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TRABALHO FINAL DE CURSO - INESC-ID

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MobileREVS 15-10-2006<br />

dadas pela AC após confirmar (de alguma forma) que X é de facto quem diz ser. A AC<br />

compromete-se a guardar segredo da chave privada.<br />

Assim, sempre que alguém queira contactar X com a certeza que só X vai<br />

entender a mensagem enviada, basta obter a chave pública de X (e.g. previamente<br />

afixada num local público) e enviar a mensagem cifrada com essa chave. Noutra<br />

perspectiva, para Y ter a certeza que uma mensagem foi de facto enviada por X, X terá<br />

que a cifrar com a sua chave privada e Y terá que a decifrar com a chave pública de X. É<br />

nesta base que assenta o conceito das assinaturas digitais (ver secção seguinte). No que<br />

respeita aos sistemas de votação electrónica estas técnicas são normalmente usadas para<br />

a geração de canais de comunicação seguros entre as várias entidades.<br />

2.1.2. Assinaturas digitais<br />

As assinaturas digitais são um método de autenticação da informação, análogo<br />

às assinaturas físicas em papel, implementado com técnicas baseadas em cifra<br />

assimétrica. Estas assinaturas satisfazem três propriedades fundamentais de segurança:<br />

• Autenticidade – uma assinatura permite ao receptor verificar que uma<br />

determinada mensagem foi de facto enviada por quem se afirma como o seu<br />

emissor;<br />

• Integridade – uma assinatura permite verificar que uma determinada<br />

mensagem não foi alterada;<br />

• Não repúdio – o emissor de uma assinatura não pode negar a sua<br />

autenticidade.<br />

Por razões de desempenho utilizam-se funções de resumo (e.g. SHA-1, MD5),<br />

também designadas de hashing ou digest. Um resumo permite reduzir uma mensagem a<br />

uma sequência de bits de tamanho fixo. Este resumo deve possuir as seguintes<br />

características:<br />

• Impossibilitar a determinação da mensagem original a partir do seu resumo;<br />

• Parecer aleatório, mesmo que o algoritmo seja conhecido. A alteração de<br />

uma pequena porção da mensagem original deve produzir grandes alterações<br />

no resumo gerado;<br />

• Dificultar a determinação de uma mensagem diferente que produza o mesmo<br />

resumo que a mensagem original.<br />

O processo de assinatura digital é simples: é criado um resumo da mensagem<br />

original M, que é depois assinado com a chave privada do emissor, k2, e anexado à<br />

mensagem para envio.<br />

r = Resumo(M)<br />

a = Assinatura[k2](r)<br />

M' = M,a<br />

O receptor deve validar a correcção da mensagem mediante a assinatura do<br />

emissor. Para isso deve gerar um resumo da mensagem recebida e compará-la com o<br />

resumo presente na assinatura, obtido a partir do algoritmo de verificação da assinatura<br />

com a chave pública do emissor, k1:<br />

Luis Costa, Nuno Santos 13

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