PRODUZINDO A DEFESA DO BRASIL
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astante acelerada. Sobretudo porque 80% da estrutura<br />
dos aviões serão construídos no Brasil. A<br />
unidade de São José dos Campos (SP) da Empresa<br />
Brasileira de Aeronáutica S.A., a Embraer, por<br />
exemplo, já entrou na fabricação das asas. Se o<br />
momento é de oportunidades para a indústria de<br />
defesa, o Grande ABC não poderia ficar de fora.<br />
“A indústria nacional<br />
vai fabricar 80% da<br />
estrutura dos aviões<br />
Gripen comprados pelo<br />
Brasil...”<br />
Esforço recompensado<br />
Muito antes de o ministro Celso Amorim<br />
anunciar a escolha brasileira em relação ao Gripen,<br />
o prefeito de São Bernardo do Campo (SP),<br />
Luiz Marinho, já trabalhava para que o potencial<br />
produtivo do polo industrial do Grande ABC<br />
fosse conhecido pelos envolvidos e efetivamente<br />
fizesse parte desse momento. Em março de 2010,<br />
Marinho chefiou uma delegação de brasileiros em<br />
visita à Suécia, com o objetivo de iniciar conversações<br />
nesse sentido, deixando sempre claro que<br />
a decisão da compra dos caças caberia somente à<br />
Presidência da República e às Forças Armadas.<br />
A iniciativa do prefeito de São Bernardo do<br />
Campo tomou proporções grandiosas. Da mesma<br />
forma que falava com desenvoltura sobre as<br />
indústrias do ABC, precisava ter conhecimento<br />
de causa para debater sobre as características do<br />
tal Gripen. Pois bem, Marinho voou em um dos<br />
caças e foi conhecer o processo produtivo. Com<br />
a delegação brasileira, visitou o Parque Tecnológico<br />
da Universidade de Linköping, cidade onde<br />
Foto: Wilson Magão<br />
Prefeito Luiz Marinho e dirigentes da Saab<br />
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Maio de 2014 • Edição 01• Revista do APL de Defesa do Grande ABC