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Ao Farmacêutico - Medley

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Programa de Desenvolvimento Profissional<br />

<strong>Ao</strong> Farmacêutico<br />

Módulo 18<br />

Dispepsia


2<br />

Dispepsia<br />

Neste módulo iremos abordar os seguintes pontos sobre dispepsia: definição, sintomas, epidemiologia,<br />

causas, doenças relacionadas e tratamentos.<br />

Definição<br />

Dispepsia é um termo que compreende uma série de sintomas relacionados ao aparelho digestório alto.<br />

Entre os sintomas que estão incluídos no termo dispepsia, podemos citar: dor na região do estômago,<br />

pirose (azia, queimação), digestão demorada, peso e empachamento após refeições, sensação de estômago<br />

distendido, eructação (arrotos) em excesso, saciedade precoce, náuseas e vômitos.<br />

A palavra dispepsia deriva do grego (dus = mal; peptien = digestão) e corresponde<br />

ao termo indigestão, palavra do inglês arcaico (indigestion) utilizada para<br />

designar os sintomas relacionados ao aparelho digestório alto.<br />

Diversas condições podem ocasioná-la, desde alterações estruturais como úlcera, câncer, processos<br />

inflamatórios da mucosa, medicamentos, infecções ou distúrbios metabólicos; na ausência de doenças<br />

orgânicas ou estruturais a dispepsia é denominada funcional (não ulcerosa) e, frequentemente, origina-se<br />

em decorrência de distúrbios, da acomodação gástrica, hipersensibilidade visceral, retardo do esvaziamento<br />

gástrico ou fatores psicossociais.


3<br />

Epidemiologia<br />

Dispepsia é a queixa mais frequente dos pacientes que procuram os gastroenterologistas e 2 a 5% dos<br />

pacientes que se consultam com outros especialistas ou generalistas.<br />

Embora as estimativas de prevalência sejam variáveis, a maioria dos estudos sugere que, aproximadamente,<br />

25% dos indivíduos adultos apresentem sintomas dispépticos em algum período durante o ano. Essa<br />

proporção populacional permanece praticamente estável, uma vez que o número de pacientes que relata<br />

queixas dispépticas e aqueles que se tornam assintomáticos é bastante semelhante.<br />

Embora sem identificação de um fator causal que se encontre bem estabelecido, a dispepsia funcional<br />

apresenta-se como importante problema de saúde em decorrência de sua significativa morbidade que,<br />

além de elevados custos diretos (médicos, exames complementares, medicamentos) e indiretos (falta<br />

ao trabalho, redução do desempenho e de progressão profissional), frequentemente apresenta-se com<br />

sintomas intermitentes e por longos períodos, reduzindo a qualidade de vida desses pacientes.<br />

Causas<br />

A seguir, veremos um pouco as principais causas dos sintomas estomacais:<br />

Gastrite<br />

Gastrite é a inflação da mucosa gástrica que pode ser aguda ou crônica. A gastrite pode ser aguda, quando<br />

se desenvolve de forma súbita, ou crônica, quando a inflamação se instala lentamente e persiste por vários<br />

meses. A gastrite aguda é normalmente causada por álcool, anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e<br />

intoxicações alimentares e o paciente apresenta sintomas como dor no estômago, náuseas e vômitos.<br />

A gastrite crônica costuma ter como causa a infecção pela bactéria Helicobacter pylori e a maioria dos<br />

pacientes não apresenta sintomas, sua identificação constitui-se em achados endoscópico e histológico.<br />

As gastrites se não tratadas podem evoluir com erosões da mucosa do estômago, levando à formação das<br />

úlceras.<br />

Esôfago<br />

Estômago<br />

Duodeno


4<br />

Úlcera péptica<br />

A úlcera péptica caracteriza-se por lesão da mucosa do esôfago, estômago ou duodeno causada pela ação<br />

do ácido clorídrico. As duas principais causas de úlceras são abuso de anti-inflamatórios e a infecção pela<br />

bactéria H.pylori.<br />

As úlceras pépticas causam dor epigástrica, tipo queimação, com ritmicidade, ou seja, com horário certo para<br />

seu aparecimento, com íntima relação com o ritmo alimentar, ocorrendo 2 a 3 horas após a alimentação ou<br />

