gabarito semasa

do homem público: as tiranias da intimidade, São Paulo: Companhia das
Letras, 1988, p.366.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre comunidade, é correto
afirmar:
a) O mundo exterior não está correspondendo àquilo que somos: ele nos
frustrou. Portanto, nada temos (comunidade) a ver com ele e nada
podemos fazer para mudar a vida comunal.
b) A comunidade, como espaço público de representação dos atores
que participam da vida comunitária, se reduz e passa a ter uma função
particular de vigilância destes.
c) A vida comunitária moderna torna-se uma experiência de fratricídio na
qual irmãos se voltam contra irmãos, vizinhos contra vizinhos, uma
anomia completa, de “luta de todos contra todos”.
d) O Estado moderno se exime totalmente da prerrogativa de monopólio
legítimo da força e legitima a função da comunidade de intervir no
sentido de conter os excessos.
e) O processo de barricada comunitária faz-se acompanhar de
campanhas de solidariedade dirigida às classes perigosas no final do
século XX.
29- “Exatamente quando a comunidade entra em colapso, inventa-se a
identidade [...] Pode-se dizer que a ‘comunidade’ [...] um criptônimo para a
‘identidade’ zelosamente buscada mas nunca encontrada. [...] A harmonia
interior do mundo comunitário brilha e cintila contra a escura e
impenetrável selva que começa do outro lado da estrada. É lá para esse
ermo, que as pessoas que se juntam no calor da identidade partilhada
jogam (ou esperam banir) os medos que as levam a procurar o abrigo
comunitário” (BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida, Rio de Janeiro:
Jorge Zahar ed., 2001, p.196;198).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre comunidade na sociedade
moderna, considere as afirmativas a seguir.
I. O comunitarismo renascido vem responder ao individualismo
presente na modernidade e, desta forma, se aproxima cada vez
mais dos valores humanos fundamentais.
II. Caso a comunidade precisasse ser defendida para assegurar a
própria sobrevivência, com escolhas e responsabilidades
individuais, ela seria requerida como projeto que viria depois da
escolha individual.
III. A fragilidade e a transitoriedade dos laços humanos na
sociedade moderna criam um paradoxo, pois podem constituir-se
um preço inevitável do direito de os indivíduos perseguirem seus
objetivos individuais.