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31 de dezembro - Banco Alfa

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Senhores Acionistas,<br />

Temos o prazer <strong>de</strong> submeter à apreciação <strong>de</strong> V.Sas. as Demonstrações<br />

Financeiras individuais e consolidadas do Consórcio <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong><br />

Administração S.A. (a “Empresa”), que incluem controladas, diretas e<br />

indiretas, relativas aos exercícios findos em <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 e<br />

2009, acompanhadas do relatório dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre as<br />

Demonstrações Financeiras e do parecer do Conselho Fiscal.<br />

Os documentos apresentados contêm os dados necessários à análise da<br />

performance da Empresa no exercício. Colocamo-nos à disposição para<br />

quaisquer esclarecimentos adicionais que venham a ser julgados<br />

necessários.<br />

Desempenho das Ativida<strong>de</strong>s<br />

Tratando-se <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> holding, o <strong>de</strong>sempenho da Empresa reflete,<br />

basicamente, o comportamento <strong>de</strong> suas controladas. Estas, atuando em<br />

diversos segmentos da economia nacional, tais como: financeiro,<br />

processamento <strong>de</strong> dados, informática, seguros, serviços e outros,<br />

apresentaram resultados que permitiram à Empresa uma avaliação<br />

positiva <strong>de</strong> seus investimentos no valor <strong>de</strong> R$ 52.976 mil (R$ 56.027 mil<br />

em 2009).<br />

Preparação das Demonstrações Financeiras<br />

As Demonstrações Financeiras individuais foram preparadas e estão<br />

sendo apresentadas <strong>de</strong> acordo com as disposições da Lei das<br />

Socieda<strong>de</strong>s por Ações e com as normas e procedimentos contábeis<br />

emitidos pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVM e pelo Comitê <strong>de</strong><br />

Pronunciamentos Contábeis até <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010.<br />

As Demonstrações Financeiras consolidadas foram preparadas e estão<br />

sendo apresentadas em conformida<strong>de</strong> com as normas internacionais <strong>de</strong><br />

contabilida<strong>de</strong> emitidas pelo Conselho <strong>de</strong> Normas Internacionais <strong>de</strong><br />

Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADO<br />

Explicativas <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 01/01/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 01/01/2009<br />

ATIVOS<br />

Ativo Circulante 10.413 13.437 18.144 2.591.292 2.283.513 2.906.064<br />

Caixa e disponibilida<strong>de</strong>s<br />

em bancos 6 15 26 9 5.185 6.158 7.345<br />

Instrumentos financeiros<br />

<strong>de</strong>rivativos 7 – – – 17.377 60.704 27.303<br />

Créditos <strong>de</strong> operações<br />

com seguros e resseguros 8 – – – 105.479 71.588 64.763<br />

Despesas <strong>de</strong><br />

comercialização <strong>de</strong><br />

seguros diferidas 24 – – – <strong>31</strong>.499 24.061 19.457<br />

Despesas <strong>de</strong> resseguro<br />

e retrocessões diferidas 9 – – – 11.<strong>31</strong>5 11.734 –<br />

Operações <strong>de</strong> créditos<br />

e adiantamento a<br />

instituições financeiras 10 – – – 369.803 323.578 415.583<br />

Operações <strong>de</strong> créditos<br />

e adiantamentos a clientes 11 – – – 1.378.585 1.206.738 991.484<br />

Títulos para investimento 12 7.779 11.100 14.625 612.674 511.423 1.<strong>31</strong>4.576<br />

Ativos tributados diferidos – – – 21.178 13.914 10.930<br />

Ativos não correntes<br />

mantidos para venda 16 – – – 1.354 3.539 1.080<br />

Outros ativos 17 2.619 2.<strong>31</strong>1 3.510 36.843 50.076 53.543<br />

Ativo não Circulante 692.699 647.591 597.389 2.192.470 3.159.417 2.045.337<br />

Ativo Realizável<br />

a Longo Prazo 621 615 624 2.040.476 2.977.668 1.746.614<br />

Instrumentos financeiros<br />

<strong>de</strong>rivativos 7 – – – 21.843 30.574 24.888<br />

Despesas <strong>de</strong><br />

comercialização <strong>de</strong><br />

seguros diferidas 24 – – – 6.226 2.4<strong>31</strong> 2.938<br />

Despesas <strong>de</strong> resseguro<br />

e retrocessões diferidas 9 – – – 136 <strong>31</strong>8 –<br />

Operações <strong>de</strong> créditos e<br />

adiantamento a<br />

instituições financeiras 10 – – – 147.251 48.013 89.957<br />

Operações <strong>de</strong> créditos<br />

e adiantamentos a clientes 11 – – – 761.457 902.620 895.165<br />

Títulos para investimento 12 – – – 974.750 1.875.948 635.643<br />

Ativos tributados diferidos – – – 30.114 39.542 27.627<br />

Outros ativos 17 621 615 624 98.699 78.222 70.396<br />

Investimentos<br />

Investimentos em<br />

controladas e coligadas 13 692.075 646.972 596.762 148.597 177.395 294.428<br />

Imobilizado<br />

Ativos tangíveis 14 3 4 3 3.189 3.771 3.914<br />

Ativos intangíveis 15 – – – 208 583 381<br />

TOTAL DO ATIVO 703.112 661.028 615.533 4.783.762 5.442.930 4.951.401<br />

CONSÓRCIO ALFA DE ADMINISTRAÇÃO S.A.<br />

Socieda<strong>de</strong> anônima <strong>de</strong> capital aberto<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

alameda SantoS nº 466 - São paulo - Sp<br />

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO<br />

Contabilida<strong>de</strong> (IASB), sendo também observadas as disposições da<br />

Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e as normas e procedimentos contábeis<br />

emitidos pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVMe pelo Comitê <strong>de</strong><br />

Pronunciamentos Contábeis até <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010.<br />

As informações relativas ao ano <strong>de</strong> 2009 estão sendo informadas<br />

comparativamente com 2010, conforme estas práticas.<br />

Resultado do Exercício<br />

A Empresa apresentou um lucro líquido <strong>de</strong> R$ 50.724 mil (R$ 54.702 mil<br />

em 2009), correspon<strong>de</strong>ndo a uma rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 7,75% sobre o<br />

Patrimônio Líquido inicial <strong>de</strong> R$ 654.706 mil.<br />

Os resultados obtidos levam-nos a propor o pagamento dos seguintes<br />

valores por lote <strong>de</strong> mil ações, relativamente ao 2º semestre <strong>de</strong> 2010, a<br />

título <strong>de</strong> juros sobre capital próprio: R$ 21,95 para as ações ordinárias;<br />

R$ 79,02 para as ações preferenciais da classe “A”; R$ 189,65 para as<br />

ações preferenciais da classe “B”; R$ 110,63 para as ações preferenciais<br />

da classe “C”; R$ 79,02 para as ações preferenciais da classe “D”;<br />

R$ 94,82 para as ações preferenciais da classe “E” e R$ 24,14 para as<br />

ações preferenciais da classe “F”, já líquidos <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda, que,<br />

somados aos juros sobre capital próprio do 1º semestre <strong>de</strong> 2010, totalizam<br />

R$ 29,82 para as ações ordinárias; R$ 158,04 para as ações preferenciais<br />

da classe “A”; R$ 379,30 para as ações preferenciais da classe “B”;<br />

R$ 221,26 para as ações preferenciais da classe “C”; R$ 158,04 para as<br />

ações preferenciais da classe “D”; R$ 189,66 para as ações preferenciais<br />

da classe “E” e R$ 32,80 para as ações preferenciais da classe “F”, já<br />

líquidos do imposto <strong>de</strong> renda na fonte.<br />

Patrimônio Líquido<br />

O Patrimônio Líquido atingiu o valor <strong>de</strong> R$ 697.770 mil em <strong>31</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, com crescimento <strong>de</strong> 6,58% no ano, índice superior à<br />

inflação <strong>de</strong> 5,91% medida pelo IPCA no mesmo período.<br />

BALANÇO PATRIMONIAL<br />

(Valores expressos em milhares <strong>de</strong> Reais)<br />

Em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2010, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, na<br />

qual se proce<strong>de</strong>u o aumento do capital social <strong>de</strong> R$ 215.424 mil para<br />

R$ 232.784 mil, mediante aproveitamento <strong>de</strong> parte das reservas <strong>de</strong><br />

lucros.<br />

Divulgação sobre Serviços da Auditoria In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2003, informamos que a<br />

empresa contratada para auditoria das Demonstrações Financeiras da<br />

Empresa, ou pessoas a ela ligadas, não presta outros serviços que não os<br />

<strong>de</strong> auditoria externa. A política adotada aten<strong>de</strong> aos princípios que<br />

preservam a in<strong>de</strong>pendência do auditor, <strong>de</strong> acordo com os critérios<br />

internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não <strong>de</strong>ve auditar o seu<br />

próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente, ou<br />

promover o interesse <strong>de</strong>ste.<br />

Declaração dos Diretores<br />

Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria <strong>de</strong>clara que, em<br />

reunião realizada em 23 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2011, revisou e concordou com as<br />

opiniões expressas no relatório dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre as<br />

Demonstrações Financeiras e com as Demonstrações Financeiras<br />

relativas ao exercício findo em <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010.<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos<br />

Queremos, na oportunida<strong>de</strong>, agra<strong>de</strong>cer aos nossos acionistas e<br />

fornecedores o apoio e confiança com que nos distinguiram, bem como a<br />

nossos funcionários, pela <strong>de</strong>dicação e trabalho.<br />

São Paulo, 24 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2011<br />

DIRETORIA<br />

Este Relatório da Administração, elaborado pela Diretoria, foi examinado<br />

e aprovado em reunião do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> março <strong>de</strong><br />

2011, para encaminhamento à Assembleia Geral.<br />

Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADO<br />

Explicativas <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 01/01/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 01/01/2009<br />

PASSIVOS<br />

Passivo Circulante<br />

OBRIGAÇÕES<br />

Passivos com instituições<br />

financeiras 18 – – – 860.088 1.617.884 1.264.151<br />

Passivos com clientes 19 – – – 381.457 476.029 323.<strong>31</strong>9<br />

Instrumentos financeiros<br />

<strong>de</strong>rivativos 7 – – – 13.690 7.735 12.357<br />

Títulos emitidos 20 – – – 132.103 59.348 15.471<br />

Empréstimos e repasses 21 – – – 243.861 82.593 256.100<br />

Débitos <strong>de</strong> operações<br />

com seguros e resseguros 22 – – – 33.598 27.073 21.176<br />

Provisões e contingências 23 4.521 5.733 8.758 89.174 65.055 47.656<br />

Provisões técnicas <strong>de</strong><br />

seguros e resseguros 24 – – – 508.254 413.723 336.495<br />

Obrigações fiscais 33 – – – 16.552 15.834 22.297<br />

Outros passivos 25 821 589 535 13.302 55.969 121.828<br />

Total das Obrigações 5.342 6.322 9.293 2.292.079 2.821.243 2.420.850<br />

Passivo não Circulante – – – 1.555.712 1.704.250 1.640.687<br />

Exigível a Longo Prazo – – – 1.555.712 1.704.250 1.640.687<br />

Passivos com instituições<br />

financeiras 18 – – – 244.917 223.970 320.750<br />

Passivos com clientes 19 – – – 3<strong>31</strong>.941 547.138 578.158<br />

Instrumentos financeiros<br />

<strong>de</strong>rivativos 7 – – – 18.020 16.2<strong>31</strong> 11.117<br />

Títulos emitidos 20 – – – 493.350 388.732 260.637<br />

Empréstimos e repasses 21 – – – 272.532 364.405 294.824<br />

Provisões e contingências 23 – – – 68.259 117.269 48.179<br />

Provisões técnicas <strong>de</strong><br />

seguros e resseguros 24 – – – 19.298 12.687 7.718<br />

Obrigações fiscais 33 – – – 42.608 18.007 25.359<br />

Outros passivos 25 – – – 64.787 15.811 93.945<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Capital social 26 232.784 215.424 190.891 232.784 215.424 190.891<br />

Reservas <strong>de</strong> capital 6.940 6.690 6.302 6.940 6.690 6.302<br />

Reservas <strong>de</strong> lucros 438.832 410.742 387.197 438.8<strong>31</strong> 410.742 387.197<br />

Ajustes <strong>de</strong> avaliação<br />

patrimonial 19.214 21.850 21.850 19.215 21.850 –<br />

Total do Patrimônio<br />

Líquido dos Acionistas<br />

Controladores 697.770 654.706 606.240 697.770 654.706 584.390<br />

Participação <strong>de</strong><br />

Acionistas não<br />

Controladores – – – 238.201 262.7<strong>31</strong> 305.474<br />

Total do Patrimônio Líquido 697.770 654.706 606.240 935.971 917.437 889.864<br />

TOTAL DO PASSIVO 703.112 661.028 615.533 4.783.762 5.442.930 4.951.401<br />

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras<br />

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais)<br />

Reserva <strong>de</strong> Lucros<br />

Capital Reserva Reserva Reserva Ajustes <strong>de</strong><br />

Subscrito Reserva Reserva <strong>de</strong> Lucros Especial p/ Especial p/ Avaliação Lucros<br />

Histórico e Realizado <strong>de</strong> Capital Legal a Realizar Aumento Capital Divi<strong>de</strong>ndos Patrimonial Acumulados Total<br />

Saldos em <strong>31</strong>/12/2008 190.891 6.302 <strong>31</strong>.958 138.967 169.238 38.760 – – 576.116<br />

Ajustes iniciais CPC’s – – – – – – – 8.274 8.274<br />

Ajuste Inicial da adoção da Lei 11.638 – – – – – – 21.850 – 21.850<br />

Saldos em 01/01/2009 Ajustado pelo IFRS 190.891 6.302 <strong>31</strong>.958 138.967 169.238 38.760 21.850 8.274 606.240<br />

Aumento <strong>de</strong> capital:<br />

Com reservas 24.533 – – – (24.533) – – – –<br />

Divi<strong>de</strong>ndos não reclamados – 388 – – – – – – 388<br />

Realização <strong>de</strong> lucros – – – (6.044) – – – 6.044 –<br />

Lucro líquido do exercício – – – – – – – 54.702 54.702<br />

Distribuição:<br />

Reserva legal – – 2.<strong>31</strong>5 – – – – (2.<strong>31</strong>5) –<br />

Reserva <strong>de</strong> lucros a realizar – – – 10.995 – – – (10.995) –<br />

Reservas estatutárias – – – – 29.165 3.241 – (32.406) –<br />

Divi<strong>de</strong>ndos/Juros s/cap. próprio (nota 26 c) – – – – – – – (6.624) (6.624)<br />

Saldos em <strong>31</strong>/12/2009 215.424 6.690 34.273 143.918 173.870 42.001 21.850 16.680 654.706<br />

Distribuição do efeito IFRS:<br />

- Reserva legal – – 834 – – – – (834) –<br />

- Reserva <strong>de</strong> lucros a realizar – – – 3.961 – – – (3.961) –<br />

- Reservas estatutárias – – – – 10.696 1.189 – (11.885) –<br />

Ajustes em investimentos – – – – – – (2.635) – (2.635)<br />

Aumento <strong>de</strong> capital:<br />

Com reservas 17.360 – – – (17.360) – – – –<br />

Divi<strong>de</strong>ndos não reclamados – 250 – – – – – – 250<br />

Realização <strong>de</strong> lucros – – – (4.475) – – – 4.475 –<br />

Lucro líquido do exercício – – – – – – – 50.724 50.724<br />

Distribuição:<br />

Reserva legal – – 2.536 – – – – (2.536) –<br />

Reserva <strong>de</strong> lucros a realizar – – – 12.047 – – – (12.047) –<br />

Reservas estatutárias – – – – <strong>31</strong>.807 3.534 – (35.341) –<br />

Divi<strong>de</strong>ndos/Juros s/cap. próprio (nota 26 c) – – – – – – – (5.275) (5.275)<br />

Saldos em <strong>31</strong>/12/2010 232.784 6.940 37.643 155.451 199.013 46.724 19.215 – 697.770<br />

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Finaneiras


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais)<br />

NOTAS INDIVIDUAL CONSOLIDADO<br />

EXPLICATIVAS <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Receita <strong>de</strong> juros – 823 1.186 510.956 609.103<br />

Despesas <strong>de</strong> juros – – – (342.<strong>31</strong>2) (434.752)<br />

Margem Financeira 27 823 1.186 168.644 174.351<br />

Receitas <strong>de</strong> serviços e comissões 551 560 11.237 13.666<br />

Despesas <strong>de</strong> serviços e comissões (78) – (68.074) (53.193)<br />

Resultado Líquido <strong>de</strong> Serviços e Comissões 28 473 560 (56.837) (39.527)<br />

Prêmios <strong>de</strong> seguros e resseguros ganhos – – 260.212 220.035<br />

Despesas <strong>de</strong> sinistro retidos – – (130.214) (119.108)<br />

Resultado <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – (12.913) (8.985)<br />

Resultado <strong>de</strong> variação cambial – – 783 (12.715)<br />

Resultado <strong>de</strong> participações em controladas 52.976 56.027 20.608 26.721<br />

Outras receitas 29 893 2.087 42.486 75.034<br />

Resultado Bruto 55.165 59.860 292.769 <strong>31</strong>5.806<br />

Resultado <strong>de</strong> perdas com impairment <strong>de</strong><br />

ativos financeiros – – 284 (12.081)<br />

Despesas <strong>de</strong> pessoal 30 (3.294) (3.876) (74.806) (68.609)<br />

Gastos gerais administrativos – – (65.407) (62.445)<br />

Outras <strong>de</strong>spesas 32 (1.147) (1.282) (55.160) (52.242)<br />

Resultados antes dos Impostos 50.724 54.702 97.680 120.429<br />

Imposto sobre a renda corrente e diferidos (27.898) (<strong>31</strong>.9<strong>31</strong>)<br />

Resultado Líquido do Período/Exercício 50.724 54.702 69.782 88.498<br />

Outros Resultados Abrangentes do Período<br />

Resultado <strong>de</strong> avaliação a mercado <strong>de</strong> títulos<br />

disponíveis para venda – – 2.149 (1.433)<br />

Outros Resultados Abrangentes do Período,<br />

Líquido <strong>de</strong> Impostos – – 2.149 (1.433)<br />

Total dos Resultados Abrangentes do Período 50.724 54.702 71.9<strong>31</strong> 87.065<br />

LUCRO POR AÇÃO (em Reais)<br />

Lucro Básico e Diluído por<br />

1.000 Ações (em Reais)<br />

Ações ordinárias 658,99 710,67<br />

Ações preferenciais 724,90 781,74<br />

Lucro Líquido Atribuído (em Reais)<br />

Ações ordinárias 26.619.856 28.708.025<br />

Ações preferenciais 24.103.980 25.994.491<br />

Média Pon<strong>de</strong>rada das Ações Emitidas -<br />

Básica e Diluída<br />

Ações ordinárias 40.394.932 40.394.932<br />

Ações preferenciais 33.251.456 33.251.456<br />

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais)<br />

INDIVIDUAL CONSOLIDADO<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

1. RECEITAS 2.267 3.833 926.957 973.789<br />

Receita <strong>de</strong> juros 823 1.186 510.756 609.103<br />

Receita <strong>de</strong> variação cambial – – 783 –<br />

Receita <strong>de</strong> serviços e comissões 551 560 11.237 13.666<br />

Receitas com operações <strong>de</strong> seguros e previdência – – 360.040 274.268<br />

Resultado <strong>de</strong> perdas com impairment <strong>de</strong> ativos financeiros – – 1.250 –<br />

Outras receitas operacionais 893 2.087 42.485 69.177<br />

Benefício fiscal (programa REFIS IV) Lei nº 11.941/2009 – – 407 7.575<br />

2. DESPESAS 239 291 590.218 651.<strong>31</strong>6<br />

Despesas <strong>de</strong> juros – – 342.<strong>31</strong>2 434.752<br />

Variação nas provisões técnicas <strong>de</strong> seguros – – 87.825 <strong>31</strong>.398<br />

Benefício e sinistros – – 125.195 117.237<br />

Despesa <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – 12.909 8.985<br />

Despesa <strong>de</strong> variação cambial – – – 11.481<br />

Outras <strong>de</strong>spesas operacionais 239 291 21.977 47.463<br />

3. MATERIAIS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 372 349 167.166 151.970<br />

Materiais, energia e outros (materiais <strong>de</strong> consumo,<br />

telefone e água) 14 14 2.355 2.337<br />

Serviços <strong>de</strong> comissões – – 52.951 53.193<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 358 335 111.738 96.440<br />

Outras (especificar) – – 122 –<br />

4. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) 1.656 3.193 169.574 170.503<br />

5. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 1 2 1.614 1.412<br />

6. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO<br />

PELA ENTIDADE (4-5) 1.655 3.191 167.960 169.091<br />

7. VALOR ADICIONADO RECEBIDO<br />

EM TRANSFERÊNCIA 52.976 56.027 22.462 26.721<br />

Resultado <strong>de</strong> participação em controladas 52.976 56.027 22.462 26.721<br />

8. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (6+7) 54.6<strong>31</strong> 59.218 190.422 195.812<br />

9. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 54.6<strong>31</strong> 59.218 190.422 195.812<br />

Despesas <strong>de</strong> Pessoal 3.293 3.839 77.206 69.859<br />

Remuneração direta 1.881 1.971 54.009 48.298<br />

Benefícios 1.300 1.750 15.524 14.529<br />

F.G.T.S. 112 118 7.673 7.032<br />

Imposto, Taxas e Contribuições 571 632 36.612 48.475<br />

Fe<strong>de</strong>rais 543 604 35.062 46.744<br />

Estaduais – – 161 164<br />

Municipais 28 28 1.389 1.568<br />

Remuneração <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> terceiros 43 44 3.739 3.580<br />

Aluguéis 43 44 3.739 3.580<br />

Outras (Doações Filantrópicas) – – 917 570<br />

Remuneração <strong>de</strong> Capitais Próprios 50.724 54.703 71.949 73.328<br />

Juros sobre o capital próprio 5.275 6.624 5.275 6.624<br />

Lucros retidos/prejuízo do exercício 45.449 48.079 45.449 48.079<br />

Participação dos não-controladores nos lucros retidos – – 21.225 18.625<br />

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras<br />

CONSÓRCIO ALFA DE ADMINISTRAÇÃO S.A.<br />

Socieda<strong>de</strong> anônima <strong>de</strong> capital aberto<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

alameda SantoS nº 466 - São paulo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

NOTA 1 - ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO<br />

O Consórcio <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Administração S.A., que é uma Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital aberto, originou-se com o nome <strong>de</strong><br />

Cia. Mineira <strong>de</strong> Engenharia, fundada em 08/08/1952, com se<strong>de</strong> em Belo Horizonte-MG e que se <strong>de</strong>dicava a ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> engenharia e construção civil.<br />

Em 28/12/1959, em Assembleia Geral Extraordinária da Cia. Mineira <strong>de</strong> Engenharia, <strong>de</strong>liberou-se o aumento<br />

<strong>de</strong> capital, a nova <strong>de</strong>nominação social e a adoção <strong>de</strong> novo objeto social.<br />

Passou, então, a Socieda<strong>de</strong> a <strong>de</strong>nominar-se Consórcio Brasileiro <strong>de</strong> Administração e Engenharia S.A., tendo<br />

por objeto social, entre outros, a participação societária em outras socieda<strong>de</strong>s.<br />

Em 11/08/1969, a se<strong>de</strong> social foi transferida para São Paulo e, em Assembleia Geral Extraordinária <strong>de</strong><br />

12/04/1977, proce<strong>de</strong>u-se à alteração <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>nominação social para Consórcio Real Brasileiro <strong>de</strong><br />

Administração S.A.. A A.G.E. <strong>de</strong> 08/04/1999 alterou a <strong>de</strong>nominação social da Socieda<strong>de</strong> para Consórcio <strong>Alfa</strong><br />

<strong>de</strong> Administração S.A.<br />

Sua ativida<strong>de</strong> principal atual consiste em manter participações societárias em outras empresas, na qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> “holding”, com participações direcionadas, principalmente aos segmentos financeiros diretos e indiretos<br />

(<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A., Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. - C.F.I. e <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A.), ramo <strong>de</strong><br />

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais)<br />

INDIVIDUAL<br />

CONSOLIDADO<br />

Exercícios findos em: <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

ATIVIDADES OPERACIONAIS<br />

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 50.724 54.702 50.724 54.702<br />

AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO (52.975) (56.025) (19.447) (25.305)<br />

- Depreciações e amortizações 1 2 1.161 1.416<br />

- Resultado da avaliação <strong>de</strong> invest. pelo método<br />

<strong>de</strong> equiv. patrimonial (52.976) (56.027) (20.608) (26.721)<br />

- Ajuste <strong>de</strong>corrente da correção monetária<br />

- Ajustes <strong>de</strong> períodos anteriores<br />

(AUMENTO)/REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAIS (<strong>31</strong>4) 1.208 (171.507) (172.538)<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – 52.058 (39.087)<br />

Créditos <strong>de</strong> operações com seguros,<br />

previdência e capitalização – – (33.891) (6.825)<br />

Despesas <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> seguros,<br />

resseguros e retrocessões diferidas – – (10.632) (16.149)<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamento<br />

a instituições financeiras e clientes – – (176.147) (88.760)<br />

Ativos tributados diferidos – – 2.164 (14.899)<br />

Ativos não correntes mantidos para venda – – 2.185 (2.459)<br />

Outros ativos (<strong>31</strong>4) 1.208 (7.244) (4.359)<br />

AUMENTO/(REDUÇÃO) NOS PASSIVOS OPERACIONAIS (980) (2.971) (855.075) 291.984<br />

Passivos com instituições financeiras – – (736.849) 256.953<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes – – (309.769) 121.690<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – 7.744 492<br />

Empréstimos e repasses – – 69.395 (103.926)<br />

Débitos <strong>de</strong> operações com seguros e resseguros – – 6.525 5.897<br />

Provisões técnicas <strong>de</strong> seguros e resseguros – – 101.142 82.197<br />

Provisões e contingências (1.212) (3.025) (24.891) 86.489<br />

Obrigações fiscais – – 25.<strong>31</strong>9 (13.815)<br />

Outros passivos 232 54 6.309 (143.993)<br />

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM<br />

ATIVIDADES OPERACIONAIS (3.545) (3.086) (995.305) 148.843<br />

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS<br />

Aquisição <strong>de</strong> bens não <strong>de</strong> uso próprio – (3) – (736)<br />

Aquisição <strong>de</strong> bens e investimentos (87) (147) (609) (1.030)<br />

Ativos intangíveis – – 375 –<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital próprio e recebidos 5.325 5.964 5.325 5.964<br />

Alienação <strong>de</strong> bens e investimentos – – 34 291<br />

Títulos emitidos – – 177.373 171.972<br />

Títulos para investimentos – – 834.225 (426.407)<br />

Ajustes iniciais do IFRS – 8.274 42.300 159.640<br />

Ajustes <strong>de</strong> variação patrimonial em empresas ligadas 2.635 21.850 2.635 21.850<br />

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM<br />

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 7.873 35.938 1.061.658 (68.456)<br />

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital próprio prescritos 250 388 250 388<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital próprio pagos (5.275) (6.624) (5.275) (6.624)<br />

Ajustes <strong>de</strong> variação patrimonial em empresas ligadas (2.635) (21.850) (2.635) (21.850)<br />

Ajustes iniciais do IFRS – (8.274) – –<br />

Participação <strong>de</strong> acionistas não controladores – – (25.388) (42.743)<br />

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM<br />

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (7.660) (36.360) (33.048) (70.829)<br />

AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E<br />

EQUIVALENTE DE CAIXA (3.332) (3.508) 33.305 9.558<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa no início do período 11.126 14.634 297.103 287.545<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa no final do período 7.794 11.126 330.408 297.103<br />

Aumento (Redução) <strong>de</strong> Caixa e Equivalentes <strong>de</strong> Caixa (3.332) (3.508) 33.305 9.558<br />

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras<br />

seguros através da controlada direta Corumbal Participações e Administração Ltda. (<strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. e<br />