à noite, e cedendo com o uso de alimentos ou alcalinos. Um fator discriminante importante é a ocorrência<br />

de dor noturna, acordando o paciente à noite, entre meia-noite e 3 horas da manhã, quando ocorre uma<br />

estimulação natural da secreção de ácido pelo estômago.<br />

Os sintomas podem durar vários dias ou semanas, alternando com períodos livres de dor, por semanas ou<br />

meses.<br />

Refluxo gastroesofágico<br />

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) indica a situação que ocorre quando os mecanismos de<br />

contenção do refluxo apresentam-se insuficientes, permitindo que o conteúdo gástrico e/ou duodenal reflua<br />

em direção ao esôfago.<br />

A pirose (azia) é o principal sintoma e raramente não ocorre. É referida como ardência ou queimação, em<br />

algum ponto entre a “boca do estômago” e o queixo, correndo por trás do esterno (osso do peito). A azia<br />

pode ser tão intensa como uma dor no peito, causando impressão de infarto cardíaco. Pode ocorrer também<br />

um aumento da salivação, a sialorreia, que é um reflexo natural porque a deglutição dessa saliva alivia a<br />

queimação, como se fosse um antiácido natural.<br />

A regurgitação é a percepção da volta do conteúdo estomacal no sentido da boca, sem enjoo ou vômito,<br />

frequentemente, com azedume ou amargor. Não raro determina tosse, pigarro e alterações da voz.<br />

Câncer de estômago<br />

O câncer do estômago é uma causa incomum de dispepsia. No entanto, nos pacientes com mais de 45<br />

anos de idade, principalmente se forem fumantes e portadores da bactéria H.pylori, esta possibilidade de<br />

diagnóstico deve ser levada em conta.<br />

Existem alguns que aumentam a suspeita de malignidade gástrica quando associados à dispepsia, são eles:<br />

perda de apetite (anorexia), perda de peso não intencional, vômitos persistentes, dificuldade para engolir,<br />

anemia ou deficiência de ferro inexplicada, sangue nas fezes, massa abdominal palpável, história familiar<br />

de câncer do estômago, icterícia.


5<br />

Medicamentos<br />

Alguns medicamentos podem provocar dispepsia ou piorar os sintomas de uma dispepsia já existente.<br />

Drogas como ácido acetilsalicílico (AAS) e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINES) podem causar<br />

lesão diretamente na mucosa do estômago, levando à dispepsia por gastrite aguda.<br />

O principal mecanismo de toxicidade dos AINEs envolve a inibição da síntese de prostaglandinas, que<br />

desempenham papel protetor sobre a mucosa gástrica, e na presença da secreção ácida do estômago há<br />

consequentes agressões na mucosa gastroduodenal. Várias outras drogas têm sido implicadas como causa<br />

de dispepsia, como corticoides, metformina, acarbose, alendronato, orlistat, suplementos de potássio, e<br />

certos antibióticos, incluindo a eritromicina e metronidazol.<br />

Bebidas alcoólicas e cigarro também são causas de dispepsia.<br />

Dispepsia funcional<br />

Dispepsia funcional é o nome dado ao quadro de dispepsia crônica sem causa identificada. É o caso dos<br />

pacientes que apresentam sintomas estomacais, sem que a investigação médica seja capaz de identificar<br />

alguma doença orgânica ou estrutural que os justifiquem. Em geral, há 4 fatores normalmente relacionados<br />

à presença da dispepsia funcional:<br />

• Problemas de motilidade gástrica que lentificam o esvaziamento do estômago;<br />

• Alterações psicológicas, principalmente depressão e ansiedade;<br />

• Aumento da sensibilidade do estômago. O estômago normalmente se distende quando comemos.<br />

