NOV | DEZ 2008 UNIVERSIDADE METODISTA DE ... - Unimep
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<strong>NOV</strong> | <strong><strong>DE</strong>Z</strong> <strong>2008</strong> <strong>UNIVERSIDA<strong>DE</strong></strong> <strong>METODISTA</strong> <strong>DE</strong> PIRACICABA ANO 24|EDIÇÃO 405<br />
Foto: Fábio Mendes | Diretor de Arte: Christian de Olievira<br />
Conciliar a rotina de estudos, trabalho e boa alimentação não é tarefa fácil.<br />
Professores, alunos e funcionários da <strong>Unimep</strong> falam sobre o tema | Págs. 10, 11 e 12
2<br />
CARTAS<br />
O Acontece <strong>Unimep</strong> é uma<br />
publicação do Departamento de<br />
Comunicação e Marketing da<br />
<strong>Unimep</strong> (Universidade Metodista<br />
de Piracicaba)<br />
Reitor<br />
Davi Ferreira Barros<br />
Pró-reitor administrativo<br />
Sérgio Marcus Nogueira Tavares<br />
Pró-reitora de graduação e<br />
educação continuada<br />
Rinalva Cassiano Silva<br />
Pró-reitora de pós-graduação,<br />
pesquisa e extensão<br />
Rosa Gitana Krob Meneghetti<br />
Gerente de Comunicação e<br />
Marketing<br />
Jorge Vidigal da Cunha<br />
Coordenação e Edição<br />
Celiana Perina - MTb 31.320<br />
Textos<br />
Angela Rodrigues<br />
Celiana Perina<br />
Vanessa Piazza<br />
Fotografia<br />
Fábio Mendes<br />
Estagiária<br />
Vanessa Piazza<br />
Seção Foca<br />
Camila Gusmão<br />
Vanessa Haas<br />
Projeto e Diagramação<br />
Ozonio Propaganda e Marketing<br />
Fotolito e Impressão<br />
Gráfica Mundo Digital<br />
A <strong>Unimep</strong> é mantida pelo Instituto<br />
Educacional Piracicabano (IEP)<br />
Conselho Diretor do IEP<br />
Paulo Borges Campos Júnior<br />
(presidente); Márcio Rillo<br />
(vice-presidente); Clóvis de<br />
Oliveira Paradela (secretário);<br />
Misael Lemos Silva (titular);<br />
Vânia Aparecida Ferreira<br />
Sakiyama (titular) e Leila<br />
Machado Pereira (suplente)<br />
Diretor-Geral do IEP<br />
Davi Ferreira Barros<br />
CARTAS<br />
Homem-Computador Ouro da Casa Sugestões<br />
“Gostei da matéria O Homem-Computador,<br />
redigida de<br />
forma bem-humorada pelos estudantes<br />
do curso de jornalismo.<br />
Que a iniciativa colha resultados<br />
e a estrutura oferecida no laboratório<br />
seja melhorada”.<br />
Capa<br />
Francine Santos<br />
Ex-aluna<br />
Escrevo para dizer que o<br />
Acontece continuou acontecendo<br />
dentro de mim após sua leitura<br />
gerando então, por causa<br />
dessa dinâmica, o pequeno texto<br />
que segue. E isto não aconteceu<br />
por acaso; a estrutura do último<br />
número foi muito bem organizada,<br />
privilegiando, de forma harmônica,<br />
as iniciativas de Ensino<br />
(vide: Nada de Fio), de Pesquisa<br />
(Um Olhar para o Futuro) e de<br />
Extensão (Espaço dos Motoristas<br />
e Doe Vida). E tudo com<br />
muita criatividade, e estimulando,<br />
também, as acões criativas<br />
(O Homem-Computador dos<br />
alunos do jornalismo), além de<br />
muita informação, estímulo às<br />
ações solidárias. Parabéns a toda<br />
a equipe pelo trabalho. O Acontece<br />
não é apenas um jornal de<br />
qualidade, é um jornal de qualidade<br />
de uma universidade de<br />
qualidade.<br />
Rosa Gitana Krob Meneghetti<br />
Pró-reitora de pós-graduação,<br />
Pesquisa e Extensão<br />
OPS<br />
Os alunos Cláudia Assencio<br />
de Campos e Henrique<br />
Inglez de Souza estão no 4º<br />
semestre e não no 6º como<br />
foi publicado na matéria<br />
“O Homem Computador”.<br />
Como vão as coisas por aí?<br />
Estive em Piracicaba e meu pai<br />
me entregou os exemplares do<br />
Acontece <strong>Unimep</strong>. Fiquei muito<br />
honrada com a matéria. Obrigada.<br />
Abraços a todos da equipe<br />
Acontece.<br />
Helen Sacconi<br />
Jornalista da EPTV Campinas<br />
Capa 2<br />
“Se o jornal Acontece <strong>Unimep</strong><br />
é para os alunos, com a<br />
abordagem dos eventos promovidos<br />
na universidade, então por<br />
que colocar na capa uma matéria<br />
que no meu entendimento, favorece<br />
apenas um público específico<br />
e externo? Refiro-me à matéria<br />
Um olhar para o Futuro, que<br />
beneficia apenas os funcionários<br />
da Cosan e não traz novidade”.<br />
José Antônio Martins<br />
Leitor<br />
A edição que traz na capa<br />
o projeto interdisciplinar CO2<br />
trouxe à tona assuntos não só importantes<br />
à comunidade universitária,<br />
mas também à sociedade<br />
local. Também nesta edição, parabenizo<br />
pela matéria que abordou<br />
o cotidiano de um estudante<br />
norte-americano. A atualidade das<br />
reportagens continuou no Acontece<br />
sobre a parceria da <strong>Unimep</strong><br />
- Cosan, com a matéria Doe Vida,<br />
em pauta na mídia. Nas duas edições,<br />
vale lembrar também as<br />
matérias sobre inovações na área<br />
de informática, que apresentam<br />
novidades até mesmo para quem<br />
já é profissional da área. Minhas<br />
sugestões são para mais matérias<br />
relacionadas à música, e nesse<br />
caso, sobre as bandas formadas<br />
por universitários.<br />
Saudações<br />
Fernanda Isidro<br />
Professora<br />
A internet é um canal de<br />
comunicação dinâmico,<br />
portanto, a construção e o<br />
aprimoramento do portal são<br />
constantes. Leia as principais<br />
mudanças ocorridas no portal<br />
da <strong>Unimep</strong> no último mês.<br />
»»Site da Pós-<br />
Graduação<br />
Desde a segunda quinzena<br />
de novembro, dados detalhados<br />
sobre os cursos<br />
da pós-graduação (especialização)<br />
se encontram<br />
disponíveis no portal da<br />
<strong>Unimep</strong>.<br />
No material há informações<br />
sobre cursos oferecidos pela<br />
instituição, datas de inscrições<br />
e outros detalhes.<br />
»»Fale com o<br />
Reitor<br />
O mais novo contato disponível<br />
no portal é o formulário<br />
Fale com o Reitor. A<br />
ferramenta se encontra no<br />
menu do Portal <strong>Unimep</strong> na<br />
seção contatos. Trata-se de<br />
um canal direto de comunicação<br />
com a Administração<br />
Geral da Universidade<br />
Metodista de Piracicaba e<br />
tem como propósito favorecer<br />
o encaminhamento de<br />
propostas para aperfeiçoamento<br />
dos serviços oferecidos<br />
pela universidade, bem<br />
como garantir um espaço<br />
para comentários, críticas e<br />
sugestões. Participe!<br />
PARTICIPE<br />
Envie críticas, comentários<br />
ou sugestões sobre o conteúdo<br />
geral ou específico do<br />
Acontece <strong>Unimep</strong>.<br />
Email: ceperina@unimep.br<br />
Telefone: 19 3124.1646
AMBIENTEUNIMEP<br />
3<br />
APERFEIÇOAMENTO<br />
WEB<br />
Japão<br />
CAM<br />
Kátia Sgrillo: “É muito importante que os membros da <strong>Unimep</strong> participem e apontem a realidade vivida”<br />
A busca contínua pela excelência<br />
institucional permeia as<br />
ações da Avaliação Institucional,<br />
setor criado em 1999. Nesta linha<br />
de atuação, desde o último<br />
mês de agosto, teve início na<br />
<strong>Unimep</strong> um grande processo<br />
de auto-avaliação. A iniciativa<br />
conta com a participação das comunidades<br />
interna e externa e é<br />
realizada anualmente on-line. O<br />
processo é composto por questionários<br />
que servem tanto para<br />
o cumprimento da legislação em<br />
vigor no que tange ao recredenciamento<br />
da universidade junto<br />
ao MEC (Ministério da Educação)<br />
quanto para melhorar a gestão<br />
e a qualidade institucional.<br />
O primeiro questionário,<br />
aplicado a alunos e professores e<br />
realizado duas vezes ao ano, foi<br />
Ensino-Aprendizagem que avalia<br />
o desempenho da academia.<br />
Com os resultados em mãos, o<br />
setor de Avaliação Institucional<br />
analisou e confeccionou um<br />
relatório que será apresentado<br />
para cada faculdade até 11 de<br />
dezembro. Durante os encontros<br />
serão apontadas as potencialidades<br />
e as fragilidades de cada<br />
curso, bem como ouvidas possíveis<br />
sugestões provenientes desta<br />
comunidade.<br />
“Não é possível melhorar<br />
aquilo que não se conhece. Por<br />
esta razão, é muito importante que<br />
os membros da <strong>Unimep</strong> participem<br />
e apontem a realidade vivida<br />
aqui, para que atitudes apropriadas<br />
sejam tomadas em direção ao<br />
aperfeiçoamento e à melhoria da<br />
qualidade da instituição”, destaca<br />
Kátia Sgrillo, coordenadora da<br />
Avaliação Institucional.<br />
Atualmente está em andamento<br />
outro mecanismo de avaliação:<br />
o Questionário das 10 Dimensões,<br />
já disponível no portal<br />
da <strong>Unimep</strong> (www.unimep.br).<br />
Ele ficará on-line até a obtenção<br />
do número suficiente de respostas<br />
para a amostragem. Nele se<br />
encontram questões referentes a<br />
ensino, pesquisa, extensão, infraestrutura,<br />
comunicação, planejamento<br />
e avaliação, responsabilidade<br />
social, sustentabilidade<br />
financeira e gestão e pessoal.<br />
Nesta etapa não só alunos, professores<br />
e funcionários podem<br />
participar, como também ex-alunos<br />
e comunidade externa.<br />
Avaliação<br />
Institucional<br />
As discussões acerca de<br />
uma política de avaliação<br />
começou em 1998. A partir<br />
de então, de acordo com diretrizes<br />
apontadas pela política<br />
acadêmica da instituição,<br />
foi construído um projeto<br />
de avaliação que gerou um<br />
questionário submetido à<br />
comunidade em 2002 e em<br />
2005. Porém, em 2004, foi<br />
promulgada a lei do Sinaes<br />
(Sistema Nacional de Avaliação<br />
da Educação Superior)<br />
que traça nova diretriz, ditada<br />
pelo MEC para as autoavaliações<br />
das instituições<br />
de ensino superior.<br />
Os resultados dessas consultas<br />
e a visita de avaliadores<br />
do MEC à universidade em<br />
dezembro serão usados para o<br />
processo de recredenciamento<br />
da <strong>Unimep</strong>, o qual dita se<br />
as universidades estão ou não<br />
autorizadas a funcionar.<br />
Ter vindo para o Japão foi<br />
como nascer novamente. Praticamente<br />
como sair do Brasil<br />
loiro e voltar com olhos puxados.<br />
Tudo bem que era um<br />
sonho de criança (desde os<br />
seis anos de idade, que eu<br />
me lembre), mas foi uma<br />
experiência fantástica que jamais poderei<br />
compartilhar com ninguém. Digo isso porque o<br />
mundo é subjetivo e cada um vive suas próprias impressões<br />
de um mesmo momento.<br />
Quando Jeffrey e eu chegamos, era uma noite fria e chuvosa.<br />
Se juntássemos os dois, male má conseguíamos dizer “um<br />
café, por favor” em japonês. Tudo bem que o café japonês<br />
não é como o nosso brasileiro, mas não sabíamos praticamente<br />
nada de japonês. Encontramo-nos com o Wakayama,<br />
diretor da AAI, no aeroporto, compramos um pouco de comida<br />
