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Estudo sobre Experiências de Geração de Renda e oferta de ...

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OIT / IPEC / PROJETO RLA / 00 / 53 / USA<br />

ESTUDO SOBRE EXPERIENCIAS DE GERAÇÃO DE RENDA E OFERTA DE RECURSOS<br />

FINANCEIROS ÀS FAMILIAS POBRES - CAPÍTULO BRASIL<br />

1. instituições financeiras regulamentadas e auto-sustentáveis;<br />

2. um mercado competitivo e dinâmico;<br />

3. altos níveis <strong>de</strong> cobertura da <strong>de</strong>manda;<br />

4. boas tecnologias financeiras em permanente aperfeiçoamento;<br />

5. elevados níveis <strong>de</strong> investimento patrimonial e <strong>de</strong> acesso a fundos;<br />

6. um marco regulatório a<strong>de</strong>quado.<br />

Para agregar as principais IMFs da Bolívia e estimular a<br />

regulamentação do setor, foi criada a ASOFIN – Associação das Instituições<br />

Financeiras Especializadas em Microfinanças. Trata-se <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong><br />

associativa que integra 6 Fundos Financeiros Privados, um banco especializado<br />

em microfinanças, a maior cooperativa <strong>de</strong> crédito do país e uma ONG que se<br />

encontra em processo <strong>de</strong> conversão para Fundo Financeiro Privado.<br />

O final da década <strong>de</strong> 90 revelava uma surpresa para as IMFs na<br />

Bolívia. A partir <strong>de</strong> 1999, instituições especializadas em crédito ao consumidor<br />

começaram a encarar as microfinanças como um mercado promissor, e passaram<br />

então a operar na Bolívia, com estratégias extremamente agressivas. Ao mesmo<br />

tempo o país estava vivendo um período recessivo que diminuiu os postos <strong>de</strong><br />

trabalho, bem como a ativida<strong>de</strong> produtiva na Bolívia.<br />

As instituições <strong>de</strong> crédito ao consumidor, passaram a atrair os clientes<br />

das microfinanças, com a facilida<strong>de</strong> do crédito, bastando apenas que os mesmos<br />

comprovassem que eram clientes <strong>de</strong> uma instituição <strong>de</strong> microcrédito. Muitos<br />

microempreen<strong>de</strong>dores então passaram a fazer “empréstimos cruzados”,<br />

tornando-se clientes <strong>de</strong> várias instituições <strong>de</strong> crédito ao mesmo tempo.<br />

A falta <strong>de</strong> critérios técnicos mais rigorosos na concessão do crédito,<br />

associado a uma <strong>oferta</strong> excessiva, provocou um super-endividamento dos<br />

microempreen<strong>de</strong>dores os quais se tornaram insolventes. Surgiram então as<br />

“Associações dos Devedores”, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organizar protestos contra as<br />

instituições <strong>de</strong> crédito, exigindo o perdão das dívidas e a redução nas taxas <strong>de</strong><br />

juros. Logo <strong>de</strong>pois, alguns lí<strong>de</strong>res das Associações <strong>de</strong> Devedores foram presos<br />

por agirem fraudulosamente contra os próprios associados. Os novos lí<strong>de</strong>res<br />

porém, <strong>de</strong>ram continuida<strong>de</strong> ao movimento, <strong>de</strong>sta vez mais agressivos, exigindo<br />

além do perdão das dívidas, a redução das taxas <strong>de</strong> juros para 2% ao ano, a<br />

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