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6 SALADENOTÍCIAS DESTAQUE DO TATAME Entrevista Acontece Unimep - Se tivesse de traduzir em uma única palavra a conquista do seu maior resultado, qual seria? Diogo Silva - Persistência. Acontece - De que forma a graduação contribuirá na sua trajetória como atleta? Silva - Com a graduação, adquiro conhecimento sobre o que ocorre com o meu corpo durante uma competição ou treino. Com ela também vem a base teórica para facilitar o trabalho da minha equipe. Conhecimento fortalece o homem sempre. Última Hora Para Silva, conhecimento fortalece o homem sempre Acontece - Uma das máximas pregadas pelo taekwondo é a de que a constante repetição é resolução para transpor obstáculos. Qual é o próximo obstáculo que pretende ultrapassar? Silva - Conquistar o titulo mundial. Para isso, preciso de um forte patrocinador, que também é um grande obstáculo, considerando que o taekwondo é um esporte que tem pouco a oferecer aos seus investidores. Se encontra em andamento, conforme disposições estatutárias do Conselho Diretor do Instituto Educacional Piracicabano (IEP) da Igreja Metodista – órgão colegiado que supervisiona a entidade mantenedora –, o processo de transição para a substituição do prof. Davi Ferreira Barros que renunciou aos cargos de reitor da Unimep e de diretor-geral do IEP. O pedido de renúncia foi encaminhado por Barros ao Conselho Diretor no dia 17 de setembro, mas somente acolhido oficialmente no último dia 25. Um possível sucessor ainda não foi definido pelo órgão colegiado. No entanto, nos próximos dias membros do conselho se reúnem para tratar de diversos assuntos, dentre eles, o processo sucessório do IEP. Na ocasião, especificamente sobre o tema, será composta uma lista tríplice com nomes de candidatos aos cargos de reitor e diretorgeral. Posteriormente, a relação será encaminhada ao Colégio Episcopal que escolherá um substituto disposto a enfrentar os grandes desafios e a situação econômica do IEP. A expectativa é que ainda em dezembro o nome seja anunciado. Residente em Piracicaba há quase três meses e recém-ingresso na Unimep, como aluno de educação física, Diogo Silva é uma das promessas do taekwondo brasileiro. Aos 26 anos, ele coleciona títulos importantes como a medalha de ouro nos Jogos Pan- Americanos de 2007; o de campeão dos Jogos Sul-Americanos de 2002 no Brasil e de 2006, na Argentina, e o 4º lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Nascido em São Sebastião e criado em Campinas, Silva começou a praticar o taekwondo aos sete anos, por gostar dos filmes de ação e lutas. “Naquela época, gostava de lutas mas não conhecia o taekwondo. Aos poucos, fui me identificando”, relembra o taekwondista que falou ao Acontece Unimep sobre as conquistas, o reconhecimento e o ingresso na universidade. Ao lado, melhores trechos da entrevista. Acontece - Cite uma frase que adotou como motivação para os seus desafios. Silva - Não nasci para me curvar, mas sim para conquistar. Os covardes se curvam, os fortes conquistam. Esse sou eu.
OPINIÃO 7 SOBRE EDUCAÇÃO Edivaldo Bortoleto O ato de educar é essencialmente humano. Educar (do latim educare) significa: criar, alimentar, amamentar; ter cuidado com, cuidar de; educar, instruir, ensinar. Estes gestos que o signo verbal educar sugerem são gestos, atos e formas do humano. Somente o homem e, tão somente ele, carece destes gestos para poder manter-se e prosseguir enquanto espécie. Diferentemente dos animais que, em mesmo alimentando, amamentando, cuidando de suas crias, não o fazem num universo culturalmente simbólico e de intencionalidades. O ser humano, desde os seus primórdios nas comunidades tribais até hoje, sempre necessitou da educação – em suas formas mais difusas e em suas formas mais formais e sistematizadas – da mediação de um alguém para o gesto do ensinar enquanto ato de cuidado. A educação em sociedade humana, é sempre relação de influências entre grupos, indivíduos que afeta o desenvolvimento das pessoas. É portanto, uma prática social que afeta a personalidade das pessoas. E, a mediação de um alguém, aí na relação de influências no âmbito do tecido social, será o professor. A figura do professor terá ao longo da história humana, principalmente no horizonte do mundo ocidental, muitas imagens, sentidos e significações. Entre os séculos 16 ao 18 na Europa ocidental, a educação estava nas mãos das ordens religiosas, responsáveis pela formação dos primeiros mestres e das primeiras escolas. Já, a partir do século 19, o Estado começa a se interessar pela escola e pela formação do professor, dando aí um caráter mais público. No Brasil, tem-se que reconhecer que, será com os jesuítas, que a “primeira educação” será realizada no período colonial até, praticamente, no período imperial. Mas, será a partir de 1835, com a criação da Escola Normal de Niterói, então capital da Província do Rio de Janeiro, que poderemos começar a falar da formação e da profissionalização do professor. Na Unimep, com sua vocação para o ensino e à formação de professores, vamos encontrar em sua Política de Licenciaturas, esta marca que a liga à longa tradição ocidental e à longa tradição brasileira, descritas acima, de se colocar ética e cuidadosamente, no zelo de defesa da escola para todos com qualidade, e, fundamentalmente, em seu compromisso ético e político de formar professores com qualidade em seus aspectos pedagógico, antropológico, ético e político. A sua marca e traço presentes em sua Política Acadêmica faz da Unimep uma Instituição que quer contribuir à realidade brasileira na formação do professor, cuja profissionalização e vocação, passam pela necessidade da formação de professores entendidos como intelectuais transformadores, portanto. A Unimep vê na imagem do professor, um sujeito cuja prática, é fundamentalmente social e transformadora, principalmente no contexto da escola para todos, em que sua ação se desenvolve na perspectiva de uma sociedade aprendente, cuja tarefa do professor é aí, a de auxiliar na mediação dos saberes e na construção de outras realidades saídas das mãos dos alunos. Edivaldo Bortoleto Coordenador do curso de filosofia Ilustração: Leo Zandoval
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