instantânea para o café da manhã e viemos direto para<br />
o dormitório.<br />
No dia seguinte chegaram os tailandeses e o filipino, depois<br />
os coreanos, os chineses, os vietnamitas e as taiwanesas. Todos<br />
com traços semelhantes na cultura, exceto os brasileiros,<br />
e um rapaz da Inglaterra, que não era aluno intercambista.<br />
Quando, aos poucos, fomos todos nos conhecendo, aprendi<br />
a ter muita paciência e a respeitar a cultura alheia. De fato,<br />
somos muito diferentes dos orientais. Mas isso é uma coisa<br />
que não tem como explicar, precisa viver para sentir.<br />
Mas dias difíceis vieram, com certeza. As férias de verão são<br />
longas, quentes (mais do que o Brasil) e monótonas se você<br />
não administrar legal. Trabalhar é uma mistura de sorte, habilidade<br />
com o idioma e vontade própria. A média é de 700<br />
ienes por hora, num emprego comum e simples.<br />
Agradeço imensamente à Assessoria para Assuntos Internacionais<br />
da <strong>Unimep</strong> pela oportunidade que nos ofereceram.<br />
Por ser um breve relato, ainda faltou muita coisa importante a<br />
ser mencionada. Portanto, dêem uma conferida no blog http://<br />
kaijindesaque.blogspot.com/ para acompanhar os principais<br />
eventos que vivemos por aqui. Abraço a todos!<br />
Rafael Miranda Durante é<br />
aluno de pós-graduação<br />
em letras/tradução e<br />
participa do intercâmbio<br />
internacional no Japão,<br />
mediado pela Assessoria<br />
para Assuntos<br />
Internacionais.<br />
Fotos: Arquivo Pessoal
4<br />
SALA<strong>DE</strong>NOTÍCIAS<br />
›› Convênio IBM<br />
›› Reconhecimento<br />
A <strong>Unimep</strong> e a IBM International<br />
Business Machines (IBM) Corporation<br />
renovaram na primeira quinzena de novembro,<br />
a parceria firmada em 2005,<br />
mantido pela corporação. Por meio da<br />
iniciativa, intitulada IBM Academic Initiative,<br />
os alunos participam de cursos<br />
de extensão e formação profissional promovidos<br />
na <strong>Unimep</strong> e ministrados por<br />
profissionais da IBM e da universidade.<br />
Desde o início do convênio, já foram<br />
capacitados 110 alunos e semestralmente,<br />
cerca de 20 participam de estágios<br />
ou trabalhos na empresa de Piracicaba<br />
e região.<br />
A Farmácia <strong>Unimep</strong> recebeu uma<br />
moção de aplausos da Câmara de<br />
Vereadores de Piracicaba. O reconhecimento<br />
veio pela implantação e<br />
desenvolvimento do projeto Serviço<br />
de Atenção Farmacêutica, vinculado<br />
ao curso de farmácia e acompanhado<br />
por professores e alunos da<br />
graduação. Pioneiro no município,<br />
o trabalho é direcionado aos interessados,<br />
sejam clientes da farmácia ou<br />
não. (detalhes na página 13).<br />
›› Jornalismo<br />
›› Direito<br />
Professores do curso de direito do<br />
campus Santa Bárbara participaram<br />
do encontro A Interdisciplinaridade no<br />
Âmbito do Direito: um Investimento<br />
Acadêmico-Jurídico-Profissional. Ministrado<br />
por Rosália Aragão, assessora<br />
de ensino da pró-reitoria de graduação<br />
e educação continuada da <strong>Unimep</strong>, o<br />
evento refletiu o papel das pesquisas<br />
como instrumento de aprimoramento<br />
do ensino e da formação jurídica.<br />
›› Visita<br />
Alunos do 4º semestre de engenharia de<br />
produção e do 8º semestre de engenharia<br />
de alimentos da <strong>Unimep</strong> visitaram<br />
no dia 21 de outubro, as instalações<br />
da unidade industrial do Consórcio<br />
Paulista de Papel e Celulose (Conpacel),<br />
em Limeira. A atividade incluiu<br />
participação em palestra e debates proferidos<br />
por Eduardo Mambrim, diretor<br />
da empresa. A iniciativa foi coordenada<br />
pelos professores de engenharia de<br />
produção Luiz Carlos Colombo e pelo<br />
professor de administração aplicada à<br />
engenharia Elias Salum.<br />
›› Triathlon<br />
A aluna Lilia Pedroso Barbosa do 8°<br />
semestre de pedagogia e o funcionário<br />
Nilson de Souza foram vice-campeões<br />
na 4ª e última etapa da Copa Interior de<br />
Triathlon, nas categorias feminino de<br />
20-29 anos e masculina de 30-34 anos<br />
respectivamente. Os dois disputaram<br />
como atletas profissionais.<br />
›› Obesidade<br />
O estudo Prevalence and Risck Factors<br />
Associates Eith Overweight and<br />
Obesity in Childrens, Habitants of Shantytown,<br />
in the Northeast of Brazil, elaborado<br />
por Pollyana Siqueira, professora<br />
do curso de nutrição da <strong>Unimep</strong> foi aprovado<br />
durante o 2º World Congress on<br />
Controversies to Consensus in Diabetes,<br />
Obesity and Hypertension (Codhy). O<br />
evento ocorreu em Barcelona, Espanha,<br />
na segunda quinzena de outubro e na primeira<br />
de novembro.<br />
O curso de jornalismo da <strong>Unimep</strong><br />
foi representado com destaque<br />
durante o 4º Encontro Paulista de<br />
Professores de Jornalismo, que<br />
aconteceu em outubro na Faculdade<br />
Cásper Líbero. Participaram coordenando<br />
mesas e apresentando<br />
comunicações científicas, o diretor<br />
da Faculdade de Comunicação,<br />
Belarmino César Guimarães da<br />
Costa; o coordenador do curso de<br />
jornalismo, Paulo Roberto Botão;<br />
Ana Maria Cordenonsi, coordenadora<br />
da especialização em jornalismo<br />
contemporâneo; Rosemary<br />
Bars; Luiz Veloso e Wanderley<br />
Garcia.<br />
›› Inclusão<br />
A importância da educação inclusiva<br />
para as pessoas com deficiência<br />
foi tema da roda de conversa Inclusão<br />
na Universidade, promovida na<br />
segunda quinzena de novembro pela<br />
Assessoria para Inclusão de Pessoas<br />
com Necessidades Especiais da<br />
<strong>Unimep</strong> e aberto à comunidade.<br />
›› Ex-aluno<br />
O ex-aluno do curso de administração<br />
da <strong>Unimep</strong>, o vereador André<br />
Bandeira, representou Piracicaba<br />
durante a 72ª edição dos Jogos Regionais<br />
atuando nos esportes tênis<br />
de mesa, natação e atletismo, conseguindo<br />
um total de sete medalhas,<br />
sendo cinco de ouro e duas de prata.<br />
O ex-aluno é cadeirante há 12 anos.
SALA<strong>DE</strong>NOTÍCIAS<br />
5<br />
INSCRIÇÕES<br />
PARA PÓS<br />
Mais de 40 cursos de pós-graduação<br />
lato sensu (especialização)<br />
e MBAs oferecidos pelo programa<br />
de pós-graduação da <strong>Unimep</strong><br />
recebem inscrições. Com início<br />
em 2009, as opções contemplam<br />
as áreas de ciências biológicas,<br />
ciências da computação, ciências<br />
da saúde, comunicação, direito,<br />
educação, engenharia, gestão de<br />
negócios, letras e teologia e religião.<br />
Deste total dez são inéditos<br />
e outros 29 foram oferecidos na<br />
instituição em anos anteriores. Os<br />
cursos tiveram lançamento oficial<br />
comandado pelo coordenador-geral<br />
dos cursos de lato sensu, Carlos<br />
Alberto Zem, com a palestra A<br />
Crise Econômica Mundial e os<br />
Reflexos na Carreira Profissional.<br />
Antes do lançamento oficial,<br />
ocorreu um café da manhã patrocinado<br />
pelo Spazio di Fatto.<br />
Oportunidade<br />
Estão com inscrições abertas<br />
os cursos bioecologia e conservação;<br />
engenharia de software;<br />
engenharia e administração de<br />
banco de dados; análises clínicas;<br />
enfermagem de urgência e emergência<br />
intra e extra-hospitalar;<br />
farmácia clínica e atenção farmacêutica;<br />
fisioterapia cardiorespiratória;<br />
fisioterapia dermatofuncional;<br />
fisioterapia desportiva;<br />
fisioterapia neurológica-adulto;<br />
nutrição e gestão integrada de<br />
serviços; saúde pública; comunicação<br />
organizacional e jornalismo<br />
contemporâneo: conjunturas e<br />
tendências da mídia; direito ambiental;<br />
direito civil e direito processual<br />
civil; direito do trabalho<br />
e direito processual do trabalho;<br />
direito empresarial com ênfase<br />
em questões tributárias; direito<br />
imobiliário; direito internacional<br />
e relações internacionais; direito<br />
penal e direito processual penal;<br />
direito social; educação especial;<br />
educação matemática; engenharia<br />
de soldagem; economia empresarial;<br />
gestão estratégica contábil;<br />
língua inglesa e tradução; língua<br />
portuguesa com ênfase na formação<br />
do leitor nos diferentes lugares<br />
da leitura; ciências da religião.<br />
Há também os MBAs em gestão<br />
da produção e operações; em<br />
gestão de pessoas e desenvolvimento<br />
do capital humano; em gestão de<br />
projetos; em gestão de negócios;<br />
em gestão financeira; em logística<br />
Carlos Alberto Zem<br />
empresarial e gestão de cadeia de<br />
suprimentos; em marketing e em<br />
negócios internacionais.<br />
ANOTE - Inscrições podem<br />
ser efetuadas pelo site www.unimep.br/pos<br />
ou diretamente no<br />
atendimento integrado da pósgraduação,<br />
no bloco 7, no campus<br />
Taquaral (rodovia do Açúcar, km<br />
156, Piracicaba). Mais informações<br />
nos tels.: (19) 3124-1609 e<br />
(19) 3124-1659.<br />
Ainda com o propósito de facilitar a identificação e a comunicação<br />
entre alunos, professores e funcionários, o jornal Acontece<br />
<strong>Unimep</strong> apresenta nesta edição profissionais que coordenam<br />
setores da universidade diretamente vinculados à Reitoria ou<br />
voltados à área cultural, de saúde ou de formação profissional.<br />
Assessoria Jurídica<br />
Daniel Cavalcanti Carneiro da Silva<br />
Assessoria para Assuntos Internacionais<br />
Jonas Ferreira Barros<br />
Assessoria para Inclusão de Pessoas com<br />
Necessidades Especiais<br />
Darlene Barbosa Schützer<br />
Avaliação Institucional<br />
Kátia Sgrillo<br />
Centro de Formação Profissional (<strong>Unimep</strong><br />
Capacit)<br />
Osvaldo Succi Júnior<br />
Bibliotecas<br />
Rosangela Lobo<br />
Centro Cultural Martha Watts<br />
Joceli de Fátima Cerqueira Lazier<br />
Farmácia <strong>Unimep</strong><br />
Fabiano Fiorin<br />
Núcleo Universitário de Cultura (NUC)<br />
Thiago Altafini<br />
Secretaria Acadêmica<br />
Luís Artur Rosatti<br />
Secretaria Geral<br />
Idenir Nascimento Silva<br />
Universidade Aberta à Terceira Idade<br />
Maristela Negri de Oliveira Marrano
6<br />
SALA<strong>DE</strong>NOTÍCIAS<br />
<strong>DE</strong>STAQUE DO<br />
TATAME<br />
Entrevista<br />
Acontece <strong>Unimep</strong> - Se tivesse<br />
de traduzir em uma<br />
única palavra a conquista<br />
do seu maior resultado,<br />
qual seria?<br />
Diogo Silva - Persistência.<br />
Acontece - De que forma<br />
a graduação contribuirá na<br />
sua trajetória como atleta?<br />
Silva - Com a graduação,<br />
adquiro conhecimento sobre<br />
o que ocorre com o meu<br />
corpo durante uma competição<br />
ou treino. Com ela<br />
também vem a base teórica<br />
para facilitar o trabalho<br />
