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imunohistoquímica definiram três tipos de fibras puras I, IIA e IIX e duas híbridas<br />
IIC e IIAX. Estes métodos integrados demonstraram que o músculo esquelético<br />
eqüino não expressa isoforma tipo IIB e fibras assim denominadas deveriam<br />
receber a denominação de fibras IIX (RIVERO et al., 1999; SERRANO & RIVERO,<br />
2000; ETO et al., 2003).<br />
As fibras híbridas também são denominadas intermediárias, pois são<br />
consideradas resultados do estado de transição fenotípica entre dois tipos de<br />
fibras puras que pode ser estimulado pelo treinamento ou destreinamento, ou pelo<br />
envelhecimento (PEUKER & PETTE, 1997; LEFAUCHEUR et al., 1998; PICARD<br />
et al., 2002). Essas fibras possuem alto potencial de adaptação, já que são<br />
capazes de alterar o fenótipo das isoformas de cadeia pesada de miosina quando<br />
a demanda funcional do músculo necessita (BALDWIN & HADDAD, 2001).<br />
As fibras híbridas podem ser identificadas com a utilização de anticorpos<br />
específicos, os quais reagem com as isoformas de cadeia pesada de miosina das<br />
fibras musculares esqueléticas (PICARD et al., 2003). Essas fibras são<br />
caracterizadas por expressar mais de uma isoforma de cadeia pesada de miosina<br />
(STARON et al., 1999; PICARD et al., 2002; STRBENC et al., 2004).<br />
As fibras tipo IIC são encontradas em quantidades relativamente grandes<br />
em animais muito jovens, porém são raras no eqüino adulto, no qual geralmente<br />
são citadas como fibras de transição (SANTOS, 2002).<br />
2.6.1 Fibras tipo I<br />
A isoforma de cadeia pesada de miosina expressada por essas fibras é a<br />
tipo I. Foram primeiramente denominadas células vermelhas devido a coloração<br />
avermelhada que conferiam ao músculo dada a grande concentração de<br />
mioglobina presente no seu citoplasma. Posteriormente, considerando suas<br />
características funcionais e metabólicas foram classificadas como fibras de<br />
contração lenta e metabolismo oxidativo. Apresentam baixas concentrações da<br />
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