NOV | DEZ 2008 UNIVERSIDADE METODISTA DE ... - Unimep
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12<br />
CAPA<br />
Comer nunca foi tão estudado pela ciência, tanto é<br />
que diariamente a população é surpreendida com centenas<br />
de pesquisas capazes de transformar alimentos em<br />
vilões ou salvadores. Por exemplo: café faz bem ou mal<br />
à saúde? É melhor consumir margarina ou manteiga?<br />
Açúcar ou adoçante? Podemos comer ovos diariamente?<br />
O quê fazer em meio a tantas contradições no segmento<br />
da alimentação?<br />
Míriam Coelho de Souza, doutora em ciências dos<br />
alimentos pela University of Reading da Inglaterra, afirma<br />
que a nutrição é uma ciência antiga, difícil de ser<br />
estudada e com um valor bem reconhecido na área da<br />
saúde. Por isso, são necessários anos de estudos para<br />
pesquisas sobre alimentação serem divulgadas por universidades<br />
e instituições renomadas. “Estudos que estão<br />
em destaque na mídia hoje, muitas vezes, começaram<br />
nas décadas de 80 e 90. Além disso, estão agrupadas<br />
como pesquisas clínicas, epidemiológicas e estudos<br />
sobre os hábitos alimentares de comunidades<br />
específicas, entre outras” completa.<br />
Entre os alunos, o assunto divide opiniões.<br />
Andressa Vallis, 20, do 5º semestre diurno de direito<br />
da <strong>Unimep</strong>, afirma que não se deixa influenciar<br />
pelo que lê na mídia sobre alimentação, mas<br />
também não acompanha as descobertas da ciência<br />
referentes aos benefícios ou malefícios dos<br />
alimentos que consome. Do outro lado, está o estudante<br />
do 4º semestre de educação física, Renato<br />
Cardoso, 21, que garante analisar a origem das<br />
informações que lhe chegam. Pollyana Patriota,<br />
professora do curso de nutrição da <strong>Unimep</strong>,<br />
observa ser comum os alunos trazerem questionamentos<br />
sobre notícias divulgadas em revistas<br />
não científicas. “As perguntas mais freqüentes<br />
referem-se a dietas da moda e correntes repassadas<br />
pela internet com informações alarmantes e<br />
em sua grande maioria, falsas”, afirma.<br />
CARDÁPIO NOTA 10<br />
Seguir hábitos saudáveis para o organismo<br />
é o primeiro passo para melhorar<br />
a qualidade de vida. Patrícia Nogueira,<br />
coordenadora do curso de nutrição da<br />
<strong>Unimep</strong>, ensina uma receita que pode ser<br />
feita em casa. Você pode prepará-la com<br />
antecedência, embrulhá-la em papel<br />
alumínio e levá-la para onde for, ou até<br />
mesmo substituir uma refeição salgada.<br />
Bom apetite.<br />
Preparo<br />
Após cozinhar o peito de frango, desfie-o<br />
bem fininho e deixe esfriar. Enquanto isso<br />
rale as cenouras e misture os vegetais.<br />
Junte o frango e misture bem, formando<br />
um patê.<br />
Montagem<br />
• 2 fatias de pão integral ou 1 pão francês<br />
• 2 colheres de sopa do patê de frango<br />
• 3 a 4 folhas grandes de alface<br />
Variações<br />
Você pode substituir o frango por atum,<br />
porém dê preferência ao atum em água<br />
ou sólido, pois estes não são conservados<br />
em óleo; coloque os vegetais que<br />
desejar, podendo utilizar brócolis, beterraba,<br />
pepino, acelga ou legumes e verduras<br />
de sua preferência. Mas lembre-se<br />
de abusar deste grupo de alimentos, pois<br />
eles devem substituir a porção de salada<br />
da sua refeição.<br />
Professora Patrícia Nogueira