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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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A i<strong>de</strong>ntificação dos limites das zonas ripárias também po<strong>de</strong> ser realizada por<br />

meio da caracterização física e <strong>de</strong> cobertura vegetal <strong>de</strong> uma microbacia. Rizzi (2011)<br />

propõe uma análise geomorfológica do perfil típico <strong>de</strong> uma encosta <strong>de</strong> bacia<br />

hidrográfica que, <strong>em</strong> última análise, impactará na forma <strong>de</strong> alimentação dos cursos<br />

dos rios e seu respectivo hidrograma <strong>de</strong> vazão, como ilustra a Figura 2.2. Esta figura<br />

relaciona as zonas <strong>de</strong> alta fragilida<strong>de</strong> (terço superior), zonas <strong>de</strong> médio e baixa<br />

encosta (terço médio) e zonas <strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenag<strong>em</strong> (terço inferior). As zonas<br />

ripárias, na Figura 2.2, são i<strong>de</strong>ntificadas na zona 1/3 inferior, como pé <strong>de</strong> la<strong>de</strong>ira<br />

aluvial <strong>de</strong> sedimentos <strong>de</strong> inundação (7) e talu<strong>de</strong> natural do leito do rio (8).<br />

Figura 2.2. Formação <strong>de</strong> nascentes e alimentação dos rios <strong>de</strong> uma bacia hidrográfica:<br />

1. Divisoras <strong>de</strong> águas (linha topográfica); 2. Formação <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vertentes; 3. Declivida<strong>de</strong><br />

convexa ou <strong>de</strong> arrastre; 4. Escarpa ou <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cisalhamento; 5. Declivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte ou<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> sedimentos; 6. Pé <strong>de</strong> la<strong>de</strong>ira coluvial <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> sedimentos; 7. Pé <strong>de</strong> la<strong>de</strong>ira<br />

aluvial <strong>de</strong> sedimentos <strong>de</strong> inundação; 8. Talu<strong>de</strong> natural do leito do rio; 9. Rio ou curso <strong>de</strong> água. Fonte:<br />

(RIZZI, 2011)<br />

A vegetação da zona ripária é composta basicamente por florestas aluviais e<br />

várzea ou vegetação pioneira aluvial. Esta vegetação é adaptada a condições <strong>de</strong><br />

solo saturado, constantes inundações e baixa oxigenação. As florestas aluviais<br />

aumentam a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infiltração e armazenamento do solo, funcionando como<br />

interceptadoras para o escoamento superficial e subsuperficial, evitando que o<br />

sedimento carreado no escoamento alcance o curso d’água. As várzeas funcionam<br />

como reservatório <strong>de</strong> amortecimento <strong>de</strong> cheias, reduzindo a velocida<strong>de</strong> com que a<br />

água alcançaria regiões à jusante (RIZZI, 2011).<br />

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