PRODUZINDO A DEFESA DO BRASIL
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SINDICATOS E CAPACITAÇÃO DA MÃO DE OBRA: UM CAMINHO PARA INOVAR<br />
Foto: Divulgação<br />
Alunos do Curso<br />
de Gestão de<br />
Recursos de<br />
Defesa da ESG<br />
mudança cultural nesse diálogo.<br />
“Precisamos ter mais lideranças de<br />
trabalhadores participando desse curso, e<br />
não apenas metalúrgicos, mas químicos,<br />
bancários, entre outros, para fomentar as<br />
bases”, acrescenta.<br />
Essa integração poderá ser cada<br />
vez mais valiosa, e necessária, em<br />
razão de uma demanda crescente<br />
no setor. Segundo Bigodinho, a<br />
capacitação da mão de obra é imprescindível<br />
para que a indústria<br />
nacional aproveite as oportunidades.<br />
Durante o curso na ESG, ele<br />
conheceu um pouco mais sobre<br />
“Executivos que conheci<br />
na ESG vêm me visitar<br />
na sede do sindicato<br />
com o intuito de trocar<br />
informações e saber<br />
sobre nossos passos,<br />
entre outros assuntos...”<br />
o potencial das empresas, o que<br />
ressaltou ainda mais a relevância<br />
da qualificação dos trabalhadores.<br />
“Sem a devida preparação para atender<br />
à demanda do mercado, principalmente<br />
de empresas estrangeiras que<br />
estão investindo no Brasil, deixaremos<br />
uma imagem de que não damos conta”,<br />
alerta o sindicalista.<br />
Integração de setores<br />
A capacitação da mão de obra<br />
que atende, e continuará a<br />
atender, a indústria de defesa é<br />
um processo contínuo e abrangente,<br />
da mesma maneira como<br />
acontece em qualquer outro<br />
segmento produtivo. O resultado<br />
mais aparente é a oferta de profissionais<br />
qualificados para suprir<br />
demanda das empresas. Outro<br />
impacto marcante é o estímulo<br />
aos trabalhadores, a percepção<br />
deles mesmos quanto à influência<br />
do investimento nos estudos<br />
em suas carreiras profissionais e<br />
em suas vidas de maneira geral.<br />
Tal movimento passa pela aproximação<br />
entre as entidades de<br />
classe, como o SMABC, e as instituições<br />
de ensino, a exemplo das<br />
universidades, escolas técnicas e<br />
unidades do Serviço Nacional de<br />
Aprendizado Industrial (SENAI).<br />
É por meio dessa integração que<br />
o SMABC oferece, há 30 anos,<br />
cursos gratuitos a seus associados.<br />
Bigodinho conta que por<br />
conta de mudanças estruturais<br />
do país e alterações no setor,<br />
como as terceirizações, houve<br />
uma redução na formação de<br />
profissionais de nível técnico.<br />
Para ele boa parte dos estudantes<br />
tem preferido ingressar<br />
diretamente em uma faculdade<br />
de engenharia a passar primeiro<br />
pelos cursos técnicos, o que<br />
acabou reduzindo a disponibilidade<br />
de trabalhadores com esse grau<br />
de escolaridade. Por conta dessa<br />
mudança, muitos profissionais<br />
recém-saídos dos cursos de<br />
engenharia acabaram na função<br />
www.industriadefesaabc.com.br • Edição 01• Maio de 2014 53