da minha equipe. Conhecimento<br />
fortalece o homem<br />
sempre.<br />
Última Hora<br />
Para Silva, conhecimento fortalece o homem sempre<br />
Acontece - Uma das máximas<br />
pregadas pelo taekwondo<br />
é a de que a constante<br />
repetição é resolução para<br />
transpor obstáculos. Qual<br />
é o próximo obstáculo que<br />
pretende ultrapassar?<br />
Silva - Conquistar o titulo<br />
mundial. Para isso, preciso<br />
de um forte patrocinador,<br />
que também é um grande<br />
obstáculo, considerando<br />
que o taekwondo é um esporte<br />
que tem pouco a oferecer<br />
aos seus investidores.<br />
Se encontra em andamento, conforme disposições estatutárias<br />
do Conselho Diretor do Instituto Educacional Piracicabano<br />
(IEP) da Igreja Metodista – órgão colegiado que supervisiona a<br />
entidade mantenedora –, o processo de transição para a substituição<br />
do prof. Davi Ferreira Barros que renunciou aos cargos de<br />
reitor da <strong>Unimep</strong> e de diretor-geral do IEP. O pedido de renúncia<br />
foi encaminhado por Barros ao Conselho Diretor no dia 17 de<br />
setembro, mas somente acolhido oficialmente no último dia 25.<br />
Um possível sucessor ainda não<br />
foi definido pelo órgão colegiado.<br />
No entanto, nos próximos<br />
dias membros do conselho se<br />
reúnem para tratar de diversos<br />
assuntos, dentre eles, o processo<br />
sucessório do IEP. Na ocasião,<br />
especificamente sobre o tema,<br />
será composta uma lista tríplice<br />
com nomes de candidatos<br />
aos cargos de reitor e diretorgeral.<br />
Posteriormente, a relação<br />
será encaminhada ao Colégio<br />
Episcopal que escolherá um<br />
substituto disposto a enfrentar<br />
os grandes desafios e a situação<br />
econômica do IEP. A expectativa<br />
é que ainda em dezembro o<br />
nome seja anunciado.<br />
Residente em Piracicaba há<br />
quase três meses e recém-ingresso<br />
na <strong>Unimep</strong>, como aluno de<br />
educação física, Diogo Silva é<br />
uma das promessas do taekwondo<br />
brasileiro. Aos 26 anos, ele coleciona<br />
títulos importantes como<br />
a medalha de ouro nos Jogos Pan-<br />
Americanos de 2007; o de campeão<br />
dos Jogos Sul-Americanos<br />
de 2002 no Brasil e de 2006, na<br />
Argentina, e o 4º lugar nos Jogos<br />
Olímpicos de Atenas, em 2004.<br />
Nascido em São Sebastião e criado<br />
em Campinas, Silva começou<br />
a praticar o taekwondo aos sete<br />
anos, por gostar dos filmes de<br />
ação e lutas. “Naquela época,<br />
gostava de lutas mas não conhecia<br />
o taekwondo. Aos poucos,<br />
fui me identificando”, relembra o<br />
taekwondista que falou ao Acontece<br />
<strong>Unimep</strong> sobre as conquistas,<br />
o reconhecimento e o ingresso na<br />
universidade. Ao lado, melhores<br />
trechos da entrevista.<br />
Acontece - Cite uma frase<br />
que adotou como motivação<br />
para os seus desafios.<br />
Silva - Não nasci para me<br />
curvar, mas sim para conquistar.<br />
Os covardes se curvam,<br />
os fortes conquistam.<br />
Esse sou eu.
OPINIÃO<br />
7<br />
SOBRE EDUCAÇÃO<br />
Edivaldo Bortoleto<br />
O ato de educar é essencialmente<br />
humano. Educar (do latim educare) significa:<br />
criar, alimentar, amamentar; ter<br />
cuidado com, cuidar de; educar, instruir,<br />
ensinar. Estes gestos que o signo verbal<br />
educar sugerem são gestos, atos e formas<br />
do humano. Somente o homem e,<br />
tão somente ele, carece destes gestos para<br />
poder manter-se e prosseguir enquanto<br />
espécie. Diferentemente dos animais que,<br />
em mesmo alimentando, amamentando,<br />
cuidando de suas crias, não o fazem num<br />
universo culturalmente simbólico e de intencionalidades.<br />
O ser humano, desde os seus primórdios<br />
nas comunidades tribais até hoje, sempre<br />
necessitou da educação – em suas formas<br />
mais difusas e em suas formas mais formais<br />
e sistematizadas – da mediação de um<br />
alguém para o gesto do ensinar enquanto<br />
ato de cuidado.<br />
A educação em sociedade humana, é<br />
sempre relação de influências entre grupos,<br />
indivíduos que afeta o desenvolvimento das<br />
pessoas. É portanto, uma prática social<br />
que afeta a personalidade das pessoas. E,<br />
a mediação de um alguém, aí na relação de<br />
influências no âmbito do tecido social, será<br />
o professor. A figura do professor terá ao<br />
longo da história humana, principalmente<br />
no horizonte do mundo ocidental, muitas<br />
imagens, sentidos e significações.<br />
Entre os séculos 16 ao 18 na Europa<br />
ocidental, a educação estava nas mãos<br />
das ordens religiosas, responsáveis pela<br />
formação dos primeiros mestres e das primeiras<br />
escolas. Já, a partir do século 19, o<br />
Estado começa a se interessar pela escola<br />
e pela formação do professor, dando aí<br />
um caráter mais público.<br />
No Brasil, tem-se que reconhecer que,<br />
será com os jesuítas, que a “primeira educação”<br />
será realizada no período colonial<br />
até, praticamente, no período imperial.<br />
Mas, será a partir de 1835, com a criação<br />
da Escola Normal de Niterói, então capital<br />
da Província do Rio de Janeiro, que<br />
poderemos começar a falar da formação e<br />
da profissionalização do professor.<br />
Na <strong>Unimep</strong>, com sua vocação para<br />
o ensino e à formação de professores,<br />
vamos encontrar em sua Política de Licenciaturas,<br />
esta marca que a liga à longa<br />
tradição ocidental e à longa tradição<br />
brasileira, descritas acima, de se colocar<br />
ética e cuidadosamente, no zelo de defesa<br />
da escola para todos com qualidade, e,<br />
fundamentalmente, em seu compromisso<br />
ético e político de formar professores com<br />
qualidade em seus aspectos pedagógico,<br />
antropológico, ético e político.<br />
A sua marca e traço presentes em sua<br />
Política Acadêmica faz da <strong>Unimep</strong> uma<br />
Instituição que quer contribuir à realidade<br />
brasileira na formação do professor, cuja<br />
profissionalização e vocação, passam pela<br />
necessidade da formação de professores<br />
entendidos como intelectuais transformadores,<br />
portanto. A <strong>Unimep</strong> vê na imagem<br />
do professor, um sujeito cuja prática, é<br />
fundamentalmente social e transformadora,<br />
principalmente no contexto da escola<br />
para todos, em que sua ação se desenvolve<br />
na perspectiva de uma sociedade<br />
aprendente, cuja tarefa do professor é aí,<br />
a de auxiliar na mediação dos saberes e na<br />
construção de outras realidades saídas das<br />
mãos dos alunos.<br />
Edivaldo Bortoleto<br />
Coordenador do curso de filosofia<br />
Ilustração: Leo Zandoval
8<br />
SINTONIZADO<br />
LATIM<br />
Vanessa Piazza<br />
vcpiazza@unimep.br<br />
Por que falamos galeria de águas pluviais<br />
e não chuviais? Por que nosso país<br />
vizinho se chama Argentina? Esses e<br />
tantos outros porquês podem ser respondidos<br />
se voltarmos às origens do idioma<br />
português e espanhol, que assim como<br />
muitos outros são classificados como<br />
línguas neolatinas, ou seja, aquelas que<br />
nascem do latim. A palavra pluvial deriva<br />
da expressão latina pluvium que significa<br />
chuva. Já Argentina resulta da palavra argentum<br />
que, em latim, significa prata.<br />
Segundo a professora Josiane Maria<br />
de Souza, coordenadora do curso de letras<br />
- habilitação em português, quando<br />
uma nação invade outra, a primeira coisa<br />
feita para se apossar daquela terra é impor<br />
sua língua, já que isso significa também a<br />
fixação de toda uma cultura. Mesmo após<br />
a queda do império romano, o latim se<br />
manteve até 1960 como o idioma oficial<br />
da igreja católica. Vale lembrar que, até<br />
esta década, as missas eram rezadas em<br />
latim e o ensino do idioma fazia parte da<br />
grade curricular das escolas brasileiras.<br />
Hoje a aparição de expressões puras em<br />
latim se restringe a poucos grupos, como<br />
o meio jurídico e a biologia, que recorre<br />
ao idioma para nomear e classificar os<br />
seres vivos.<br />
O universo das letras encanta, desperta<br />
curiosidade e confirma fatos que<br />
nem imaginávamos terem explicações.<br />
De acordo com a coordenadora, hoje<br />
há uma hegemonia do inglês e por isso<br />
é normal que palavras como “deletar”<br />
(bastante usada na informática) sejam<br />
incorporadas ao português. Porém, isso<br />
não quer dizer que a língua portuguesa<br />
vá morrer. No começo do século 20, por<br />
exemplo, a França era uma potência na<br />
hegemonia cultural, reflexo disso, é a<br />
incorporação das palavras abajur, garagem,<br />
maquiagem e batom no cotidiano<br />
brasileiro.<br />
Fusão<br />
Para o professor de português da <strong>Unimep</strong>,<br />
Luiz Fernando Fonseca Silveira,<br />
a mistura e a fusão de idiomas sempre<br />
existiu e está muito ligada ao poder econômico<br />
e político. Segundo ele, a definição<br />
quanto à escrita e à pronúncia<br />
correta das palavras também depende de<br />
condicionantes sociais. A classificação<br />
do errado e do certo está relacionada à<br />
aceitação social. A variante considerada<br />
padrão no português é a homologada por<br />
aqueles que dominam a sociedade. Com<br />
certeza, a língua padrão é fruto do poder<br />
e da influência dos grupos”, revela.<br />
Por isso, de acordo com os profissionais,<br />
é complicado afirmar que as pessoas<br />
pronunciam palavras e expressões latinas<br />
erroneamente. O que se pode dizer<br />
é que, em alguns casos, há um equívoco<br />
quanto ao sentido, o significado, já que a<br />
língua latina pura é bastante complexa e<br />
não faz parte do nosso cotidiano.<br />
Josiane de Souza<br />
História<br />
Surgido em uma região da península<br />
itálica chamada Lácio, onde hoje<br />
localiza-se Roma, o latim tornouse<br />
um idioma cada vez mais forte<br />
à medida que o império romano<br />
se expandiu e conquistou novos<br />
territórios. O império, que durou<br />
mais de 1.000 anos (século 8 a.C.<br />
a 5 d.C.), utilizou o latim como um<br />
mecanismo para manter a unidade<br />
do território. A importância desse<br />
idioma pode ser compreendida se<br />
pensarmos que toda a concepção filosófica<br />
do mundo ocidental advém<br />
dos gregos e dos latinos (romanos),<br />
a exemplo temos a democracia, o<br />
direito e a igreja católica.<br />
“A importância do latim pode ser compreendida se pensarmos que toda a concepção filosófica do mundo ocidental advém dos gregos e dos latinos(romanos)”<br />
Esta matéria é uma sugestão do leitor<br />
do Acontece professor José Enio Triervailer,<br />
que exerceu a função de Secretário Geral<br />
da <strong>Unimep</strong> entre 2001 e junho de <strong>2008</strong>.
