MODELO PARA ARTIGO DA SEMANA ACADÃMICA DO ... - Unifra
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Conforme Rosa (2000), um filme tem um forte apelo emocional e, por essa razão, ele<br />
motiva a aprendizagem dos conteúdos apresentados pelo professor. Ou seja, o sujeito<br />
compreende de maneira sensitiva, conhece por meio das sensações, reage diante dos<br />
estímulos dos sentidos, não apenas diante das argumentações da razão. Não se trata de<br />
uma simples transmissão de conhecimento, mas sim de aquisição de experiências de todo o<br />
tipo: conhecimento, emoções, atitudes, sensações, etc. Portanto, os vídeos podem ser<br />
utilizados como motivadores da aprendizagem e organizadores do ensino na sala de aula.<br />
O vídeo também pode simular experiências, por exemplo, de química, que seriam<br />
perigosas em laboratório, ou que exigiriam muito tempo e recursos e, até mesmo, processos<br />
industriais a que não se tem acesso. Um vídeo pode mostrar o crescimento acelerado de<br />
uma planta, de uma árvore – da semente até a maturidade – em poucos segundos. Um<br />
vídeo pode ser utilizado em diferentes modalidades (FERRÉS, 1988).<br />
Um dos grandes desafios que se apresenta é o de integrar consciente e criticamente<br />
a escola, seus alunos e professores, no universo do audiovisual. Educar com essa<br />
tecnologia é um desafio permanente. De maneira geral, a integração de todos estes<br />
recursos audiovisuais na sala de aula, além de servir para organizar as atividades de<br />
ensino, serve também para o aluno desenvolver a competência de leitura crítica do mundo,<br />
colocando-o em diálogo com os diversos discursos veiculados pelo audiovisual.<br />
As estratégias utilizadas neste trabalho reafirmam o uso de vídeo sem aulas de<br />
Química e os ganhos no processo de ensino aprendizagem dessa disciplina. Também o<br />
vídeo como um elemento configurador de uma diferente relação entre professor, estudantes<br />
e conteúdos, não sendo considerado apenas como uma atividade extra, desconectada dos<br />
conteúdos a serem abordados no ano letivo.<br />
Os resultados só reforçam a função dos vídeos e de atividades interdisciplinares e<br />
significativas como auxiliares no processo de ensino e aprendizagem de Química. Além de<br />
se mostrar como uma ferramenta que ajuda a resgatar conhecimentos prévios e a relacionar<br />
a ciência com a arte e questões sociais, é ponto de partida para a socialização sem medo<br />
dos conhecimentos dos alunos. A avaliação das atividades propostas nos permite observar<br />
que a utilização de vídeos cumpriu os objetivos traçados e auxiliou a autoconstrução de<br />
conceitos, o desenvolvimento e a socialização de conhecimentos por parte dos estudantes,<br />
além de um grande estímulo à curiosidade e ao aprendizado dos estudantes.<br />
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