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PRODUZINDO A DEFESA DO BRASIL

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“...podemos afirmar<br />

que a abrangência das<br />

capacidades requeridas<br />

pelos projetos estratégicos<br />

é muito vasta, em face<br />

de terem escopos bem<br />

amplos e diversificados...”<br />

outras, as cadeias produtivas<br />

da indústria automotiva, tais<br />

como motores, componentes<br />

eletromecânicos, eletrônicos e<br />

pneumáticos.<br />

d) Sistema Integrado de Proteção<br />

de Estruturas Estratégicas<br />

Terrestres (PROTEGER): é<br />

um sistema destinado a ampliar<br />

a capacidade de atuação<br />

do Exército em ações preventivas<br />

ou de contingência<br />

na proteção da sociedade, no<br />

apoio às atividades da Defesa<br />

Civil. Este projeto articula-se<br />

com o Mosaico de Segurança<br />

Institucional, desenvolvido<br />

pelo Gabinete de Segurança<br />

Institucional e com o Sistema<br />

Brasileiro de Inteligência, que<br />

já promovem o monitoramento<br />

das estruturas estratégicas<br />

terrestres, permitindo<br />

ao Exército obter capacidades<br />

para pronta resposta contra<br />

eventuais ameaças. O projeto<br />

beneficia, principalmente, as<br />

áreas de informática (software<br />

e hardware), de comando e<br />

controle e de comunicações.<br />

e) Defesa Cibernética: o projeto<br />

de Defesa Cibernética<br />

beneficiará as áreas de informática<br />

(software e hardware) e<br />

telecomunicações. Tem por<br />

meta incluir o Exército no<br />

restrito grupo de organizações,<br />

nacionais e internacionais,<br />

que possuem a capacidade<br />

de desenvolver medidas de<br />

proteção, visando o emprego,<br />

com liberdade de ação, do<br />

espaço cibernético.<br />

f) Defesa Antiaérea: O projeto<br />

visa dotar a Força de capacidades<br />

para atender às necessidades<br />

de defesa das estruturas<br />

estratégicas terrestres do País<br />

e do Exército, protegendo-as<br />

de possíveis ameaças provenientes<br />

do espaço aéreo,<br />

mediante a integração de<br />

mísseis e canhões antiaéreos,<br />

radares, centros de comando<br />

e controle, comunicações e<br />

logística, estabelecendo uma<br />

moderna e adequada capacidade<br />

de defesa antiaérea.<br />

Neste projeto poderão ser<br />

demandadas as indústrias<br />

espacial (radares), automotiva<br />

e de telecomunicações.<br />

“A criação de APLs na área<br />

de Defesa é importante na<br />

medida em que contribui<br />

para a concentração e<br />

a ampliação dos meios<br />

produtivos...”<br />

g) Recuperação da Capacidade<br />

Operacional (RECOP):<br />

trata-se de um projeto que visa<br />

recuperar a capacidade de combate<br />

do Exército, dotando as<br />

unidades operacionais de material<br />

de emprego militar em seu<br />

nível adequado de prontidão<br />

e operacionalidade para atender<br />

as exigências de defesa da<br />

Pátria, bem como às operações<br />

de garantia da lei e da ordem<br />

e às diversas missões subsidiárias<br />

atribuídas à Força. Diversas<br />

cadeias produtivas serão beneficiadas,<br />

tais como as indústrias<br />

automotiva, de telecomunicações<br />

e de munições.<br />

Dentro dos Projetos<br />

Estratégicos do Exército,<br />

quais são as prioridades<br />

da Força e os setores<br />

empresariais mais<br />

impactados no curto,<br />

médio e longo prazos?<br />

Todos os projetos anteriormente<br />

mencionados são igualmente<br />

importantes e prioritários<br />

para o Exército, pois são<br />

os indutores da transformação,<br />

processo atualmente em curso<br />

na Força e que tem horizontes<br />

temporais definidos: curto prazo<br />

(até 2015), médio prazo (até<br />

2022) e longo prazo (até 2031).<br />

No curto prazo, espera-se<br />

que sejam mais demandados<br />

setores tais como as indústrias<br />

automotiva, de informática<br />

(software e hardware), de telecomunicações,<br />

química (propelentes),<br />

espacial e de sistemas<br />

eletroeletrônicos, em função<br />

do desenvolvimento da Nova<br />

Família de Blindados, da implantação<br />

do Projeto Piloto do<br />

SISFRON, da criação e estruturação<br />

do Centro de Defesa<br />

20<br />

Maio de 2014 • Edição 01• Revista do APL de Defesa do Grande ABC

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