9DICAS<br />
SINTONIZADO<br />
CÂMERAS<br />
Quem navega pela web já<br />
deve ter lido algum artigo a respeito<br />
de webcams. E muitas vezes<br />
até possui o dispositivo em<br />
seu computador e não a utiliza.<br />
Pode-se empregar tal tecnologia<br />
para estabelecer vídeo-conferência<br />
(bate-papo com vídeo) com<br />
amigos ou mesmo em reuniões<br />
de trabalho, pode-se utilizá-la<br />
também para monitorar ambientes<br />
– muitas escolas infantis e<br />
berçários de hospitais instalam<br />
tais câmeras para que os pais<br />
possam ver seus filhos durante<br />
o dia (mediante autenticação ou<br />
autorização), e até mesmo como<br />
sistema de segurança registrando<br />
e armazenando imagens de<br />
ambientes. Uma série de geladeiras<br />
já disponibiliza webcams<br />
dentro do refrigerador para que<br />
você possa saber o que tem armazenado.<br />
E em notebooks é um<br />
acessório fundamental. Pode-se<br />
encontrá-las também no trânsito<br />
para monitoramento de tráfego,<br />
em elevadores, em consultórios<br />
médicos, e em outros tantos locais.<br />
Atualmente ela é um acessório<br />
de informática que já faz<br />
parte do ambiente e não mais<br />
assusta as pessoas.<br />
Com a webcam pode-se gerar<br />
vídeos ou capturar frames<br />
(fotos), detectar presença através<br />
das mudanças detectadas em<br />
uma série de fotos, e até mesmo<br />
utilizá-la como dedo-duro. Uma<br />
universidade norte-americana<br />
disponibiliza gratuitamente um<br />
software para MS-Windows e<br />
Linux chamado Adeona. Uma<br />
vez instalado no computador<br />
captura fotos da webcam em<br />
intervalos de tempo, sem que o<br />
usuário detecte tal ação, e, envia<br />
para uma conta de e-mail. No<br />
site há informação de pessoas<br />
que recuperaram notebooks roubados<br />
após descobrir quem era<br />
o ladrão. Acesse o site do software<br />
Adeona em http://adeona.<br />
cs.washington.edu/<br />
Mas como toda tecnologia<br />
tem restrições, o fato não<br />
é diferente com as webcams.<br />
Deve-se controlar o uso de tais<br />
equipamentos com crianças ou<br />
pessoas com menos de 18 anos,<br />
pois a veiculação de imagens<br />
de menores no Brasil é restrita<br />
por lei. E a instalação de qualquer<br />
dispositivo de captura de<br />
imagem deve ser informada aos<br />
transeuntes, seja por meio de<br />
placas informativas ou avisos.<br />
As possibilidades de uso desse<br />
equipamento são praticamente<br />
ilimitadas, mas deve-se prever<br />
o bom uso do mesmo e respeitar<br />
a privacidade das pessoas.<br />
Departamento de Tecnologia<br />
e Informática da <strong>Unimep</strong> (DTI)<br />
Ilustração: Leo Zandoval<br />
Em Bom Português<br />
Posso imaginar que, ao<br />
longo deste ano, cada um<br />
de vocês escreveu vários<br />
textos e, certamente, tal<br />
como ocorre com todos<br />
os usuários da língua<br />
portuguesa, sem exceção,<br />
dúvidas não faltaram no<br />
momento de redigir esses<br />
textos. Bem, seguem mais algumas dicas solicitadas<br />
por leitores, as quais poderão ser úteis em seus diálogos,<br />
trabalhos, em suas provas, apresentações, etc.<br />
Para eu fazer ou para mim fazer?<br />
A primeira forma é a correta, pois o eu, em frases<br />
deste tipo, exerce a função de sujeito. Observe que<br />
há um verbo depois do sujeito: Deixaram o trabalho<br />
para eu fazer. / Pediram para eu comprar a TV. Veja<br />
agora exemplos com mim: É difícil para mim dirigir<br />
à noite. / Não é conveniente para mim sair agora.<br />
Mim, nesses casos, completa o sentido de difícil e<br />
conveniente, ou seja, é um complemento nominal,<br />
não sendo, portanto, sujeito do infinitivo.<br />
Melhor:<br />
Antes de particípio, use mais bem, e não melhor:<br />
mais bem intencionado (e não “melhor intencionado”),<br />
mais bem situada, mais bem cantado;<br />
quando adjetivo, varia (equivale a mais bom):<br />
Eles eram melhores (mais bons) que os colegas;<br />
quando advérbio, permanece invariável e equivale<br />
a mais bem: As atletas brasileiras jogaram<br />
melhor (mais bem) que as de outros países.<br />
Armadilhas da língua<br />
Dentre todas, há os vícios de linguagem e dentre<br />
eles, os pleonasmos, ou seja, a repetição de<br />
termos supérfluos, evidentes ou inúteis na frase,<br />
os quais devem ser evitados para não comprometer<br />
os textos. Um exemplo clássico é o famoso<br />
“elo de ligação”. Cabe lembrar que elo já significa<br />
ligação. Porém, há outros: subir para cima,<br />
conviver junto, criar novos, entrar dentro, surpresa<br />
inesperada, escolha opcional, sorriso nos<br />
lábios, todos foram unânimes, juntamente com,<br />
acabamento final, retornar de novo, detalhes minuciosos,<br />
amanhecer o dia, há anos atrás, manter<br />
o mesmo, superávit positivo, anexo junto à carta,<br />
vereador da cidade, viúva do falecido, etc.<br />
Agradeço aos caros leitores que acompanharam este<br />
trabalho, lendo as dicas e contribuindo com excelentes<br />
sugestões e críticas muito construtivas. Feliz Natal<br />
e um Ano Novo repleto de amor, paz e saúde!<br />
Mirian de Fátima Polla<br />
Graduada em letras e funcionária da <strong>Unimep</strong><br />
Comentários, críticas e sugestões:<br />
mipolla@unimep.br
10<br />
CAPA<br />
Foto: StockXpert<br />
Angela Rodrigues<br />
anrsanto@unimep.br<br />
Estabelecer uma alimentação saudável<br />
é uma maneira de prevenir doenças<br />
e manter a produtividade intelectual em<br />
alta. Entretanto, com os compromissos<br />
acadêmicos, alguns dos universitários<br />
colocam esta recomendação em segundo<br />
plano. “Com a correria do dia-a-dia,<br />
às vezes não janto. Nessas horas caio em<br />
tentação e opto por salgadinhos e refrigerantes”,<br />
diz Rachel Faria, 32, que cursa o<br />
1º semestre do curso de administração e é<br />
funcionária do setor de Planejamento de<br />
Pessoal da <strong>Unimep</strong>.<br />
Pular as refeições é um dos hábitos<br />
freqüentes do estudante do 4º semestre de<br />
educação física, Renato Cardoso, 21. “O<br />
tempo é escasso e muitas vezes passo o<br />
dia apenas com o almoço”, conta ele. Sua<br />
rotina alimentar não inclui nada ou apenas<br />
uma fruta no café da manhã seguido<br />
de um almoço bem reforçado. “Só me alimento<br />
novamente após chegar da faculdade,<br />
mas nem sempre faço essa última<br />
refeição”, completa Cardoso.<br />
Para Míriam Coelho de Souza, doutora<br />
em ciências dos alimentos pela University<br />
of Reading da Inglaterra, professora<br />
do curso de nutrição da <strong>Unimep</strong> e superintendente<br />
do Nutricentro da <strong>Unimep</strong>, é<br />
comum o fato de os alunos do período da<br />
manhã freqüentarem as aulas sem tomar<br />
o café matinal. Já entre os que estudam à<br />
noite, a grande maioria emenda o trabalho<br />
à faculdade. “Dessa forma, viciam-se<br />
em sanduíches e salgadinhos. Com uma<br />
alimentação inadequada, os universitários<br />
têm o rendimento acadêmico prejudicado”,<br />
ressalta Miriam.<br />
Cardoso opta por frutas no café da manhã<br />
Entre os prejuízos está a falta de energia.<br />
“Uma alimentação rica em açúcares<br />
refinados acarreta cansaço a curto prazo”,<br />
destaca Pollyana Patriota, professora<br />
do curso de nutrição da <strong>Unimep</strong>. Segundo<br />
ela, os estudantes de forma geral<br />
alimentam-se de lanches rápidos como<br />
frituras, salgados, biscoitos, chocolates e<br />
refrigerantes, os chamados “junk foods”,<br />
alimentos ricos em açúcares simples, sódio,<br />
gordura, calorias e quase nenhum nutriente<br />
benéfico (vitaminas e minerais). “Este<br />
tipo de alimentação está associada ao desenvolvimento<br />
da obesidade, hipertensão<br />
e diabetes tipo 2”, ressalta.<br />
Para fugir desses males, a docente recomenda<br />
uma alimentação que integre alimentos<br />
de grupos reguladores (frutas e vegetais),<br />
construtores (carnes e leite) e energéticos<br />
(feijão, arroz e óleos) em porções adequadas.<br />
“Ainda que haja correria, se o indivíduo<br />
prioriza uma alimentação balanceada pode<br />
organizar-se. Ações como tomar água, comer<br />
fruta ou barra de cereal já contribuem<br />
para evitar o ataque às guloseimas”, diz<br />
Pollyana.<br />
“Uma<br />
alimentação<br />
rica em açúcares<br />
refinados acarreta<br />
cansaço a curto<br />
prazo”
CAPA<br />
11<br />
“Com uma<br />
alimentação<br />
inadequada, os<br />
universitários têm<br />
o rendimento<br />
prejudicado”<br />
<strong>Unimep</strong> Pesquisa<br />
As pesquisas e projetos desenvolvidos<br />
pelo curso de nutrição da universidade<br />
hoje são direcionados ao diagnóstico<br />
nutricional e de intervenção junto à população,<br />
de acordo com Patrícia Nogueira,<br />
coordenadora da graduação. Agrupados<br />
nas áreas alimentação e saúde coletiva;<br />
alimentação escolar; área clínica; ciência<br />
e tecnologia de alimentos e atividade<br />
motora, estão vinculados aos estágios<br />
supervisionados e à disciplina projetos<br />
interdisciplinares. O objetivo é aproximar<br />
a prática profissional à teoria da sala<br />
de aula. “Todos os trabalhos desenvolvidos<br />
colaboram com a comunidade externa,<br />
já que se aplicam a este segmento.<br />
Busca-se, com isso, suprir uma demanda<br />
na área e em parceria com o setor público,<br />
promover a saúde e prevenir doenças<br />
crônicas”, afirma.<br />
Alguns dos novos projetos em planejamento<br />
são o Educar com Gosto, direcionado<br />
às crianças com o intuito de<br />
orientá-las a se alimentar melhor, e que<br />
deverá ser implantado junto à merenda<br />