<strong>Alfa</strong> Previdência e Vida S.A.) e serviços (Metro Tecnologia Informática Ltda. e Metro-Dados Ltda.).<br />

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

As políticas contábeis utilizadas na preparação das <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes a <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2010 são consistentes com as políticas utilizadas na preparação das <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes<br />

a <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009, divulgadas em conjunto para efeito <strong>de</strong> comparação.<br />

As notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações financeiras contêm <strong>de</strong>scrições narrativas e <strong>de</strong>talhes da composição<br />

das informações apresentadas nos balanços patrimoniais, nas <strong>de</strong>monstrações dos resultados abrangentes, na<br />

<strong>de</strong>monstração das mutações do patrimônio líquido e nas <strong>de</strong>monstrações dos fluxos <strong>de</strong> caixa.<br />

Estas <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas foram concluídas em 23/03/2011 e aprovadas pelo Conselho<br />

<strong>de</strong> Administração da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas em 24/03/2011.<br />

Convergência com as normas internacionais <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong><br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2009, a CVM aprovou um conjunto <strong>de</strong> pronunciamentos e interpretações técnicas emitidos<br />

pelo Comitê <strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis. Conforme <strong>de</strong>terminado pela Deliberação CVM nº 603 <strong>de</strong><br />

10/11/2009, a Socieda<strong>de</strong> e suas controladas adotaram estes procedimentos a partir das Demonstrações<br />

Financeiras <strong>de</strong> <strong>31</strong>/12/2010 e <strong>31</strong>/12/2009 para fins comparativos. As Demonstrações Financeiras <strong>de</strong><br />

<strong>31</strong>/12/2009 estão sendo apresentadas para fins <strong>de</strong> comparação.<br />

a) Declaração <strong>de</strong> Conformida<strong>de</strong><br />

As Demonstrações Financeiras individuais da Socieda<strong>de</strong>, para os exercícios findos em <strong>31</strong>/12/2010 e<br />

<strong>31</strong>/12/2009, estão sendo apresentadas <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância<br />

às disposições contidas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações complementadas pelos novos pronunciamentos,<br />

interpretações e orientações do Comitê <strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por resoluções<br />

do Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> - CFC e <strong>de</strong>liberações da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVM,<br />

sendo 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 a data da adoção inicial.<br />

As Demonstrações Financeiras consolidadas da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas diretas e indiretas, para os<br />

exercícios findos em <strong>31</strong>/12/2010 e <strong>31</strong>/12/2009, estão sendo apresentadas em conformida<strong>de</strong> com as normas<br />

internacionais <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> emitidas pelo Conselho <strong>de</strong> Normas Internacionais <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> (IASB);<br />

também foram observadas as disposições contidas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações complementadas pelos<br />

novos pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê <strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados<br />

por resoluções do Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> - CFC e <strong>de</strong>liberações da Comissão <strong>de</strong> Valores<br />

Mobiliários - CVM, sendo, também, 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 a data da adoção inicial.<br />

b) Moeda funcional e <strong>de</strong> apresentação<br />

As Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a<br />

moeda funcional da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas. Exceto quando indicado, as informações financeiras<br />

expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.<br />

c) Base para avaliação<br />

As Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas tomando por base o custo amortizado,<br />

com exceção dos ativos financeiros mantidos para negociação, investimentos disponíveis para venda e<br />

instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos, os quais são mensurados ao valor justo. O valor contábil <strong>de</strong> operações <strong>de</strong><br />

arrendamento mercantil <strong>de</strong>signado como objeto <strong>de</strong> “hedge” em transações qualificáveis para “hedge contábil”<br />

é ajustado ao valor justo no que diz respeito ao montante do risco “hedgeado”.<br />

d) Uso <strong>de</strong> estimativas e julgamentos (consolidado)<br />

No processo <strong>de</strong> elaboração das <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais e consolidadas da Socieda<strong>de</strong> e suas<br />

controladas, a Administração exerceu julgamento e utilizou estimativas para mensurar certos valores reconhecidos<br />

nas Demonstrações Financeiras. As principais aplicações do exercício <strong>de</strong> julgamento e utilização <strong>de</strong> estimativas<br />

ocorrem com:<br />

• Redução ao valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Empréstimos e Adiantamentos a Clientes, a instituições<br />

financeiras e títulos <strong>de</strong> investimento;<br />

• Categorização e avaliação <strong>de</strong> instrumentos financeiros;<br />

• Passivos Contingentes; e<br />

• Ativos tributários diferidos.<br />

e) Informação comparativa consolidada<br />

Conforme requerido pelo IAS 1, as Demonstrações Financeiras <strong>de</strong>vem incluir informação comparativa <strong>de</strong>, no<br />

mínimo, 02 exercícios ou períodos. Estas Demonstrações Financeiras trazem informações dos exercícios findos<br />

em <strong>31</strong>/12/2010 e <strong>31</strong>/12/2009.<br />

f) Consolidação<br />

As Demonstrações Financeiras consolidadas da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas diretas e indiretas para os exercícios<br />

findos em <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 e 2009 foram elaboradas pelo método proporcional, somando-se os<br />

saldos proporcionais nas <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais das empresas subsidiárias abaixo listadas e<br />

eliminando-se as participações <strong>de</strong> uma empresa em outra, os saldos <strong>de</strong> contas, as receitas e as <strong>de</strong>spesas correspon<strong>de</strong>ntes<br />

às operações realizadas entre as empresas integrantes. O método proporcional foi utilizado por<br />

tratar-se <strong>de</strong> Socieda<strong>de</strong>s com controle compartilhado.<br />

As Demonstrações Financeiras das empresas controladas pela Socieda<strong>de</strong> utilizadas para fins <strong>de</strong> consolidação<br />

foram convertidas para os exercícios findos em <strong>31</strong>/12/2010 e <strong>31</strong>/12/2009 utilizando-se práticas contábeis consistentes.<br />

Para as controladas do ramo financeiro foram utilizada para efeito <strong>de</strong> equivalência patrimonial, as<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras ajustadas pelos CPC’s e para efeito <strong>de</strong> consolidação foram utilizados as<br />

Demonstrações Financeiras elaboradas <strong>de</strong> acordo com as normas internacionais <strong>de</strong> relatórios financeiros.<br />

As Demonstrações Financeiras consolidadas da Socieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> suas controladas diretas e indiretas consolidam,<br />

juntamente com as Demonstrações Financeiras individuais da Socieda<strong>de</strong>, 5 (cinco) pessoas jurídicas<br />

controladas diretas e 6 (seis) controladas indiretas, todas sediadas no Brasil.


CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

Percentual <strong>de</strong><br />

Participação no capital total<br />

Empresas Controladas - diretas <strong>31</strong>/12/10 <strong>31</strong>/12/09<br />

Área Financeira:<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. 34,544 34,544<br />

Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos 30,704 30,489<br />

Serviços:<br />

Metro Tecnologia Informática Ltda. 51,080 51,080<br />

Metro-Dados Ltda. 50,218 50,218<br />

Corumbal Participações e Administração Ltda. 45,784 45,784<br />

Empresas Controladas - indiretas<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> S.A. 33,247 33,247<br />

BRI Participações Ltda. 34,544 34,544<br />

<strong>Alfa</strong> Corretora <strong>de</strong> Câmbio e Valores Mobiliários S.A. 42,975 42,975<br />

<strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. 58,107 58,115<br />

<strong>Alfa</strong> Previdência e Vida S.A. 58,014 58,075<br />

Uvale Uvas Vale do Gorutuba Ltda. 45,305 45,305<br />

g) Desenvolvimentos contábeis futuros (consolidado)<br />

Em <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, novos pronunciamentos e interpretações haviam sido emitidos pelo IASB<br />

(International Accounting Standards Board), porém ainda não <strong>de</strong> adoção obrigatória pelo BACEN (<strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil). Consi<strong>de</strong>ramos que o pronunciamento abaixo po<strong>de</strong>rá ter um efeito significante sobre as<br />

Demonstrações Financeiras consolidadas em IFRS da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas:<br />

• IFRS 9 “Instrumentos Financeiros” introduz novos requerimentos para a classificação e mensuração <strong>de</strong> ativos<br />

financeiros. O pronunciamento é efetivo para períodos anuais que se iniciem a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2013,<br />

com adoção antecipada permitida pelo IASB, mas ainda não aprovada pelo BACEN (<strong>Banco</strong> Central do Brasil).<br />

A conformida<strong>de</strong> com o IFRS 9 é requerida retrospectivamente. Se o pronunciamento for adotado antes <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong><br />

Janeiro <strong>de</strong> 2012, a entida<strong>de</strong> estará isenta do requerimento <strong>de</strong> refazer informação comparativa do período anterior.<br />

O IFRS 9 está sujeito a aprovação pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVM e pelo BACEN - <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil antes que possa ser adotado localmente. Neste momento é incerto quando este instrumento<br />

será aprovado.<br />

As principais mudanças introduzidas pelo IFRS 9 em relação aos requerimentos do IAS 39 são resumidas abaixo:<br />

• Todos os ativos financeiros que estão atualmente no escopo do IAS 39 serão classificados ou como “custo<br />

amortizado” ou “valor justo”. As categorias “disponível para venda” e “mantido até o vencimento” não mais existirão.<br />

• A classificação é baseada no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios da entida<strong>de</strong> para a gestão <strong>de</strong> ativos financeiros e características<br />

dos fluxos <strong>de</strong> caixa contratuais dos ativos financeiros. Reclassificações entre as duas categorias (custo<br />

amortizado ou valor justo) são proibidas a menos que haja uma mudança no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios da entida<strong>de</strong>.<br />

• Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se dois critérios são satisfeitos: i) o objetivo do mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong> negócios seja manter o ativo financeiro para cobrança dos fluxos <strong>de</strong> caixa contratuais; e ii) o fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

contratual do instrumento seja unicamente pagamentos <strong>de</strong> principal e juros sobre o saldo <strong>de</strong>vedor. Todos os<br />

outros ativos financeiros são mensurados ao valor justo. Movimentos no valor justo dos ativos financeiros classificados<br />

ao valor justo são reconhecidos no resultado, exceto para investimentos em ações os quais são reconhecidos<br />

como outros resultados abrangentes, sendo levados a resultado somente por ocasião <strong>de</strong> sua realização.<br />

• É permitido a uma entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>signar um ativo financeiro que atenda às condições para “custo amortizado” a<br />

valor justo contra resultado se, ao fazer isto, reduzir significativamente um <strong>de</strong>scasamento contábil. Esta <strong>de</strong>signação<br />

<strong>de</strong>ve ser feita no reconhecimento inicial e é irrevogável.<br />

NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS<br />

As práticas contábeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos exercícios apresentados nas Demonstrações<br />

Financeiras <strong>de</strong> forma consistente pela Socieda<strong>de</strong> e suas controladas.<br />

a) Caixa e disponibilida<strong>de</strong>s em bancos<br />

O saldo em caixa e em bancos compreen<strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s em caixa, <strong>de</strong>pósitos bancários a vista (no Brasil e<br />

no exterior) e saldo <strong>de</strong> reservas livres em espécie no <strong>Banco</strong> Central.<br />

b) Instrumentos financeiros ativos e passivos<br />

i. Reconhecimento e mensuração inicial<br />

Todos os instrumentos financeiros operados por controladas diretas e indiretas da Socieda<strong>de</strong> são reconhecidos<br />

inicialmente ao seu valor justo. No curso normal dos negócios, o valor justo <strong>de</strong> um instrumento financeiro no seu<br />

reconhecimento inicial é o preço da transação, acrescido (para instrumentos não avaliados subsequentemente<br />

a valor justo contra resultado) dos custos <strong>de</strong> transação que são incrementais diretamente atribuíveis à sua aquisição<br />

ou emissão.<br />

ii. Apresentação dos Instrumentos Financeiros<br />

Os instrumentos financeiros estão apresentados em uma das categorias apresentadas a seguir:<br />

• Ativos financeiros a valor justo contra resultados;<br />

i. Títulos e valores mobiliários <strong>de</strong>tidos para negociação;<br />

ii. Instrumentos Financeiros Derivativos.<br />

• Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos;<br />

• Títulos <strong>de</strong> investimento;<br />

i. Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda;<br />

ii. Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.<br />

• Passivos Financeiros;<br />

i. Depósitos;<br />

ii. Títulos emitidos;<br />

iii. Empréstimos e repasses; e<br />

• Garantias financeiras.<br />

As práticas contábeis adotadas para cada uma das categorias <strong>de</strong> instrumentos financeiros são apresentadas<br />

em tópicos específicos <strong>de</strong>ste capítulo.<br />

iii. Baixa<br />

Ativos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos <strong>de</strong> caixa, ou quando<br />

os direitos <strong>de</strong> receber os fluxos <strong>de</strong> caixa contratuais são transferidos em uma transação na qual todos os riscos<br />

e benefícios da proprieda<strong>de</strong> do ativo financeiro são substancialmente transferidos.<br />

Os passivos financeiros são baixados quando suas obrigações contratuais são extintas, canceladas ou se expiram.<br />

As controladas diretas e indiretas da Socieda<strong>de</strong> realizam operações <strong>de</strong> cessão <strong>de</strong> crédito com coobrigação nas<br />

quais ativos financeiros reconhecidos são transferidos, porém, em razão da coobrigação assumida, os riscos<br />

dos ativos cedidos são retidos. Nestas circunstâncias, conforme requer o IAS 39, parágrafo 20, os ativos cedidos<br />

não são baixados do balanço patrimonial e uma obrigação é reconhecida pelo montante captado na transação.<br />

O resultado da operação é reconhecida tomando por base a taxa efetiva da operação ao longo do seu<br />

prazo remanescente.<br />

As controladas diretas e indiretas da Socieda<strong>de</strong> realizam a baixa <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos e <strong>de</strong><br />

títulos <strong>de</strong> investimento quando estes são consi<strong>de</strong>rados incobráveis.<br />

iv. Compensação <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros<br />

Os ativos e os passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço quando, e<br />

somente quando, as controladas diretas e indiretas da Socieda<strong>de</strong> possuem o direito legal <strong>de</strong> compensar os<br />

valores, e a intenção <strong>de</strong> liquidá-los pelo valor líquido ou <strong>de</strong> realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente.<br />

As receitas e as <strong>de</strong>spesas são apresentadas em bases líquidas somente quando permitidas pelas normas contábeis.<br />

v. Mensuração ao custo amortizado<br />

O custo <strong>de</strong> um ativo ou passivo financeiro é o valor no qual o ativo ou passivo financeiro é avaliado quando do<br />

seu reconhecimento inicial, que inclui o montante <strong>de</strong> principal pago ou recebido e todos os custos incrementais<br />

diretamente atribuíveis à operação, <strong>de</strong>duzidos os pagamentos <strong>de</strong> principal e juros posteriores, adicionado ou<br />

reduzido dos juros da operação apurados utilizando-se o método da taxa efetiva <strong>de</strong> juros; <strong>de</strong>duzindo-se qualquer<br />

montante reconhecido <strong>de</strong> ajuste para redução ao valor <strong>de</strong> recuperação.<br />

vi. Mensuração ao valor justo<br />

Valor justo é o montante pelo qual um ativo po<strong>de</strong> ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidas<br />

e empenhadas na realização <strong>de</strong> uma transação justa <strong>de</strong> mercado na data <strong>de</strong> balanço.<br />

Quando disponível, as controladas diretas e indiretas da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminam o valor justo <strong>de</strong> instrumentos<br />

financeiros com base nos preços cotados em mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é reconhecido<br />

como ativo se os preços cotados são pronta e regularmente disponíveis e representam transações <strong>de</strong> mercado<br />

fi<strong>de</strong>dignas e regulares ocorridas <strong>de</strong> forma justa entre partes in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

Para os <strong>de</strong>mais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo é <strong>de</strong>terminado<br />

utilizando-se técnicas <strong>de</strong> avaliação, que po<strong>de</strong>m incluir: preços <strong>de</strong> transações recentes realizadas entre partes<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes em condições justas <strong>de</strong> mercado, referência ao valor justo <strong>de</strong> instrumentos similares, método <strong>de</strong><br />

fluxos <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>scontados e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> precificação <strong>de</strong> opções. As técnicas <strong>de</strong> avaliação utilizadas pelas<br />

controladas diretas e indiretas da Socieda<strong>de</strong> utilizam o máximo possível <strong>de</strong> dados verificáveis amplamente utilizados<br />

pelo mercado, baseando-se o mínimo possível em estimativas específicas internas, e incorporam todos<br />

os fatores que os <strong>de</strong>mais participantes do mercado consi<strong>de</strong>ram na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> um preço <strong>de</strong> negociação.<br />

E são consistentes com metodologias econômicas amplamente reconhecidas e utilizadas pelos <strong>de</strong>mais participantes<br />

do mercado na precificação <strong>de</strong>stes instrumentos financeiros. Os dados utilizados nas técnicas <strong>de</strong> avaliação<br />

representam razoavelmente as expectativas <strong>de</strong> mercado e avaliações dos fatores inerentes <strong>de</strong> risco e<br />

retorno do instrumento financeiro avaliado. A administração da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas diretas e indiretas<br />

pon<strong>de</strong>ram as técnicas <strong>de</strong> avaliação utilizadas e as testam para validação utilizando preços <strong>de</strong> transações <strong>de</strong><br />

mercado observáveis do mesmo instrumento ou baseadas em outros dados <strong>de</strong> mercado observáveis.<br />

c) Apresentação dos contratos <strong>de</strong> seguros e <strong>de</strong> investimento (consolidado)<br />

As Seguradoras emitem apólices <strong>de</strong> seguro, que são contratos pelos quais a Seguradora aceita um risco <strong>de</strong><br />

seguro significativo <strong>de</strong> outra parte, aceitando compensar o segurado no caso <strong>de</strong> um acontecimento futuro,<br />

incerto e específico afetar adversamente o segurado até o limite da importância segurada, contra o pagamento<br />

<strong>de</strong> um prêmio pelo segurado.<br />

Mensuração dos contratos <strong>de</strong> seguros<br />

Os prêmios <strong>de</strong> seguros e as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização são contabilizados por ocasião da emissão das apólices<br />

ou faturas, líquidos dos custos <strong>de</strong> emissão, sendo a parcela <strong>de</strong> prêmios ganhos reconhecida no resultado,<br />

<strong>de</strong> acordo com o período <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> vigência do risco coberto.<br />

As receitas <strong>de</strong> prêmios e as correspon<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização relativas aos riscos vigentes, ainda<br />

sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em<br />

bases estimadas.<br />

Os juros cobrados sobre o parcelamento <strong>de</strong> prêmios <strong>de</strong> seguros são apropriados como “receitas financeiras”<br />

em base “pro rata dia” ao longo do período <strong>de</strong> pagamento das parcelas dos prêmios.<br />

As rendas com taxa <strong>de</strong> gestão pagas pelos fundos <strong>de</strong> investimentos especialmente constituídos são apropriadas<br />

ao resultado pelo regime <strong>de</strong> competência, segundo taxas estabelecidas contratualmente.<br />

Uma provisão para perda no valor recuperável relativa aos prêmios a receber é reconhecida com base em estudo<br />

técnico do comportamento histórico <strong>de</strong> inadimplência observado na carteira.<br />

As operações <strong>de</strong> cosseguro aceito e <strong>de</strong> retrocessão, são contabilizadas com base nas informações recebidas<br />

das congêneres e dos resseguradores e respectivamente.<br />

O diferimento dos prêmios <strong>de</strong> resseguros cedidos é realizado <strong>de</strong> forma consistente com o respectivo prêmio <strong>de</strong><br />

seguro relacionado.<br />

d) Despesas <strong>de</strong> comercialização diferidas (consolidado)<br />

Compreen<strong>de</strong> os montantes <strong>de</strong> comissões relativos à comercialização <strong>de</strong> apólices <strong>de</strong> seguros, sendo a apropriação<br />

ao resultado realizada <strong>de</strong> acordo com o período <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> vigência do risco coberto.<br />

e) Títulos e Valores Mobiliários <strong>de</strong>tidos para negociação<br />

Os Títulos e Valores Mobiliários <strong>de</strong>tidos para negociação são os ativos mantidos por controladas diretas e indiretas<br />

da Socieda<strong>de</strong> com o propósito <strong>de</strong> serem ativa e frequentemente negociados, e incluem instrumentos <strong>de</strong>rivativos<br />

não <strong>de</strong>stinados ao gerenciamento <strong>de</strong> riscos.<br />

Os Títulos e Valores Mobiliários <strong>de</strong>tidos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor<br />

justo, e os custos <strong>de</strong> transação são registrados diretamente no resultado do período. As receitas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong><br />

juros são reconhecidas na margem financeira, enquanto as mudanças no valor justo <strong>de</strong>stes ativos são reconhecidos<br />

como parte da receita líquida <strong>de</strong> negociação no resultado do período.<br />

f) Operações em moeda estrangeira<br />

As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa <strong>de</strong> câmbio em vigor na data da transação. Os ativos<br />

e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Reais à taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>de</strong><br />

compra, divulgada através da cotação no mercado, na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes<br />

<strong>de</strong>sta conversão são reconhecidas em “resultado <strong>de</strong> variações cambiais”.<br />

g) Instrumentos Financeiros Derivativos<br />

Os instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos são reconhecidos inicialmente e subsequentemente reavaliados pelo<br />

valor justo. O valor justo <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos negociados em bolsa é obtido através <strong>de</strong> preços<br />

<strong>de</strong> mercado cotados. O valor justo <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos negociados em mercado <strong>de</strong> balcão<br />

é obtido através <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> avaliação, que incluem mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>scontado e <strong>de</strong> precificação<br />

<strong>de</strong> opções.<br />

Todos os ganhos e perdas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> mudanças no valor justo <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos são<br />

reconhecidos no resultado, consi<strong>de</strong>rando que a Socieda<strong>de</strong> e suas controladas não operam com “hedge” <strong>de</strong><br />

fluxo <strong>de</strong> caixa.<br />

Derivativos mantidos para gerenciamento <strong>de</strong> riscos incluem todos os <strong>de</strong>rivativos ativos e passivos que não são<br />

classificados como mantidos para a negociação.<br />

A Socieda<strong>de</strong> e suas controladas <strong>de</strong>signam <strong>de</strong>rivativos mantidos para gerenciamento <strong>de</strong> riscos como instrumentos<br />

<strong>de</strong> hedge em relações <strong>de</strong> hedge contábil. Na <strong>de</strong>signação inicial do hedge, a relação <strong>de</strong> hedge entre os<br />

instrumentos <strong>de</strong> hedge e os itens hedgeados é formalmente documentada, incluindo os objetivos <strong>de</strong> gerenciamento<br />

<strong>de</strong> risco e estratégias na contratação dos instrumentos <strong>de</strong> hedge, juntamente com a metodologia que<br />

será utilizada na mensuração da efetivida<strong>de</strong> do hedge. A administração avalia, no início e em bases periódicas,<br />

se os instrumentos <strong>de</strong> hedge são esperados <strong>de</strong> serem altamente efetivos na compensação das variações no<br />

valor justo ou nos fluxos <strong>de</strong> caixa dos respectivos itens hedgeados, durante o período para o qual o hedge está<br />

<strong>de</strong>signado, e se os resultados atuais <strong>de</strong> cada hedge estão <strong>de</strong>ntro dos limites <strong>de</strong> 80% a 125% para serem consi<strong>de</strong>rados<br />

como altamente efetivos.<br />

A Socieda<strong>de</strong> e suas controladas possuem instrumentos <strong>de</strong>rivativos mantidos para gerenciamento <strong>de</strong> risco<br />

<strong>de</strong>signados como hedge <strong>de</strong> valor justo e registram imediatamente no resultado as variações no valor justo do<br />

instrumento <strong>de</strong>rivativo utilizado e no valor justo dos itens hedgeados.<br />

h) Créditos <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> seguros e resseguros (consolidado)<br />

Compreen<strong>de</strong> os montantes <strong>de</strong> comissões relativos à comercialização <strong>de</strong> apólices <strong>de</strong> seguros, sendo a apropriação<br />

ao resultado realizada <strong>de</strong> acordo com o período <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong> vigência do risco coberto e <strong>de</strong> prêmios a<br />

receber, contabilizados conforme a emissão das apólices, líquido <strong>de</strong> resseguros e são levados a resultado <strong>de</strong><br />

acordo com a vigência das operações.<br />

i) Despesas <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> seguros diferidos (consolidado)<br />

São valores <strong>de</strong> comissões, agenciamentos e outros, à serem diferidos conforme a vigência do risco.<br />

j) Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos (consolidado)<br />

As operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos para instituições financeiras e clientes são ativos financeiros não <strong>de</strong>rivativos,<br />

com pagamentos fixos ou <strong>de</strong>termináveis, que não são cotados em um mercado ativo, originados pelas<br />

investidas da Socieda<strong>de</strong>, reconhecidos por ocasião do seu <strong>de</strong>sembolso e para os quais não existe intenção <strong>de</strong><br />

venda no curto prazo. São baixados quando o cliente paga sua obrigação, quando baixados como prejuízo ou<br />

quando cedidos com transferência substancial <strong>de</strong> todos os riscos e benefícios. As operações <strong>de</strong> crédito e<br />

adiantamentos para instituições financeiras e clientes são inicialmente registradas pelo seu valor justo acrescido<br />

<strong>de</strong> qualquer custo incremental diretamente atribuível, e são subsequentemente mensurados pelo seu custo<br />

amortizado, utilizando o método da taxa efetiva <strong>de</strong> juros, reduzido por qualquer perda por ajuste ao valor <strong>de</strong><br />

recuperação. Para as operações ou parcelas <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos que sejam <strong>de</strong>signados<br />

como objeto <strong>de</strong> hedge, e cujo relacionamento <strong>de</strong> hedge se qualifica para hedge contábil <strong>de</strong> valor justo, o valor<br />

<strong>de</strong> carregamento <strong>de</strong>stas operações especificamente no que diz respeito ao risco hedgeado é ajustado a valor<br />

justo.<br />

Operações <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ativos financeiros com compromisso <strong>de</strong> revenda são registradas como operações <strong>de</strong><br />

crédito e adiantamentos a instituições financeiras. A diferença entre o preço <strong>de</strong> compra e revenda é tratada<br />

como juros e apropriada <strong>de</strong> forma exponencial ao longo do prazo da operação.<br />

A controlada <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A. é arrendadora em contratos <strong>de</strong> arrendamento mercantil financeiro<br />

que se caracterizam por transferir substancialmente todos os riscos e benefícios <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> sobre os<br />

ativos arrendados aos arrendatários. Estas operações são apresentadas como parte <strong>de</strong> “operações <strong>de</strong> crédito<br />

e adiantamentos a clientes” e são avaliadas pelo valor do investimento líquido no arrendamento acrescido dos<br />

encargos incrementais diretamente atribuíveis, sendo mensurados pelo custo amortizado, usando o método <strong>de</strong><br />

taxa efetiva <strong>de</strong> juros.<br />

k) Títulos <strong>de</strong> investimento (Individual e consolidado)<br />

Os títulos <strong>de</strong> investimento, aqueles não <strong>de</strong>stinados a serem negociados ativamente no mercado, são inicialmente<br />

mensurados pelo seu valor justo acrescido dos custos <strong>de</strong> transação incrementais diretamente relacionados<br />

à transação, e são avaliados subsequentemente conforme sua classificação, a saber:<br />

i. Mantidos até o vencimento (individual e consolidado)<br />

Os investimentos mantidos até o vencimento não são instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos, nem com vencimentos<br />

e pagamentos fixos ou <strong>de</strong>termináveis que a administração da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas diretas e<br />

indiretas possuem intenção e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter até o vencimento, não sendo classificados pelo valor justo<br />

contra resultado nem como disponíveis para venda.<br />

Os investimentos mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da<br />

taxa efetiva <strong>de</strong> juros. Qualquer venda ou reclassificação <strong>de</strong> um montante significativo <strong>de</strong> investimentos mantidos<br />

até o vencimento não próximos <strong>de</strong> seu vencimento, resultará na reclassificação <strong>de</strong> todos os títulos <strong>de</strong><br />

investimento “mantidos até o vencimento” para “disponíveis para venda”, e impedirá a classificação <strong>de</strong>stes títulos<br />

<strong>de</strong> investimento como “mantidos até o vencimento” no exercício social corrente e nos próximos dois subsequentes.<br />

ii. Disponíveis para venda (consolidado)<br />

Investimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não <strong>de</strong>rivativos que a administração não preten<strong>de</strong><br />

ven<strong>de</strong>r em curto prazo.<br />

Os investimentos disponíveis para venda são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa<br />

efetiva <strong>de</strong> juros e são subsequentemente reavaliados ao valor justo, on<strong>de</strong> as mudanças no valor justo são reconhecidas<br />

diretamente no patrimônio líquido em reserva <strong>de</strong> ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial até que o investimento<br />

seja vendido ou uma perda por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação seja verificada, quando o saldo da reserva<br />

no patrimônio líquido é transferido para o resultado.<br />

Divi<strong>de</strong>ndos são reconhecidos como resultado quando os direitos <strong>de</strong> seu recebimento são estabelecidos.<br />

l) Ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos (consolidado)<br />

Em bases contínuas, as administrações das controladas diretas e indiretas da Socieda<strong>de</strong> avaliam se existem<br />

evidências objetivas <strong>de</strong> que os ativos financeiros não contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação. Os ativos financeiros são consi<strong>de</strong>rados com necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação quando evidências objetivas <strong>de</strong>monstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento<br />

inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos <strong>de</strong> caixa futuros do ativo, que<br />

po<strong>de</strong>m ser estimados <strong>de</strong> modo confiável.<br />

A administração consi<strong>de</strong>ra evidências <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação tanto para ativos<br />

específicos como em termos coletivos. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados<br />

para se <strong>de</strong>tectar perdas específicas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique não serem especificamente<br />

<strong>de</strong>teriorados são avaliados coletivamente para <strong>de</strong>tectar qualquer perda incorrida <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ajuste<br />

ao valor <strong>de</strong> recuperação, porém que ainda não tenham sido i<strong>de</strong>ntificados individualmente. Os ativos que não<br />

são individualmente significativos são avaliados coletivamente para se <strong>de</strong>tectar necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuste ao valor<br />

<strong>de</strong> recuperação, agrupando-se ativos financeiros contabilizados a custo amortizado (operações <strong>de</strong> crédito e<br />

adiantamentos e títulos e valores mobiliários para investimento) com características <strong>de</strong> risco similares.<br />

As evidências objetivas <strong>de</strong> que os ativos financeiros (incluindo instrumentos <strong>de</strong> capital) possuem necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> serem ajustados ao seu valor <strong>de</strong> recuperação, po<strong>de</strong>m incluir inadimplência por parte do tomador do financiamento,<br />

reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que não seriam aceitos em outra situação:<br />

indicações <strong>de</strong> que o tomador do financiamento ou emitente entrará em falência, a não-existência <strong>de</strong> um<br />

mercado ativo para um título, ou outros dados observáveis relativos a um grupo <strong>de</strong> ativos, tais como: mudanças<br />

adversas no histórico <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> tomadores ou emitentes no grupo, ou condições econômicas que<br />

se correlacionam com inadimplências no grupo.<br />

Na avaliação do ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação coletivo, as controladas da Socieda<strong>de</strong> utilizam mo<strong>de</strong>lo baseado<br />

nos históricos verificado <strong>de</strong> perdas, análises setoriais e macro econômicas.


CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

As perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos contabilizados pelo custo amortizado são mensuradas<br />

como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado <strong>de</strong> recuperação<br />

dos ativos. As perdas são reconhecidas no resultado na conta “Resultado <strong>de</strong> perdas com ajuste ao valor <strong>de</strong><br />

recuperação <strong>de</strong> ativos financeiros”.<br />

Os juros <strong>de</strong> ativos ajustados ao seu valor <strong>de</strong> recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a<br />

expectativa <strong>de</strong> recebimento, limitados a 59 dias, consi<strong>de</strong>rando que após este período a experiência <strong>de</strong> perdas<br />

indica que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda aumenta significativamente. Quando um evento subsequente causa uma<br />

redução no valor <strong>de</strong> uma perda por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação anteriormente reconhecida, esta é revertida<br />

contra o resultado do período.<br />

As perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> investimento disponíveis para venda são reconhecidas<br />

transferindo-se a diferença entre o custo <strong>de</strong> aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimônio líquido<br />

para o resultado do período. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor <strong>de</strong><br />

recuperação anteriormente reconhecida em títulos <strong>de</strong> investimento disponíveis para venda, esta é revertida<br />

contra o resultado do período. Entretanto, quaisquer recuperações subsequentes no valor justo <strong>de</strong> um instrumento<br />

<strong>de</strong> capital disponível para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação,<br />

são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido.<br />

m) Ativos recebidos em dação por recuperação <strong>de</strong> créditos (consolidado)<br />

Os ativos recebidos em dação em pagamento por recuperação <strong>de</strong> créditos são inicialmente classificados na<br />

rubrica <strong>de</strong> “ativos não correntes <strong>de</strong>tidos para venda” e são registrados, no seu reconhecimento inicial, pelo<br />

menor entre seu valor justo, <strong>de</strong>duzidos custos esperados na venda, e o valor <strong>de</strong> balanço do crédito ou adiantamento<br />

concedido objeto da recuperação.<br />

Subsequentemente estes ativos são registrados pelo menor valor entre o valor <strong>de</strong> seu reconhecimento inicial<br />

e o seu valor justo atual <strong>de</strong>duzidos dos custos esperados na venda. As controladas diretas e indiretas da<br />

Socieda<strong>de</strong> obtêm avaliações regulares, efetuadas por peritos, <strong>de</strong>stes ativos recebidos em dação como pagamento.<br />

n) Investimento em controladas e coligadas<br />

Participações em entida<strong>de</strong>s sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas são avaliadas<br />

pelo método <strong>de</strong> equivalência patrimonial nas <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais e nas <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras consolidadas, para consolidação, são adotados os critérios <strong>de</strong>scritos na nota nº 2 f.<br />

o) Ativos tangíveis (individual e consolidado)<br />

O imobilizado é <strong>de</strong>monstrado ao custo, excluindo os gastos com manutenção, <strong>de</strong>duzidas a <strong>de</strong>preciação acumulada<br />

e, se necessário, ajuste ao seu valor <strong>de</strong> recuperação.<br />

A <strong>de</strong>preciação é calculada usando o método linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual ao<br />

longo <strong>de</strong> sua vida útil estimada. Terrenos não são <strong>de</strong>preciados.<br />

As vidas úteis estimadas <strong>de</strong> imobilizados são as seguintes:<br />

Descrição<br />

Tempo <strong>de</strong> vida útil estimado<br />

Edificações<br />

40 anos<br />

Veículos e Equipamentos <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> dados<br />

5 anos<br />

Demais itens<br />

10 anos<br />

O imobilizado é baixado na alienação ou quando benefícios econômicos futuros não são mais esperados do<br />

seu uso. Qualquer ganho ou perda gerados na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda<br />

líquida da alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido em “outras receitas operacionais” na <strong>de</strong>monstração<br />

do resultado do ano em que o ativo foi alienado.<br />

p) Passivos Financeiros<br />

Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação<br />

ser efetuada mediante a entrega <strong>de</strong> dinheiro ou <strong>de</strong> outro ativo financeiro, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da sua<br />

forma legal.<br />

Os passivos financeiros não <strong>de</strong>rivativos incluem recursos <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos captados junto a clientes e instituições<br />

financeiras, títulos emitidos, captações <strong>de</strong> empréstimos e recursos <strong>de</strong> repasses.<br />

Estes passivos financeiros são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescidos dos custos <strong>de</strong> transação<br />

incorridos e são subsequentemente avaliados pelo seu custo amortizado, com base no método da taxa <strong>de</strong><br />

juros efetiva.<br />

Quando títulos são vendidos sujeitos a um compromisso <strong>de</strong> recompra a um preço pre<strong>de</strong>terminado, estes ativos<br />

são mantidos no balanço e uma obrigação é registrada consi<strong>de</strong>rando o montante captado. A diferença<br />

entre o preço <strong>de</strong> venda e recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo da operação.<br />

Da mesma forma, portfólios <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos cedidos com cláusula <strong>de</strong> coobrigação<br />

são mantidos no balanço e uma obrigação é registrada consi<strong>de</strong>rando o montante captado. Os ganhos e perdas<br />

apurados nas operações <strong>de</strong> cessão com coobrigação são reconhecidos no resultado ao longo do prazo<br />

das operações através do método da taxa efetiva <strong>de</strong> juros.<br />

q) Garantias financeiras<br />

As garantias financeiras são contratos <strong>de</strong> fianças prestadas que requerem das controladas diretas e indiretas<br />

da Socieda<strong>de</strong>, pagamentos específicos no lugar do possuidor da garantia financeira em caso do mesmo <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong> efetuar um pagamento nos termos <strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong> dívida.<br />

Passivos <strong>de</strong> garantia financeira são inicialmente reconhecidos pelo seu valor justo, que é a comissão recebida<br />

ou a receber, a qual é reconhecida no resultado <strong>de</strong> forma linear ao longo do prazo do contrato da garantia<br />

financeira. O passivo <strong>de</strong> garantia financeira é subsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor<br />

amortizado e a melhor estimativa <strong>de</strong> valor a ser <strong>de</strong>sembolsado para liquidação da obrigação <strong>de</strong>corrente da<br />

garantia prestada. A Administração avalia em bases contínuas a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> constituição <strong>de</strong> provisão para<br />

garantias financeiras, a qual, quando consi<strong>de</strong>rada necessária, é contabilizada em “Outros passivos”.<br />

r) Impostos sobre lucros<br />

Os impostos sobre lucros compreen<strong>de</strong>m os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre<br />

lucros são reconhecidos no resultado, exceto quando estão relacionados com avaliação a valor justo <strong>de</strong> instrumentos<br />

financeiros disponíveis para venda quando são reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido.<br />

Os impostos reconhecidos no patrimônio líquido <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> instrumentos financeiros disponíveis<br />

para venda são posteriormente reconhecidos em resultado, no momento em que forem reconhecidos<br />

em resultado os ganhos e perdas que lhes <strong>de</strong>ram origem.<br />

Os impostos correntes são os que se espera que sejam pagos com base no resultado tributável apurado <strong>de</strong><br />

acordo com as regras fiscais em vigor, e utilizando-se as alíquotas <strong>de</strong> imposto em vigor.<br />

Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contábeis dos ativos e<br />

passivos e sua base fiscal, utilizando-se as alíquotas <strong>de</strong> impostos em vigor na data do balanço.<br />

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Os impostos<br />

diferidos ativos foram reconhecidos consi<strong>de</strong>rando a expectativa, baseada em estudo documentado, <strong>de</strong> que<br />

lucros tributáveis futuros serão capazes <strong>de</strong> absorver as diferenças temporárias <strong>de</strong>dutíveis.<br />

s) Provisões<br />

As provisões, que incluem <strong>de</strong>mandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, tendo como<br />

origem fatos passados, são constituídas sempre que uma saída <strong>de</strong> recursos para sua liquidação seja avaliada<br />

como provável e possa ser exigível legalmente, e o seu valor possa ser estimado em bases confiáveis.<br />

As obrigações contingentes incluem <strong>de</strong>mandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas,<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> fatos passados, mas cuja existência somente possa ser confirmada pela ocorrência ou não <strong>de</strong><br />

um ou mais eventos futuros que não estejam sob o controle da instituição, são divulgadas em notas explicativas<br />

sempre que uma saída <strong>de</strong> recursos para sua liquidação seja avaliada como possível ou provável, neste<br />

último caso (provável), com a condição <strong>de</strong> que seus valores não possam ser estimados em bases confiáveis.<br />

t) Provisões técnicas <strong>de</strong> seguros e resseguros (consolidado)<br />

A mensuração das provisões técnicas leva em consi<strong>de</strong>ração as <strong>de</strong>terminações contidas nas Resoluções nº<br />

162/2006, nº 181/2007 e nº 195/2008 do Conselho Nacional <strong>de</strong> Seguros Privados - CNSP.<br />

A mensuração das provisões técnicas leva em consi<strong>de</strong>ração as <strong>de</strong>terminações contidas nas Resoluções nº<br />

162/2006, nº 181/2007 e nº 195/2008 do Conselho Nacional <strong>de</strong> Seguros Privados - CNSP.<br />

A Provisão <strong>de</strong> Prêmios não Ganhos (PPNG) representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados ao<br />

resultado no <strong>de</strong>correr dos prazos <strong>de</strong> vigência dos seguros. O cálculo é individual por apólice ou endosso dos<br />

contratos vigentes na data-base <strong>de</strong> constituição, pelo método “pro rata die” tomando-se por base as datas <strong>de</strong><br />

início e fim <strong>de</strong> vigência do risco segurado. O fato gerador da constituição <strong>de</strong>ssa provisão é a emissão da apólice<br />

ou endosso.<br />

A Provisão <strong>de</strong> Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes, mas não Emitidos (PPNG-RVNE), representa o ajuste<br />

da PPNG dada a existência <strong>de</strong> riscos assumidos pela seguradora cuja apólice ainda não foi operacionalmente<br />

emitida. É calculada com base em método atuarial que apura a melhor estimativa com base no histórico<br />

<strong>de</strong> cada segmento <strong>de</strong> negócio em relação aos riscos emitidos em atraso.<br />

A Provisão para Insuficiência <strong>de</strong> Prêmios (PIP) é calculada atuarialmente, <strong>de</strong> acordo com metodologia própria<br />

<strong>de</strong>scrita em Nota Técnica Atuarial (NTA), e é constituída se for constatada insuficiência da Provisão <strong>de</strong><br />

Prêmios Não Ganhos (PPNG) para a cobertura dos sinistros a ocorrer, consi<strong>de</strong>rando o valor esperado <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações<br />

e <strong>de</strong>spesas relacionadas, ao longo dos prazos a <strong>de</strong>correr referentes aos riscos vigentes.<br />

A Provisão <strong>de</strong> Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa <strong>de</strong> pagamentos prováveis, brutos <strong>de</strong> resseguros<br />

e líquidos <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> cosseguro cedido, com base nos avisos <strong>de</strong> sinistros recebidos até a data<br />

do balanço. Inclui também estimativa para cobrir o pagamento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações, custos associados e atualizações<br />

monetárias oriundos <strong>de</strong> sinistros em discussão judicial.<br />

A Provisão para Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR) relativa às operações <strong>de</strong> seguros foi apurada<br />

com base no histórico <strong>de</strong> sinistros avisados até a data do balanço, conforme metodologia <strong>de</strong>finida em NTA.<br />

u) Margem financeira<br />

As receitas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros são contabilizadas em rubricas contábeis <strong>de</strong> receita <strong>de</strong> juros e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong><br />

juros, na margem financeira, para todos os instrumentos financeiros utilizando o método da taxa efetiva <strong>de</strong><br />

juros.<br />

A taxa efetiva <strong>de</strong> juros é a taxa que <strong>de</strong>sconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados durante a vida<br />

esperada do instrumento financeiro com base nos contratos, para o valor corrente atual <strong>de</strong> balanço dos ativos<br />

e passivos financeiros. A taxa efetiva <strong>de</strong> juros é estabelecida no reconhecimento inicial dos ativos e passivos<br />

financeiros e é revista subsequentemente em casos <strong>de</strong> renegociações <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos<br />

que impliquem em mudança no seu fluxo estimado <strong>de</strong> pagamentos.<br />

Para o cálculo da taxa efetiva <strong>de</strong> juros são estimados os fluxos <strong>de</strong> caixa futuros consi<strong>de</strong>rando todos os termos<br />

contratuais dos instrumentos financeiros, não consi<strong>de</strong>rando, no entanto, perdas <strong>de</strong> crédito futuras. O cálculo<br />

da taxa efetiva <strong>de</strong> juros inclui todos os encargos incrementais diretamente atribuíveis às operações, que<br />

incluem equalizações <strong>de</strong> taxas, ágios e <strong>de</strong>ságios, e custos da transação que pu<strong>de</strong>ram ser atribuídos diretamente.<br />

No que se refere aos instrumentos financeiros mantidos para negociação, inclusive instrumentos <strong>de</strong>rivativos<br />

que não os mantidos para gerenciamento <strong>de</strong> riscos, o componente <strong>de</strong> juros inerente à variação no valor justo<br />

não é separado e é classificado na rubrica <strong>de</strong> resultado <strong>de</strong> instrumentos financeiros mantidos para negociação.<br />

O ajuste <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> variação no valor justo dos instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos mantidos para gestão <strong>de</strong><br />

riscos que se qualificam para “hedge contábil” do tipo “hedge <strong>de</strong> valor justo” são contabilizados como receitas e<br />

<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros, na margem financeira, mesmas rubricas são registrados os ajustes <strong>de</strong> variação no valor<br />

justo das exposições ao risco <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros, objeto <strong>de</strong> hedge.<br />

As receitas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos vencidas são reconhecidas até o 59º dia após o<br />

vencimento, quando <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ser reconhecidas pela fluência do prazo e passam a ser reconhecidas por ocasião<br />

do seu recebimento.<br />

v) Resultado líquido <strong>de</strong> serviços e comissões<br />

As receitas e as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> taxas e comissões que são incrementais e diretamente atribuíveis às operações<br />

<strong>de</strong> crédito integram a taxa efetiva <strong>de</strong> juros das operações e são apropriadas ao resultado nas rubricas <strong>de</strong> receitas<br />

ou <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros, na margem financeira, ao longo dos prazos das operações.<br />

As <strong>de</strong>mais receitas <strong>de</strong> taxas e comissões, que incluem comissões, taxas <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> investimentos<br />

e outras, são reconhecidas à medida que os serviços relacionados são prestados.<br />

x) Resultado <strong>de</strong> instrumentos financeiros mantidos para negociação (consolidado)<br />

O resultado <strong>de</strong> instrumentos financeiros mantidos para negociação inclui todos os ganhos e perdas <strong>de</strong>correntes<br />

<strong>de</strong> variações no valor justo <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e os ganhos e perdas na<br />

venda <strong>de</strong>stes ativos e passivos financeiros.<br />

z) Perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação em operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos (consolidado)<br />

Em bases contínuas a administração da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas avaliam se existem evidências objetivas<br />

<strong>de</strong> que os ativos financeiros não contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuste<br />

ao valor <strong>de</strong> recuperação. Os ativos financeiros são consi<strong>de</strong>rados com necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuste ao valor <strong>de</strong><br />

recuperação quando evidências objetivas <strong>de</strong>monstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial do<br />

ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos <strong>de</strong> caixa futuros do ativo que po<strong>de</strong>m ser estimados <strong>de</strong><br />

modo confiável.<br />

A administração consi<strong>de</strong>ra evidências <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação tanto para ativos específicos<br />

como em termos coletivos. Os ativos financeiros individualmente significativos, tal como <strong>de</strong>finido nas<br />

políticas internas, são avaliados para se <strong>de</strong>tectar perdas específicas. Todos os ativos significativos que a avaliação<br />

indique não serem especificamente <strong>de</strong>teriorados são avaliados coletivamente para <strong>de</strong>tectar qualquer<br />

perda incorrida <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação, porém que ainda não tenham sido i<strong>de</strong>ntificados<br />

individualmente. Os ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente para se<br />

<strong>de</strong>tectar necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação.<br />

As evidências objetivas <strong>de</strong> que os ativos financeiros possuem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem ajustados ao seu valor <strong>de</strong><br />

recuperação po<strong>de</strong>m incluir inadimplência por parte do tomador do financiamento, reestruturação do financiamento<br />

ou adiantamento em termos que não seriam aceitos em outra situação, indicações <strong>de</strong> que o tomador do<br />

financiamento ou emitente entrará em falência, a não-existência <strong>de</strong> um mercado ativo para um título, ou outros<br />

dados observáveis relativos a um grupo <strong>de</strong> ativos, tais como: mudanças adversas no histórico <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong><br />

tomadores ou emitentes no grupo, ou condições econômicas que se correlacionam com inadimplências no<br />

grupo.<br />

Na avaliação do ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação coletivo, a Socieda<strong>de</strong> e suas controladas utilizam mo<strong>de</strong>lo<br />

baseado nos históricos verificados <strong>de</strong> perdas, análises setoriais e macro econômicas.<br />

As perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos contabilizados pelo custo amortizado são mensuradas<br />

como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado <strong>de</strong> recuperação<br />

dos ativos. As perdas são reconhecidas no resultado na conta “Resultado <strong>de</strong> perdas com ajuste ao valor <strong>de</strong><br />

recuperação <strong>de</strong> ativos financeiros”.<br />

Os juros <strong>de</strong> ativos ajustados ao seu valor <strong>de</strong> recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a<br />

expectativa <strong>de</strong> recebimento, limitados a 59 dias. Quando um evento subsequente causa uma redução no valor<br />

<strong>de</strong> uma perda por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação anteriormente reconhecida, esta é revertida contra o resultado<br />

do período.<br />

As perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> investimento disponíveis para venda são reconhecidas<br />

transferindo-se a diferença entre o custo <strong>de</strong> aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimônio líquido<br />

para o resultado do período. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação<br />

anteriormente reconhecida em títulos <strong>de</strong> investimento disponíveis para venda, esta é revertida contra<br />

o resultado do período. Entretanto, quaisquer recuperações subsequentes no valor justo <strong>de</strong> um título <strong>de</strong> investimento<br />

disponível para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação, são<br />

reconhecidas diretamente no patrimônio líquido.<br />

w) Resultado por ação<br />

O resultado por ação básico é calculado dividindo o resultado líquido atribuível aos acionistas da empresa pelo<br />

número médio pon<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> ações em circulação, excluindo o número médio <strong>de</strong> ações em tesouraria.<br />

Para o cálculo dos resultados por ação diluídos, o número médio pon<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> ações em circulação é ajustado<br />

<strong>de</strong> forma a refletir o efeito <strong>de</strong> todas as potenciais ações diluidoras, como as resultantes <strong>de</strong> dívida conversível<br />

e <strong>de</strong> opções sobre ações próprias concedidas aos trabalhadores.<br />

y) Segmentos operacionais (consolidado)<br />

Os segmentos operacionais reportados são <strong>de</strong>finidos em uma abordagem gerencial das controladas diretas e<br />

indiretas da Socieda<strong>de</strong>, ou seja, são aqueles regularmente revisados pela sua Administração para avaliação <strong>de</strong><br />

performance e alocação <strong>de</strong> recursos.<br />

As controladas diretas e indiretas da Socieda<strong>de</strong> mantêm os seguintes segmentos operacionais:<br />

Atacado: <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A., <strong>Alfa</strong> Corretora <strong>de</strong> Câmbio e Valores Mobiliários S.A., BRI<br />

Participações Ltda. e Uvale - Uvas Vale do Gorutuba Ltda.<br />

Varejo: <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A. e Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. C.F.I.<br />

Seguros: <strong>Alfa</strong> Previdência e Vida S.A. e <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A.<br />

Serviços: Corumbal Participações e Administração Ltda., Metro Dados Ltda., e Metro Tecnologia Informática<br />

Ltda.<br />

NOTA 4 - RELATÓRIO POR SEGMENTO<br />

As ativida<strong>de</strong>s da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas encontram-se organizadas <strong>de</strong> acordo com as seguintes linhas<br />

<strong>de</strong> negócios:<br />

i. Atacado:<br />

O segmento “atacado” é composto das ativida<strong>de</strong>s realizadas pelas entida<strong>de</strong>s legais: <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento<br />

S.A. e <strong>Alfa</strong> Corretora <strong>de</strong> Câmbio e Valores Mobiliários S.A.; BRI Participações Ltda.<br />

ii. Varejo:<br />

O segmento “varejo” é composto das ativida<strong>de</strong>s realizadas pelas entida<strong>de</strong>s legais: <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil<br />

S.A., Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. - C.F.I e <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> S.A.<br />

iii. Seguros:<br />

O segmento “seguros” é composto das ativida<strong>de</strong>s realizadas pelas entida<strong>de</strong>s legais: <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. e <strong>Alfa</strong><br />

Previdência e Vida S.A.<br />

iv. Serviços:<br />

O segmento “serviços” é composto das ativida<strong>de</strong>s realizadas pelas entida<strong>de</strong>s legais: Metro Tecnologia<br />

Informática Ltda., Metro-Dados Ltda. e Uvale - Uvas do Vale do Gorutuba Ltda.<br />

A segmentação é baseada nas entida<strong>de</strong>s legais que compõem a Socieda<strong>de</strong> e suas controladas consi<strong>de</strong>rando<br />

que a sua diretoria executiva revisa as informações, aloca recursos e avalia performance, consi<strong>de</strong>rando esta<br />

segmentação.<br />

a) Demonstração da posição financeira consolidada por segmento <strong>de</strong> negócio em IFRS.<br />

RELATÓRIO POR SEGMENTO EXERCÍCIO DE 2010<br />

SEGMENTOS SEGUROS ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTAL<br />

ATIVOS<br />

Caixa e disponibilida<strong>de</strong>s em bancos 1.514 2.335 1.215 121 5.185<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – 1.257 37.962 1 39.220<br />

Créditos <strong>de</strong> operações com seguros e resseguros 105.479 – – – 105.479<br />

Despesas <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong><br />

seguros diferidas 37.725 – – – 37.725<br />

Despesas <strong>de</strong> resseguro e retrocessões diferidas 11.451 – – – 11.451<br />

Operações <strong>de</strong> créditos e adiantamento a<br />

instituições financeiras 277.734 105.417 130.817 3.086 517.054<br />

Operações <strong>de</strong> créditos e adiantamentos<br />

a clientes – 1.115.372 893.793 130.877 2.140.042<br />

Títulos para Investimento 322.<strong>31</strong>4 1.068.762 63.387 132.961 1.587.424<br />

Investimentos em controladas e coligadas – – – 148.597 148.597<br />

Ativos tangíveis 802 1.341 1.005 41 3.189<br />

Ativos intangíveis 58 65 66 19 208<br />

Ativos tributados diferidos – 23.208 27.341 743 51.292<br />

Ativos não correntes mantidos para venda – 62 1.292 – 1.354<br />

Outros Ativos 41.986 29.565 41.125 22.866 135.542<br />

Total dos Ativos 799.063 2.347.384 1.198.003 439.<strong>31</strong>2 4.783.762<br />

OBRIGAÇÕES<br />

Depósitos <strong>de</strong> Instituições Financeiras – 577.415 374.897 152.693 1.105.005<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes – 695.083 – 18.<strong>31</strong>5 713.398<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – 8.720 22.985 5 <strong>31</strong>.710<br />

Tributos emitidos – 142.071 483.382 – 625.453<br />

Empréstimos e repasses – 444.973 71.420 – 516.393<br />

Débitos <strong>de</strong> operações com seguros<br />

e resseguros 33.598 – – – 33.598<br />

Provisões 43.078 62.176 29.735 22.444 157.433<br />

Provisões técnicas <strong>de</strong> seguros e resseguros 527.552 – – – 527.552<br />

Imposto sobre a renda e Contribuição social a pagar 6.892 7.432 43.466 1.370 59.160<br />

Outros passivos 16.488 23.798 25.638 12.165 78.089<br />

Total das obrigações 627.608 1.961.668 1.051.523 206.992 3.847.791<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 171.455 385.716 146.480 232.320 935.971<br />

Total das Obrigações e Patrimônio Líquido 799.063 2.347.384 1.198.003 439.<strong>31</strong>2 4.783.762


CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

RELATÓRIO POR SEGMENTO EXERCÍCIO DE 2009<br />

SEGMENTOS SEGUROS ATACADO VAREJO SERVIÇOS TOTAL<br />

ATIVOS<br />

Caixa e disponibilida<strong>de</strong>s em bancos 2.294 2.707 998 159 6.158<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – 50.997 40.281 – 91.278<br />