No entanto, algumas pessoas são sensíveis a esse estiramento e sentem dor ou desconforto estomacal<br />

após as refeições.<br />

• Presença do H.pylori.<br />

Dieta<br />

A base para abordagem da dieta é a pressuposição que alguns alimentos possam alterar a função sensorial<br />

e motora gastrointestinal, pelo fato de que grande parte dos pacientes dispépticos têm acentuação dos<br />

sintomas após as refeições. Estudo comparando pacientes dispépticos a indivíduos controle evidenciou que<br />

os pacientes relatavam maior consumo de gordura e menor de carboidratos, independentemente do total<br />

de calorias ingerido, de fibras, proteínas, micronutrientes, alimentos contendo leite, trigo, cafeína ou bebidas<br />

adoçadas com frutose. Uma recomendação útil, portanto, é a utilização de refeições menores e com menor<br />

quantidade de gorduras.


6<br />

Tratamento<br />

O tratamento da dispepsia deve ser focado na sua causa. A endoscopia digestiva alta geralmente distingue<br />

as diversas doenças gástricas que provocam sintomas.<br />

Devem ser suspendidos os fatores desencadeantes ou agravantes do tipo álcool, fumo, AINES e AAS.<br />

Para neutralização ou inibição da acidez gástrica existem numerosas opções terapêuticas:<br />

Classe Terapêutica<br />

Mecanismos de ação<br />

Exemplos de drogas<br />

Principais indicações<br />

Inibidores<br />

da bomba<br />

de prótons<br />

Suprimem a secreção de<br />

ácido gástrico por meio<br />

da inibição específica da<br />

enzima H + /K + -ATPase na<br />

superfície secretora da<br />

célula parietal gástrica.<br />

omeprazol<br />

pantoprazol sódico<br />

sesqui-hidratado<br />

lanzoprazol<br />

rabeprazol sódico<br />

esomeprazol<br />

magnésico tri-hidratado<br />

Gastrites, Úlcera péptica,<br />

Refluxo gastroesofágico,<br />

como componente da<br />

terapia para infecção por<br />

H. pylori, terapia contínua<br />

com anti-inflamatórios<br />

não esteroidais (AINE).<br />

Os antagonistas<br />

H2 da Histamina<br />

Inibem a secreção ácida<br />

por bloqueio competitivo<br />

da interação de histamina<br />

com receptores H2 da<br />

célula parietal gástrica.<br />

cimetidina<br />

cloridrato de<br />

ranitidina<br />

famotidina<br />

nizatidina<br />

Gastrites, Úlcera péptica,<br />

Refluxo gastroesofágico,<br />

terapia contínua com<br />

anti-inflamatórios não<br />

esteroidais (AINE).<br />

Antiácidos<br />

Neutralizam o ácido<br />

gástrico, com consequente<br />

elevação do pH gástrico.<br />

Isso tem o efeito de inibir<br />

a atividade péptica, que<br />

praticamente cessa em pH<br />

ao redor de 5.<br />

hidróxido<br />

de magnésio<br />

hidróxido<br />

de alumínio<br />

Alívio (momentâneo)<br />

sintomático de gastrites<br />

e úlcera péptica, Refluxo<br />

gastroesofágico.<br />

Os inibidores da bomba de prótons são os mais potentes inibidores da secreção ácida conhecidos e de<br />

ação mais prolongada. O medicamento esomeprazol agora se encontra no mercado na versão genérica.<br />

Sendo assim, a população tem uma opção mais acessível ao tratamento da dispepsia e doenças<br />

relacionadas.


7<br />

Outros agentes<br />

• Os procinéticos são medicamentos comumente utilizados pois aceleram o trânsito intestinal,<br />

causando menos refluxo. Também combatem náusea e vômito. São utilizados no tratamento<br />

do refluxo gastroesofágico. Exemplos de drogas: metoclopramida, domperidona, cisaprida.<br />

• Antidepressivos tricíclicos: são medicamentos eficazes nas condições crônicas de dor e, teoricamente,<br />

sua utilização poderia ser benéfica na dispepsia funcional. Há necessidade de estudos adequados<br />

para estabelecer se seriam eficazes na dispepsia funcional, se sua modulação da dor seria central ou<br />

periférica ou, ainda, se seu benefício ocorreria pelas condições de ansiedade e depressão na dispepsia.<br />