escolar; um trabalho em parceria com o<br />
Núcleo de Estudos em Educação Popular<br />
(Nepep) e o Instituto Harpia Harpya, que<br />
prevê ensinar pessoas com deficiências<br />
visuais residentes no bairro Santa Rita,<br />
produzirem e venderem, além do preparo<br />
do próprio alimento e também, em parceria<br />
com a Universidade de São Paulo (USP),<br />
está um estudo que avaliará o consumo alimentar<br />
dos adolescentes com a promoção<br />
de uma educação nutricional em virtude da<br />
crescente obesidade nessa faixa etária.<br />
Terra da Pamonha<br />
Em Piracicaba, os projetos empreendidos pelo curso de nutrição<br />
da <strong>Unimep</strong> já influenciaram a alimentação de parte<br />
da população. Míriam conta que entre os anos de 2000 e<br />
2003, um estudo elaborado em parceria com órgãos e instituições<br />
municipais, avaliou a dieta do piracicabano. Constatou-se<br />
que a alimentação de bairros periféricos era carente<br />
de frutas e verduras, ao contrário da região central, bem<br />
abastecida por esses tipos de alimentos. No ano seguinte,<br />
uma lei municipal favoreceu a abertura de varejões nesses<br />
núcleos. “Isso melhorou o estado nutricional das pessoas,<br />
mas não a saúde. Hoje percebo que ainda há muitos hábitos<br />
errados, principalmente relacionados ao descuido com<br />
a saúde e à compra de alimento baratos. Alimentos processados<br />
se tornaram mais baratos. O carrinho de compras de<br />
um indivíduo de classe média é o mesmo de um membro<br />
da classe baixa, ou seja, muito sal, gordura, refrigerante e<br />
poucos alimentos saudáveis”, compara Míriam.<br />
Ações para a mudança do cenário têm sido planejadas,<br />
como a implantação de uma lei municipal de segurança<br />
alimentar e nutricional sustentável, atualmente em estudo,<br />
que prevê a vigilância nutricional, o acompanhamento e<br />
a orientação à população, por meio de políticas públicas.<br />
“Piracicaba é muito consciente. Assim, agrônomos, nutricionistas,<br />
técnicos e engenheiros de alimentos têm promovido<br />
muitas discussões. Há vários movimentos que fazem<br />
repensar a alimentação”, garante.<br />
Um deles é o Slow Food (fundado em 1989 em contraponto<br />
ao fastfood e ao desaparecimento das tradições alimentares<br />
locais), implantado no município há dois anos e integrado<br />
por Míriam. Nesse ponto, a professora conta que os universitários<br />
têm um papel fundamental. “Se os jovens só consomem<br />
lanches rápidos de grandes redes, que associações<br />
de passado e de identidade podem ter? Trata-se do mesmo<br />
cheiro, sabor e até embalagem em todos os pontos do<br />
mundo. A produção local tem de se fortalecer, a exemplo<br />
das variedades de laranja que sumiram, além de alimentos<br />
como milho, pamonha e outros da safra de Piracicaba. Há<br />
também de se despoluir o rio para voltar a ter peixe. Ações<br />
como essas têm de ser repensadas e os estudantes devem se<br />
envolver, entender e participar”, avalia.<br />
Foto: StockXpert<br />
Professora Miriam Coelho
12<br />
CAPA<br />
Comer nunca foi tão estudado pela ciência, tanto é<br />
que diariamente a população é surpreendida com centenas<br />
de pesquisas capazes de transformar alimentos em<br />
vilões ou salvadores. Por exemplo: café faz bem ou mal<br />
à saúde? É melhor consumir margarina ou manteiga?<br />
Açúcar ou adoçante? Podemos comer ovos diariamente?<br />
O quê fazer em meio a tantas contradições no segmento<br />
da alimentação?<br />
Míriam Coelho de Souza, doutora em ciências dos<br />
alimentos pela University of Reading da Inglaterra, afirma<br />
que a nutrição é uma ciência antiga, difícil de ser<br />
estudada e com um valor bem reconhecido na área da<br />
saúde. Por isso, são necessários anos de estudos para<br />
pesquisas sobre alimentação serem divulgadas por universidades<br />
e instituições renomadas. “Estudos que estão<br />
em destaque na mídia hoje, muitas vezes, começaram<br />
nas décadas de 80 e 90. Além disso, estão agrupadas<br />
como pesquisas clínicas, epidemiológicas e estudos<br />
sobre os hábitos alimentares de comunidades<br />
específicas, entre outras” completa.<br />
Entre os alunos, o assunto divide opiniões.<br />
Andressa Vallis, 20, do 5º semestre diurno de direito<br />
da <strong>Unimep</strong>, afirma que não se deixa influenciar<br />
pelo que lê na mídia sobre alimentação, mas<br />
também não acompanha as descobertas da ciência<br />
referentes aos benefícios ou malefícios dos<br />
alimentos que consome. Do outro lado, está o estudante<br />
do 4º semestre de educação física, Renato<br />
Cardoso, 21, que garante analisar a origem das<br />
informações que lhe chegam. Pollyana Patriota,<br />
professora do curso de nutrição da <strong>Unimep</strong>,<br />
observa ser comum os alunos trazerem questionamentos<br />
sobre notícias divulgadas em revistas<br />
não científicas. “As perguntas mais freqüentes<br />
referem-se a dietas da moda e correntes repassadas<br />
pela internet com informações alarmantes e<br />
em sua grande maioria, falsas”, afirma.<br />
CARDÁPIO NOTA 10<br />
Seguir hábitos saudáveis para o organismo<br />
é o primeiro passo para melhorar<br />
a qualidade de vida. Patrícia Nogueira,<br />
coordenadora do curso de nutrição da<br />
<strong>Unimep</strong>, ensina uma receita que pode ser<br />
feita em casa. Você pode prepará-la com<br />
antecedência, embrulhá-la em papel<br />
alumínio e levá-la para onde for, ou até<br />
mesmo substituir uma refeição salgada.<br />
Bom apetite.<br />
Preparo<br />
Após cozinhar o peito de frango, desfie-o<br />
bem fininho e deixe esfriar. Enquanto isso<br />
rale as cenouras e misture os vegetais.<br />
Junte o frango e misture bem, formando<br />
um patê.<br />
Montagem<br />
• 2 fatias de pão integral ou 1 pão francês<br />
• 2 colheres de sopa do patê de frango<br />
• 3 a 4 folhas grandes de alface<br />
Variações<br />
Você pode substituir o frango por atum,<br />
porém dê preferência ao atum em água<br />
ou sólido, pois estes não são conservados<br />
em óleo; coloque os vegetais que<br />
desejar, podendo utilizar brócolis, beterraba,<br />
pepino, acelga ou legumes e verduras<br />
de sua preferência. Mas lembre-se<br />
de abusar deste grupo de alimentos, pois<br />
eles devem substituir a porção de salada<br />
da sua refeição.<br />
Professora Patrícia Nogueira
FOFOCANÃO!SÓFOCA<br />
13<br />
FARMÁRCIA UNIMEP: SERVIÇO<br />
Camila Gusmão<br />
Vanessa Haas<br />
Com um estilo luxuoso, característica<br />
existente em poucas<br />
farmácias, ar-condicionado e<br />
porta sensorial, a farmácia <strong>Unimep</strong><br />
fica no Centro de Piracicaba,<br />
mas escondida aos olhos de<br />
quem passa com pressa. Diferente<br />
da maioria dos estabelecimentos,<br />
o principal objetivo<br />
do espaço é oferecer um atendimento<br />
diferenciado, já que nela<br />
é possível obter orientação para<br />
o uso correto de medicamentos,<br />
além de simplesmente comprar.<br />
E, diferente do que muitos imaginam,<br />
o espaço é aberto à comunidade<br />
e não apenas para professores,<br />
funcionários e alunos<br />
da <strong>Unimep</strong>.<br />
DIFERENCIADO<br />
Atendimento diferenciado com orientação ao uso correto de medicamentos<br />
“A Farmácia <strong>Unimep</strong><br />
funciona com<br />
a mão-de-obra<br />
dos alunos...”<br />
Criada há 16 anos com o<br />
objetivo de ser uma farmáciaescola,<br />
a Farmácia <strong>Unimep</strong> hoje<br />
é muito mais. Passou a ser considerada<br />
como de utilidade pública,<br />
justamente por não se restringir a<br />
atender somente a comunidade<br />
da <strong>Unimep</strong>. A venda de medicamentos<br />
a preço de fábrica, recebidos<br />
de distribuidoras de Jaú, São<br />
Paulo e Gramado; o acesso à aferição<br />
de pressão e a manipulação<br />
de remédios, com exceção dos<br />
controlados, são outros serviços<br />
que a população pode usufruir,<br />
conforme conta o superintendente<br />
da Farmácia <strong>Unimep</strong>, o professor<br />
Fabiano Fiorin.<br />
Um dos pacientes que utiliza<br />
o serviço de orientação, oferecido<br />
há três anos gratuitamente, é<br />
Benedito de Oliveira, 53, morador<br />
do bairro Novo Horizonte.<br />
Com diabetes e pressão alta, ele<br />
conta que tomar os medicamentos<br />
receitados pelo médico ficou<br />
mais fácil depois que passou<br />
pela orientação da equipe da farmácia.<br />
“Eles distribuíram o uso<br />
do medicamento pelo dia. Está<br />
muito mais fácil”, garante.<br />
Na Prática<br />
O aperfeiçoamento dos universitários,<br />
que nela atuam nos<br />
mais diversos postos para colocar<br />
em prática as teorias aprendidas<br />
em sala de aula, é outra missão da<br />
farmácia. Com o projeto criado<br />
pela professora de farmacologia<br />
e homeopatia, Fátima Farah, os<br />
alunos auxiliam no atendimento<br />
ao público, sob a orientação de<br />
professores. "A Farmácia <strong>Unimep</strong><br />
funciona com a mão-de-obra dos<br />
alunos. Todos do curso de farmácia<br />
e que passam pelo estágio<br />
iniciado a partir do 6º semestre",<br />
conta a farmacêutica responsável,<br />
Cristiane de Aquino Santos.<br />
A iniciativa auxilia na formação<br />
acadêmica e profissional dos futuros<br />
farmacêuticos.<br />
Conhecimento<br />
Mas apesar de estar aberta<br />
à comunidade, ainda há<br />
pessoas que desconhecem<br />
a real utilidade da Farmácia<br />
<strong>Unimep</strong> e deixam de<br />
desfrutar de seus serviços<br />
diferenciados. A exemplo<br />
da moradora do bairro<br />
Santa Teresinha, Rosangela<br />
