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TRABALHO FINAL DE CURSO - INESC-ID

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MobileREVS 15-10-2006<br />

máximo (3) de aproximadamente 250 KB, situação que ocorre logo após a preparação<br />

da votação e antes do envio do voto aos Administradores. Por preparação da votação<br />

entenda-se a geração do pacote de votação, do Commitment e dos factores de<br />

cegamento.<br />

Para cada Administrador envolvido no processo de votação assiste-se a um<br />

incremento significativo da memória volátil consumida do telemóvel (4 e 5). Esta<br />

situação acontece no momento da resposta de cada um, visto serem retidas todas as<br />

assinaturas em memória volátil até ser possível armazená-las em memória persistente.<br />

Uma alternativa possível poderia passar pelo armazenamento imediato de cada<br />

assinatura, logo após a sua recepção. Porém, os acessos às funções de armazenamento<br />

persistente induziriam um atraso significativo no processo. Além disso, a memória<br />

volátil consumida pela aplicação em situações mais comuns de configuração do sistema<br />

(no exemplo foram usados dois Administradores) é relativamente baixa dados os limites<br />

dos telemóveis actuais. No caso do Nokia 6600, por exemplo, são disponibilizados 3<br />

MB de memória volátil para as aplicações Java [FN].<br />

No final, depois de armazenados persistentemente, o voto e as assinaturas dos<br />

Administradores são enviados aos Anonimizadores/Contadores (6).<br />

Analisando agora a utilização da memória persistente, esta também apresenta<br />

variações significativas. A Tabela 2 revela o espaço ocupado em memória persistente<br />

pelo voto, nas fases do processo de votação onde é possível salvaguardá-lo.<br />

# assinaturas<br />

requeridas<br />

Memória persistente consumida (bytes)<br />

após obtenção<br />

das assinaturas<br />

após preenchimento<br />

do boletim<br />

após submissão<br />

do voto<br />

1 768 511 511<br />

2 1110 654 654<br />

3 1452 799 799<br />

4 1794 934 934<br />

Tabela 2 - Memória persistente consumida durante o processo de votação<br />

Como se pode verificar, o valor máximo da memória persistente utilizada atingese<br />

na primeira salvaguarda do voto, ou seja, após o preenchimento do boletim. Neste<br />

instante é armazenada toda a informação relativa ao estado da votação. Porém, assim<br />

que as assinaturas requeridas são obtidas, alguma desta informação (e.g. os factores de<br />

cegamento) deixa de ser necessária, não sendo armazenada em memória. É este facto<br />

que justifica a diminuição do espaço ocupado persistentemente pelo voto à medida que<br />

o processo de votação se aproxima do fim.<br />

Tendo em conta a memória disponível nos telemóveis de hoje em dia, bem como<br />

a crescente utilização de cartões de memória, os valores apresentados na Tabela 2 não<br />

constituem um factor limitativo na utilização do sistema.<br />

6.2.3. Desempenho<br />

O desempenho da aplicação é outro dos factores críticos do sistema. Conforme<br />

foi referido anteriormente, o protocolo de votação exige a cifra de dados, a assinatura<br />

dos Administradores, comunicações remotas, entre outras operações de poder<br />

computacional elevado.<br />

Luis Costa, Nuno Santos 57

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