Revista Dental Press de
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Pergunte a um Expert<br />
Como o planejamento virtual e a cirurgia<br />
guiada po<strong>de</strong>m contribuir com o resgate da<br />
auto-estima dos pacientes?<br />
José Cícero Dinato<br />
Atualmente, os recursos tecnológicos têm facilitado o<br />
planejamento das reabilitações com implantes osseointegrados.<br />
Assim como os implantes revolucionaram as<br />
reabilitações <strong>de</strong>ntárias, a tecnologia que permite interativida<strong>de</strong><br />
e um planejamento virtual está fazendo o mesmo<br />
com os planejamentos para a colocação <strong>de</strong> implantes.<br />
Esta tecnologia incorpora dados a partir <strong>de</strong> arquivos digitais<br />
da tomografia computadorizada (TC) e possibilita<br />
o planejamento do posicionamento dos implantes e a<br />
construção <strong>de</strong> guias que irão orientar a sua colocação<br />
nos locais selecionados.<br />
Ao longo dos últimos anos, muitos programas <strong>de</strong> planejamento<br />
em implantologia têm sido <strong>de</strong>senvolvidos com<br />
o objetivo <strong>de</strong> auxiliar a colocação <strong>de</strong> implantes. Diversos<br />
sistemas têm sido criados com o objetivo <strong>de</strong> permitir<br />
uma transferência precisa das informações planejadas<br />
no computador para o momento da cirurgia.<br />
O acesso cirúrgico mínimo tem revolucionado a prática<br />
da Medicina, melhorando os resultados cirúrgicos e<br />
o pós-operatório dos pacientes. As cirurgias sem retalho<br />
oferecem muitos benefícios em relação aos acessos tradicionais<br />
e, atualmente, estão associadas a altos índices<br />
<strong>de</strong> sucesso dos implantes. As vantagens <strong>de</strong> um acesso<br />
cirúrgico mínimo incluem menor sangramento pós-operatório,<br />
menor <strong>de</strong>sconforto, menor e<strong>de</strong>ma, mínima perda<br />
óssea, cirurgia e recuperação mais rápidas. No conceito<br />
Teeth-in-an-Hour (<strong>de</strong>ntes em uma hora), que inclui cirurgia<br />
sem retalho, a dor pós-operatória relatada tem sido<br />
mínima. Publicações também relatam menos complicações<br />
pós-operatórias quando comparadas ao tratamento<br />
tradicional.<br />
Os pacientes que se submeteram ao procedimento<br />
cirúrgico sem retalho tomaram menos comprimidos para<br />
dor, quando comparados ao grupo <strong>de</strong> pacientes que se<br />
submeteu à colocação <strong>de</strong> implantes com a técnica convencional.<br />
No entanto, a técnica convencional <strong>de</strong> cirurgia<br />
sem retalho geralmente é um procedimento realizado às<br />
escuras, pela dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tecido<br />
ósseo e sua angulação, o que aumenta o risco <strong>de</strong><br />
uma perfuração ina<strong>de</strong>quada. Este tipo <strong>de</strong> procedimento<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> muito da experiência do cirurgião em prever o<br />
<strong>de</strong>senho do osso alveolar e o correto posicionamento do<br />
implante. Isto acaba limitando a indicação da técnica somente<br />
para casos mais simples e com espessura óssea<br />
favorável. Com o objetivo <strong>de</strong> diminuir os riscos <strong>de</strong> um<br />
posicionamento ina<strong>de</strong>quado dos implantes, associado às<br />
Rev. <strong>Dental</strong> 25<strong>Press</strong> Periodontia Rev. <strong>Dental</strong> Implantol., <strong>Press</strong> Periodontia Maringá, v. Implantol., 2, n. 1, p. Maringá, 25-30, jan./fev./mar. 2, 1, p. 2008 25-30, jan./fev./mar. 25 2008