Stocco Forte, 50,<br />
que diz não usar o local<br />
por achar que o mesmo é<br />
restrito à comunidade da<br />
<strong>Unimep</strong>.<br />
“Escrever para o Acontece<br />
foi interessante, aprendi e<br />
cresci como jornalista”,<br />
Vanessa Hass<br />
“Essa foi uma experiência<br />
muito boa, amadureci<br />
meus conhecimentos”,<br />
Camila Gusmão<br />
Da produção e<br />
elaboração desta matéria<br />
participaram as alunas<br />
Camila Gusmão e Vanessa<br />
Haas, do 4º semestre do<br />
curso de jornalismo, e<br />
orientadas pela professora<br />
Rosemary Bars.<br />
Foto: Karla Camargo
14<br />
CARREIRA<br />
INFORMÁTICA<br />
EM ALTA<br />
Angela Rodrigues<br />
anrsanto@unimep.br<br />
Carolina e Cerqueira: “Faltam profissionais no mercado”<br />
A partir do final dos anos<br />
90, o computador transformouse<br />
numa ferramenta tecnológica<br />
integrada à rede mundial<br />
de computadores: a internet. À<br />
inovação, seguiram-se a integração<br />
dos componentes de multimídia<br />
e a crescente necessidade<br />
de profissionais qualificados à<br />
habilitação, desenvolvimento de<br />
aplicações, criação e gerenciamento<br />
de programas específicos.<br />
O aquecimento nesse segmento<br />
é notado por professores dos cursos<br />
de tecnologia da informação<br />
da <strong>Unimep</strong>, como aponta Valéria<br />
Zílio, coordenadora do curso de<br />
sistemas de informação. Segundo<br />
ela, há uma grande busca de<br />
empresas locais e regionais pelos<br />
alunos dos cursos de informática<br />
da <strong>Unimep</strong>.<br />
“Recebemos diariamente<br />
várias ofertas de emprego para<br />
os nossos alunos, das empresas<br />
com as quais temos convênios,<br />
entre elas a International Business<br />
Machines (IBM) e a Microsoft.<br />
Só nesse ano, 18 deles<br />
foram incorporados à IBM”,<br />
afirma Valéria. Anderson Belgamo,<br />
coordenador do curso de<br />
análise de sistemas exemplifica:<br />
“Diariamente, são várias oportunidades<br />
recebidas por e-mail<br />
e que não conseguimos atender<br />
pelo fato de os alunos já estarem<br />
empregados”, diz.<br />
Uma pesquisa desenvolvida<br />
em setembro por Ana Célia<br />
Ruggiero, diretora da Faculdade<br />
de Ciências Exatas e da Natureza<br />
da <strong>Unimep</strong>, junto aos alunos<br />
do curso de sistema de informação<br />
da universidade aponta que<br />
no primeiro ano da graduação,<br />
apenas 27,8% atuam na área, enquanto<br />
que no último ano, 85,7%<br />
dos universitários trabalham no<br />
segmento. Ou seja, há um aumento<br />
significativo de alunos da<br />
<strong>Unimep</strong> empregados entre o 2º e<br />
o 8º semestres.<br />
Porquês<br />
O coordenador dos cursos de<br />
sistemas de informação e de sistemas<br />
para a internet, Francisco<br />
Baccarin, justifica essa procura<br />
pela qualidade dos cursos, que<br />
capacita profissionais diferenciados.<br />
“Há uma carência de bons<br />
profissionais no mercado. A demanda<br />
não é só de grandes empresas,<br />
mas também das pequenas<br />
e médias. Com a popularização<br />
da profissão, muitos confundem<br />
a formação superior na área com<br />
cursos rápidos. É preciso diferenciá-los”,<br />
afirma ele. Anualmente<br />
são graduados pela <strong>Unimep</strong>, uma<br />
média de 30 profissionais em ciência<br />
da computação, sistemas<br />
de informação, redes de computadores<br />
e sistemas para internet.<br />
Um exemplo dessa realidade é<br />
citado por Milton Oliveira, 24,<br />
aluno do 8º semestre de sistemas<br />
de informação e responsável pelo<br />
Na Prática<br />
departamento de informática da<br />
câmara municipal de Laranjal<br />
Paulista. Ele enfatiza que há vários<br />
segmentos de atuação para<br />
o profissional de informática e o<br />
curso prepara para todos.<br />
“O aluno pode seguir carreira<br />
no segmento com o qual mais se<br />
identificar. Quanto aos locais para<br />
atuar, o difícil é escolher. Um bom<br />
profissional tem o poder em suas<br />
mãos: é ele quem decide quando<br />
e onde trabalhar” ressalta.<br />
Professores Baccarin, Valéria e Belgamo<br />
Para Rodrigo Sgarbiero, 24, do 4º semestre de tecnologia em<br />
redes de computadores e há três anos na mesma empresa, a<br />
falta de profissionais qualificados é uma realidade. “As empresas<br />
têm muita dificuldade em preencher suas vagas e muitas as<br />
fazem com profissionais que atendem parcialmente às exigências<br />
e ainda necessitam de capacitação”, diz. Oliveira credita a<br />
situação pelo modo como o universitário leva a vida acadêmica<br />
e pelo que lhe é oferecido. “Esse é um ponto no qual a <strong>Unimep</strong><br />
se destaca: a formação de um profissional generalista e de um<br />
ser humano consciente de suas responsabilidades”, sintetiza o<br />
estudante.<br />
Recém ingressos no mercado de trabalho, Carolina Fontana,<br />
23, e Eduardo Cerqueira, 22, ambos do 8º semestre do curso<br />
de ciência da computação, já notaram deficiências. “Percebi<br />
a falta de profissionais aptos ao desenvolvimento de algumas<br />
linguagens de programação”, conta ela. Já Cerqueira cita a<br />
falta de organização profissional e de conhecimentos básicos.<br />
“Se não for organizado, não adianta. Os professores falam da<br />
importância de se analisar um programa previamente à sua implantação<br />
e hoje noto como isso é importante”, diz.
ECONOMIA<br />
15<br />
CONSUMO<br />
RESPONSÁVEL<br />
Fim de ano é sinônimo de<br />
festas, confraternização,<br />
troca de presentes, 13º<br />
salário. Planos perfeitos,<br />
se não fosse um detalhe:<br />
manter o orçamento equilibrado<br />
diante das inúmeras<br />
facilidades de pagamentos<br />
e opções para compra. Objetivo<br />
que nesse ano conta<br />
com uma dúvida incessante:<br />
o brasileiro terá o seu<br />
Natal e Ano Novo comprometidos<br />
pela crise norteamericana?<br />
Francisco Crócomo, coordenador<br />
do curso de ciências<br />
econômicas da <strong>Unimep</strong>,<br />
responde que nesse<br />
período os créditos não<br />
estarão tão fáceis como<br />
no mesmo período do ano<br />
passado, assim como a<br />
compra de produtos importados.<br />
“<br />
“Mesmo assim, minha expectativa<br />
é que o período<br />
seja bom e que as pessoas<br />
consumam. O importante<br />
é o consumo responsável,<br />
válido não só em tempos<br />
de crise, mas também em<br />
épocas de aquecimento”,<br />
indica. Segundo ele, o<br />
comércio de Piracicaba<br />
contratou aproximadamente<br />
1.500 empregos<br />
temporários. “As compras<br />
desse período garantem o<br />
emprego dessas pessoas,<br />
que conseqüentemente<br />
também vão gastar. Mas é<br />
necessário ser precavido,<br />
se resguardar e economizar<br />
uma parte, se possível”,<br />
aconselha Crócomo.<br />
Economia na Rede<br />
Nesse sentido, a internet também<br />
pode ser usada como aliada<br />
na redução de custos, e até mesmo,<br />
com dicas valiosas de como<br />
não entrar no vermelho. “A rede<br />
atende a demanda de dois grupos.<br />
Um formado pelos que reservam o<br />
13º para aplicações e investimentos<br />
e o fazem por meio de sites de<br />
agências bancárias para comparar<br />
as taxas de mercado e simular<br />
aplicações. Enquanto o segundo<br />
é dos que utilizam seus recursos<br />
para presentes”, conta Francisco<br />
Baccarin, coordenador do curso<br />
de tecnologia em sistemas para<br />
internet e tecnologia em redes de<br />
computadores da <strong>Unimep</strong>.<br />
No quesito presentes, estão<br />
disponíveis na NET sites que<br />
contam com a vantagem das<br />
compras e consultas on-lines e<br />
permitem a avaliação dos produtos<br />
por preços, fornecedores,<br />
valores, benefícios e outras vantagens,<br />
tudo sem sair de casa. “A<br />
internet quebrou a barreira do<br />
tempo e do espaço”, completa<br />
o professor, que para estes fins<br />
usa www.buscape.com.br, www.<br />
mercadolivre.com.br e www.<br />
bondfaro.com.br.<br />
Há ainda os sites que orientam<br />
a não gastar em excesso, por<br />
meio de simuladores e planilhas<br />
em campos diversos, que podem<br />
ser consultados gratuitamente,<br />
como www.meusgastos.com.br<br />
e www.dinheirama.com/blog/downloads<br />
“É sempre bom manter<br />
o equilíbrio em festas, férias ou<br />
Carnaval, quando o apelo para<br />
gastar é muito forte”, alerta Lineu<br />
Carlos Maffezoli, professor<br />
do curso de ciências econômicas<br />
da <strong>Unimep</strong>.<br />
Foto: StockXpert<br />
Para Crócomo, o consumo responsável é válido não só em tempos de crise<br />
Crise Mundial<br />
Prevista desde o ano passado, a crise norte-americana<br />
ainda não teve suas dimensões de prejuízo ao redor do mundo<br />
calculadas. “Ela teve início dentro do mercado imobiliário<br />
americano, que vende seus imóveis a longo prazo. As<br />
pessoas começaram a negociar, os bancos não receberam e<br />
fecharam. Assim, instituições que jamais imaginariam que<br />
um dia poderiam quebrar, fecharam as portas”, conta Crócomo.<br />
No caso do Brasil, o sistema bancário é mais regulado,<br />
porém a economia já sofre reflexos negativos como a diminuição<br />
das exportações. “O que ocorreu nos EUA, dificilmente<br />
aconteceria aqui porque os bancos não podem fazer<br />
operações que ultrapassem um valor maior do que o patrimônio.<br />
Nós temos uma economia estacionada. Infelizmente,<br />
a crise ocorreu num período de crescimento e investimento,<br />
mas o governo está e deve continuar incentivando ações nos<br />
campos da construção civil e da agricultura”, completa.
