heterogeneidade das fibras<br />

musculares. Entre essas técnicas se destacam a eletroforese, imunohistoquímica,<br />

hibridação in situ e reação da cadeia de polimerase (PCR). O princípio básico<br />

dessas provas consiste em definir as isoformas específicas das cadeias pesadas e<br />

leves de miosina, já que cada tipo de fibra muscular expressa uma isoforma<br />

diferente que demonstra divergências em atividades contráteis, atividade<br />

mATPase, velocidade de contração e produção de força. A atividade da mATPase<br />

está intimamente relacionada ao predomínio do tipo de isoformas, que<br />

determinará as propriedades contráteis das fibras musculares (CHIKUNI et al.,<br />

2001).<br />

RIVERO et al. (1996, 1999), através da técnica de ELISA e eletroforese<br />

identificaram três tipos de isoformas MHC presentes em diferentes músculos de<br />

cavalos, uma lenta (MHC-I) e duas rápidas (MHC-IIA e MHC-IIX). Através da<br />

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