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TRABALHO FINAL DE CURSO - INESC-ID

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MobileREVS 15-10-2006<br />

• Submissão de boletins (3) – neste passo o eleitor constrói um pacote do qual<br />

faz parte o seu voto (Ballot), as assinaturas (Signatures) e um conjunto de<br />

bits que identificam a submissão do voto por parte de um eleitor<br />

(Commitment). Nesta altura o Módulo Eleitor pode guardar esta informação<br />

em memória segura melhorando assim o desempenho do sistema.<br />

Seguidamente, o pacote é cifrado com uma chave de sessão juntamente com<br />

a chave da eleição (E Kpub ) e submetido através dos Anonimizadores. Cada<br />

eleitor pode submeter o seu voto as vezes que achar necessário até se sentir<br />

confiante que o voto chegou ao seu destino.<br />

Tal como foi referido, cada eleitor pode submeter o seu voto as vezes que<br />

pretender, para qualquer um dos Contadores. Portanto, diferentes Contadores podem ter<br />

diferentes conjuntos de votos no final da eleição, e esses conjuntos podem conter votos<br />

repetidos. Para solucionar este problema é escolhido um Contador Mestre, que possui<br />

acesso aos restantes Contadores. O Contador Mestre obtém a contagem final depois de<br />

juntar os votos de todos os Contadores, eliminando os repetidos.<br />

No final da eleição todos os Contadores publicam os pacotes recebidos e os<br />

Administradores os boletins assinados. Deste modo, cada eleitor pode então verificar se<br />

o seu voto foi tido em conta para a eleição. Caso isso não tenha acontecido, este pode<br />

reclamar apresentando anonimamente o pacote previamente guardado no acto da<br />

submissão de boletins.<br />

3.2. Outros trabalhos<br />

Nesta secção são apresentados outros trabalhos da área da votação electrónica<br />

cujo desenvolvimento se baseou, exclusivamente ou não, em dispositivos móveis. São<br />

também apresentados trabalhos ligados a tecnologias associadas, como os smart cards,<br />

visto poderem ser utilizadas em conjunto com dispositivos móveis.<br />

3.2.1. Utilização de smart cards na Estónia<br />

Durante o ano de 2001 debateu-se a temática do voto não presencial na Estónia,<br />

que culminou com o estabelecimento das condições legais para a sua implementação.<br />

No Verão de 2003 o Comité Eleitoral Nacional coordenou o desenvolvimento do<br />

projecto de voto actual, tendo a Cybernetica, Lda como parceiro na produção do SVE<br />

[ENEC].<br />

Nesta altura a utilização de cartões digitais de identificação pela população já<br />

constituía uma prática regular e cerca de 41% das casas do país possuíam pelo menos<br />

um computador com acesso à Internet. Desta forma, o sistema foi desenvolvido para a<br />

Internet e assenta na utilização de smart cards (os cartões digitais de identificação) e<br />

assinaturas electrónicas para a identificação dos eleitores. O sistema oferece dois meios<br />

para prevenir a compra do voto e a coacção da votação: (1) é possível efectuar várias<br />

votações durante o período da eleição, contando como válido o último voto; (2) a<br />

votação pelos meios tradicionais é prioritária, pelo que desta forma caso exista um voto<br />

electrónico para essa pessoa ele será eliminado da contagem.<br />

Luis Costa, Nuno Santos 33

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