16<br />
FÉRIAS<br />
Aguardada por<br />
muitos, as férias universitárias<br />
se aproximam. Anote: 13 de dezembro<br />
as atividades acadêmicas de <strong>2008</strong> se encerram<br />
nos quatro campi da <strong>Unimep</strong>: Taquaral,<br />
Centro, Santa Bárbara d’Oeste e Lins. No entanto,<br />
a data não significa fechar as portas da universidade,<br />
já que há setores que não param durante as férias, como<br />
as bibliotecas, piscina, exposições, outros ficam abertos<br />
à comunidade em regime de plantão especial. Há ainda<br />
atrações culturais e esportivas. A programação integral,<br />
bem como o funcionamento dos setores institucionais<br />
nesse período, podem ser acessados no portal www.<br />
unimep.br, na seção de notícias a partir de 10 de<br />
dezembro. As aulas dos cursos de graduação<br />
retornam no 16 de fevereiro de 2009.<br />
“Férias significa<br />
sair da sala de aula, o<br />
que é diferente de não freqüentar<br />
a universidade. Nesse período serão<br />
mantidos eventos culturais e esportivos<br />
que podem suscitar o interesse dos alunos,<br />
pois trata-se de uma ocupação prazerosa e válida<br />
principalmente àqueles que não podem<br />
viajar ou precisam permanecer na cidade<br />
em decorrência do emprego”, sintetiza<br />
Rinalva Cassiano Silva, pró-reitora de<br />
graduação e educação continuada<br />
da <strong>Unimep</strong>.<br />
Veja outras<br />
atividades<br />
previstas para os<br />
meses de dezembro,<br />
janeiro e<br />
fevereiro.<br />
11,<br />
12, 15 e<br />
16/12<br />
Período de matrículas<br />
dos alunos aprovados no<br />
processo seletivo.<br />
19/12<br />
Publicação do horário de<br />
aulas do primeiro semestre<br />
letivo de 2009. No mesmo dia,<br />
encerra o prazo para solicitações<br />
de transferência externa e interna<br />
de curso para o primeiro semestre<br />
de 2009 e para solicitações<br />
de transferência de turno e<br />
subscrição como aluno<br />
extraordinário para o<br />
período.<br />
24,<br />
26, 27 e<br />
31/12 e dias 2<br />
e 3/1<br />
Recesso<br />
administrativo.<br />
8/1<br />
Encerramento<br />
do período para o<br />
ajuste na proposta de<br />
matrícula do primeiro<br />
semestre de 2009<br />
(inclusão e exclusão<br />
de disciplinas).<br />
9/1<br />
Fim do prazo<br />
para solicitações<br />
de transferências<br />
externa e interna<br />
de curso.<br />
10/1<br />
Não há expediente<br />
nos setores de<br />
atendimento integrado<br />
e pós-graduação.<br />
12/1<br />
Início do período<br />
de matrícula de<br />
candidatos selecionados<br />
para transferência externa<br />
e interna e também o de<br />
solicitação de matrícula dos<br />
portadores de diploma de<br />
curso superior.<br />
15/1<br />
Encerramento do<br />
período de matrícula de<br />
candidatos selecionados para<br />
transferência externa e interna<br />
do primeiro semestre e do<br />
período para o preenchimento<br />
da proposta de matrícula<br />
(inclusão de disciplinas).<br />
16/2<br />
Início das aulas<br />
dos cursos de<br />
graduação do primeiro<br />
semestre de 2009.<br />
Foto: StockXpert<br />
24<br />
e 31/1<br />
Não há expediente nos<br />
setores de atendimento<br />
integrado e pós<br />
graduação.<br />
26/1<br />
Fim do período para<br />
efetivação da matrícula<br />
do primeiro semestre de<br />
2009, com garantia de<br />
vaga no semestre de<br />
enquadramento.
CULTURAÉOQUEHÁ<br />
17<br />
Toda Fashion<br />
ARRASE<br />
NA FORMATURA<br />
Vanessa Piazza<br />
vcpiazza@unimep.br<br />
Estamos no fim de ano e a<br />
ansiedade para a chegada das<br />
festas só aumenta. Para muitos<br />
universitários esse é o momento<br />
da realização de um grande sonho:<br />
a formatura. Mas o que está<br />
em alta? Quais as tendências da<br />
moda? Respondendo essas indagações,<br />
a coluna traz algumas<br />
dicas para você acertar e arrasar<br />
neste momento inesquecível.<br />
Primeiramente vale destacar<br />
que a cada ano se vivencia uma<br />
liberdade maior na escolha do<br />
vestido. Ele pode ser longo (aos<br />
moldes tradicionais), longuete<br />
ou até mesmo curto. Porém, a<br />
grande sacada desse ano é escolher<br />
vestidos mais lisos, sem<br />
muitos detalhes, assim é possível<br />
carregar nos acessórios.<br />
De acordo com a consultora<br />
de moda e proprietária da The<br />
Feet, Luciana Bonilha, estão em<br />
alta os vestidos de seda, as cores<br />
pastéis, o vermelho e o preto,<br />
além de peças coloridas, em<br />
especial as com aparência manchada,<br />
que pode ser conseguida<br />
por meio do tingimento do tecido<br />
(tie-dye).<br />
Para os acessórios, vale a escolha<br />
por peças mais refinadas.<br />
Uma boa pedida são as composições<br />
com cristais e strass.<br />
Para não Errar:<br />
Se você está um pouquinho<br />
acima do peso: escolha cores<br />
mais escuras, como verde musgo,<br />
azul marinho, uva ou preto.<br />
Outro segredo é optar pelo vestido<br />
longo com corte em viés. Já<br />
para as baixinhas, a pedida é não<br />
usar vestidos no modelo balonê,<br />
pois corta a silhueta.<br />
Ficha Técnica<br />
Acessórios: Fashion File Galeria <strong>Unimep</strong><br />
Cabelo e maquiagem: Hair Company Cabeleireiro<br />
Vestidos e calçados: The Feet<br />
Local: The Feet<br />
Modelo: Brenda Bellani Prando, aluna do 6º semestre<br />
de jornalismo da <strong>Unimep</strong><br />
Música Faz Bem<br />
Hot Club de Piracicaba<br />
Entre tantos conjuntos musicais de<br />
nossa região, destaco o excelente<br />
grupo de jazz Hot Club de Piracicaba,<br />
formado por um juiz de direito,<br />
um consultor de mercados, um advogado<br />
e músicos de formação popular<br />
e clássica.<br />
Fernando Seifarth, Juiz de Direito em Piracicaba, é também<br />
excelente violonista. O consultor Alcides Lima, baterista, e<br />
o advogado Marcos Mônaco, saxofonista, são integrantes<br />
do Traditional Jazz Band de São Paulo. Junto com outros<br />
músicos, alguns do grupo Falando da Vida, formaram o Hot<br />
Club de Piracicaba, com o objetivo de tocar diferentes estilos<br />
de jazz, principalmente o estilo “manouche”, criado<br />
pelo belga Django Reinhardt (1910-1953).<br />
O violonista e compositor Jean-Baptiste Reinhardt (Django)<br />
foi integrante do primeiro Hot Club, fundado na França<br />
na década de 30. Primeiro europeu a influenciar o jazz<br />
americano, é um exemplo de luta e superação. Filho de ciganos,<br />
tornou-se exímio violonista ainda adolescente. Com<br />
18 anos, vítima de um incêndio, viu sua carreira desmoronar<br />
ao perder os movimentos da mão esquerda. Não desistiu.<br />
Criando um original dedilhado para o violão, voltou a<br />
tocar com apenas dois dedos, tornando-se novamente um<br />
virtuose. Com seu quinteto de jazz realizou gravações que<br />
se tornaram antológicas e excursionou pela Europa e Estados<br />
Unidos (no YouTube há um excelente vídeo de Django<br />
tocando com o violinista Stephanie Grapelli).<br />
A paixão pelo jazz de nosso juiz de direito Fernando Seifarth,<br />
violonista, guitarrista e compositor nas horas vagas,<br />
reuniu-o ao consultor de mercados Alcides Lima, o Cidão<br />
baterista, e ao advogado Marcos Mônaco, clarinetista e saxofonista.<br />
Essa mistura de profissionais e amigos do jazz<br />
resultou em uma “jam session” bem original: o Hot Club de<br />
Piracicaba, que agora gravou o CD beneficente “Jazz a la<br />
Django”. Lançado recentemente na Livraria Cultura de São<br />
Paulo, será apresentado na Escola de Música de Piracicaba<br />
“Maestro Ernst Mahle”, dia 6 de dezembro, às 20h30, com<br />
concerto do grupo.<br />
Com obras clássicas de Django e de outros mestres do jazz,<br />
o CD inclui composições de Fernando e de Mônaco, com<br />
destaque para as deliciosas Jasmim Manga e Serenata de<br />
Piracicaba. Entre muitos que colaboraram com a gravação,<br />
podemos ouvir o violino de Luís Fernando Dutra, o violoncelo<br />
de Paulo Bandel, o oboé de Arcádio Minczuk e a<br />
bateria de Roggero Chiarinelli.<br />
Beatriz de Castro Victoria<br />
Diretora executiva da EMPEM<br />
diretoria.empem@terra.com.br
18 MUITOMAISCULTURA<br />
MUITO MAIS<br />
CULTURA<br />
A <strong>Unimep</strong> possui uma gama de atividades culturais nas áreas de<br />
teatro, cinema, artes plásticas e música. Confira as atrações, a<br />
maioria gratuita, preparadas pelo Núcleo Universitário de Cultura<br />
(NUC), Centro Cultural Martha Watts e pela administração do<br />
campus Taquaral para as próximas semanas.<br />
Teatro <strong>Unimep</strong><br />
Cinema<br />
Artes Cênicas<br />
7 - Apresentação da peça “O Pequenino<br />
Grão de Areia”, do grupo Cochichonacoxia,<br />
às 15h, no Salão Nobre<br />
do Colégio Piracicabano. Entrada<br />
gratuita.<br />
7 - Participação dos clowns no Vestibular<br />
da <strong>Unimep</strong>, campus Taquaral,<br />
em Piracicaba.<br />
13 - Caminhada cênica de solidariedade,<br />
com apresentação de esquetes<br />
por diversos pontos da cidade de Piracicaba.<br />
Participação de grupos de<br />
teatro universitário. Início às 9h.<br />
Grupo Cochichonacoxia<br />
(rua Dom Pedro I, 938, Piracicaba) com<br />
canções de Natal.<br />
7 - Apresentação do coral Apepú-Yamí, às<br />
19h, na Igreja Metodista da Paulista (rua<br />
Benjamim Constant, 2.974, Piracicaba)<br />
com canções de Natal.<br />
7 - Apresentação do coral do campus Santa<br />
Bárbara, às 10h.<br />
7 - Vivência de Canto, às 19h30, na Associação<br />
Paulista de Medicina (rua Camilo Augusto de<br />
Campos, 200, bairro Jardim América), com<br />
o coral do campus Santa Bárbara.<br />
14 - Apresentação do coral do campus<br />
Santa Bárbara, na Igreja Metodista de<br />
Capivari, às 10h.<br />
6 e 7 - Apresentação do espetáculo “O<br />
Mágico de Oz”, às 17h e 20h. Ingressos:<br />
R$ 60 (inteira), R$ 40 (Unimed) e R$ 30<br />
(estudante, professor estadual, pessoas<br />
com deficiência e associados do Jornal<br />
de Piracicaba). Pontos de Venda: Livraria<br />
Nobel Shopping Piracicaba; Diferenza<br />
Boutique (rua Santa Cruz, 43); Megamil<br />
Video locadora (av. Independência, 1273);<br />
Posto do Trevo (av. Piracicamirim, 3141).<br />
Na compra de ingresso, doar um brinquedo<br />
em bom estado que será encaminhado a<br />
instituições de caridade no Natal. Onde<br />
- Teatro <strong>Unimep</strong> (rodovia do Açúcar,<br />
km 156, Piracicaba). Informações: (19)<br />
3124-1603, no Núcleo Universitário de<br />
Cultura (NUC).<br />
Centro Cultural<br />
8 a 19 - Exposição “Com Tinta e Pincel<br />
13ª”, com alunos do ateliê Denise Storer,<br />
nas salas Monet e Da Vinci.<br />
15 - Lançamento do livro “Cerâmica”, de<br />
Dalton Belmudes, às 19h30.<br />
15 a 19 - Exposição “Cerâmica”, de Dalton<br />
Belmudes, na sala Irineu Guimarães.<br />
Onde - Centro Cultural Martha Watts (rua<br />
Boa Morte, 1257, Centro, Piracicaba). Informações:<br />
(19) 3124-1889<br />
Sala Humberto Mauro<br />
Campus Taquaral<br />
10 - Mostra Cinema Brasileiro à Margem,<br />
com a exibição de quatro curtas-metragens<br />
da série “CineSamba”<br />
Onde - Auditório Verde, bloco 2, campus<br />
Taquaral da <strong>Unimep</strong> (rodovia do Açúcar,<br />
km 156, Piracicaba). Sessões às 9h, 15h e<br />
19h30. Entrada gratuita. Informações: (19)<br />
3124-1707 ou www.cineunimep.com.br<br />
Cinema de Rua e Biblioteca<br />
4 - Exibição às 20h do filme “Maior Idade:<br />
Histórias dos 18 anos do ECA”, de Bruna<br />
Epiphanio e Camila Amaral Tavares, no<br />
Centro Cultural Antonio Pacheco Ferraz<br />
na Estação da Paulista (av. Doutor Paulo<br />
de Moraes, 1.540, Paulista). Antes às 15h,<br />
a Biblioteca Volante estará no local. Entrada<br />
gratuita. Informações (19) 3124-1707 ou<br />
3402-7373 ou www.cineunimep.com.br<br />
Artes Plásticas<br />
Música<br />
6 - Apresentação do coral Apepú-Yamí,<br />
às 10h, durante a Celebração de Colação<br />
de Grau do curso de nutrição, na capela<br />
da <strong>Unimep</strong> campus Taquaral.<br />
6 - Apresentação do coral Apepú-Yamí, às<br />
15h, no auditório do Sesc Piracicaba (rua<br />
Ipiranga, 155, Piracicaba).<br />
7 - Apresentação do coral Apepú-Yamí, às<br />
9h, na Catedral Metodista de Piracicaba<br />
Coral Apepú-Yamí<br />
Lucia Portella<br />
De 8 a 19 - “Natal com Arte”, mostra da<br />
artista Lucia Portella e alunos. Onde - hall<br />
do prédio administrativo do campus Taquaral<br />
da <strong>Unimep</strong> (rodovia do Açúcar,<br />
km 156, Piracicaba). Visitas: segunda a<br />
sexta-feira, das 7h30 às 22h e aos sábados,<br />
das 7h30 às 16h. Entrada gratuita.<br />
Informações (19) 3124-1512.