Créditos <strong>de</strong> operações com seguros<br />

e resseguros 71.588 – – – 71.588<br />

Despesas <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong><br />

seguros diferidas 26.492 – – – 26.492<br />

Despesas <strong>de</strong> resseguro e retrocessões<br />

diferidas 12.052 – – – 12.052<br />

Operações <strong>de</strong> créditos e adiantamento a<br />

instituições financeiras – 230.773 133.283 7.535 371.591<br />

Operações <strong>de</strong> créditos e adiantamentos<br />

a clientes – 1.056.503 905.805 147.050 2.109.358<br />

Títulos para Investimento 510.096 1.722.069 75.244 79.962 2.387.371<br />

Investimentos em controladas e coligadas – – – 177.395 177.395<br />

Ativos tangíveis 1.065 1.334 1.304 68 3.771<br />

Ativos intangíveis 366 98 87 32 583<br />

Ativos tributados diferidos – 25.<strong>31</strong>4 27.093 1.049 53.456<br />

Ativos não correntes mantidos para venda – 2.108 1.4<strong>31</strong> – 3.539<br />

Outros Ativos 49.975 25.084 32.3<strong>31</strong> 20.908 128.298<br />

Total dos Ativos 673.928 3.116.987 1.217.857 434.158 5.442.930<br />

OBRIGAÇÕES<br />

Depósitos <strong>de</strong> Instituições Financeiras – 1.367.291 <strong>31</strong>3.861 160.702 1.841.854<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes – 1.000.781 – 22.386 1.023.167<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – 6.400 17.566 – 23.966<br />

Tributos emitidos – 6.268 441.812 – 448.080<br />

Empréstimos e repasses – 358.083 88.915 – 446.998<br />

Débitos <strong>de</strong> operações com seguros<br />

e resseguros 27.073 – – – 27.073<br />

Provisões Passivos Contingentes e<br />

Obrigações Legais) 17.988 101.717 33.085 29.534 182.324<br />

Provisões técnicas <strong>de</strong> seguros<br />

e resseguros 426.410 – – – 426.410<br />

Imposto sobre a renda e Cnt. social a<br />

pagar Obrig. Fiscais) 10.500 2.135 21.139 67 33.841<br />

Outros passivos 39.089 12.549 11.015 9.127 71.780<br />

Total das obrigações 521.060 2.855.224 927.393 221.816 4.525.493<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 150.205 286.760 262.427 218.045 917.437<br />

Total das Obrigações e Patrimônio Líquido 671.265 3.141.984 1.189.820 439.861 5.442.930<br />

RELATÓRIO DO RESULTADO POR SEGMENTO EXERCÍCIO 2010<br />

SERVI- CONSO-<br />

SEGMENTO SEGUROS ATACADO VAREJO ÇOS LIDADO<br />

Receita <strong>de</strong> juros 57.845 262.027 162.957 28.127 510.956<br />

Despesas <strong>de</strong> juros (28.891) (207.096) (86.285) (20.040) (342.<strong>31</strong>2)<br />

Margem financeira 28.954 54.9<strong>31</strong> 76.672 8.087 168.644<br />

Receitas <strong>de</strong> Serviços e comissões – 6.221 458 4.558 11.237<br />

Despesas <strong>de</strong> serviços e comissões (60.359) (1.924) (5.562) (229) (68.074)<br />

Resultado líquido <strong>de</strong> serviços e comissões (60.359) 4.297 (5.104) 4.329 (56.837)<br />

Prêmios <strong>de</strong> seguros e resseguros ganhos 260.212 – – – 260.212<br />

Despesas <strong>de</strong> sinistro retidos (130.214) – – – (130.214)<br />

Resultado <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – (6.746) (6.167) – (12.913)<br />

Resultado <strong>de</strong> variação cambial – 783 – – 783<br />

Resultado <strong>de</strong> participações em controladas – – – – 20.608<br />

Outras receitas 8.673 14.982 15.860 2.971 42.486<br />

Resultado operacional 107.266 68.247 81.261 15.387 292.769<br />

Resultado <strong>de</strong> perdas com impairment <strong>de</strong> ativos financeiros 3.137 (2.7<strong>31</strong>) (122) 284<br />

Despesas <strong>de</strong> pessoal (24.849) (18.915) (20.132) (10.910) (74.806)<br />

Gastos gerais administrativos (25.860) (14.378) (20.517) (4.652) (65.407)<br />

Outras <strong>de</strong>spesas (26.516) (9.525) (16.445) (2.674) (55.160)<br />

Resultado antes dos impostos 30.041 28.566 21.436 (2.971) 97.680<br />

Parcela do resultado dos acionistas não controladores – – – – (19.058)<br />

Imposto sobre a renda corrente e diferidos (12.671) (7.867) (5.295) (2.065) (27.898)<br />

Resultado líquido do período/exercício 17.370 20.699 16.141 (5.036) 50.724<br />

RELATÓRIO DO RESULTADO POR SEGMENTO EXERCÍCIO 2009<br />

SERVI- CONSO-<br />

SEGMENTOS SEGUROS ATACADO VAREJO ÇOS LIDADO<br />

Receita <strong>de</strong> juros 53.389 <strong>31</strong>3.152 211.457 <strong>31</strong>.105 609.103<br />

Despesas <strong>de</strong> juros (36.051) (251.044) (125.669) (21.988) (434.752)<br />

Margem financeira 17.338 62.108 85.788 9.117 174.351<br />

Receitas <strong>de</strong> Serviços e comissões – 5.933 3.364 4.369 13.666<br />

Despesas <strong>de</strong> serviços e comissões (40.664) (1.730) (10.644) (155) (53.193)<br />

Resultado líquido <strong>de</strong> serviços e comissões (40.664) 4.203 (7.280) 4.214 (39.527)<br />

Prêmios <strong>de</strong> seguros e resseguros ganhos 220.035 – – – 220.035<br />

Despesas <strong>de</strong> sinistro retidos (119.108) – – – (119.108)<br />

Resultado <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – (6.697) (2.287) – (8.985)<br />

Resultado <strong>de</strong> variação cambial (1.234) (11.481) – – (12.715)<br />

Resultado <strong>de</strong> participações em controladas – – – – 26.721<br />

Outras receitas 9.170 22.921 30.958 11.985 75.034<br />

Resultado operacional 85.537 71.054 107.179 25.<strong>31</strong>6 <strong>31</strong>5.806<br />

Resultado <strong>de</strong> perdas com impairment <strong>de</strong> ativos financeiros – (4.912) (5.670) (1.499) (12.081)<br />

Despesas <strong>de</strong> pessoal (22.433) (17.849) (17.867) (10.460) (68.609)<br />

Gastos gerais administrativos (18.208) (15.005) (22.101) (7.1<strong>31</strong>) (62.445)<br />

Outras <strong>de</strong>spesas (30.055) (8.621) (10.971) (2.596) (52.242)<br />

Resultado antes dos impostos 14.841 24.667 50.570 3.6<strong>31</strong> 120.429<br />

Parcela do resultado dos acionistas não controladores – – – – (33.796)<br />

Imposto sobre a renda corrente e diferidos (7.470) (5.857) (16.162) (2.443) (<strong>31</strong>.9<strong>31</strong>)<br />

Resultado líquido do período/exercício 7.371 18.810 34.408 1.188 54.702<br />

NOTA 5 - ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS<br />

Os ativos e passivos financeiros são avaliados em base contínua a valor justo ou ao custo amortizado. O resumo das práticas contábeis apresentado nos tópicos “3.b” a “3z” <strong>de</strong>screve como as classes <strong>de</strong> instrumentos financeiros<br />

são avaliadas, e como as receitas e <strong>de</strong>spesas, incluindo ganhos e perdas <strong>de</strong> ajuste a valor justo são reconhecidas.<br />

a) Classes <strong>de</strong> Ativos e Passivos Financeiros:<br />

A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros por categoria conforme <strong>de</strong>finido no IAS 39 e por classe <strong>de</strong> operação que correspon<strong>de</strong> a títulos contábeis no Balanço Patrimonial.<br />

Consolidado<br />

Mantido Mantido Disponível Derivativo <strong>de</strong>signado Outros<br />

para até o para Empréstimo e como hedge Custos<br />

Descrição Negociação Vencimento Venda recebíveis <strong>de</strong> vlr. justo Amortizáveis Total<br />

Em <strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010<br />

Ativos Financeiros<br />

Caixa e Disponibilida<strong>de</strong>s em <strong>Banco</strong>s – – – – – 5.185 5.185<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – – – 39.220 – 39.220<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras – – – 517.054 – – 517.054<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes – – – 2.140.042 – – 2.140.042<br />

Títulos para Investimento 452.383 211.618 923.423 – – – 1.587.424<br />

Total <strong>de</strong> ativos financeiros 452.383 211.618 923.423 2.657.096 39.220 5.185 4.288.925<br />

Passivos Financeiros<br />

Depósitos <strong>de</strong> instituições financeiras – – – – – 1.105.005 1.105.005<br />

Depósitos <strong>de</strong> Clientes – – – – – 713.398 713.398<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos (779) – – – 32.489 – <strong>31</strong>.710<br />

Títulos emitidos – – – – – 625.453 625.453<br />

Empréstimos e repasses – – – 516.393 – – 516.393<br />

Total <strong>de</strong> passivos financeiros (779) – – 516.393 32.489 2.443.855 2.991.958<br />

Em <strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2009<br />

Ativos Financeiros<br />

Caixa e Disponibilida<strong>de</strong>s em <strong>Banco</strong>s – – – – – 6.158 6.158<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – – – 91.278 – 91.278<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras – – – 371.591 – – 371.591<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes – – – 2.109.358 – – 2.109.358<br />

Títulos para Investimentos 486.509 738.956 1.161.906 – – – 2.387.371<br />

Total <strong>de</strong> ativos financeiros 486.509 738.956 1.161.906 2.480.949 91.278 6.158 4.965.756<br />

Passivos Financeiros<br />

Depósitos <strong>de</strong> instituições financeiras 160.702 – – – – 1.681.152 1.841.854<br />

Depósitos <strong>de</strong> Clientes 22.386 – – – – 1.000.781 1.023.167<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – – – 23.966 – 23.966<br />

Títulos emitidos – – – – – 448.080 448.080<br />

Empréstimos e repasses – – – 446.998 – – 446.998<br />

Total <strong>de</strong> passivos financeiros 183.088 – – 446.998 23.966 3.130.013 3.784.065<br />

b) Critério <strong>de</strong> valorização <strong>de</strong> instrumentos financeiros:<br />

A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo a técnica utilizada para sua mensuração, conforme <strong>de</strong>finido no IAS 39 e <strong>de</strong>scrito no tópico 3.b <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>monstrações financeiras.<br />

Consolidado<br />

Nível I<br />

Nível II<br />

Custo Amortizado Preços <strong>de</strong> mercado cotados Técnicas <strong>de</strong> valorização<br />

Descrição Taxa Efetiva <strong>de</strong> Juros em mercados ativos baseadas em dados observáveis Total<br />

Em <strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010<br />

Ativos Financeiros<br />

Caixa e disponibilida<strong>de</strong>s em bancos 5.185 – – 5.185<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – 39.220 39.220<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a<br />

instituições financeiras 510.386 6.668 – 517.054<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes 2.046.468 – 93.574 2.140.042<br />

Títulos <strong>de</strong> investimentos 198.941 1.388.483 – 1.587.424<br />

Total <strong>de</strong> ativos financeiros 2.760.980 1.395.151 132.794 4.288.925<br />

Passivos Financeiros<br />

Depósitos <strong>de</strong> instituições financeiras 1.105.005 – – 1.105.005<br />

Depósitos <strong>de</strong> Clientes 713.398 – – 713.398<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – <strong>31</strong>.710 <strong>31</strong>.710<br />

Títulos emitidos 625.453 – – 625.453<br />

Empréstimos e repasses 516.393 – – 516.393<br />

Total <strong>de</strong> passivos financeiros 2.960.249 – <strong>31</strong>.710 2.991.959<br />

Em <strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2009<br />

Ativos Financeiros<br />

Caixa e disponibilida<strong>de</strong>s em bancos 6.158 – – 6.158<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – 91.278 91.278<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras 371.591 – – 371.591<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes 1.858.139 147.050 104.169 2.109.358<br />

Títulos para Investimentos 749.2<strong>31</strong> 1.638.140 – 2.387.371<br />

Total <strong>de</strong> ativos financeiros 2.985.119 1.785.190 195.447 4.965.756<br />

Passivos Financeiros<br />

Depósitos <strong>de</strong> instituições financeiras 1.841.854 – – 1.841.854<br />

Depósitos <strong>de</strong> Clientes 1.000.781 22.386 – 1.023.167<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – – 23.966 23.966<br />

Títulos emitidos 448.080 – – 448.080<br />

Empréstimos e repasses 446.998 – – 446.998<br />

Total <strong>de</strong> passivos financeiros 3.737.713 22.386 23.966 3.784.065<br />

O IAS 39 <strong>de</strong>fine que a <strong>de</strong>terminação do valor justo <strong>de</strong> um Ativo ou Passivo financeiro po<strong>de</strong> prever o uso <strong>de</strong> três abordagens quanto ao tipo <strong>de</strong> informação utilizada para avaliação, as quais são chamadas níveis <strong>de</strong> hierarquia<br />

<strong>de</strong> valor justo, a saber:<br />

- Nível I - preços negociados em mercados ativos para ativos e passivos idênticos;<br />

- Nível II - outros dados além daqueles cotados em mercado (Nível I) que po<strong>de</strong>m precipitar os direitos e obrigações direta ou indiretamente, por exemplo, técnicas <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> valorização que utilizam dados <strong>de</strong> mercados<br />

observáveis;<br />

- Nível III - dados para precificação não estão presentes em mercados ativos.<br />

A socieda<strong>de</strong> não possui ativos ou passivos financeiros para os quais não existam dados para precificação disponíveis em mercados ativos, portanto, não apresenta saldo que tenha sido avaliado conforme nível III.


CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

Durante os exercícios <strong>de</strong> 2009 e 2010 não houve mudanças na forma <strong>de</strong> mensuração <strong>de</strong> ativos ou passivos<br />

financeiros que implicassem em reclassificações <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros entre os diferentes níveis <strong>de</strong><br />

hierarquia <strong>de</strong> valor justo.<br />

c) Distribuição dos ativos e passivos financeiros por faixa <strong>de</strong> vencimento: A tabela a seguir apresenta a<br />

distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo suas faixas <strong>de</strong> vencimento.<br />

Consolidado:<br />

Distribuição dos Ativos e Passivos Financeiros por Faixa <strong>de</strong> Vencimento<br />

Operações Até 3 meses 1 ano a Acima <strong>de</strong><br />

Vencidas 3 meses a 1 ano 3 anos 3 anos<br />

Descrição (a) (b) Total<br />

Em <strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010:<br />

Ativos Financeiros<br />

Caixa <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s em bancos – 5.185 – – – 5.185<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – 5.538 11.839 17.064 4.779 39.220<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a<br />

instituições financeiras – 288.768 81.035 146.173 1.078 517.054<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos<br />

a clientes 2.419 7<strong>31</strong>.500 644.667 615.926 145.530 2.140.042<br />

Títulos <strong>de</strong> investimentos – 357.227 255.447 608.119 366.6<strong>31</strong> 1.587.424<br />

Total <strong>de</strong> ativos financeiros 2.419 1.388.218 992.988 1.387.282 518.018 4.288.925<br />

Passivos Financeiros<br />

Passivos com instituições financeiras – 735.780 124.308 217.579 27.338 1.105.005<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes – 122.062 259.395 299.808 32.133 713.398<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – 4.301 9.389 12.820 5.200 <strong>31</strong>.710<br />

Títulos emitidos – 20.268 111.835 471.089 22.261 625.453<br />

Empréstimos e repasses – 42.940 200.921 225.892 46.640 516.393<br />

Total <strong>de</strong> passivos financeiros – 925.351 705.848 1.227.188 133.572 2.991.959<br />

Em <strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2009:<br />

Ativos Financeiros<br />

Caixa <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s em bancos – 6.158 – – – 6.158<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – 24.566 36.138 24.093 6.481 91.278<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a<br />

instituições financeiras – 284.433 39.144 46.173 1.841 371.591<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos<br />

a clientes 4.230 665.766 536.742 677.272 225.348 2.109.358<br />

Títulos para investimentos – 85.493 425.930 1.754.582 121.366 2.387.371<br />

Total <strong>de</strong> ativos financeiros 4.230 1.066.416 1.037.954 2.502.120 355.036 4.965.756<br />

Passivos Financeiros<br />

Passivos com instituições financeiras – 1.027.956 589.928 184.275 39.695 1.841.854<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes – 108.300 378.137 409.611 127.119 1.023.167<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos – 1.792 5.943 13.455 2.776 23.966<br />

Títulos emitidos – 28.665 30.683 221.558 167.174 448.080<br />

Empréstimos e repasses – <strong>31</strong>.087 51.505 172.235 192.171 446.998<br />

Total <strong>de</strong> passivos financeiros – 1.197.800 1.056.196 1.001.134 528.935 3.784.065<br />

a) Refere-se a parcelas vencidas há mais <strong>de</strong> 14 dias.<br />

b) Inclui caixa e disponibilida<strong>de</strong>s em bancos, ações <strong>de</strong> companhias abertas e <strong>de</strong>pósitos a vista sem data <strong>de</strong><br />

vencimento.<br />

NOTA 6 - CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS<br />

Individual<br />

Consolidado<br />

Caixa e Saldos em <strong>Banco</strong>s Centrais <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Descrição<br />

Caixa – – 110 41<br />

Depósito bancário <strong>de</strong> livre movimentação<br />

em moeda nacional 15 26 4.645 5.511<br />

Depósito bancário <strong>de</strong> livre movimentação<br />

em moeda estrangeira – – 430 606<br />

Total 15 26 5.185 6.158<br />

NOTA 7 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (CONSOLIDADO)<br />

Em consequência do crescente nível <strong>de</strong> sofisticação dos produtos financeiros utilizados pelo mercado, houve<br />

uma crescente <strong>de</strong>manda por instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos para administração dos riscos envolvidos,<br />

em função das variações das taxas <strong>de</strong> juros, câmbio e preços <strong>de</strong> ativos. Desta forma, o <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong><br />

Investimento e suas controladas participam <strong>de</strong> operações envolvendo instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos<br />

tanto para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus clientes como na execução <strong>de</strong> sua política <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> riscos.<br />

Tal política baseia-se na utilização <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos como forma <strong>de</strong> minimizar os riscos<br />

resultantes das variações das taxas <strong>de</strong> juros, câmbio e preços <strong>de</strong> ativos contidos nos instrumentos financeiros<br />

em operações comerciais e financeiras, po<strong>de</strong>ndo-se valer, excepcionalmente, <strong>de</strong>stas operações para a geração<br />

<strong>de</strong> lucro, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ntro dos limites <strong>de</strong> exposição aprovados para o <strong>Banco</strong> e com a autorização do<br />

Diretor <strong>de</strong> Tesouraria.<br />

Para comercializar instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos com os clientes é necessária a existência <strong>de</strong> limites <strong>de</strong><br />

crédito previamente aprovados e tais operações são neutralizadas <strong>de</strong> forma a eliminar eventuais riscos trazidos<br />

para o <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A e suas controladas.<br />

Os principais fatores <strong>de</strong> risco dos instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos assumidos até <strong>31</strong>/12/2010 eram relacionados<br />

a taxas prefixadas e taxas <strong>de</strong> câmbio e todas as operações foram efetuadas para neutralizar exposições<br />

com outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, na referida data-base não haviam instrumentos<br />

financeiros <strong>de</strong>rivativos com outros objetivos que não fossem para proteção patrimonial.<br />

Os instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos são representados por operações <strong>de</strong> contratos futuros, a termo,<br />

opções e <strong>de</strong> swap, registrados na BM&FBOVESPA S.A. ou na CETIP S.A. - Balcão Organizado <strong>de</strong> Ativos e<br />

Derivativos e na Companhia Brasileira <strong>de</strong> Liquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxas prefixadas, mercado<br />

interfinanceiro (DI), variação cambial ou índice <strong>de</strong> preços e correspondiam somente a operações para<br />

proteção patrimonial.<br />

Esses instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos têm seus valores registrados em contas <strong>de</strong> compensação e os ajustes/diferenciais<br />

em contas patrimoniais.<br />

Abaixo, composição <strong>de</strong>ssa carteira por tipo <strong>de</strong> instrumento in<strong>de</strong>xador, <strong>de</strong>monstrada pelo seu valor <strong>de</strong> custo,<br />

referencial e <strong>de</strong> mercado. Para apuração dos preços <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>stes contratos foram utilizadas as taxas<br />

médias praticadas para operações com prazo e in<strong>de</strong>xadores similares na data do balanço, conforme divulgações<br />

da BM&FBOVESPA S.A.<br />

a) Instrumentos Financeiros Derivativos Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Instrumentos Financeiros Derivativos para Negociação (3.<strong>31</strong>2) 48.332<br />

Instrumentos Financeiros Derivativos para Hedge 18.577 18.981<br />

Total 15.265 67.<strong>31</strong>3<br />

b) Instrumentos Financeiros Derivativos para Negociação<br />

Consolidado<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Valor<br />

Valor<br />

Contratos Custo Referência Justo Custo Referência Justo<br />

Swaps<br />

Pré 49.913 58.482 58.502 85.704 92.609 92.768<br />

Mercado Interfinanceiro 34.449 36.961 36.961 5.683 6.286 6.286<br />

Moeda Estrangeira 2.351 2.<strong>31</strong>3 2.<strong>31</strong>1 5.505 5.721 5.985<br />

Índices 1.267 1.330 1.<strong>31</strong>2 4.129 4.408 4.451<br />

Posição Ativa 87.980 99.086 99.086 101.021 109.024 109.490<br />

Pré 34.727 37.647 37.692 4.4<strong>31</strong> 5.178 5.322<br />

Mercado Interfinanceiro 53.253 64.403 64.403 95.338 104.666 104.666<br />

Moeda Estrangeira – – – 1.252 1.306 1.330<br />

Posição Passiva 87.980 102.050 102.095 101.021 111.150 111.<strong>31</strong>8<br />

Contratos <strong>de</strong> Swaps -<br />

Exposição Líquida – (2.964) (3.009) – (2.126) (1.828)<br />

Premio <strong>de</strong> Opções - Ações/Futuro (66) (66) (58) – – –<br />

Contratos a Termo a receber -<br />

Vendas <strong>de</strong> Ações 1.002 1.002 1.002 49.191 50.253 50.329<br />

Operações <strong>de</strong> Câmbio<br />

Venda <strong>de</strong> Câmbio 145 4.058 145 7 3.320 7<br />

Compra <strong>de</strong> Câmbio (1.399) 37.091 (1.399) (176) 20.720 (176)<br />

Total Operações <strong>de</strong> Câmbio (1.254) 41.149 (1.254) (169) 24.040 (169)<br />

Non Deliverable Forward - NDF<br />

Posições Ativas 278 284 283 – – –<br />

Posições Passivas (278) (276) (276) – – –<br />

Exposição Líquida - NDF – 8 7 – – –<br />

Total (3.<strong>31</strong>2) 48.332<br />

Contratos Futuros<br />

Compromissos <strong>de</strong> Compra - DDI – 299<br />

Compromissos <strong>de</strong> Venda - DDI (3.110) (5.278)<br />

Compromissos <strong>de</strong> Compra - DI 243.<strong>31</strong>4 –<br />

Compromissos <strong>de</strong> Venda - DI (53.162) (190.441)<br />

Compromissos <strong>de</strong> Compra - Dólar 1.442 –<br />

Compromissos <strong>de</strong> Venda - Dólar – –<br />

Compromissos <strong>de</strong> Compra - Índices 121 –<br />

Compromissos <strong>de</strong> Venda - Índices (121) –<br />

Total Contratos Futuros 188.484 (195.420)<br />

c) Instrumentos Financeiros Derivativos para hedge <strong>de</strong> valor justo<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Valor<br />

Valor<br />

Contratos Custo Referência Justo Custo Referência Justo<br />

Swaps<br />

Pré 210.449 289.413 299.642 335.024 399.632 419.230<br />

Mercado Interfinanceiro 565.732 676.714 676.714 468.572 557.674 557.674<br />

Moeda Estrangeira – – – – – –<br />

Índices – – – – – –<br />

Posição Ativa 776.181 966.127 976.356 803.596 957.306 976.904<br />

Pré 565.732 700.949 695.601 468.572 572.097 577.052<br />

Mercado Interfinanceiro 210.449 262.178 262.178 335.024 380.871 380.871<br />

Posição Passiva 776.181 963.127 957.779 803.596 952.968 957.923<br />

Contratos <strong>de</strong> Swaps -<br />

Exposição Líquida – 3.000 18.577 – 4.338 18.981<br />

Passivo - Instrumentos Financeiros<br />

Derivativos - Longo Prazo – – 32.250 – – 34.671<br />

Item Objeto <strong>de</strong> Hedge (1) 88.671 – 93.195 99.524 – 104.169<br />

Contratos Futuros<br />

Compromissos <strong>de</strong> Venda - DI – (74.894)<br />

Contratos Futuros – (74.894)<br />

1) Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hedge: A administração do <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. e suas controladas adota a<br />

política <strong>de</strong> proteger operações ativas pre-fixadas em consonância com suas políticas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> riscos,<br />

levando em consi<strong>de</strong>ração as taxas <strong>de</strong> captação praticadas. Estas operações <strong>de</strong> “hedge” são realizadas na controlada<br />

<strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A. segundo o IAS 39, que exige documentação inicial e retrospectiva da<br />

estratégia <strong>de</strong> hedge e avaliação periódica <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong> do “hedge”, com o registro a valor justo tanto do instrumento<br />

financeiro <strong>de</strong>rivativo como dos itens objeto <strong>de</strong> “hedge”, consi<strong>de</strong>rando tratar-se <strong>de</strong> uma operação <strong>de</strong><br />

“hedge” <strong>de</strong> valor justo.<br />

d) Os seguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados em contas patrimoniais<br />

sob o título “Instrumentos Financeiros Derivativos”:<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Ativo - Saldo a Receber<br />

Ativo - Saldo a Receber<br />

Hedge <strong>de</strong><br />

Hedge <strong>de</strong><br />

Operações Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total<br />

De swaps 216 46.498 46.714 668 40.281 40.949<br />

De vendas a termo 1.002 – 1.002 50.329 – 50.329<br />

Opções <strong>31</strong> – <strong>31</strong> – – –<br />

Non <strong>de</strong>liverable forward 7 – 7 – – –<br />

TOTAL 1.256 46.498 47.754 50.997 40.281 91.278<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Passivo - Saldo a Pagar<br />

Passivo - Saldo a Pagar<br />

Hedge <strong>de</strong><br />

Hedge <strong>de</strong><br />

Operações Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total<br />

Total<br />

De swaps 3.225 27.921 <strong>31</strong>.146 2.496 21.300 23.796<br />

De vendas a termo – – 0 – – –<br />

Opções 89 – 89 – – –<br />

Câmbio 1.254 – 1.254 169 – 169<br />

TOTAL 4.568 27.921 32.490 2.665 21.300 23.965<br />

e) O saldo <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos a pagar/receber estavam distribuídos segundo as<br />

seguintes faixas <strong>de</strong> vencimento:<br />

Negociação:<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até <strong>de</strong> 91 a <strong>de</strong> 181 a acima <strong>de</strong><br />

90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total<br />

Swap (354) (306) (257) (2.092) (3.009)<br />

Opções (58) – – – (58)<br />

Termo 1.002 – – – 1.002<br />

Câmbio (634) (434) (186) (1.254)<br />

NDF 6 1 – – 7<br />

Total negociação (38) (739) (443) (2.092) (3.<strong>31</strong>2)<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até <strong>de</strong> 91 a <strong>de</strong> 181 a acima <strong>de</strong><br />

90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total<br />

Swap (8) (206) (26) (1.588) (1.828)<br />

Termo 22.395 27.117 817 – 50.329<br />

Câmbio (101) (48) (20) – (169)<br />

Total negociação 22.286 26.863 771 (1.588) 48.332<br />

Heg<strong>de</strong> <strong>de</strong> valor justo:<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até <strong>de</strong> 91 a <strong>de</strong> 181 a acima <strong>de</strong><br />