• Inibidores da recaptação de serotonina: sua proposta de utilização baseia-se em<br />

redução da dor central e visceral em alguns pacientes, além da abordagem de ansiedade ou<br />

depressão. Sua eficácia está sendo avaliada em estudo comparando tais drogas, aos tricíclicos<br />

e ao placebo (Functional Dyspepsia Treatment Trial), com resultados previstos para 2014.<br />

• Novas Drogas: teriam como objetivo a redução da prevenção dolorosa e melhora da função<br />

neuromodular [exs. Dexloxiglumida (antagonista da colecistocinina); antagonistas de receptores da<br />

neurocinina; asimadolina (agonista Kappa-opióide); grelina (peptídeo com 28 aminoácidos)].<br />

Mecanismo de ação dos Inibidores da bomba de prótons (IBPs)<br />

A secreção ácida depende da ativação de 3 receptores importantes na membrana da célula parietal, que<br />

está localizada no estômago:<br />

• Os receptores da gastrina, que respondem ao hormônio gastrina secretado na cavidade gástrica;<br />

• Os receptores histamínicos tipo 2 (H2), que respondem à histamina;<br />

• Os receptores muscarínicos do tipo 3 (M3) que respondem à acetilcolina liberada pelos neurônios que<br />

inervam as células parietais.<br />

A bomba de H + K + ATPase ou bomba ácida ou bomba de próton encontra-se também nas células parietais<br />

e controla a secreção de H+ para o lúmen. O íon CL– é transportado para o lúmen através de um sistema<br />

carreador independente.


8<br />

Lúmen do estômago<br />

H + + CI - HCI<br />

H + CI -<br />

Inibição da formação<br />

do Ácido Clorídrico<br />

CI -<br />

CI - CI -<br />

Célula parietal<br />

Ação<br />

dos IBP’s<br />

Enzima<br />

H + K + ATPase<br />

Receptores<br />

de histamina<br />

Receptores<br />

de acetilcolina<br />

Receptores<br />

de gastrina<br />

Detalhe<br />

Os IBP’s suprimem a secreção de ácido clorídrico (HCL) por inibição específica do sistema da enzima<br />

H+K+ATPase, na superfície secretora das células parietais gástricas. Assim, o lansoprazol, o omeprazol,<br />

pantoprazol e esomeprazol são caracterizados como inibidores das bombas de prótons (IBP’s) do estômago,<br />

bloqueando o passo final da secreção ácida. Além do efeito citado, sabe-se que os IBP’s têm atividade<br />

antimicrobiana, ou seja, independentemente da ação de bloqueio da bomba protônica e da redução do<br />

ácido, podem reduzir a proliferação da Helicobacter pylori, e somente deste gênero de bactérias, não<br />

causando qualquer desequilíbrio da flora intestinal por ação desta classe de medicamentos.<br />

Dica <strong>Ao</strong> Farmacêutico<br />

No momento da dispensação de medicamentos para dispepsia, aproveite para oferecer a sua atenção<br />

farmacêutica dando orientações sobre o uso correto desses medicamentos, como: horário de administração,<br />

uso com outros medicamentos, não permitir a partição de comprimidos ou abertura de cápsulas. Além de<br />

passar orientações sobre uma alimentação mais adequada, evitando alimentos como frituras, alimentos<br />

gordurosos, doces concentrados, condimentos fortes, refrigerantes, etc, evitar frutas cítricas, como laranja,<br />

limão, abacaxi e kiwi. Dar preferência as carnes brancas e grelhadas. Álcool e fumo devem ser evitados.