CULTURA<br />
19<br />
VALORIZAÇÃO<br />
AO LAZER<br />
Com mais de 30 anos dedicados<br />
aos estudos na área do lazer,<br />
o professor da graduação e do<br />
mestrado em educação física da<br />
<strong>Unimep</strong>, Nelson Carvalho Marcellino,<br />
lançou no mês de setembro<br />
o livro “Lazer e Sociedade:<br />
Múltiplas Relações”, publicado<br />
pela editora Alínea. De acordo<br />
com Marcellino, que assina a<br />
organização da obra e a autoria<br />
da introdução e de um dos capítulos,<br />
em razão da amplitude<br />
e complexidade da temática, tal<br />
empreendimento não poderia ficar<br />
sob a responsabilidade de um<br />
único autor, por esta razão participam<br />
pesquisadores com formação<br />
em diversas áreas como<br />
›› Taquaral<br />
“Ensaio Sobre A Cegueira”,<br />
José Saramago; Cia. das<br />
Letras; 310 páginas.<br />
›› Santa Bárbara<br />
d’Oeste<br />
sociologia, filosofia, educação,<br />
educação física e saúde coletiva.<br />
No centro da produção, de<br />
198 páginas, está a discussão<br />
sobre as relações entre o lazer e<br />
as obrigações humanas, como o<br />
trabalho, a família e a educação.<br />
Na obra o lazer é tratado como<br />
um elemento importante de qualidade<br />
de vida e de construção<br />
BAÚ UNIMEP<br />
de cidadania, saúde e inserção<br />
social. “O livro surgiu da necessidade<br />
de uma abordagem mais<br />
atual, pois as publicações que vinham<br />
sendo usadas sobre o tema<br />
são de 1970”, afirma.<br />
Para o professor, o mais<br />
importante é que o lazer seja<br />
encarado como um direito do<br />
cidadão, o que já está estabelecido<br />
na Constituição de 1988, e<br />
que deixe de ser tratado como<br />
necessidade humana menos importante<br />
que as “básicas”. “Há<br />
muito a ser conquistado para que<br />
o direito constitucional ao lazer<br />
seja vivenciado como exercício<br />
de cidadania”, destaca.<br />
“Lazer e Sociedade: Múltiplas<br />
Relações” pode ser encontrado<br />
em qualquer livraria do Brasil ou<br />
no site da editora www.atomoealinea.com.br.<br />
Nesse caso, professores<br />
da área, que pretendem<br />
utilizar o material em suas aulas,<br />
podem fazer um cadastro no site<br />
e obter 50% de desconto.<br />
“A Lição Final”, Randy<br />
Pausch; Editora Agir; 249<br />
páginas.<br />
››<br />
Lins<br />
O Negro<br />
Pelas mãos do jornalista<br />
e escritor Mário Filho (1908-<br />
1966), autor da obra “O Negro<br />
no Futebol Brasileiro”, cuja<br />
primeira edição é de 1947, foi<br />
que a presença do negro no<br />
futebol nacional ganhou destaque<br />
e passou a ser tema de<br />
reflexão para pesquisadores e<br />
estudiosos. Um exemplar da<br />
primeira edição dessa obra, é<br />
uma das raridades no acervo<br />
Rocha Netto. O livro é prova<br />
da luta do negro pelo reconhecimento<br />
de seu espaço na sociedade<br />
e contra o preconceito. No livro<br />
está problematizada a situação do<br />
negro no futebol após 53 anos da<br />
sua implantação no país, em 1894.<br />
Fato é que os negros estiveram<br />
integrados à modalidade desde o<br />
início. A exemplo do jogador João<br />
Félix de Arruda, que fez parte das<br />
fileiras do Esporte Clube XV de<br />
Novembro de Piracicaba entre os<br />
anos de 1917 e 1918.<br />
Arruda é dono de uma trajetória<br />
peculiar no futebol piracicabano.<br />
Jogador e apaixonado<br />
por jazz, criou um aparelho que<br />
reunia uma espécie de bumba<br />
e caixas com a qual se exibia<br />
nos bailes locais. De Piracicaba<br />
transferiu-se para São Paulo,<br />
período em que defendeu o<br />
Corinthians Paulista, mas manteve<br />
o sucesso como músico.<br />
O amor por jazz fez com que<br />
rumasse à Europa, passando<br />
pela Espanha, Itália, Dinamarca<br />
e Paris. Em 1926, voltou a<br />
São Paulo, de onde seguiu para<br />
Argentina, contratado por uma<br />
companhia de operetas para tocar<br />
em transatlânticos. (Acervo<br />
Rocha Netto).<br />
“Sem Medo de Viver”,<br />
Zíbia Gasparetto; Editora<br />
Vida; 343 páginas.<br />
Fonte:<br />
Bibliotecas <strong>Unimep</strong><br />
Os Mais, Mais...
20<br />
OURODACASA<br />
É uma honra poder olhar para trás e<br />
sentir que o futuro se constrói passo<br />
a passo, com determinação, ética<br />
e muito trabalho”. A frase sintetiza<br />
o sentimento do ex-aluno do curso<br />
de administração da <strong>Unimep</strong> e atual<br />
presidente da Caterpillar Brasil,<br />
Luiz Carlos Calil, 56, em relação<br />
àquele que foi o seu maior reconhecimento<br />
profissional: comandar<br />
a empresa da Caterpillar em Piracicaba.<br />
Calil, que é paulista e reside<br />
em Piracicaba desde 1976, é destaque<br />
da última edição de <strong>2008</strong> da<br />
série Ouro da Casa, que tem como<br />
proposta mostrar por onde andam<br />
ex-alunos da <strong>Unimep</strong>. Calil iniciou<br />
carreira na Caterpillar em janeiro de<br />
1969 como office-boy e tornou-se<br />
supervisor geral em 1978. Desde<br />
então, passou por vários postos de<br />
liderança, a exemplo do cargo de<br />
diretor de logística e cadeia de suprimentos<br />
da divisão corporativa<br />
Motion & Power Control. A seguir<br />
os melhores trechos da entrevista.<br />
GERENCIADOR <strong>DE</strong><br />
CONQUISTAS<br />
Acontece <strong>Unimep</strong> - Qual foi o maior<br />
reconhecimento profissional?<br />
Luiz Carlos Calil - Sem dúvida foi ter<br />
sido escolhido para comandar a fábrica da<br />
Caterpillar em Piracicaba, minha cidade<br />
do coração.<br />
Acontece - Como se sentiu quando a<br />
Caterpillar foi reconhecida como a segunda<br />
melhor empresa do Brasil para se<br />
trabalhar?<br />
Calil - Desde que assumi a presidência,<br />
estabeleci a meta de fortalecer e consolidar<br />
na Caterpillar o sentimento de "segunda<br />
casa" dos funcionários. Hoje temos um<br />
time de trabalho muito especial, criativo,<br />
flexível, sensível, engajado e com muita<br />
paixão pelo que faz.<br />
Acontece - Acredita que Piracicaba vive<br />
uma boa fase no mercado de trabalho,<br />
com oportunidades aos recém-formados?<br />
Calil - Acredito que oferece oportunidades<br />
em diversas áreas e grandes atrativos para<br />
novas indústrias e prestadores de serviços.<br />
Possui mão-de-obra qualificada, ótimas<br />
universidades, acesso fácil às principais<br />
rodovias e um plano estratégico para o<br />
município, como a Agenda 21.<br />
Acontece - Quais são as três principais<br />
características para se tornar um empreendedor<br />
bem-sucedido?<br />
Calil - A primeira coisa é entender que o<br />
empreendedorismo não é só aplicável num<br />
negócio próprio. Para que alguém se destaque<br />
como empreendedor é importante<br />
amar o que faz e valorizar seu trabalho.<br />
Também precisa conhecer bem o papel e<br />
a importância do acionista que aplica o<br />
capital, entender o que é ser um cliente e<br />
compreender as suas necessidades.<br />
professores de sua época, em São Paulo,<br />
mas que não acreditava no próprio potencial.<br />
Foi convidado para trabalhar numa<br />
empresa, fez um projeto teste e ingressou<br />
numa posição média. Num prazo de três ou<br />
quatro anos, já era o presidente da empresa,<br />
uma multinacional da Inglaterra.<br />
Acontece - O que o senhor espera do<br />
futuro?<br />
Calil - Espero ser cada vez melhor como<br />
ser humano e como profissional. Para isso,<br />
incentivo um ambiente de trabalho no qual<br />
as pessoas tenham valores sólidos e irrefutáveis,<br />
conduzidas pela ética e pela<br />
determinação. Espero também que esses<br />
valores sejam praticados na casa de cada<br />
funcionário e sua família.<br />
Calil durante palestra no Teatro <strong>Unimep</strong><br />
Acontece - Cite um profissional bemsucedido.<br />
Calil - Na área empresarial, diria Antônio<br />
Ermírio de Moraes. Mas conheço profissionais<br />
de outras áreas como Sílvio Santos<br />
Mateus, professor de matemática. Extremamente<br />
inteligente, ele era um dos melhores