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na avaliação do treinamento atlético e na compreensão das adaptações que<br />

ocorrem em decorrência do treinamento (WHITE & SNOW, 1987; SNOW &<br />

VALBERG, 1994).<br />

A técnica de biópsia muscular utilizando a agulha percutânea é simples e<br />

pode ser realizada durante o período de treinamento sem causar complicação ou<br />

efeito negativo no rendimento do cavalo, sendo bem aceita pelo proprietário do<br />

animal (LINDHOLM & PIEHL, 1974; SNOW & GUY, 1976; SNOW & VALBERG,<br />

1994; RIVERO et al., 1999). Essa técnica constitui excelente ferramenta na<br />

avaliação do potencial atlético do cavalo, sendo bastante utilizada na medicina<br />

esportiva eqüina (ESSÉN-GUSTAVSSON et al., 1984; HODGSON & ROSE, 1987;<br />

RIVERO et al.,1995a,b).<br />

Investigações realizadas em diferentes raças têm demonstrado que regiões<br />

mais profundas do músculo glúteo médio possuem maior porcentagem de fibras<br />

tipo I, enquanto as regiões mais superficiais têm maior porcentagem de fibras do<br />

tipo II (KLINE et al., 1987; RIVERO et al., 1993b, ISLAS et al., 1996). Segundo<br />

SERRANO & RIVERO (2000) regiões profundas (proximais) do músculo possuem<br />

grande porcentagem de fibras tipo I que são recrutadas para postura e<br />

manutenção e, altas proporções são encontradas em atividades de longa duração.<br />

Em contrapartida, maiores proporções de fibras tipo IIX, de partes superficiais<br />

(distais) do músculo, indicam que esta região é mais envolvida com exercícios de<br />

curta duração e alta intensidade.<br />

LEXELL et al. (1983) relataram que para se ter representação adequada do<br />

músculo e minimizar os erros, é necessário realizar biópsia em diferentes<br />

profundidades e analisar no mínimo 150 fibras por amostra.<br />

RIVERO et al. (1993b) não encontraram diferenças quanto às<br />

características musculares contra laterais em cavalos.<br />

Para superar o problema da grande variação na percentagem dos tipos de<br />

miofibrilas, o ideal é que a coleta do músculo glúteo médio seja feita sempre na<br />

mesma profundidade (SNOW & GUY, 1980; RIVERO et al., 1993a,b; RIVERO et<br />

al., 1995b). De acordo com SERRANO & RIVERO (2000), as variações que<br />

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