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NOV | DEZ 2008 UNIVERSIDADE METODISTA DE ... - Unimep

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CULTURA<br />

19<br />

VALORIZAÇÃO<br />

AO LAZER<br />

Com mais de 30 anos dedicados<br />

aos estudos na área do lazer,<br />

o professor da graduação e do<br />

mestrado em educação física da<br />

<strong>Unimep</strong>, Nelson Carvalho Marcellino,<br />

lançou no mês de setembro<br />

o livro “Lazer e Sociedade:<br />

Múltiplas Relações”, publicado<br />

pela editora Alínea. De acordo<br />

com Marcellino, que assina a<br />

organização da obra e a autoria<br />

da introdução e de um dos capítulos,<br />

em razão da amplitude<br />

e complexidade da temática, tal<br />

empreendimento não poderia ficar<br />

sob a responsabilidade de um<br />

único autor, por esta razão participam<br />

pesquisadores com formação<br />

em diversas áreas como<br />

›› Taquaral<br />

“Ensaio Sobre A Cegueira”,<br />

José Saramago; Cia. das<br />

Letras; 310 páginas.<br />

›› Santa Bárbara<br />

d’Oeste<br />

sociologia, filosofia, educação,<br />

educação física e saúde coletiva.<br />

No centro da produção, de<br />

198 páginas, está a discussão<br />

sobre as relações entre o lazer e<br />

as obrigações humanas, como o<br />

trabalho, a família e a educação.<br />

Na obra o lazer é tratado como<br />

um elemento importante de qualidade<br />

de vida e de construção<br />

BAÚ UNIMEP<br />

de cidadania, saúde e inserção<br />

social. “O livro surgiu da necessidade<br />

de uma abordagem mais<br />

atual, pois as publicações que vinham<br />

sendo usadas sobre o tema<br />

são de 1970”, afirma.<br />

Para o professor, o mais<br />

importante é que o lazer seja<br />

encarado como um direito do<br />

cidadão, o que já está estabelecido<br />

na Constituição de 1988, e<br />

que deixe de ser tratado como<br />

necessidade humana menos importante<br />

que as “básicas”. “Há<br />

muito a ser conquistado para que<br />

o direito constitucional ao lazer<br />

seja vivenciado como exercício<br />

de cidadania”, destaca.<br />

“Lazer e Sociedade: Múltiplas<br />

Relações” pode ser encontrado<br />

em qualquer livraria do Brasil ou<br />

no site da editora www.atomoealinea.com.br.<br />

Nesse caso, professores<br />

da área, que pretendem<br />

utilizar o material em suas aulas,<br />

podem fazer um cadastro no site<br />

e obter 50% de desconto.<br />

“A Lição Final”, Randy<br />

Pausch; Editora Agir; 249<br />

páginas.<br />

››<br />

Lins<br />

O Negro<br />

Pelas mãos do jornalista<br />

e escritor Mário Filho (1908-<br />

1966), autor da obra “O Negro<br />

no Futebol Brasileiro”, cuja<br />

primeira edição é de 1947, foi<br />

que a presença do negro no<br />

futebol nacional ganhou destaque<br />

e passou a ser tema de<br />

reflexão para pesquisadores e<br />

estudiosos. Um exemplar da<br />

primeira edição dessa obra, é<br />

uma das raridades no acervo<br />

Rocha Netto. O livro é prova<br />

da luta do negro pelo reconhecimento<br />

de seu espaço na sociedade<br />

e contra o preconceito. No livro<br />

está problematizada a situação do<br />

negro no futebol após 53 anos da<br />

sua implantação no país, em 1894.<br />

Fato é que os negros estiveram<br />

integrados à modalidade desde o<br />

início. A exemplo do jogador João<br />

Félix de Arruda, que fez parte das<br />

fileiras do Esporte Clube XV de<br />

Novembro de Piracicaba entre os<br />

anos de 1917 e 1918.<br />

Arruda é dono de uma trajetória<br />

peculiar no futebol piracicabano.<br />

Jogador e apaixonado<br />

por jazz, criou um aparelho que<br />

reunia uma espécie de bumba<br />

e caixas com a qual se exibia<br />

nos bailes locais. De Piracicaba<br />

transferiu-se para São Paulo,<br />

período em que defendeu o<br />

Corinthians Paulista, mas manteve<br />

o sucesso como músico.<br />

O amor por jazz fez com que<br />

rumasse à Europa, passando<br />

pela Espanha, Itália, Dinamarca<br />

e Paris. Em 1926, voltou a<br />

São Paulo, de onde seguiu para<br />

Argentina, contratado por uma<br />

companhia de operetas para tocar<br />

em transatlânticos. (Acervo<br />

Rocha Netto).<br />

“Sem Medo de Viver”,<br />

Zíbia Gasparetto; Editora<br />

Vida; 343 páginas.<br />

Fonte:<br />

Bibliotecas <strong>Unimep</strong><br />

Os Mais, Mais...

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