90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total<br />

Swap 1.278 1.363 2.270 13.666 18.577<br />

Total valor justo 1.278 1.363 2.270 13.666 18.577<br />

Total geral 1.240 624 1.828 11.574 15.265<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até <strong>de</strong> 91 a <strong>de</strong> 181 a acima <strong>de</strong><br />

90 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total<br />

Swap 487 698 1.864 15.933 18.981<br />

Total valor justo 487 698 1.864 15.933 18.981<br />

Total geral 22.773 27.561 2.635 14.345 67.<strong>31</strong>3<br />

f) Os seguintes resultados foram apurados sob o título “Resultado <strong>de</strong> Instrumentos Financeiros<br />

Derivativos”:<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Hedge <strong>de</strong><br />

Hedge <strong>de</strong><br />

Operações Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total<br />

De swaps (2.399) (6.338) (8.737) (5.240) 2.288 (2.952)<br />

De vendas a termo 2.570 – 2.570 1.856 – 1.856<br />

Futuro (6.610) (650) (7.260) 8.282 (6.478) 1.804<br />

Opções 503 – 503 – – –<br />

Non <strong>de</strong>liverable forward 11 – 11 (9.693) – (9.693)<br />

Total (5.925) (6.988) (12.913) (4.795) (4.190) (8.985)<br />

g) O total dos ajustes, <strong>de</strong> marcação a mercado, registrado sob o título “Resultado <strong>de</strong> Instrumentos<br />

Financeiros Derivativos”:<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Hedge <strong>de</strong><br />

Hedge <strong>de</strong><br />

Operações Negociação valor justo Total Negociação valor justo Total<br />

De swaps (345) 6.347 6.002 141 4.030 4.171<br />

De vendas a termo (77) – (77) 76 – 76<br />

Opções 9 – 9 (14) – (14)<br />

Total (413) 6.347 5.934 203 4.030 4.233<br />

NOTA 8 - CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Prêmios a receber 84.981 58.684<br />

Operações com seguradoras 2.085 258<br />

Operações com resseguradoras 13.382 9.483<br />

Outros créditos operacionais 5.696 3.569<br />

(–) Provisão para riscos <strong>de</strong> créditos (665) (406)<br />

Total 105.479 71.588<br />

NOTA 9 - DESPESAS DE RESSEGURO E RETROCESSÕES DIFERIDOS (CONSOLIDADO)<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Provisão <strong>de</strong> prêmios não ganhos - resseguro cedido 10.270 10.761<br />

Provisão <strong>de</strong> riscos vigentes mas não emitidos - resseguro cedido 1.025 1.143<br />

Provisão complementar <strong>de</strong> prêmios - resseguro cedido 156 148<br />

Total 11.451 12.052


CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

NOTA 10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS<br />

(CONSOLIDADO)<br />

a) Composição <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras:<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Aplicações em operações compromissadas 34.692 112.180<br />

Aplicações em <strong>de</strong>pósitos interfinanceiros 447.699 217.737<br />

Aplicações em moedas estrangeiras 9.953 –<br />

Outros <strong>de</strong>pósitos no <strong>Banco</strong> Central 7.206 41.674<br />

Outros <strong>de</strong>pósitos no <strong>Banco</strong> Central 17.295 –<br />

Outros <strong>de</strong>pósitos no <strong>Banco</strong> Central 209 –<br />

Total 517.054 371.591<br />

b) Análise das operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras por faixa <strong>de</strong> vencimento:<br />

As operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras distribuídas por faixa <strong>de</strong> vencimento são<br />

apresentadas a seguir:<br />

Consolidado<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até 3 meses 1 ano a Acima <strong>de</strong><br />

Descrição 3 meses a 1 ano 3 anos 3 anos Saldo<br />

Aplicações em operações compromissadas 34.692 – – – 34.692<br />

Aplicações em <strong>de</strong>pósitos interfinanceiros 241.920 59.905 144.796 1.078 447.699<br />

Aplicações em moedas estrangeiras 9.953 – – – 9.953<br />

Operações <strong>de</strong> Crédito Adquiridas por Cessão 1.994 3.836 1.376 – 7.206<br />

Repasses Interfinanceiros – 17.295 – – 17.295<br />

Outros <strong>de</strong>pósitos no <strong>Banco</strong> Central 209 – – – 209<br />

Total 288.768 81.036 146.172 1.078 517.054<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até 3 meses 1 ano a Acima <strong>de</strong><br />

Descrição 3 meses a 1 ano 3 anos 3 anos Saldo<br />

Aplicações em operações compromissadas 112.180 – – – 112.180<br />

Aplicações em <strong>de</strong>pósitos interfinanceiros 155.239 21.776 38.881 1.841 217.737<br />

Aplicações em moedas estrangeiras – – – – –<br />

Operações <strong>de</strong> Crédito Adquiridas por Cessão 17.014 17.368 7.292 – 41.674<br />

Total 284.433 39.144 46.173 1.841 371.591<br />

NOTA 11 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ADIANTAMENTOS A CLIENTES - (CONSOLIDADO)<br />

a) Composição do saldo <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes:<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes<br />

Empréstimos e títulos <strong>de</strong>scontados 1.015.038 1.044.908<br />

Financiamentos 825.856 737.841<br />

Financiamentos em moeda estrangeira 14.161 12.741<br />

Financiamentos rurais 1.188 812<br />

Arrendamento financeiro 246.817 <strong>31</strong>3.928<br />

Adiantamentos <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> câmbio 34.450 15.614<br />

Ajuste a valor justo - Arrendamento financeiro - objeto <strong>de</strong> hedge 32.376 25.768<br />

Total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes 2.169.886 2.151.612<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

(–) Empréstimos e títulos <strong>de</strong>scontados (12.524) (15.083)<br />

(–) Financiamentos (11.448) (18.068)<br />

(–) Financiamentos em moeda estrangeira (151) (410)<br />

(–) Financiamentos rurais (9) (20)<br />

(–) Arrendamento financeiro (5.120) (5.410)<br />

(–) Adiantamentos <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> câmbio (592) (3.263)<br />

Total <strong>de</strong> perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação (29.844) (42.254)<br />

Saldo total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes 2.140.042 2.109.358<br />

b) Análise das operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes por faixa <strong>de</strong> vencimento:<br />

As operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes distribuídas por faixa <strong>de</strong> vencimento são apresentadas a<br />

seguir:<br />

Consolidado<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até 3 3 meses 1 ano Acima Saldo<br />

Descrição meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos <strong>31</strong>/12/2010<br />

Saldos Vincendos<br />

Empréstimos e títulos <strong>de</strong>scontados 460.158 248.935 235.517 68.888 1.013.498<br />

Financiamentos 104.390 <strong>31</strong>1.614 <strong>31</strong>4.870 94.628 825.502<br />

Financiamentos em moeda estrangeira<br />

- amparado em carta <strong>de</strong> crédito 2.848 10.974 339 – 14.161<br />

Financiamentos rurais 144 256 547 238 1.185<br />

Arrendamento financeiro 76.222 91.568 96.209 11.181 275.180<br />

Adiantamentos <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> câmbio 16.384 17.920 – – 34.304<br />

Total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e<br />

adiantamentos a clientes vincendas 660.146 681.267 647.482 174.935 2.163.830<br />

Saldos Vencidos<br />

Empréstimos e títulos <strong>de</strong>scontados 632 795 114 – 1.541<br />

Financiamentos 333 18 3 – 354<br />

Financiamentos rurais 1 1 – – 2<br />

Arrendamento financeiro 622 1.<strong>31</strong>4 993 1.084 4.013<br />

Adiantamentos <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> câmbio 146 – – – 146<br />

Total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e<br />

adiantamentos a clientes vencidas 1.734 2.128 1.110 1.084 6.057<br />

Total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e<br />

adiantamentos a clientes 661.880 683.396 648.591 176.019 2.169.886<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até 3 3 meses 1 ano Acima Saldo<br />

Descrição meses a 1 ano 3 anos <strong>de</strong> 3 anos <strong>31</strong>/12/2009<br />

Saldos Vincendos<br />

Empréstimos e títulos <strong>de</strong>scontados 506.148 185.719 255.398 94.708 1.041.973<br />

Financiamentos 109.034 207.172 299.340 120.864 736.410<br />

Financiamentos em moeda estrangeira<br />

- amparado em carta <strong>de</strong> crédito 2.613 9.841 287 – 12.741<br />

Financiamentos rurais 125 336 286 65 812<br />

Arrendamento financeiro 56.662 134.003 134.063 13.843 338.571<br />

Adiantamentos <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> câmbio 7.284 5.706 – – 12.990<br />

Total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito<br />

e adiantamentos a clientes vincendas 681.866 542.777 689.374 229.480 2.143.497<br />

Saldos Vencidos<br />

Empréstimos e títulos <strong>de</strong>scontados 1.044 1.386 506 – 2.936<br />

Financiamentos 670 7<strong>31</strong> 30 – 1.4<strong>31</strong><br />

Arrendamento financeiro 512 611 2 – 1.125<br />

Adiantamentos <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> câmbio – – 2.624 – 2.624<br />

Total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e<br />

adiantamentos a clientes vencidas 2.226 2.728 3.162 – 8.116<br />

Total <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e<br />

adiantamentos a clientes 684.092 545.505 692.537 229.480 2.151.612<br />

c) Análise da movimentação das perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação:<br />

A movimentação das perdas para ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação é apresentada conforme segue:<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Saldo inicial 42.254 39.993<br />

Complemento/Reversão (284) 12.081<br />

Recuperações In<strong>de</strong>dutíveis 1.002 634<br />

Baixados como prejuízo (13.128) (10.454)<br />

Saldo final 29.844 42.254<br />

d) Análise da movimentação das perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação por tipo <strong>de</strong> operação:<br />

A movimentação das perdas para ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação por tipo <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> crédito e adiantamento<br />

a clientes é apresentada conforme segue:<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Emprés- Financia- Adiantatimos<br />

mentos Arrenda- mento<br />

e títulos Financia- em moeda mento <strong>de</strong> contrato<br />

Descrição <strong>de</strong>scontados mentos estrangeira financeiro <strong>de</strong> câmbio Outros Total<br />

Saldo inicial <strong>31</strong>/12/2009 15.083 18.088 410 5.410 3.263 – 42.254<br />

Complemento/Reversão 845 (4.120) (259) 2.335 915 – (284)<br />

Recuperações 164 723 – 115 – – 1.002<br />

Baixados como prejuízo (3.568) (3.234) – (2.740) (3.586) – (13.128)<br />

Saldo final <strong>31</strong>/12/2010 12.524 11.457 151 5.120 592 – 29.844<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Emprés- Financia- Adiantatimos<br />

mentos Arrenda- mento<br />

e títulos Financia- em moeda mento <strong>de</strong> contrato<br />

Descrição <strong>de</strong>scontados mentos estrangeira financeiro <strong>de</strong> câmbio Outros Total<br />

Saldo inicial <strong>31</strong>/12/2008 13.004 22.085 1.030 3.119 755 – 39.993<br />

Complemento/Reversão 8.<strong>31</strong>0 (1.540) (620) 3.423 2.508 – 12.081<br />

Recuperações 23 551 – 60 – – 634<br />

Baixados como prejuízo (6.254) (3.008) – (1.192) – – (10.454)<br />

Saldo final <strong>31</strong>/12/2009 15.083 18.088 410 5.410 3.263 – 42.254<br />

NOTA 12 - TÍTULOS PARA INVESTIMENTO<br />

a) Composição dos títulos <strong>de</strong> investimento:<br />

Individual<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Títulos e Valores Mobiliários<br />

- Disponíveis para Venda - Livres<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida pública – – 407.799 1.013.747<br />

- Letras Financeiras do Tesouro – – 116.794 443.878<br />

- Letras do Tesouro Nacional – – 238.652 569.869<br />

- Notas do Tesouro Nacional – – 52.353 –<br />

Ações <strong>de</strong> companhias abertas – – 4.278 3<br />

Cotas <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> investimento em direitos creditórios – – – 557<br />

Cotas <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> investimento 144 1.126 18.068 54.9<strong>31</strong><br />

Debêntures – – 20.1<strong>31</strong> 24.985<br />

Nota Promissória – – – 74.043<br />

Certificado <strong>de</strong> Depósito Bancário 7.635 9.974 13.323 10.840<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida agrária – – 1.005 4.039<br />

Subtotal 7.779 11.100 464.604 1.183.145<br />

Títulos e Valores Mobiliários<br />

- Disponíveis para Venda - Vinculados<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida pública – – 836.752 402.321<br />

Debêntures – – – 3.576<br />

Subtotal – – 836.752 405.897<br />

Total <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários<br />

- Disponíveis para Venda 7.779 11.100 1.301.356 1.589.042<br />

Títulos e Valores Mobiliários<br />

- Mantidos até o vencimento - Livres<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida pública – – 127.828 245.573<br />

Letras <strong>de</strong> Câmbio – – 59.470 55.610<br />

Debêntures – – 5.619 8.394<br />

Subtotal – – 192.917 309.577<br />

Títulos e Valores Mobiliários<br />

- Mantidos até o vencimento - Vinculados<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida pública – – 93.151 488.752<br />

Subtotal – – 93.151 488.752<br />

Total <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários<br />

- Mantidos até o vencimento – – 286.068 798.329<br />

Total <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> investimento 7.779 11.100 1.587.424 2.387.371<br />

b) Composição <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> investimento por faixa <strong>de</strong> vencimento - Individual<br />

Trata-se <strong>de</strong> investimentos em fundos <strong>de</strong> aplicações financeiras e CDB’s no valor <strong>de</strong> R$ 7.779<br />

(em 2009, R$ 11.100) com liqui<strong>de</strong>z imediata.<br />

Consolidado<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até 3 3 meses 1 ano Acima Saldo<br />

Descrição meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos <strong>31</strong>/12/2010<br />

Títulos e Valores Mobiliários<br />

- Disponíveis para venda<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida pública <strong>31</strong>3.976 208.073 355.871 366.6<strong>31</strong> 1.244.551<br />

- Letras Financeiras do Tesouro 170.426 128.950 10.233 366.6<strong>31</strong> 676.240<br />

- Letras do Tesouro Nacional 143.550 78.520 276.489 – 498.559<br />

- Notas do Tesouro Nacional – 603 69.149 – 69.752<br />

Ações <strong>de</strong> companhias abertas 4.278 – – – 4.278<br />

Cotas <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> investimento 18.068 – – – 18.068<br />

Debêntures 69 14.620 5.442 – 20.1<strong>31</strong><br />

Certificado <strong>de</strong> Depósitos Bancários – 5.945 7.378 – 13.323<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida agrária 120 770 115 – 1.005<br />

Subtotal 336.511 229.408 368.806 366.6<strong>31</strong> 1.301.356<br />

Títulos e Valores Mobiliários<br />

- Mantidos até o vencimento<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida pública 20.716 – 200.263 – 220.979<br />

Letras <strong>de</strong> Câmbio – 26.039 33.4<strong>31</strong> – 59.470<br />

Debêntures – – 5.619 – 5.619<br />

Subtotal 20.716 26.039 239.<strong>31</strong>3 – 286.068<br />

Total <strong>de</strong> Títulos e Valores Mobiliários 357.227 255.447 608.119 366.6<strong>31</strong> 1.587.424<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até 3 3 meses 1 ano Acima Saldo<br />

Descrição meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos <strong>31</strong>/12/2009<br />

Títulos e Valores Mobiliários<br />

- Disponíveis para venda<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida pública 64.930 118.922 1.178.389 53.827 1.416.068<br />

- Letras Financeiras do Tesouro 64.930 85.549 452.196 53.827 656.502<br />

- Letras do Tesouro Nacional – 33.373 726.193 – 759.566<br />

Ações <strong>de</strong> companhias abertas 3 – – – 3<br />

Cotas <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> investimento em<br />

direitos creditórios 557 – – – 557<br />

Cotas <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> investimento 19.406 5.857 4.624 25.044 54.9<strong>31</strong><br />

Debêntures – 7.593 7.962 13.006 28.561<br />

Nota Promissória – 74.043 – – 74.043<br />

Certificado <strong>de</strong> Depósitos Bancários – – 10.840 – 10.840<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida agrária 597 2.469 973 – 4.039<br />

Subtotal 85.493 208.884 1.202.788 91.877 1.589.042<br />

Títulos e Valores Mobiliários<br />

- Mantidos até o vencimento<br />

Títulos <strong>de</strong> dívida pública – 217.046 517.279 – 734.325<br />

Letras <strong>de</strong> Câmbio – – 26.121 29.489 55.610<br />

Debêntures – – 8.394 – 8.394<br />

Subtotal – 217.046 551.794 29.489 798.329<br />

Total <strong>de</strong> Títulos e Valores Mobiliários 85.493 425.930 1.754.582 121.366 2.387.371


CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

NOTA 13 - INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS<br />

As participações em entida<strong>de</strong>s sob controle comum, controladas diretas e indiretas e coligadas estão <strong>de</strong>monstradas<br />

a seguir:<br />

Entida<strong>de</strong>s sob controle comum,<br />

controladas diretas e indiretas<br />

e coligadas<br />

Resultado <strong>de</strong> equivalência patrimonial<br />

% <strong>de</strong> participação Investimentos Individual Consolidado<br />

2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> S.A. 17,45 17,45 10.607 10.347 483 1.281 – –<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. 17,41 17,41 180.722 171.904 11.812 10.128 16.<strong>31</strong>9 21.160<br />

Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. CFI 16,42 16,42 98.024 94.640 5.405 16.518 4.238 5.495<br />

Corumbal Partic. e Administ. Ltda. 45,78 45,78 249.548 229.234 20.688 20.426 – –<br />

Metro-Dados Ltda. 39,67 39,67 52.940 47.024 7.390 1.883 – –<br />

Metro Tecnologia e Informática Ltda. 51,08 51,08 101.606 95.246 7.146 5.723 – –<br />

Outros Investimentos 716 665 52 68 51 66<br />

Deságio na Aquisição<br />

<strong>de</strong> Investimentos (2.088) (2.088)<br />

Totais 692.075 646.972 52.976 56.027 20.608 26.721<br />

O saldo remanescente <strong>de</strong> investimento do <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. e Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. - CFI é<br />

proveniente <strong>de</strong> participação indireta através da Corumbal Participações e Administração Ltda. Os valores do<br />

Ativo Total, Passivo e Patrimônio Líquido <strong>de</strong>ssas empresas em <strong>31</strong>/12/2010 eram:<br />

Empresas Ativo total Passivo Patrimônio Líquido<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. 9.337.766 8.192.518 1.145.248<br />

Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. C.F.I 3.018.249 2.421.375 596.874<br />

NOTA 14 - ATIVOS TANGÍVEIS<br />

a) Composição dos ativos tangíveis:<br />

Taxa anual <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

<strong>de</strong> Custo Depreciação Valor Custo Depreciação Valor<br />

Descrição <strong>de</strong>preciação Histórico Acumulada residual Histórico Acumulada residual<br />

Ativos tangíveis<br />

Edificações 5% 1.002 (291) 711 996 (267) 729<br />

Instalações 10% 392 (226) 166 416 (275) 141<br />

Móveis e equipamentos 10% 12.914 (11.581) 1.333 13.366 (12.007) 1.359<br />

Sistemas <strong>de</strong> processamento<br />

<strong>de</strong> dados 20% 1.855 (1.422) 433 2.825 (2.227) 598<br />

Sistemas <strong>de</strong> segurança 10% 3 (2) 1 4 (4) –<br />

Sistemas <strong>de</strong> transporte 20% 776 (537) 239 901 (621) 280<br />

Benfeitorias em imóveis<br />

<strong>de</strong> terceiros 20% 1.910 (1.604) 306 1.963 (1.344) 619<br />

Outras Imobilizações 20% 244 (244) – 244 (199) 45<br />

Total <strong>de</strong> ativos tangíveis 19.096 (15.907) 3.189 20.715 (16.944) 3.771<br />

b) Movimentação dos ativos tangíveis<br />

Saldo em<br />

Saldo em<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2009 Adições Baixas Transferências <strong>31</strong>/12/2010<br />

Ativos tangíveis - custo histórico<br />

Edificações 997 4 – – 1.001<br />

Instalações 416 58 (82) – 392<br />

Móveis e equipamentos 12.648 336 (741) – 12.243<br />

Sistemas <strong>de</strong> Comunicações - Equipamentos 717 19 (65) – 671<br />

Sistemas <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados 2.825 119 (1.089) – 1.855<br />

Sistemas <strong>de</strong> segurança 4 – (1) – 3<br />

Sistemas <strong>de</strong> transporte 901 54 (179) – 776<br />

Benfeitorias em imóveis <strong>de</strong> terceiros 1.963 22 (74) – 1.911<br />

Outras Imobilizações 244 – – – 244<br />

Total <strong>de</strong> ativos tangíveis - custo histórico 20.715 612 (2.2<strong>31</strong>) – 19.096<br />

Ativos tangíveis - <strong>de</strong>preciação acumulada<br />

Edificações (267) (24) – – (291)<br />

Instalações (275) (<strong>31</strong>) 80 – (226)<br />

Móveis e equipamentos (11.335) (340) 712 – (10.963)<br />

Sistemas <strong>de</strong> Comunicações - Equipamentos (672) (11) 65 – (618)<br />

Sistemas <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados (2.227) (281) 1.086 – (1.422)<br />

Sistemas <strong>de</strong> segurança (4) – 2 – (2)<br />

Sistemas <strong>de</strong> transporte (621) (96) 180 – (537)<br />

Benfeitorias em imóveis <strong>de</strong> terceiros (1.344) (334) 74 – (1.604)<br />

Outras Imobilizações (199) (45) – – (244)<br />

Total <strong>de</strong> ativos tangíveis -<br />

<strong>de</strong>preciação acumulada (16.944) (1.162) 2.199 – (15.907)<br />

Total <strong>de</strong> ativos tangíveis - valor residual 3.771 (550) (32) – 3.189<br />

Saldo em<br />

Saldo em<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2008 Adições Baixas Transferências <strong>31</strong>/12/2009<br />

Ativos tangíveis - custo histórico<br />

Edificações 996 – – – 996<br />

Instalações 407 179 (59) (111) 416<br />

Móveis e equipamentos 12.591 291 (345) 111 12.648<br />

Sistemas <strong>de</strong> Comunicações - Equipamentos 7<strong>31</strong> 2 (14) – 719<br />

Sistemas <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados 2.863 362 (401) – 2.824<br />

Sistemas <strong>de</strong> segurança 4 – – – 4<br />

Sistemas <strong>de</strong> transporte 1.054 168 (321) – 901<br />

Benfeitorias em imóveis <strong>de</strong> terceiros 2.036 28 (101) – 1.963<br />

Outras Imobilizações 244 – – – 244<br />

Total <strong>de</strong> ativos tangíveis - custo histórico 20.926 1.030 (1.241) – 20.715<br />

Ativos tangíveis - <strong>de</strong>preciação acumulada<br />

Edificações (245) (23) – – (268)<br />

Instalações (344) (<strong>31</strong>) 2 98 (275)<br />

Móveis e equipamentos (11.006) (464) 232 (98) (11.336)<br />

Sistemas <strong>de</strong> Comunicações - Equipamentos (673) (13) 13 – (673)<br />

Sistemas <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados (2.079) (459) <strong>31</strong>2 – (2.226)<br />

Sistemas <strong>de</strong> segurança (3) – – – (3)<br />

Sistemas <strong>de</strong> transporte (773) (138) 290 – (621)<br />

Benfeitorias em imóveis <strong>de</strong> terceiros (1.214) (230) 101 – (1.343)<br />

Outras Imobilizações (141) (58) – – (199)<br />

Total <strong>de</strong> ativos tangíveis -<br />

<strong>de</strong>preciação acumulada (16.478) (1.417) 950 – (16.944)<br />

Total <strong>de</strong> ativos tangíveis -<br />

valor residual 4.448 (387) (291) – 3.771<br />

NOTA 15 - ATIVOS INTANGÍVEIS (CONSOLIDADO)<br />

a) Composição dos ativos intangíveis:<br />

Taxa anual <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

<strong>de</strong> Custo Amortização Valor Custo Amortização Valor<br />

Descrição amortização Histórico Acumulada residual Histórico Acumulada residual<br />

Ativos intangíveis<br />

Desenvolvimento<br />

<strong>de</strong> sistemas 20% 790 (617) 173 1.193 (673) 520<br />

Outros Intangíveis 20% 68 (33) 35 118 (55) 63<br />

Total <strong>de</strong> ativos<br />

intangíveis 20% 858 (650) 208 1.<strong>31</strong>1 (728) 583<br />

NOTA 16 - ATIVOS NÃO CORRENTES MANTIDOS PARA VENDA (CONSOLIDADO)<br />

Composição dos ativos não correntes mantidos para venda:<br />

O saldo <strong>de</strong> ativos não correntes mantidos para venda é composto principalmente por bens recebidos por reintegração<br />

<strong>de</strong> posse e dação <strong>de</strong> pagamento.<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Ativos não correntes mantidos para venda<br />

Bens recebidos por reintegração <strong>de</strong> posse ou dação em pagamento:<br />

- Imóveis 408 2.479<br />

- Veículos e afins 1.274 1.377<br />

- Máquinas e equipamentos 6 6<br />

Total <strong>de</strong> ativos não correntes mantidos para venda 1.688 3.862<br />

Perdas por ajuste a valor <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> ativos não correntes<br />

mantidos para venda (334) (323)<br />

Total 1.354 3.539<br />

NOTA 17 - OUTROS ATIVOS (CONSOLIDADO)<br />

Composição dos outros ativos:<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Outros ativos<br />

Despesas antecipadas 2.155 2.772<br />

Depósitos judiciais 83.216 71.102<br />

Rendas a Receber 615 843<br />

Comissões por coobrigações a receber 63 27<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e bonificações a receber 6.655 5.443<br />

Devedores por liquidações pen<strong>de</strong>ntes 11.830 12.518<br />

Impostos e Contribuições a Compensar 16.961 15.485<br />

Tributos Antecipados 2.874 2.008<br />

Investimentos - Títulos Patrimoniais e Ações e Cotas 2.360 2.350<br />

Opções por Incentivos Fiscais 4.946 4.932<br />

Diversos 3.867 10.818<br />

Total <strong>de</strong> outros ativos 135.542 128.298<br />

NOTA 18 - PASSIVOS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - (CONSOLIDADO)<br />

a) Composição dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> instituições financeiras:<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Depósitos <strong>de</strong> instituições financeiras<br />

Obrigações por operações compromissadas 574.185 774.087<br />

Depósitos a vista 6 6<br />

Depósitos interfinanceiros 481.860 832.369<br />

Obrigações por venda <strong>de</strong> ativos financeiros (cessão com coobrigação) 48.954 235.392<br />

Total <strong>de</strong> passivos com instituições financeiras 1.105.005 1.841.854<br />

b) Composição dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> instituições financeiras por faixa <strong>de</strong> vencimento:<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até 3 3 meses 1 ano Acima<br />

Descrição meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos Saldo<br />

Depósitos <strong>de</strong> instituição financeira<br />

Obrigações por operações compromissadas 574.185 – – – 574.185<br />

Depósitos a vista 6 – – – 6<br />

Depósitos interfinanceiros 162.420 103.050 192.032 24.358 481.860<br />

Obrigações por venda <strong>de</strong> ativos financeiros<br />

(cessão com coobrigação) 7.149 13.436 25.668 2.701 48.954<br />

Total <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> instituições financeiras 743.760 116.486 217.700 27.059 1.105.005<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até 3 3 meses 1 ano Acima<br />

Descrição meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos Saldo<br />

Depósitos <strong>de</strong> instituição financeira<br />

Obrigações por operações compromissadas 774.087 – – – 774.087<br />

Depósitos a vista 6 – – – 6<br />

Depósitos interfinanceiros 220.506 513.570 75.039 23.254 832.369<br />

Obrigações por venda <strong>de</strong> ativos financeiros<br />

(cessão com coobrigação) 41.611 84.384 91.405 17.992 235.392<br />

Total <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> instituições financeiras 1.036.210 597.954 166.444 41.246 1.841.854<br />

