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Observaram que, os animais com alta proporção de fibras tipo I e adequado<br />

estoque de glicogênio muscular apresentaram melhor desempenho na competição<br />

de enduro de 80km.<br />

2.10. Produção de Lactato<br />

Com o aumento da intensidade do exercício há primeiramente elevação<br />

discreta das concentrações sangüíneas ou plasmáticas de lactato, mas ao se<br />

atingir determinada intensidade de esforço ocorre repentina elevação do lactato,<br />

formando um ponto de inflexão na curva lactato-velocidade. Este ponto é referido<br />

como limiar anaeróbio ou início do acúmulo de lactato no sangue, e geralmente<br />

ocorre quando a concentração de lactato alcança entre 2 e 4mmol/L (NIMMO &<br />

SNOW, 1982).<br />

O lactato produzido pela via glicolítica e não aproveitado pela fosforilação<br />

oxidativa mitocondrial possui dois destinos no organismo, acumula-se no próprio<br />

músculo ou se difunde para o sangue. Difundido para o sangue, o lactato é<br />

carreado para o fígado, coração e outras fibras musculares, onde é metabolizado<br />

aerobiamente ou ressintetizado a novas unidades de carboidratos (SPURWAY,<br />

1992). O lactato que não é dissipado das fibras acumula-se continuamente,<br />

excedendo a capacidade de tamponamento físico-químico e de transporte de íons<br />

H+ das células. Sendo assim, o pH intracelular diminui, afetando tanto o processo<br />

de contração como mecanismos que regulam a remoção de ADP nos sítios das<br />

pontes cruzadas, localizadas entre a actina e a miosina. A falência da homeostase<br />

ATP/ADP é o maior desafio para a continuidade da excitação, e a conseqüente<br />

contração muscular. O mesmo autor ressalta que, não se sabe ao certo se a<br />

queda de pH dentro da fibra muscular é o único mecanismo da fadiga muscular,<br />

entretanto, sabe-se que esta queda contribui decisivamente para a parada do<br />

exercício.<br />

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