9<br />

Referências:<br />

Prado J; Borges DR. Manual de Gastroenterologia. 2ª Edição. São Paulo: Roca, 2000.<br />

Federação Brasileira de Gastroenterologia. A Gastroenterologia no Brasil. Rio de Janeiro: RevinteR, 2001.<br />

Hang HP; Dale MM;Ritter JM; Moore PK. Farmacologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.<br />

Silva FM. Dispepsia: caracterização e abordagem. Rev Med (São Paulo). 2008 out.- dez.;87(4):213-23.<br />

Switz DM. What the gastroenterologist does all day: A survey of a state society’s practice. Gastroenterology<br />

1976; 70:1048-50.<br />

Knill-Jones RP. Geographical differences in the prevalence of dyspepsia. Scand J Gastroenterol 1991; Suppl<br />

182:17-24.<br />

Talley NJ, Zinsmeister AR, Schleck CD, Melton LJ 3rd. Dyspepsia and dyspepsia subgroups: a populationbased<br />

study. Gastroenterology 1992; 102:1259-1268.<br />

Talley NJ, Weaver AL, ZinsmeisterAR, Melton LJ 3rd . Onset and disappearance of gastrointestinal symptoms<br />

and functional gastrointestinal disorders. Am J Epidemiol 1992; 136-165-177.<br />

Agreus L, Svardsudd K, Nyren O, Tibblin G. Irritable bowel syndrome and dyspepsia in the general population:<br />

overlap and lack of stability over time. Gastroenterology 1995; 109:671-680.<br />

Talley NJ, Mc Neil D, Hayden A, Colreavy C, Piper DW, Prognosis of chronic unexplained dyspepsia. A<br />

prospective study of potential predicator variables in patients with endoscopically diagnosed non ulcer<br />

dyspepsia. Gastroenterology 1987; 92:1060-1066.<br />

Federação Brasileira de Gastroenterologia. Úlcera Péptica. 2003 disponível em http://www.projetodiretrizes.<br />

org.br/projeto_diretrizes/106.pdf acesso em 28/05/2012<br />

Elaborado por:<br />

Fabiana Calvi Norder - CRF-SP 34.499<br />

Eduardo Antonio André – CRM - SP: 33682


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1) Revista “Consumidor moderno”, 2010. 2) IMS Health junho/2011. 3) Pesquisa realizada entre 18/5 e 9/6/2010 com 1.001 médicos e entre 1/8 e 2/9/2011 com 1.000 médicos, por<br />

telefone, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Fortaleza, Belém e Brasília.<br />

esomeprazol magnésico tri-hidratado <strong>Medley</strong>. Indicações: doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), terapia contínua com anti-inflamatórios não hormonais (AINH), úlcera duodenal associada ao Helicobacter<br />

pylori, erradicação de H. pylori em associação com antibacterianos, condições patológicas hipersecretoras, manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástrica e duodenal. Contraindicações:<br />

hipersensibilidade conhecida ao esomeprazol, benzoimidazóis substituídos ou a qualquer outro componente da formulação. Precauções e<br />

Advertências: na presença de qualquer sintoma de alarme e quando há suspeita ou presença de úlcera gástrica, a malignidade deve ser excluída. Intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou<br />

insuficiência de sacarase-isomaltase não receber este medicamento. Cautela em casos de insuficiência hepática e renal graves e na gestação. Não utilizar durante a amamentação. Interações medicamentosas:<br />

itraconazol, cetoconazol, diazepam, fenitoína, varfarina, cisaprida, atazanavir, nelfinavir, saquinavir, claritomicina, voriconazol. Reações Adversas: cefaleia, dor abdominal, diarreia, flatulência,<br />

náuseas/vômitos, constipação. Posologia: esofagite de refluxo erosiva: 40 mg 1x/dia por 4 semanas. Prevenção a recidiva de esofagite e cicatrização de úlceras gástricas e duodenais associados à terapia com AINH:/<br />

Sintomas da DRGE e/ gastrointestinais altos: 20 mg 1x/dia. Úlcera duodenal associada ao H. pylori erradicação do H. pylori: 20 mg, com 1 g de amoxicilina e 500 mg de claritromicina, todos 2x/dia, por 7 dias. Condições<br />

patológicas hipersecretoras: 40 mg 2x/dia. Dose máxima: 120 mg 2x/dia. Hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástricas e duodenais: 40 mg 1x/dia por 4 semanas. Insuficiência hepática grave: dose<br />

máxima diária de 20 mg. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (A PARTIR DE 12 ANOS). Registro no MS: 1.1618.0245. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Medicamento Genérico – Lei 9.787/99.<br />

Material destinado aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.

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