NOTA 19 - DEPÓSITOS DE CLIENTES (CONSOLIDADO)<br />

a) Composição dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> clientes:<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes<br />

Depósitos a vista 17.220 2.550<br />

Depósitos a prazo 584.192 898.387<br />

Box <strong>de</strong> Opções (Captações) 111.986 122.230<br />

Total <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> clientes 713.398 1.023.167<br />

b) Composição dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> clientes por faixa <strong>de</strong> vencimento:<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até 3 meses 1 ano Acima<br />

Descrição 3 meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos Saldo<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes<br />

Depósitos à vista <strong>de</strong> clientes (*) 17.220 – – – 17.220<br />

Depósitos a prazo 100.378 232.894 218.788 32.132 584.192<br />

Depósitos para investimento 4.463 26.501 81.022 – 111.986<br />

Total <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> clientes 122.061 259.395 299.810 32.132 713.398<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até 3 3 meses 1 ano Acima<br />

Descrição meses a 1 ano a 3 anos 3 anos Saldo<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes<br />

Depósitos à vista <strong>de</strong> clientes (*) 2.550 – – – 2.550<br />

Depósitos a prazo 102.543 347.853 347.362 100.629 898.387<br />

Depósitos para investimento 5.309 17.774 70.191 28.956 122.230<br />

Total <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> clientes 110.402 365.627 417.553 129.585 1.023.167<br />

(*) operações sem data <strong>de</strong> vencimento<br />

NOTA 20 - TÍTULOS EMITIDOS - (CONSOLIDADO)<br />

a) Composição dos títulos emitidos:<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Títulos emitidos<br />

Aceites <strong>de</strong> títulos cambiais 304.787 300.948<br />

Letras <strong>de</strong> crédito do agronegócio 3.338 6.929<br />

Letras financeiras 140.876 –<br />

Letras <strong>de</strong> arrendamento mercantil 174.883 127.649<br />

Debêntures 1.569 12.554<br />

Total <strong>de</strong> títulos emitidos 625.453 448.080<br />

b) Composição dos títulos emitidos por faixa <strong>de</strong> vencimento:<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até 3 meses 1 ano Acima<br />

Descrição 3 meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos Saldo<br />

Títulos emitidos<br />

Aceites <strong>de</strong> títulos cambiais 7.908 34.411 243.399 19.069 304.787<br />

Letras <strong>de</strong> crédito do agronegócio 1.747 1.591 – – 3.338<br />

Letras financeiras – – 139.798 1.078 140.876<br />

Letras <strong>de</strong> arrendamento mercantil 10.613 74.497 87.659 2.114 174.883<br />

Debêntures – 1.336 233 – 1.569<br />

Total <strong>de</strong> títulos emitidos 20.268 111.835 471.089 22.261 625.453<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até 3 meses 1 ano Acima<br />

Descrição 3 meses (1) a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos Saldo<br />

Títulos emitidos<br />

Aceites <strong>de</strong> títulos cambiais – 8.577 12.400 279.971 300.948<br />

Letras <strong>de</strong> crédito do agronegócio 4.354 2.575 – – 6.929<br />

Letras <strong>de</strong> arrendamento mercantil 15.734 4.629 104.676 2.610 127.649<br />

Debêntures – 11.079 1.475 – 12.554<br />

Total <strong>de</strong> títulos emitidos 20.088 26.860 118.551 282.581 448.080<br />

NOTA 21 - EMPRÉSTIMOS E REPASSES (CONSOLIDADO)<br />

a) Composição <strong>de</strong> empréstimos e repasses:<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Empréstimos e repasses<br />

Obrigações por empréstimos em moeda estrangeira 45.426 –<br />

Obrigações por empréstimos no exterior 17.054 <strong>31</strong>.175<br />

Obrigações por repasses - BNDES 2<strong>31</strong>.329 151.273<br />

Obrigações por repasses - FINAME 222.584 264.550<br />

Total <strong>de</strong> empréstimos e repasses 516.393 446.998


) Composição <strong>de</strong> empréstimos e repasses por faixa <strong>de</strong> vencimento:<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até 3 meses 1 ano Acima<br />

Descrição 3 meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos Saldo<br />

Empréstimos e Repasses<br />

Obrigações por empréstimos em moeda estrangeira 17.969 27.118 339 – 45.426<br />

Obrigações por empréstimos no exterior – 17.054 – – 17.054<br />

Obrigações por repasses - BNDES 12.329 122.386 86.619 9.995 2<strong>31</strong>.329<br />

Obrigações por repasses - FINAME 20.679 57.178 108.081 36.646 222.584<br />

Total <strong>de</strong> empréstimos e repasses 50.977 223.736 195.039 46.641 516.393<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até 3 meses 1 ano Acima<br />

Descrição 3 meses a 1 ano a 3 anos <strong>de</strong> 3 anos Saldo<br />

Empréstimos e Repasses<br />

Obrigações por empréstimos em moeda estrangeira – – – – –<br />

Obrigações por empréstimos no exterior 16.457 14.396 322 – <strong>31</strong>.175<br />

Obrigações por repasses - BNDES 5.165 8.2<strong>31</strong> 70.559 67.<strong>31</strong>8 151.273<br />

Obrigações por repasses - FINAME 1.038 6.906 82.020 174.586 264.550<br />

Total <strong>de</strong> empréstimos e repasses 22.660 29.533 152.901 241.904 446.998<br />

NOTA 22 - DÉBITOS DE OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS (CONSOLIDADO)<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Prêmios a restituir 133 134<br />

Operações com seguradoras 1.364 342<br />

Operações com resseguradoras 8.972 9.656<br />

Corretores <strong>de</strong> seguros e resseguros 18.297 10.892<br />

Receitas <strong>de</strong> comercialização diferidas 3.622 4.047<br />

Outros débitos operacionais 1.210 2.002<br />

Total 33.598 27.073<br />

NOTA 23 - PROVISÕES E CONTINGÊNCIAS<br />

a) Composição <strong>de</strong> provisões:<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Fiscais e Previ<strong>de</strong>nciárias 138.057 169.507<br />

Cíveis e Trabalhistas 19.376 12.817<br />

Total 157.433 182.324<br />

A Administração da Socieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> suas controladas diretas e indiretas, conforme prescrevem as regras do<br />

IAS 37, no Brasil refletidas no CPC 25, o qual foi aprovado pela Deliberação CVM nº 594, <strong>de</strong> 15/09/09, constitui<br />

provisão para passivos <strong>de</strong> prazo e valores incertos, que se constituam em obrigações presentes, cuja probabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> perda seja avaliada como “provável”.<br />

b) Movimentação das provisões:<br />

Consolidado<br />

Fiscais e<br />

Cíveis e<br />

Movimentação Previ<strong>de</strong>nciárias Trabalhistas Total<br />

Saldo Final em <strong>31</strong>/12/2009 169.507 12.817 182.324<br />

(+) Complemento e Atualização <strong>de</strong> Provisão 26.511 8.735 35.246<br />

(–) Baixa por Pagamento/Reversão (57.961) (2.176) (60.137)<br />

Saldo Final em <strong>31</strong>/12/2010 138.057 19.376 157.433<br />

Consolidado<br />

Fiscais e<br />

Cíveis e<br />

Movimentação Previ<strong>de</strong>nciárias Trabalhistas Total<br />

Saldo Final em <strong>31</strong>/12/2008 117.430 9.539 126.969<br />

(+) Complemento e Atualização <strong>de</strong> Provisão 52.085 6.859 58.944<br />

(–) Baixa por Pagamento/Reversão (8) (3.581) (3.589)<br />

Saldo Final em <strong>31</strong>/12/2009 169.507 12.817 182.324<br />

A Socieda<strong>de</strong> e suas controladas diretas e indiretas, no curso normal <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s, são partes em processos<br />

<strong>de</strong> natureza fiscal, previ<strong>de</strong>nciária, trabalhista e cível.<br />

As respectivas provisões foram constituídas levando-se em consi<strong>de</strong>ração a legislação em vigor, a opinião <strong>de</strong><br />

assessores legais, a natureza e complexida<strong>de</strong> dos processos, o posicionamento dos tribunais, histórico <strong>de</strong> perdas<br />

e outros critérios que permitiram estimar o seu valor. A Administração consi<strong>de</strong>ra que as provisões existentes<br />

na data <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>monstrações são suficientes para fazer face aos riscos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>stes processos.<br />

(a) As obrigações legais e as contingências fiscais e previ<strong>de</strong>nciárias referem-se principalmente a obrigações<br />

tributárias, cuja legalida<strong>de</strong> ou constitucionalida<strong>de</strong> é objeto <strong>de</strong> contestação nas esferas administrativa e judicial,<br />

com <strong>de</strong>staque para: (i) o alargamento da base <strong>de</strong> cálculo da COFINS <strong>de</strong>terminado pela Lei nº 9.718/98; (ii) a<br />

cobrança da CSLL por alíquotas diferenciadas para o Sistema Financeiro (Isonomia - 1996 a 1998); (iii) a<br />

cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94 e 17/97; e (iv) a <strong>de</strong>dução dos valores da CSLL na base<br />

<strong>de</strong> cálculo do IRPJ. As provisões existentes amparam o risco <strong>de</strong>corrente das obrigações legais e das contingências<br />

fiscais e previ<strong>de</strong>nciárias consi<strong>de</strong>radas como <strong>de</strong> perda provável, estas envolvendo nossas investidas<br />

do ramo financeiro.<br />

(b) A controlada <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. possui outras contingências fiscais e previ<strong>de</strong>nciárias avaliadas<br />

individualmente por nossos assessores legais como <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> perda não provável, conforme Deliberação<br />

CVM nº 594, <strong>de</strong> 15/09/09, com <strong>de</strong>staque para: (i) ISS sobre as operações <strong>de</strong> arrendamento mercantil: trata-se<br />

<strong>de</strong> autos <strong>de</strong> infração no montante <strong>de</strong> R$ 41.862, lavrados por diversos municípios para cobrança <strong>de</strong> ISS sobre<br />

as operações <strong>de</strong> arrendamento mercantil on<strong>de</strong> o bem é adquirido, ao passo que o tributo é recolhido ao município<br />

on<strong>de</strong> se encontra a se<strong>de</strong> da arrendadora, nos termos do artigo 12 “a” do Decreto-Lei nº 406/68 e artigo<br />

3º da Lei Complementar nº 116/03; (ii) ISS - Instituições Bancárias: trata-se <strong>de</strong> autos <strong>de</strong> infração no montante<br />

<strong>de</strong> R$ 14.002 lavrados pela Prefeitura <strong>de</strong> São Paulo para a cobrança <strong>de</strong> ISS sobre valores registrados em<br />

diversas contas contábeis sob a alegação <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços.<br />

(c) As contingências trabalhistas originam-se <strong>de</strong> ações judiciais movidas por terceiros que buscam obter in<strong>de</strong>nizações<br />

referentes a pretensos direitos trabalhistas. Em geral, os pedidos referem-se a horas extras, equiparação<br />

salarial, enquadramento na categoria dos bancários, in<strong>de</strong>nização por danos morais e materiais, aviso<br />

prévio, férias, 13º salário, PLR, FGTS, in<strong>de</strong>nização substitutiva alusiva ao seguro <strong>de</strong>semprego, adicional noturno/insalubrida<strong>de</strong>/periculosida<strong>de</strong>,<br />

etc.<br />

(d) Em sua maioria, as ações judiciais <strong>de</strong> natureza cível referem-se a revisão <strong>de</strong> contratos, <strong>de</strong>volução<br />

<strong>de</strong> tarifas, <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> valores supostamente cobrados in<strong>de</strong>vidamente, danos morais pela inscrição nos<br />

órgãos <strong>de</strong> proteção ao crédito, exibição <strong>de</strong> documentos, prestação <strong>de</strong> contas e inexigibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> créditos<br />

cobrados face à constatação <strong>de</strong> frau<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntre outros, envolvendo, principalmente, nossas investidas do ramo<br />

financeiro.<br />

Todos os processos cíveis são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escritórios contratados, com acompanhamento pelo<br />

Departamento Jurídico.<br />

A Administração da Socieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> suas controladas diretas e indiretas consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>snecessária a constituição<br />

<strong>de</strong> provisão para as garantias financeiras prestadas em razão <strong>de</strong> suas análises indicarem não ser provável<br />

uma saída <strong>de</strong> recursos para a liquidação <strong>de</strong>stes compromissos.<br />

NOTA 24 - PROVISÕES TÉCNICAS DE SEGUROS E RESSEGUROS E DESPESAS DE COMERCIALI -<br />

ZAÇÃO DE SEGUROS DIFERIDAS (CONSOLIDADO)<br />

As provisões técnicas e as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> comercialização diferidas apresentam a seguinte composição:<br />

Provisões Técnicas Despesas <strong>de</strong> Comercialização Diferidas<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Automóvel 130.066 114.774 18.450 15.404<br />

R.C.F. Veículos 47.998 37.513 3.913 2.889<br />

Aci<strong>de</strong>ntes Pessoais 4.954 5.398 487 901<br />

Compreensivo Empresarial 10.282 7.209 1.815 1.457<br />

Compreensivo Resi<strong>de</strong>ncial 5.060 4.227 1.216 1.163<br />

Prestamistas 16.535 5.838 10.944 3.932<br />

Seguro <strong>de</strong> Vida em Grupo 16.290 7.454 794 655<br />

V.G.B.L. 104.826 67.458 – –<br />

P.G.B.L. 190.070 175.143 – –<br />

Demais 1.471 1.396 106 91<br />

Total 527.552 426.410 37.725 26.492<br />

NOTA 25 - OUTROS PASSIVOS (CONSOLIDADO)<br />

a) Composição dos outros passivos:<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Outros passivos<br />

Recursos em trânsito <strong>de</strong> terceiros 12.270 41<br />

Adiantamentos em moeda nacional recebidos 13 2.685<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e bonificações a pagar 14.479 14.142<br />

Participação nos lucros e gratificações a pagar 4.088 3.618<br />

Credores conta liquidações pen<strong>de</strong>ntes 2.285 2.546<br />

Outras obrigações por negociação e intermediação <strong>de</strong> valores 1.091 165<br />

Obrigações por aquisição <strong>de</strong> bens e direitos – 73<br />

Contas a pagar 6.632 16.091<br />

Rendas Antecipadas a Apropriar 545 604<br />

Provisão <strong>de</strong> prêmios não ganhos 21.003 265<br />

Outros 15.683 <strong>31</strong>.550<br />

Total <strong>de</strong> outros passivos 78.089 71.780<br />

CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

NOTA 26 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

a) Composição do capital social:<br />

Individual e Consolidado<br />

2010 e 2009<br />

Descrição Total Ordinárias Preferenciais Capital R$ mil<br />

Saldo inicial 73.646.388 40.394.932 33.251.456 215.424<br />

Aumento <strong>de</strong> capital – – – 17.360 (*)<br />

Saldo Final 73.646.388 40.394.932 33.251.456 232.784<br />

(*) Aumento <strong>de</strong> capital pela Assembleia Geral Extraordinária <strong>de</strong> 15/04/2010, sem emissão <strong>de</strong> novas ações.<br />

As ações preferenciais estão assim distribuídas:<br />

Individual e Consolidado<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Classe <strong>de</strong> ações PNA PNB PNC PND PNE PNF TOTAL<br />

- Quantida<strong>de</strong> 164.936 2.330.271 219.863 2.059.517 6.759.345 21.717.524 33.251.456<br />

Individual e Consolidado<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Classe <strong>de</strong> ações PNA PNB PNC PND PNE PNF TOTAL<br />

- Quantida<strong>de</strong> 164.936 2.330.271 219.863 2.059.517 6.759.345 21.717.524 33.251.456<br />

As ações preferenciais, que não possuem direito <strong>de</strong> voto, mas possuem as seguintes vantagens:<br />

a) da classe “A”, o direito a um divi<strong>de</strong>ndo anual mínimo <strong>de</strong> 5% (cinco por cento) da parte do capital representada<br />

por essa classe <strong>de</strong> ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer outro divi<strong>de</strong>ndo;<br />

b) da classe “B”, o direito a um divi<strong>de</strong>ndo anual <strong>de</strong> 12% (doze por cento) da parte do capital representada por<br />

essa classe <strong>de</strong> ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer divi<strong>de</strong>ndo das ações ordinárias;<br />

c) da classe “C”, o direito a um divi<strong>de</strong>ndo anual <strong>de</strong> 7% (sete por cento) da parte do capital representada por<br />

essa classe <strong>de</strong> ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer divi<strong>de</strong>ndo das ações ordinárias;<br />

d) da classe “D”, o direito a um divi<strong>de</strong>ndo anual <strong>de</strong> 5% (cinco por cento) da parte do capital representada por<br />

essa classe <strong>de</strong> ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer divi<strong>de</strong>ndo das ações ordinárias;<br />

e) da classe “E”, o direito a um divi<strong>de</strong>ndo anual <strong>de</strong> 6% (seis por cento) da parte do capital representada por<br />

essa classe <strong>de</strong> ações preferenciais, pago preferentemente a qualquer divi<strong>de</strong>ndo das ações ordinárias;<br />

f) da classe “F”, os <strong>de</strong>correntes da letra “g”, adiante;<br />

g) o direito <strong>de</strong> reembolso do capital no caso <strong>de</strong> amortização <strong>de</strong> ações ou <strong>de</strong> liquidação da socieda<strong>de</strong>.<br />

Na forma do artigo 17, § 1º, inciso II, da Lei <strong>de</strong> Socieda<strong>de</strong>s por Ações, as ações preferenciais terão direito ao<br />

recebimento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo, por ação, pelo menos 10% (<strong>de</strong>z por cento) maior do que o atribuído a cada ação<br />

ordinária.<br />

b) Reservas:<br />

Reserva Legal<br />

É constituída à razão <strong>de</strong> 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da<br />

Lei nº 6.404/76, até o limite <strong>de</strong> 20% do capital social.<br />

Reservas <strong>de</strong> Capital<br />

As Reservas <strong>de</strong> Capital estão assim representadas: 2010 2009<br />

Reservas <strong>de</strong> Manutenção do Capital <strong>de</strong> Giro 397 397<br />

Reserva <strong>de</strong> Incentivos Fiscais 576 576<br />

Outras Reservas <strong>de</strong> Capital 5.967 5.717<br />

Total 6.940 6.690<br />

Reserva <strong>de</strong> Lucros a Realizar<br />

No exercício, foi contabilizado na rubrica “Reserva <strong>de</strong> Lucros a Realizar” o montante <strong>de</strong> R$ 12.047 calculado<br />

sobre o resultado do exercício e o valor <strong>de</strong> R$ 3.961 calculado sobre o efeito do IFRS dos exercícios <strong>de</strong> 2009<br />

e 2008, reserva essa a ser aprovada em Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2011, (R$ 10.995 em<br />

2009), sendo composto <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos postergados (Quadro I - abaixo) e realizado o valor <strong>de</strong> R$ 4.475<br />

(R$ 6.044 em 2009), referente aos divi<strong>de</strong>ndos recebidos <strong>de</strong> coligadas, conforme disposição contida no artigo<br />

197, da Lei nº 6.404/76, com redação dada pela Lei nº 10.303, <strong>de</strong> <strong>31</strong>/10/2001.<br />

A Reserva <strong>de</strong> Lucros a Realizar está assim representada:<br />

Antes da Lei nº 10.303 Após a Lei nº 10.303 Soma<br />

Saldo inicial em <strong>31</strong>/12/2009 109.927 33.991 143.918<br />

Constituição – 16.008 16.008<br />

Realização – (4.475) ( 4.475)<br />

Saldo Final em <strong>31</strong>/12/2010 109.927 45.524 155.451<br />

Reservas Estatutárias<br />

Nos termos da Legislação Societária, a Socieda<strong>de</strong> e suas controladas diretas e indiretas <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>stinar 5%<br />

<strong>de</strong> seu lucro oficial anual, que po<strong>de</strong> ser utilizado para aumento <strong>de</strong> capital ou absorção <strong>de</strong> perdas, mas não<br />

po<strong>de</strong> ser distribuído na forma <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos.<br />

Lucros Acumulados<br />

Qualquer lucro que restar após a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos nos registros legais do Grupo e as apropriações às<br />

reservas legais será transferido à Reserva Especial para Aumento <strong>de</strong> Capital em 90% e Reserva Especial para<br />

Divi<strong>de</strong>ndos em 10%, até atingirem o limite <strong>de</strong> 80% e 20%, respectivamente, do Capital Social, e, quando houver<br />

excesso, este será eliminado com aumento <strong>de</strong> capital.<br />

c) Divi<strong>de</strong>ndos:<br />

O Estatuto prevê divi<strong>de</strong>ndo mínimo <strong>de</strong> 25% do lucro líquido, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei<br />

das Socieda<strong>de</strong>s por Ações. Conforme <strong>de</strong>termina a Lei nº 6.404, artigo 17, § 1º, inciso II, estão sendo pagos<br />

divi<strong>de</strong>ndos 10% maiores para as ações preferenciais da classe “F” do que aos atribuídos às ações ordinárias,<br />

<strong>de</strong>vido ao Estatuto não prever pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos fixos para as ações daquela classe.<br />

Os divi<strong>de</strong>ndos propostos nos exercícios <strong>de</strong> 2010 e 2009 estão <strong>de</strong>monstrados abaixo:<br />

Quadro I<br />

2010 2009<br />

- Lucro Líquido do Exercício 50.724 54.702<br />

- Ajuste pela adoção do CPC – (8.406)<br />

- Lucro Líquido do exercício para distribuição 50.724 46.296<br />

- (–) Resultado da Equivalência Patrimonial (52.976) (47.621)<br />

- (=) Prejuízo Financeiro (2.252) (1.325)<br />

- Lucro Líquido do Exercício 50.724 46.296<br />

- Ajuste pela Adoção do CPC 16.680 –<br />

- Valor Base para Destinação do Lucro 67.404 –<br />

- (–) Reserva Legal (3.370) (2.<strong>31</strong>5)<br />

- Base <strong>de</strong> cálculo para divi<strong>de</strong>ndos 64.034 43.981<br />

- Divi<strong>de</strong>ndos Mínimos Obrigatórios (25%) 16.008 10.995<br />

- (–) Lucro Financeiro – –<br />

- Divi<strong>de</strong>ndos postergados em Reserva <strong>de</strong> Lucros a Realizar 16.008 10.995<br />

Quadro II<br />

Valores dos divi<strong>de</strong>ndos calculados sobre realizações <strong>de</strong> lucros, a serem adicionados aos divi<strong>de</strong>ndos mínimos<br />

obrigatórios:<br />

2010 2009<br />

- Realização <strong>de</strong> Lucros <strong>de</strong> Exercícios Anteriores – –<br />

- Percentual 25% – –<br />

- Realização <strong>de</strong> Lucros no próprio exercício 4.475 6.044<br />

- Total <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos líquidos 4.475 6.044<br />

- Imposto <strong>de</strong> Renda <strong>de</strong>vido <strong>de</strong> J.C.P. 800 580<br />

- Total Bruto <strong>de</strong> J.C.P./Divi<strong>de</strong>ndos 5.275 6.624<br />

Relativamente ao exercício <strong>de</strong> 2010, foram pagos juros <strong>de</strong> capital próprio, com base no balanço intermediário<br />

<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010, no valor total <strong>de</strong> R$ 1.789, já líquido do imposto <strong>de</strong> renda. Para o segundo semestre,<br />

estão sendo propostos R$ 2.686 <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> capital próprio já líquidos do imposto <strong>de</strong> renda, conforme <strong>de</strong>monstrado<br />

abaixo:<br />

Valores pagos<br />

Valores propostos<br />

Classes no 1º Semestre para o 2º Semestre Valores totais<br />

<strong>de</strong> JCP (líquidos <strong>de</strong> I.R.) JCP (líquidos <strong>de</strong> I.R.) do exercício Ações<br />

Ações (p/lote <strong>de</strong> mil ações) (p/lote <strong>de</strong> mil ações) (p/ lote <strong>de</strong> mil ações)<br />

ON 7,87 21,95 29,82<br />

PNA 79,02 79,02 158,04<br />

PNB 189,65 189,65 379,30<br />

PNC 110,63 110,63 221,26<br />

PND 79,02 79,02 158,04<br />

PNE 94,83 94,82 189,65<br />

PNF 8,66 24,14 32,80<br />

d) Juros sobre o capital próprio:<br />

Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à<br />

variação da taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> longo prazo (TJLP), condicionados à existência <strong>de</strong> lucros computados antes <strong>de</strong><br />

sua <strong>de</strong>dução ou <strong>de</strong> lucros acumulados e reservas <strong>de</strong> lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu<br />

valor. Os divi<strong>de</strong>ndos são calculados sobre o lucro líquido, conforme <strong>de</strong>terminado nas Demonstrações<br />

Financeiras elaboradas <strong>de</strong> acordo com a legislação societária e as normas e instruções da CVM.<br />

A política <strong>de</strong> remuneração do capital adotada pelo Grupo visa a distribuir juros sobre o capital próprio no valor<br />

máximo calculado em conformida<strong>de</strong> com a legislação vigente, os quais são computados, líquidos <strong>de</strong> Imposto<br />

<strong>de</strong> Renda na Fonte, no cálculo dos divi<strong>de</strong>ndos obrigatórios do exercício previsto no Estatuto Social.


CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

NOTA 27 - MARGEM FINANCEIRA (CONSOLIDADO)<br />

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO<br />

Consolidado<br />

INDIVIDUAL<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Receita <strong>de</strong> juros<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras 40.343 26.112<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes 247.738 290.048<br />

Rendimento dos Fundos <strong>de</strong> Previdência (PGBL e VGBL) 21.200 29.007<br />

Receitas com Operações <strong>de</strong> Seguros 3.949 4.049<br />

Títulos <strong>de</strong> Investimento 197.375 259.887<br />

Rendas <strong>de</strong> Repasses Interfinanceiros 351 –<br />

Total <strong>de</strong> receita <strong>de</strong> juros 510.956 609.103<br />

Despesa <strong>de</strong> juros<br />

Depósitos <strong>de</strong> Instituições Financeiras (145.658) (204.543)<br />

Depósitos <strong>de</strong> Clientes (83.908) (123.424)<br />

Despesa com Fundos <strong>de</strong> Previdência (PGBL e VGBL) (21.200) (29.007)<br />

Despesas com Operações <strong>de</strong> Seguros (3.799) (4.518)<br />

Despesas com atualizações Monetárias (6.942) (1.425)<br />

Títulos Emitidos (47.451) (36.886)<br />

Empréstimos e Repasses (32.467) (33.804)<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>tidos para negociação (54) (44)<br />

Outros (833) (1.101)<br />

Total <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> juros (342.<strong>31</strong>2) (434.752)<br />

Margem Financeira 168.644 174.351<br />

NOTA 28 - RESULTADO LÍQUIDO DE SERVIÇOS E COMISSÕES (CONSOLIDADO)<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Receitas <strong>de</strong> serviços e comissões<br />

Administração <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> terceiros 5.297 4.632<br />

Comissões sobre avais e fianças prestados 2.670 3.142<br />

Corretagem <strong>de</strong> câmbio e valores mobiliários 1.123 1.157<br />

Serviços <strong>de</strong> custódia 55 55<br />

Outros serviços 2.092 4.680<br />

Total <strong>de</strong> receitas <strong>de</strong> serviços e comissões 11.237 13.666<br />

Despesas <strong>de</strong> serviços e comissões<br />

Comissões e intermediação (3.235) (7.307)<br />

Consulta Serasa, Sisbacen e Agências <strong>de</strong> Informações (1.716) (1.695)<br />

Despesas <strong>de</strong> Comercialização <strong>de</strong> Seguros (60.359) (40.664)<br />

Serviços <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> contratos e garantias (34) (284)<br />

Outros (2.730) (3.243)<br />

Total <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> serviços e comissões (68.074) (53.193)<br />

Resultado líquido <strong>de</strong> serviços e comissões (56.837) (39.527)<br />

As receitas <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> terceiros estão relacionadas aos honorários auferidos pelas<br />

empresas do ramo financeiro em ativida<strong>de</strong>s fiduciárias, nas quais mantém ou investe ativos em favor <strong>de</strong> seus<br />

clientes.<br />

NOTA 29 - OUTRAS RECEITAS<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Reversão <strong>de</strong> provisões 18.752 6.279<br />

Receita com custos <strong>de</strong> apólices 8.686 6.120<br />

Renda <strong>de</strong> Câmbio 355 11.717<br />

Lucro na alienação <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> investimento 3.434 27.364<br />

Lucro na alienação <strong>de</strong> bens não <strong>de</strong> uso próprio 363 262<br />

Lucro na alienação <strong>de</strong> outros ativos tangíveis 1 11<br />

Ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> outros valores e bens 35 83<br />

Outras 10.860 23.198<br />

Total 42.486 75.034<br />

NOTA 30 - DESPESAS DE PESSOAL<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Salários (25.674) (24.490)<br />

Benefícios (6.786) (6.209)<br />

Remuneração diretoria e conselho <strong>de</strong> administração (9.938) (9.952)<br />

Encargos sociais e previ<strong>de</strong>nciários (15.285) (13.796)<br />

Outros (17.123) (14.162)<br />

Total (74.806) (68.609)<br />

A remuneração da Diretoria e do Conselho no exercício totalizou R$ 9.938 (R$ 9.952 em 2009). A Socieda<strong>de</strong><br />

e suas controladas diretas e indiretas não têm por política oferecer plano <strong>de</strong> pensão e/ou quaisquer tipos <strong>de</strong><br />

benefícios pós-emprego ou remuneração baseada em ações.<br />

NOTA <strong>31</strong> - GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Aluguéis, condomínio e manutenção <strong>de</strong> bens (6.491) (6.012)<br />

Comunicações (3.337) (3.218)<br />

Processamento <strong>de</strong> dados e informática (8.795) (8.792)<br />

Propaganda, publicida<strong>de</strong>, publicações e relações públicas (6.903) (2.500)<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros (9.058) (5.751)<br />

Vigilância e Segurança (756) (790)<br />

Transportes e Viagens (1.703) (1.398)<br />

Depreciação e Amortização (1.465) (1.349)<br />

Despesas tributárias (15.070) (20.439)<br />

Operações <strong>de</strong><br />

Outras <strong>de</strong>spesas administrativas (11.829) (12.196)<br />

créditos e<br />

Total (65.407) (62.445)<br />

Operações <strong>de</strong><br />

NOTA 32 - OUTRAS DESPESAS<br />

Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Contribuição ao FGC - Fundo Garantidor <strong>de</strong> Crédito (1.732) (2.<strong>31</strong>6)<br />

Prejuízo na alienação <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> investimento (1.828) (242)<br />

Despesas com assistência ao segurado (464) (704)<br />

Despesas com manutenção e rastreamento <strong>de</strong> veículos (8.968) (10.804)<br />

Perdas na alienação <strong>de</strong> bens não <strong>de</strong> uso próprio (12.373) (12.625)<br />

Ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> outros valores e bens (45) (106)<br />

Variações cambiais (5) (5)<br />

Provisão para contigências trabalhistas (10.914) (10.028)<br />

Processos operacionais (11.384) (5.490)<br />

Outros (7.447) (9.922)<br />

Total <strong>de</strong> outras <strong>de</strong>spesas operacionais (55.160) (52.242)<br />

NOTA 33 - IMPOSTOS SOBRE A RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTE (INDIVIDUAL)<br />

Demonstração do cálculo dos encargos <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

2010 2009<br />

IRPJ C. Social IRPJ C. Social<br />

Lucros antes das tributações 50.724 50.724 54.702 54.702<br />

- Adições:<br />

Diferença IPC/BTNF - Lei 8.200 – – – –<br />

Juros s/o Capital Próprio recebido <strong>de</strong> coligadas 5.324 5.324 5.964 5.964<br />

Participação no lucro <strong>de</strong> Administradores (Prov) 843 843 1.330 1.330<br />

- Exclusões:<br />

Juros <strong>de</strong> Capital Próprio provisionados (5.275) (.5.275) (3.913) (.3.913)<br />

Resultado <strong>de</strong> Equivalência Patrimonial (52.976) (52.976) (56.027) (56.027)<br />

Participação no lucro <strong>de</strong> Administradores (pago) – (446) – (501)<br />

Outras exclusões (884) (884) (2.056) (2.056)<br />

- Lucro (Prejuízo) fiscal antes das compensações (2.244) (2.690) (1.3<strong>31</strong>) (501)<br />

NOTA 34 - NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA<br />

Caixa e Equivalentes <strong>de</strong> Caixa<br />

O saldo <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa, são representados por disponibilida<strong>de</strong>s e ativos financeiros <strong>de</strong> alta<br />

liqui<strong>de</strong>z, com prazos contratuais inferiores a três meses, que possuem um risco insignificante <strong>de</strong> mudanças em<br />

seu valor justo, e tem como finalida<strong>de</strong> o gerenciamento dos compromissos <strong>de</strong> curto prazo da Socieda<strong>de</strong> e suas<br />

controladas diretas e indiretas.<br />

CONSOLIDADO<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009 <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

No início do exercício 11.126 14.634 297.103 287.545<br />

Disponibilida<strong>de</strong> 26 9 6.158 7.345<br />

Aplicações interfinanceiras <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z (1) 11.100 14.625 707.691 628.503<br />

Aplicação sem efeito <strong>de</strong> caixa (*) – – (416.746) (348.303)<br />

No final do exercício 7.794 11.126 330.408 297.103<br />

Disponibilida<strong>de</strong> 15 26 5.185 6.158<br />

Aplicações interfinanceiras <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z (1) 7.779 11.100 811.271 707.691<br />

Aplicação sem efeito <strong>de</strong> caixa (*) – – (486.048) (416.746)<br />

Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa (3.332) (3.508) 33.305 9.558<br />

(*) Refere-se a Quotas <strong>de</strong> Fundos <strong>de</strong> Investimentos, títulos <strong>de</strong> renda fixa e variável vinculados a PG e VG<br />

(Seguradoras)<br />

(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias.<br />

NOTA 35 - GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS (CONSOLIDADO)<br />

O Gerenciamento <strong>de</strong> Riscos é um instrumento essencial para garantir o uso a<strong>de</strong>quado do capital e a melhor<br />

relação risco x retorno para o Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong> (<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A., Financeira <strong>Alfa</strong><br />

S.A. C.F.I, <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A., <strong>Alfa</strong> Corretora <strong>de</strong> Câmbio e Valores Mobiliários S.A., e <strong>Banco</strong><br />

<strong>Alfa</strong> S.A.). O gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas ativida<strong>de</strong>s do Conglomerado<br />

são realizados por área in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte através <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> controles, estabelecimento <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong><br />

operação, <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> limites e do acompanhamento constante das posições assumidas através <strong>de</strong> técnicas<br />

específicas, consoante às diretrizes estabelecidas pela Administração.<br />

O gerenciamento dos riscos <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e mercado no Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong> é realizado <strong>de</strong> forma consolidada<br />

para todas as empresas integrantes do Conglomerado.Isto <strong>de</strong>corre do fato <strong>de</strong> que o caixa das entida<strong>de</strong>s<br />

integrantes do Conglomerado é gerenciado <strong>de</strong> forma unificada.<br />

Esta nota explicativa <strong>de</strong>monstra os dados em formato gerencial, tal como analisados pela administração do<br />

Conglomerado, e por este motivo, estes dados refletem o consolidado operacional das empresas integrantes<br />

do Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong>.<br />

a) Risco <strong>de</strong> crédito<br />

Risco <strong>de</strong> Crédito é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> perdas resultantes, <strong>de</strong>ntre outras, mas principalmente, das<br />

seguintes situações:<br />

A. Da inadimplência dos tomadores <strong>de</strong> crédito (pessoas físicas, empresas, instituições financeiras) na liquidação<br />

dos compromissos assumidos sob posições <strong>de</strong> empréstimos, ativos financeiros e/ou seus respectivos instrumentos<br />

<strong>de</strong>rivativos.<br />

B. Da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembolsos financeiros para honrar avais, fianças, compromissos <strong>de</strong> crédito, coobrigações<br />

ou operações <strong>de</strong> natureza semelhante.<br />

C. De possíveis renegociações, em termos mais <strong>de</strong>sfavoráveis, das condições pactuadas na operação original.<br />

A estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito do Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong>ve, em conformida<strong>de</strong> com<br />

as disposições do Art. 3º da Resolução nº 3.721 do <strong>Banco</strong> Central do Brasil <strong>de</strong> 30/04/2009, permitir a i<strong>de</strong>ntificação,<br />

mensuração e controle dos riscos associados às operações <strong>de</strong> crédito, bem como a aplicação <strong>de</strong> mitigadores<br />

a estes riscos. Ressalta-se que este objetivo esten<strong>de</strong>-se a todas as empresas integrantes do Conglomerado<br />

Financeiro. A <strong>de</strong>scrição da estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito encontra-se disponível no site<br />

www.alfanet.com.br.<br />

i) Exposição máxima ao risco <strong>de</strong> crédito: Consolidado<br />

Descrição <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Exposição ao risco <strong>de</strong> crédito<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos 39.220 91.278<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras 517.054 371.591<br />

Operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes 2.169.886 2.151.612<br />

Crédito <strong>de</strong> operações com seguros e resseguros 105.479 71.588<br />

Títulos <strong>de</strong> Investimento 1.587.424 2.387.371<br />

Subtotal 4.419.063 5.073.440<br />

Avais e fianças prestados 258.471 284.572<br />

Total <strong>de</strong> exposição ao risco <strong>de</strong> crédito 4.677.534 5.358.012<br />

ii) Descrição das garantias<br />

Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco <strong>de</strong> crédito são submetidos a criteriosa avaliação <strong>de</strong> crédito preliminar<br />

à contratação e <strong>de</strong>sembolso e ao longo do prazo das operações. As análises <strong>de</strong> crédito se baseiam no<br />

entendimento das características operacionais dos clientes, sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> endividamento, consi<strong>de</strong>rando<br />

fluxo <strong>de</strong> caixa, histórico <strong>de</strong> pagamentos, reputação creditícia e consi<strong>de</strong>ram, subsidiariamente, as garantias que<br />

po<strong>de</strong>m suportar estas operações. Os contratos celebrados preveem as garantias consi<strong>de</strong>radas necessárias e<br />

autorizam chamadas para reforço <strong>de</strong> garantias sempre que a situação creditícia das contrapartes apresente<br />

<strong>de</strong>terioração que justifique tal procedimento, o que é acompanhado sistematicamente pelo Departamento <strong>de</strong><br />

Crédito.<br />

As operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a instituições financeiras são realizadas pelas Instituições<br />

Financeiras <strong>Alfa</strong> somente a instituições ranqueadas internamente como “AA”, e se constituem, conforme apresentado<br />

na nota 10, principalmente <strong>de</strong> aplicações em operações compromissadas às quais se caracterizam<br />

por estarem lastreadas/garantidas por títulos do governo fe<strong>de</strong>ral.<br />

As operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes, conforme apresentadas na nota 11, estão representadas<br />

principalmente por operações <strong>de</strong>:<br />

• CDC <strong>de</strong> Veículo e operações <strong>de</strong> arrendamento mercantil financeiro, as quais têm como garantias os próprios<br />

bens financiados, para os quais é política do Grupo exigir uma participação inicial mínima do cliente com<br />

recursos próprios <strong>de</strong>, no mínimo, 20%, o que faz assegurar a suficiência das garantias ao longo do prazo das<br />

operações.<br />

• Créditos consignados em folha <strong>de</strong> pagamento os quais são concedidos com vinculação e <strong>de</strong>sconto das parcelas<br />

diretamente na folha <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong>stes funcionários, em sua maioria funcionários públicos estáveis,<br />

com comprometimento máximo <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> até 30%, conforme <strong>de</strong>termina a regulamentação específica do<br />

produto.<br />

• As Operações <strong>de</strong> Capital <strong>de</strong> Giro são garantidas por recebíveis, notas promissórias, avais e fianças prestadas<br />

pelos seus proprietários e ocasionalmente por garantias reais;<br />

• Repasses <strong>de</strong> recursos do BNDES/Finame são suportados por garantias reais;<br />

• Adiantamentos <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> câmbio são garantidos por notas promissórias, avais e fianças prestadas, e<br />

pelos recebíveis gerados por ocasião das exportações.<br />

• Operações <strong>de</strong> vendor são garantidas por recebíveis gerados pelo tomador final dos recursos e possuem<br />

garantia <strong>de</strong> aval ou fiança da empresa contratante.<br />

Os títulos para investimento são representados em sua gran<strong>de</strong> maioria por títulos do governo fe<strong>de</strong>ral, entendidos<br />

como <strong>de</strong> risco mínimo. Quotas <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> investimento e <strong>de</strong>bêntures em geral são garantidas por notas<br />

promissórias e avais.<br />

iii) Concentração por segmento<br />

adiantamentos créditos e Investimentos<br />

a instituições adiantamentos Títulos <strong>de</strong> financeiros<br />

Descrição financeiras a clientes investimentos <strong>de</strong>rivativos Total<br />

Em <strong>31</strong>/12/2010<br />

Atacado 227.755 1.125.735 1.424.437 1.257 2.779.184<br />

Varejo 289.299 1.044.151 114.349 37.963 1.485.762<br />

Seguros – – 48.638 – 48.638<br />

Total 517.054 2.169.886 1.587.424 39.220 4.<strong>31</strong>3.584<br />

Em <strong>31</strong>/12/2009<br />

Atacado 230.774 1.070.291 1.913.887 50.998 3.265.949<br />

Varejo 140.818 1.081.321 144.107 40.280 1.406.526<br />

Seguros – – 329.377 – 329.377<br />

Total 371.591 2.151.612 2.387.371 91.278 5.001.853<br />

iv) Análise da composição do saldo <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes por setor<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>:<br />

A composição da carteira <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes por setor <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> é apresentada<br />

a seguir:<br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Setor <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong> Saldo % Saldo %<br />

Setor Público 6.469 0,3% 77.460 3,7%<br />

Setor Privado<br />

- rural 8.680 0,4% 4.303 0,2%<br />

- indústria 679.173 <strong>31</strong>,3% 667.000 <strong>31</strong>,0%<br />

- comércio 271.276 12,5% 236.677 11,0%<br />

- intermediários financeiros 65.097 3,0% 66.700 3,1%<br />

- outros serviços 466.526 21,5% 402.350 18,6%<br />

- pessoas físicas 672.665 <strong>31</strong>,0% 697.122 32,4%<br />

Total da Carteira 2.169.886 100,0% 2.151.612 100,0%<br />

v) Concentração da carteira <strong>de</strong> crédito e adiantamento a clientes:<br />

A concentração da carteira <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes é composta conforme a seguir:<br />

Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong><br />

<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Descrição Saldo % Saldo %<br />

Maior <strong>de</strong>vedor 217.560 4,2 238.030 4,7%<br />

Total dos 20 maiores <strong>de</strong>vedores 1.996.626 38,7 2.371.393 47,1%<br />

Total dos 50 maiores <strong>de</strong>vedores 3.263.377 63,2 3.418.269 67,9%<br />

Total dos 100 maiores <strong>de</strong>vedores 4.006.547 77,6 4.041.395 80,3%<br />

vi) Composição das operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes por faixa <strong>de</strong> vencimento:<br />

A composição operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes distribuídas por faixa <strong>de</strong> vencimento é apresentada<br />

a seguir:


<strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

A<br />

A<br />

Descrição vencer Vencidos Total % vencer Vencidos Total %<br />

Parcelas vincendas<br />

- a vencer até 180 dias 910.454 1.906 912.360 42,0 833.340 2.286 835.626 38,9<br />

- a vencer entre 181<br />

e 360 dias 415.219 874 416.093 19,2 358.977 1.234 360.211 16,7<br />

- a vencer acima <strong>de</strong><br />

360 dias 836.927 1.437 838.364 38,6 944.453 2.985 947.438 44,0<br />

Total vincendas 2.162.600 4.217 2.166.817 99,8 2.136.770 6.504 2.143.274 99,6<br />

Parcelas vencidas<br />

- vencidos até 60 dias – 928 928 – – 1.570 1.570 0,1<br />

- vencidos <strong>de</strong> 61 a<br />

180 dias – 1.058 1.058 0,1 – 2.321 2.321 0,1<br />

- vencidos acima <strong>de</strong><br />

180 dias <strong>31</strong>5 768 1.083 0,1 89 4.358 4.447 0,2<br />

Total vencidas <strong>31</strong>5 2.754 3.069 0,2 89 8.249 8.338 0,4<br />

Total da Carteira 2.162.915 6.971 2.169.886 100,0 2.136.859 14.753 2.151.612 100,0<br />

b) Risco <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z<br />

O controle e estratégia <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z são <strong>de</strong>cididos pelo Comitê <strong>de</strong> Caixa que se reúne diariamente antes do início<br />

das operações, com o objetivo <strong>de</strong> avaliar o comportamento dos diversos mercados <strong>de</strong> juros, dólar e bolsas,<br />

domésticos e internacionais, bem como, <strong>de</strong>finir as estratégias do dia e avaliar o fluxo <strong>de</strong> caixa das empresas<br />

financeiras. O Comitê <strong>de</strong> Caixa gerencia o risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z concentrando sua carteira em ativos <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, cujas posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas<br />

e prazos. Adicionalmente, os controles do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z utilizam-se <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa projetado diariamente,<br />

adotando-se as premissas <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> vencimento das operações financeiras, fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas,<br />

o nível <strong>de</strong> atraso nas carteiras e antecipação <strong>de</strong> passivos.<br />

Gerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z<br />

A abordagem do Grupo Financeiro <strong>Alfa</strong> com relação ao gerenciamento <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z é assegurar, o máximo possível,<br />

que o Grupo terá sempre a liqui<strong>de</strong>z necessária para cumprir com suas obrigações nos <strong>de</strong>vidos vencimentos,<br />

sob condições normais e <strong>de</strong> estresse, sem incorrer em perdas inaceitáveis ou colocar em risco a reputação<br />

da organização.<br />

Plano <strong>de</strong> contingência<br />

O Grupo Financeiro <strong>Alfa</strong> possui um plano <strong>de</strong> contingência para riscos <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, estruturado para vários cenários<br />

e em constante evolução.<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Até De 3 meses De 1 ano Acima<br />

Descrição 3 meses a 1 ano a 5 anos <strong>de</strong> 5 anos Total<br />

Ativos Financeiros<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s 1.797 – – – 1.797<br />

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.306.815 215.713 814.903 – 2.337.4<strong>31</strong><br />

Títulos e Valores Mobiliários 1.508.840 1.065.711 2.053.798 33.581 4.661.930<br />

Operações <strong>de</strong> crédito 1.327.815 1.353.347 1.815.941 302.730 4.799.833<br />

Outros créditos (op. <strong>de</strong> câmbio) 55.836 60.707 980 – 117.523<br />

Total <strong>de</strong> Ativos Financeiros 4.201.103 2.695.478 4.685.622 336.<strong>31</strong>1 11.918.514<br />

Passivos Financeiros<br />

Depósitos Interfinanceiros 1.208.546 436.449 1.149.798 – 2.794.793<br />

Depósitos a prazo 299.191 792.837 900.237 69.065 2.061.330<br />

Operações Compromissadas 2.511.871 – – – 2.511.871<br />

Títulos Emitidos 75.997 478.022 2.382.967 43.510 2.980.496<br />

Outras Obrigações - Câmbio 54.639 106.474 980 – 162.093<br />

Total <strong>de</strong> passivos financeiros 4.150.244 1.813.782 4.433.982 112.575 10.510.583<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Até De 3 meses De 1 ano Acima<br />

Descrição 3 meses a 1 ano a 5 anos <strong>de</strong> 5 anos Total<br />

Ativos Financeiros<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s 373 – – – 373<br />

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 628.<strong>31</strong>0 1<strong>31</strong>.618 180.114 – 940.042<br />

Títulos e Valores Mobiliários 221.017 1.4<strong>31</strong>.630 5.005.229 71.439 6.729.<strong>31</strong>5<br />

Operações <strong>de</strong> crédito 1.181.169 1.215.475 2.093.834 121.959 4.612.437<br />

Outros créditos (op. <strong>de</strong> câmbio) 4.768 10.785 382 – 15.935<br />

Total <strong>de</strong> Ativos Financeiros 2.035.637 2.789.508 7.279.559 193.398 12.298.102<br />

Passivos Financeiros<br />

Depósitos Interfinanceiros 670.<strong>31</strong>7 760.726 180.114 – 1.611.157<br />

Depósitos a prazo 267.833 2.181.672 1.807.639 63.156 4.320.300<br />

Operações Compromissadas 2.<strong>31</strong>1.197 – – – 2.<strong>31</strong>1.197<br />

Títulos Emitidos 120.998 234.205 2.758.715 53.970 3.167.889<br />

Outras Obrigações - Câmbio 45.588 21.922 382 – 67.892<br />

Total <strong>de</strong> passivos financeiros 3.415.933 3.198.525 4.746.850 117.126 11.478.434<br />

c) Risco <strong>de</strong> mercado<br />

O risco <strong>de</strong> mercado está relacionado à probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda <strong>de</strong>corrente dos impactos <strong>de</strong> flutuações dos preços<br />

e taxas <strong>de</strong> mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria do Conglomerado. A política<br />

global em termos <strong>de</strong> exposição a riscos <strong>de</strong> mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites <strong>de</strong> VaR<br />

(Value at Risk) <strong>de</strong>finidos pelo Comitê <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Risco <strong>de</strong> Mercado da controlada <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong><br />

Investimento S.A. e seu cumprimento acompanhado diariamente por área in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte à gestão das carteiras,<br />

através <strong>de</strong> métodos e mo<strong>de</strong>los estatísticos e financeiros <strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong> forma consistente com a realida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> mercado. A metodologia para apuração do VaR é baseada no mo<strong>de</strong>lo paramétrico, com intervalo <strong>de</strong><br />

confiança <strong>de</strong> 99% para o horizonte <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> um dia e as volatilida<strong>de</strong>s são calculadas pela metodologia<br />

EWMA com a utilização <strong>de</strong> lâmbda <strong>de</strong> 0,94. Além do VaR, são adotados os parâmetros <strong>de</strong> risco acumulado<br />

mensal e cenários <strong>de</strong> estresse em que são elaborados cenários históricos e hipotéticos para as taxas <strong>de</strong> mercado<br />

e verificados os possíveis impactos nas posições. As informações para elaboração das curvas <strong>de</strong> mercado<br />

são obtidas através da tabela <strong>de</strong> taxas médias divulgada diariamente pela BM&F BOVESPA S.A.<br />

Complementando a estrutura <strong>de</strong> acompanhamento, controle e gestão <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> mercado, são calculados<br />

diariamente os valores exigidos <strong>de</strong> capital para cobertura das exposições ao risco <strong>de</strong> mercado, em conformida<strong>de</strong><br />

com a Resolução do <strong>Banco</strong> Central do Brasil nº 3.490 <strong>de</strong> 29/08/2007. A <strong>de</strong>scrição da estrutura <strong>de</strong> gerenciamento<br />

<strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.<br />

Análise <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> ao risco <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros<br />

O gerenciamento do risco da taxa <strong>de</strong> juros em relação aos limites da diferença da taxa <strong>de</strong> juros é complementado<br />

pelo monitoramento da sensibilida<strong>de</strong> dos ativos e passivos financeiros do Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong>,<br />

a vários cenários padrões e não padrões <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros. Uma análise da sensibilida<strong>de</strong> do Conglomerado<br />

Financeiro <strong>Alfa</strong> que inclui além do <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. e suas controladas, a Financeira <strong>Alfa</strong> S.A.<br />

- C.F.I. e o <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> S.A., que integram no conjunto, o consolidado operacional conforme <strong>de</strong>scrito na nota 1.<br />

Com relação a um aumento ou diminuição nas taxas <strong>de</strong> juros do mercado é apresentado abaixo:<br />

Estresse - Deterioração<br />

MTM <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> 25% <strong>de</strong> 50%<br />

Descrição Exposição Cenário A Cenário B Cenário C<br />

<strong>31</strong>/12/2010<br />

Prefixado 3.164.427 (44.357) (75.879) (146.409)<br />

Índice <strong>de</strong> Preços 173.022 (4.243) (4.829) (9.446)<br />

Variação Cambial 5.309 (620) (1.327) (2.654)<br />

Cupom Cambial 1.859 (438) (465) (930)<br />

Geral 3.344.617 (49.658) (82.500) (159.439)<br />

Estresse - Deterioração<br />

MTM <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> 25% <strong>de</strong> 50%<br />

Descrição Exposição Cenário A Cenário B Cenário C<br />

<strong>31</strong>/12/2009<br />

Prefixado 3.201.968 (32.886) (70.355) (136.445)<br />

Índice <strong>de</strong> Preços 83.062 (1.602) (1.682) (3.277)<br />

Variação Cambial (6.321) (1.287) (1.580) (3.160)<br />

Cupom Cambial (813) (675) (203) (406)<br />

Geral 3.277.896 (36.450) (73.820) (143.288)<br />

O quadro acima apresenta o valor das exposições em análise consi<strong>de</strong>rando o Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong>,<br />

<strong>de</strong>scrito na nota 1, e os testes <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> para três cenários <strong>de</strong> estresse possíveis: a) Situação <strong>de</strong> estresse<br />

<strong>de</strong>terminada pela administração do <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. e suas controladas e aprovado em seu<br />

Comitê <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Riscos <strong>de</strong> Mercado (CGRM); b) Situação <strong>de</strong> estresse com <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong>, pelo menos,<br />

25% (vinte e cinco por cento) na variável <strong>de</strong> risco consi<strong>de</strong>rada; e c) situação <strong>de</strong> estresse com <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong>,<br />

pelo menos, 50% (cinquenta por cento) na variável <strong>de</strong> risco consi<strong>de</strong>rada. É importante salientar que os cenários<br />

“b” e “c” estão sendo apresentados por exigência da Instrução CVM nº 475, entretanto, referem-se a cenários<br />

que a administração não acredita que possam ocorrer. Quanto ao cenário “A”, a administração enten<strong>de</strong><br />

que se trata <strong>de</strong> uma posição possível <strong>de</strong> ocorrer.<br />

d) Risco Operacional<br />

A Gestão <strong>de</strong> Risco Operacional tem por objetivo a i<strong>de</strong>ntificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais,<br />

conceituados na Resolução do <strong>Banco</strong> Central do Brasil nº 3.380, <strong>de</strong> 29/06/2006, aos quais o<br />

Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong> está sujeito, e à consequente adoção <strong>de</strong> medidas preventivas. Tais ações<br />

visam resguardar nossa imagem <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong> e correção perante a comunida<strong>de</strong>, acionistas, colaboradores<br />

e autorida<strong>de</strong>s reguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão <strong>de</strong>stes riscos. Em conformida<strong>de</strong> com<br />

a política institucional, o gerenciamento do risco operacional é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong><br />

Gestão <strong>de</strong> Riscos. Este <strong>de</strong>partamento reporta-se diretamente à Controladoria, que além <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nar diretamente<br />

as ativida<strong>de</strong>s inerentes ao processo, <strong>de</strong>sempenha também o papel <strong>de</strong> disseminador da cultura <strong>de</strong> prevenção<br />

ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua responsabilida<strong>de</strong> reportar ao Comitê <strong>de</strong> Controles <strong>de</strong><br />

Risco Operacional a i<strong>de</strong>ntificação e ações para correção <strong>de</strong> eventuais <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> controle e gerencia-<br />

CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

mento <strong>de</strong> riscos operacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas neste comitê são<br />

acompanhadas diretamente pela Presidência e Conselho <strong>de</strong> Administração do Conglomerado. A <strong>de</strong>scrição da<br />

estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco operacional encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.<br />

NOTA 36 - GERENCIAMENTO DE RISCOS DE SEGUROS<br />

A <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. está exposta a riscos proveniente <strong>de</strong> suas operações e que po<strong>de</strong>riam afetar os objetivos<br />

es tratégicos e financeiros, tais como risco <strong>de</strong> seguro, <strong>de</strong> crédito, <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, <strong>de</strong> mercado, <strong>de</strong> capital e operacional.<br />

a) Risco <strong>de</strong> seguros<br />

A gestão do risco <strong>de</strong> seguros é feita através da observação dos princípios <strong>de</strong> prudência na subscrição <strong>de</strong> apólices,<br />

aliada aos objetivos <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> e preservação da segurança das operações. Os elementos chave da<br />

gestão <strong>de</strong> risco exercida pela <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. são: (i) manutenção <strong>de</strong> controle centralizado <strong>de</strong> subscrição<br />

para garantir que os procedimentos sejam adotados <strong>de</strong> forma consistente pela Seguradora; ii) análise <strong>de</strong> sua<br />

experiência histórica no momento <strong>de</strong> precificação dos produtos.<br />

A <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. <strong>de</strong>fine risco <strong>de</strong> seguro como sendo o risco transferido por qualquer contrato on<strong>de</strong> haja<br />

a possibilida<strong>de</strong> futura <strong>de</strong> que o evento <strong>de</strong> sinistro/benefício ocorra e haja incerteza sobre o valor <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização<br />

resultado do evento do sinistro/benefício. A <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. enten<strong>de</strong> que o principal risco transferido para<br />

uma Seguradora é o risco <strong>de</strong> sinistros avisados e pagamento <strong>de</strong> benefícios que excedam o valor contábil dos<br />

passivos <strong>de</strong> seguros. Isso ocorre quando, na prática a frequência e severida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sinistros/benefícios são maiores<br />

do que previamente estimado, segundo metodologia <strong>de</strong> cálculo dos passivos <strong>de</strong> seguros.<br />

A área <strong>de</strong> controles internos realiza semestralmente avaliação dos controles existentes em cada <strong>de</strong>partamento<br />

para garantir que todos estejam em conformida<strong>de</strong> com a natureza e extensão dos riscos.<br />

A <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. utiliza estratégias <strong>de</strong> diversificação <strong>de</strong> riscos e programas <strong>de</strong> resseguros garantindo que<br />

as retenções dos riscos não acarretem exposição <strong>de</strong> perda significativa. Os contratos <strong>de</strong> resseguros são efetuados<br />

consi<strong>de</strong>rando o limite técnico <strong>de</strong> retenção fixado pela SUSEP e são realizados com resseguradores que<br />

possuem rating <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>.<br />

b) Risco <strong>de</strong> Crédito<br />

O risco <strong>de</strong> crédito consi<strong>de</strong>ra a incerteza relacionada a probabilida<strong>de</strong> da contraparte <strong>de</strong> uma operação, ou o<br />

emissor <strong>de</strong> uma dívida, não honrar total ou parcialmente, seus compromissos financeiros.<br />

c) Risco <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z<br />

As transações oriundas da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seguros têm, na sua maior parte, vigência <strong>de</strong> 12 meses, e tendo em<br />

vista esta situação, a <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. tem por política garantir maior liqui<strong>de</strong>z aos ativos financeiros através<br />

da aplicação em títulos públicos fe<strong>de</strong>rais, pelo fato <strong>de</strong> que essas aplicações possuem um mercado ativo<br />

com gran<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. A área financeira acompanha periodicamente o casamento entre os ativos e passivos.<br />

d) Risco <strong>de</strong> Mercado<br />

O risco <strong>de</strong> mercado é o grau <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong> perda proveniente <strong>de</strong> variação nos<br />

preços/valores <strong>de</strong> qualquer ativo/instrumento financeiro num <strong>de</strong>terminado grau <strong>de</strong> confiança e horizonte <strong>de</strong><br />

tempo. A avaliação <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado consiste na observação diária <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong> volatilida<strong>de</strong>, para que<br />

esta possa refletir a assertivida<strong>de</strong> esperada on<strong>de</strong> cada operação é verificada quanto as suas características e<br />

forma <strong>de</strong> apreçamento, sendo utilizadas fontes <strong>de</strong> precificação.<br />

e) Risco <strong>de</strong> Capital<br />

O principal objetivo da Seguradora em sua gestão <strong>de</strong> capital é manter os níveis <strong>de</strong> capital suficientes para aten<strong>de</strong>r<br />

aos requerimentos regulatórios <strong>de</strong>terminados pelo CNSP e SUSEP.<br />

f) Risco Operacional<br />

A <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. <strong>de</strong>fine risco operacional como o risco <strong>de</strong> perda resultante <strong>de</strong> processos internos, pessoas<br />

e sistemas ina<strong>de</strong>quados ou falhos e <strong>de</strong> eventos externos que ocasionem ou não a interrupção <strong>de</strong> negócios.<br />

A <strong>Alfa</strong> Seguradora S.A. possui agentes <strong>de</strong> controles internos (Gerentes dos Departamentos) alocados nas<br />

gerências operacionais, sendo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> da Gerência <strong>de</strong> Controles Internos formalizar as matrizes<br />

<strong>de</strong> risco e controles. A instrução dos trabalhos a serem executados pelos agentes é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> da<br />

Gerência <strong>de</strong> Controles Internos.<br />

A metodologia para acompanhamento e formalização das matrizes <strong>de</strong> risco é o CSA (Control Self Assessment)<br />

- ciclo <strong>de</strong> auto-avaliação. O ciclo <strong>de</strong> auto-avaliação é realizado bienalmente, sendo formalizado pela Gerência<br />

<strong>de</strong> Controles Internos um cronograma <strong>de</strong> trabalho o qual é aprovado pela Diretoria.<br />

NOTA 37 - ÍNDICES DE SOLVÊNCIA<br />

O índice <strong>de</strong> solvabilida<strong>de</strong> atingiu 19,91% ao final do exercício, <strong>de</strong>monstrando a boa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> solvência<br />

das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro <strong>Alfa</strong>, quando comparado com o mínimo <strong>de</strong><br />

11% exigido pelo <strong>Banco</strong> Central do Brasil e o mínimo <strong>de</strong> 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia. Para efeito<br />

do cálculo, utilizamos as <strong>de</strong>monstrações financeiras combinadas das instituições financeiras (Consolidado<br />

Operacional), elaborado por nossas investidas do ramo financeiro.<br />

Consolidado<br />

Parcelas <strong>de</strong> capital <strong>31</strong>/12/2010 <strong>31</strong>/12/2009<br />

Parcela PEPR 868.919 866.870<br />

Parcela PCAM 3.122 1.988<br />

Parcela PJUR[1] 2.034 11.542<br />

Parcela PJUR[2] 109 451<br />

Parcela PJUR[3] 7.136 727<br />

Parcela PJUR[4] 49 217<br />

Parcela PACS 1.479 2<br />

Parcela POPR 73.902 58.970<br />

Parcela RBAN 7.234 64.255<br />

Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido (PRE) 956.750 940.767<br />

Patrimônio <strong>de</strong> Referência (PR) 1.7<strong>31</strong>.852 1.727.443<br />

Excesso <strong>de</strong> recursos aplicados no ativo permanente<br />

Patrimônio <strong>de</strong> Referência para limite <strong>de</strong> compatibilização 1.7<strong>31</strong>.852 1.727.443<br />

Margem ou Insuficiência 767.868 722.421<br />

Índice da Basiléia 19,91% 20,20%<br />

NOTA 38 - ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS<br />

A controlada <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. é responsável pela administração <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> terceiros.<br />

O patrimônio líquido dos Fundos <strong>de</strong> Investimentos e das Carteiras <strong>de</strong> Particulares administrados pelo <strong>Banco</strong><br />

<strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. totaliza R$ 4.262.966 (R$ 5.017.420 em 2009) na data do balanço.<br />

NOTA 39 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS<br />

As operações entre as partes relacionadas foram eliminadas nas <strong>de</strong>monstrações consolidadas e foram efetuadas<br />

pelas mesmas taxas e valores médios praticados com terceiros.<br />

Em 2010:<br />

Empresas Ativo Passivo Despesas Receitas<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. 124 190.403 (29.437) 24.968<br />

Corumbal Participações e Adm. Ltda. 110.725 80 – 41.950<br />

Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. C.F.I. 15 5.342 (23.012) 16.168<br />

Metro - Dados Ltda. 8 – (54) 1.825<br />

Metro Tecnologia Informática Ltda. 488 – (1.143) 128<br />

Em 2009:<br />

Empresas Ativo Passivo Despesas Receitas<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. 124 173.996 10.783 597<br />

Corumbal Participações e Adm. Ltda. 106.098 80 820 3.116<br />

Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. C.F.I. 65.986 5.342 1.486 3.680<br />

Metro - Dados Ltda. 915 – 467 1.043<br />

Metro Tecnologia Informática Ltda. 3.060 – 1.158 5.324<br />

NOTA 40 - AJUSTES DE TRANSIÇÃO PARA OS PADRÕES INTERNACIONAIS DE RELATÓRIO<br />

FINANCEIRO - IFRS<br />

Ajustes <strong>de</strong> transição para os padrões internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS<br />

Estas são as primeiras Demonstrações Financeiras da Socieda<strong>de</strong> emitidas em conformida<strong>de</strong> com os padrões<br />

internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS.<br />

As políticas contábeis <strong>de</strong>scritas na nota explicativa nº 3 foram aplicadas na elaboração das Demonstrações<br />

Financeiras do exercício findo em <strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010, informações comparativas do exercício findo em<br />

<strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2009 e informações na data <strong>de</strong> transição para os padrões internacionais <strong>de</strong> reporte financeiro,<br />

01 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2009.<br />

Na preparação dos saldos <strong>de</strong> abertura, em 01 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2009, data da transição, e registros contábeis posteriores<br />

relativos aos exercícios findos em <strong>31</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010 e 2009, a administração promoveu os ajustes<br />

necessários para que as <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas pu<strong>de</strong>ssem<br />

ser <strong>de</strong>claradas como estando em conformida<strong>de</strong> com as normas internacionais <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> - IFRS.<br />

Os quadros abaixo têm como objetivo apresentar uma explicação <strong>de</strong> como a transição das normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong><br />

societária aplicadas à Socieda<strong>de</strong> e suas controladas para os padrões internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro<br />

impactaram o patrimônio líquido e resultados consolidados da Socieda<strong>de</strong>.<br />

a) Sumário das isenções opcionais escolhidas pela Administração e exceções obrigatórias utilizadas na<br />

preparação das <strong>de</strong>monstrações financeiras:<br />

O IFRS 1 <strong>de</strong>ve ser aplicado quando uma instituição adota o IFRS na elaboração <strong>de</strong> suas <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

anuais pela primeira vez, com uma <strong>de</strong>claração explícita e sem reservas <strong>de</strong> aplicação do IFRS. Em geral,<br />

o IFRS 1 requer que uma organização siga as regras <strong>de</strong> cada uma das normas contábeis vigentes do IFRS na<br />

data <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong> sua primeira <strong>de</strong>monstração contábil em IFRS.<br />

O IFRS 1 permite isenções opcionais <strong>de</strong> seus requerimentos em áreas específicas nas quais o custo <strong>de</strong> geração<br />

<strong>de</strong> informações possa exce<strong>de</strong>r os benefícios dos usuários das <strong>de</strong>monstrações financeiras. O IFRS 1 também<br />

proíbe a aplicação retrospectiva <strong>de</strong> certas normas contábeis do IFRS em algumas áreas, particularmente<br />

on<strong>de</strong> condições do passado e após o conhecimento <strong>de</strong> transações já ocorridas. A seguir, apresentamos um<br />

sumário das isenções opcionais escolhidas pela Administração e exceções obrigatórias, segundo o IFRS 1, utilizadas<br />

na preparação das <strong>de</strong>monstrações financeiras:<br />

a.1) Designação <strong>de</strong> instrumentos financeiros previamente reconhecidos:<br />

O IAS 39 (“Financial Instruments: Recognition and Measurement) permite que uma organização <strong>de</strong>signe instrumentos<br />

financeiros na categoria <strong>de</strong> ativos ou passivos financeiros ao valor justo contra o resultado (“fair value<br />

through profit or loss” conforme <strong>de</strong>finido pelo IAS 39) ou como ativos disponíveis para a venda (“available-forsale<br />

assets”) na data <strong>de</strong> aquisição ou emissão do instrumento financeiro. Segundo a isenção do IFRS 1, esta<br />

<strong>de</strong>signação, no caso da primeira adoção do IFRS, po<strong>de</strong> ser feita na data <strong>de</strong> transição, mesmo que<br />

originalmente o instrumento tenha sido <strong>de</strong>signado para outra categoria. A Administração da Socieda<strong>de</strong> e suas<br />

controladas revisou a classificação <strong>de</strong> ativos financeiros entre categorias: “negociação”, “disponível para venda


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ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

” e “mantidos até o vencimento”, conforme mencionado no tópico b.2 a seguir.<br />

a.2) Operações <strong>de</strong> Arrendamento Mercantil (Leasing):<br />

Uma entida<strong>de</strong> que aplica IFRS pela primeira vez po<strong>de</strong> optar pela aplicação das regras <strong>de</strong> transição específicas<br />

do IFRIC 4 (“Determining Whether an Arrangement Contains a Lease”), po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>terminar se um contrato<br />

<strong>de</strong> leasing existe na data <strong>de</strong> transição para IFRS com base nos fatos e circunstâncias existentes na data<br />

<strong>de</strong> transição. Concluiu-se que a aplicação do IFRIC 4 não gera impactos para Socieda<strong>de</strong> e suas controladas<br />

na data <strong>de</strong> transição para IFRS, uma vez que não foram i<strong>de</strong>ntificados contratos, além daqueles mencionados<br />

na nota explicativa “3.f” que <strong>de</strong>veriam ser contabilizados como um contrato <strong>de</strong> leasing, segundo o IFRIC 4.<br />

a.3) Valor justo consi<strong>de</strong>rado como custo inicial:<br />

Segundo o IFRS 1, uma entida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>, na data da transição para o IFRS, mensurar um ativo imobilizado pelo<br />

seu valor justo, passando este valor, a partir <strong>de</strong>sta data, a ser o novo custo <strong>de</strong>ste ativo. A Administração da<br />

Socieda<strong>de</strong> e suas controladas não adotou a faculda<strong>de</strong> prevista no IFRS 1 para esta isenção. O custo do ativo<br />

imobilizado foi <strong>de</strong>terminado com base nos valores apurados segundo as normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária<br />

aplicáveis.<br />

a.4) Mensuração ao valor justo <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros na data <strong>de</strong> transição:<br />

O IFRS 1 <strong>de</strong>termina que uma organização <strong>de</strong>va aplicar requerimentos específicos do IAS 39 para mensuração<br />

<strong>de</strong> valor justo <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros na data <strong>de</strong> transição para IFRS. O IAS 39 requer que técnicas<br />

<strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros avaliados a valor justo incorporem todos os fatores que um participante<br />

<strong>de</strong> mercado consi<strong>de</strong>raria na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> preço quando se utilizam metodologias consistentes e<br />

aceitas economicamente para a precificação <strong>de</strong> tais instrumentos. Adicionalmente, o IAS 39 estabelece as<br />

regras para situações nas quais uma entida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> vir a reconhecer um ganho ou perda inicial na contratação<br />

<strong>de</strong> um ativo ou passivo financeiro. Como consequência <strong>de</strong>ste requerimento, o IAS 39 requer que um ganho ou<br />

perda gerado na contratação inicial ou mudanças subsequentes do valor justo <strong>de</strong> um instrumento financeiro,<br />

somente sejam reconhecidos caso a metodologia <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> valor justo inclua dados e cotações observáveis<br />

diretamente no mercado na data <strong>de</strong> avaliação do valor justo. A Administração concluíu que a Socieda<strong>de</strong><br />

e sua controlada, na data da transição, possui ativos financeiros mensurados a valor justo, entretanto, a metodologia<br />

<strong>de</strong> avaliação utilizada para os mesmos toma por base dados e cotações observáveis diretamente no<br />

mercado na data <strong>de</strong> avaliação do valor justo.<br />

a.5) “Desreconhecimento (baixa)” <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros:<br />

O IFRS 1 requer que uma organização que aplica IFRS pela primeira vez aplique as regras <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sreconhecimento”<br />

(“asset <strong>de</strong>recognition” como <strong>de</strong>finido pelo IAS 39) <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros prospectivamente<br />

para transações ocorridas após 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004. Consequentemente, caso a Socieda<strong>de</strong> e suas controladas<br />

tivessem “<strong>de</strong>sreconhecido”, <strong>de</strong> acordo com o BR GAAP, um ativo ou passivo financeiro, não <strong>de</strong>rivativo,<br />

como resultado <strong>de</strong> uma transação ocorrida antes <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004, não se po<strong>de</strong>ria voltar a reconhecer<br />

esse ativo ou passivo na transição para o IFRS. Adicionalmente, o IFRS 1 permite a aplicação das normas <strong>de</strong><br />

“<strong>de</strong>sreconhecimento” <strong>de</strong> ativos e passivos financeiros retrospectivamente, em uma data escolhida pela entida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as informações necessárias para aplicar tais normas tivessem sido obtidas na data <strong>de</strong> registro<br />

da transação que <strong>de</strong>u origem ao “<strong>de</strong>sreconhecimento”. Este requerimento do IFRS 1 não gerou impacto.<br />

a.6) Estimativas:<br />

O IFRS 1 requer que as estimativas usadas pela Administração para fins <strong>de</strong> IFRS na data <strong>de</strong> transição sejam<br />

consistentes com as estimativas feitas na mesma data, em comparação com as normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong><br />

societária aplicáveis às instituições seguradoras (GAAP anterior ao IFRS), a menos que haja evidência <strong>de</strong><br />

erros na preparação das estimativas segundo o GAAP anterior ao IFRS. Adicionalmente, caso a administração<br />

obtenha uma informação após a data <strong>de</strong> transição para o IFRS que impacte estimativas que tinham sido feitas<br />

<strong>de</strong> acordo com o GAAP anterior, ela <strong>de</strong>veria tratar esta informação como um evento posterior à data do balanço,<br />

e seguir o tratamento contábil do IAS 10 (Events after the balance sheet date). As regras do IAS 10 são aplicáveis<br />

para o balanço <strong>de</strong> abertura e para períodos comparativos apresentados na preparação da primeira<br />

<strong>de</strong>monstração contábil em IFRS <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong>.<br />

No que diz respeito às estimativas realizadas para contabilização <strong>de</strong> provisão para perdas por ajuste ao valor<br />

<strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos financeiros, a Administração da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas, consi<strong>de</strong>rando as<br />

peculiarida<strong>de</strong>s das normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis às socieda<strong>de</strong>s seguradoras, proce<strong>de</strong>u ajuste<br />

na contabilização da provisão para perdas por ajuste ao valor <strong>de</strong> recuperação dos ativos financeiros, tal<br />

como <strong>de</strong>scrito na nota “b.3” a seguir. Este ajuste não <strong>de</strong>correu <strong>de</strong> um erro, mas <strong>de</strong> diferença <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong><br />

mensuração, consi<strong>de</strong>rando os distintos requisitos das normas contábeis IFRS e normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong><br />

societária aplicáveis às socieda<strong>de</strong>s seguradoras<br />

a.7) Contratos <strong>de</strong> Seguros:<br />

O IFRS 1 permite que uma seguradora mu<strong>de</strong> certas políticas contábeis <strong>de</strong> seguros na data <strong>de</strong> transição para<br />

IFRS, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a sua nova política contábil torne as <strong>de</strong>monstrações contábeis mais confiáveis e não menos<br />

relevantes na data <strong>de</strong> transição. A administração <strong>de</strong>cidiu não modificar suas políticas contábeis para avaliação<br />

<strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguros on<strong>de</strong> foram utilizados os valores dos passivos apurados segundo o BR GAAP com a<br />

aplicação dos requerimentos mínimos do IFRS 4 quanto à classificação <strong>de</strong> contratos como contratos <strong>de</strong> seguros<br />

ou contratos <strong>de</strong> investimento e teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação dos passivos <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> seguros (“Liability<br />

A<strong>de</strong>quacy Test”).<br />

b) Sumário das práticas contábeis modificadas e <strong>de</strong>monstração dos efeitos no resultado e no patrimônio<br />

líquido:<br />

Listamos abaixo as principais alterações nas práticas contábeis promovidas pela adoção inicial dos padrões<br />

internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro:<br />

b.1) Taxa efetiva <strong>de</strong> juros:<br />

As normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicadas às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil preveem que certos encargos relacionados a <strong>de</strong>terminados ativos financeiros sejam reconhecidos<br />

no resultado no momento da originação da operação. Outros encargos tais como, comissões pagas<br />

a lojistas e reven<strong>de</strong>dores são registrados em rubrica <strong>de</strong> Outros Ativos - Despesas Antecipadas e reconhecidos<br />

no resultado <strong>de</strong> forma linear pelo prazo das respectivas operações.<br />

As normas internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro <strong>de</strong>terminam que os encargos incrementais diretamente atribuíveis<br />

às operações <strong>de</strong> crédito componham a taxa efetiva <strong>de</strong> juros da operação e sejam alocados ao resultado<br />

ao longo do prazo da operação, <strong>de</strong> forma exponencial, tomando por base esta taxa efetiva <strong>de</strong> juros. Desta<br />

forma, os encargos relacionados a comissões pagas aos lojistas e reven<strong>de</strong>dores, bem como tarifas <strong>de</strong> serviços<br />

cobradas junto aos clientes, que possam ser diretamente atribuíveis às operações, em IFRS, fazem parte<br />

da taxa efetiva <strong>de</strong> juros e serão registradas nas contas <strong>de</strong> empréstimos, financiamentos e adiantamentos <strong>de</strong><br />

clientes e serão reconhecidos nos resultados dos períodos, na rubrica “Receitas <strong>de</strong> Juros” pelo prazo das respectivas<br />

operações.<br />

b.2) Classificação <strong>de</strong> Ativos Financeiros entre as Categorias: Negociação, Disponíveis para Venda, Mantidos<br />

até o Vencimento, e ao Valor Justo para Resultado.<br />

As normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicadas às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil e socieda<strong>de</strong>s seguradoras autorizadas a funcionar pela Superintendência <strong>de</strong> Seguros<br />

Privados - Susep preveem que as instituições financeiras <strong>de</strong>vem classificar os instrumentos financeiros ativos<br />

componentes <strong>de</strong> suas carteiras nas seguintes categorias: para negociação, disponíveis para venda e mantidos<br />

até o vencimento. Essa classificação <strong>de</strong>ve observar alguns critérios exigidos pelas regras específicas .<br />

As normas internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS, embora exijam a mesma classificação dos instrumentos<br />

financeiros requerida pelas regras específicas, conforme acima, apresentam diferenças quanto aos critérios<br />

para <strong>de</strong>finir a classificação dos ativos financeiros, tais como:<br />

- Para fins <strong>de</strong> IFRS, classificar um instrumento financeiro como “para negociação”, exige que a instituição se<br />

assegure <strong>de</strong> que este instrumento será, comprovadamente, frequentemente negociado. Já pelos critérios das<br />

regras específicas é consi<strong>de</strong>rada suficiente a intenção da administração em negociá-lo;<br />

- Para o IFRS os instrumentos financeiros classificados como “mantidos até o vencimento” <strong>de</strong>vem permanecer<br />

na carteira da organização até o seu vencimento, enquanto que as normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis<br />

às instituições autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong> Central do Brasil e Superintendência <strong>de</strong> Seguros<br />

Privados - Susep permitem a venda <strong>de</strong>stes ativos financeiros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os recursos obtidos sejam utilizados<br />

para aquisição <strong>de</strong> outros instrumentos financeiros com prazos <strong>de</strong> vencimentos mais longos.<br />

- Para o IFRS os instrumentos financeiros embora não frequentemente negociados po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>signados<br />

pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> compra<br />

e venda baseada em seus valores justos <strong>de</strong> acordo com a gestão <strong>de</strong> riscos e estratégia <strong>de</strong> investimentos.<br />

b.3) Provisão para Devedores Duvidosos/Ajuste a valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos financeiros, prêmios a receber<br />

e Bens a Venda (salvados <strong>de</strong> sinistro)<br />

Nossas controladas do ramo financeiro efetuam a provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos, segundo as normas <strong>de</strong><br />

contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong> Central do Brasil, constituída<br />

com base nos requerimentos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2682/99 que abrangem análise da<br />

carteira quanto aos riscos <strong>de</strong> perda, estratificação por faixas <strong>de</strong> vencimento e consi<strong>de</strong>ração a <strong>de</strong>terminados<br />

parâmetros regulamentares.<br />

A provisão para ajuste a valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos financeiros, segundo as normas internacionais <strong>de</strong> relatório<br />

financeiro - IFRS é apurada tomando por base análise individual e coletiva das operações que compõem<br />

o portfólio <strong>de</strong> ativos financeiros sujeitos ao risco <strong>de</strong> crédito e contemplam análise do histórico <strong>de</strong> perdas e informações<br />

conhecidas por ocasião das análises<br />

A Controlada do ramo <strong>de</strong> seguros efetua o cálculo da provisão <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> liquidação duvidosa <strong>de</strong> prêmios a<br />

receber <strong>de</strong> acordo com as <strong>de</strong>terminações da Circular SUSEP n° 379/08, a qual <strong>de</strong>termina que “A provisão para<br />

riscos sobre créditos <strong>de</strong>ve ser constituída com base em estudo técnico que leve em consi<strong>de</strong>ração o histórico<br />

<strong>de</strong> perdas e os riscos <strong>de</strong> inadimplência, <strong>de</strong>ntre outros fatores, em relação aos créditos a receber <strong>de</strong> qualquer<br />

natureza e origem. As socieda<strong>de</strong>s autorizadas a funcionar pela SUSEP que não tiverem elaborado referido<br />

estudo <strong>de</strong>verão constituir provisão quando o período <strong>de</strong> inadimplência superar 60 dias da data do vencimento<br />

do crédito”.<br />

De acordo com o IAS 39, a Companhia <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>senvolver uma metodologia <strong>de</strong> perda incorrida observada no<br />

passado on<strong>de</strong> é necessária a realização <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong>: perdas históricas e cancelamentos <strong>de</strong> contratos por<br />

falta <strong>de</strong> pagamento, análise <strong>de</strong> prêmios individualmente significativos e não significativos (que seriam testados<br />

<strong>de</strong> forma coletiva), <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> indicados <strong>de</strong> impairment (evidência objetiva <strong>de</strong> impairment) e testes <strong>de</strong> fluxos<br />

<strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>scontado individuais e coletivos.<br />

b.4) Provisão complementar <strong>de</strong> prêmios:<br />

De acordo com a norma IFRS 4, as seguradoras não <strong>de</strong>vem reconhecer como passivo qualquer provisão para<br />

possíveis sinistros futuros, para catástrofe ou para equalização <strong>de</strong> risco. De acordo com os aspectos regulatórios,<br />

a Provisão Complementar <strong>de</strong> Prêmios (PCP) é constituída com o objetivo <strong>de</strong> complementar a Provisão <strong>de</strong><br />

Prêmios não Ganhos (PPNG), consi<strong>de</strong>rando todos os riscos vigentes, emitidos ou não. Para fins <strong>de</strong> atendimento<br />

do IFRS 4, a PCP foi revertida na data <strong>de</strong> transição uma vez que esta não aten<strong>de</strong> aos requerimentos<br />

<strong>de</strong>sta norma.<br />

b.5) Teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> passivo:<br />

De acordo com as <strong>de</strong>terminações da norma IFRS 4 - Contratos <strong>de</strong> Seguros, a Companhia proce<strong>de</strong>u a um teste<br />

<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> passivo (LAT), no qual se constatou estar suficiente.<br />

b.6) Passivos Contingentes:<br />

Nas contingências trabalhistas e cíveis (não relacionadas a sinistro) nossa controlada do ramo <strong>de</strong> seguros,<br />

<strong>Alfa</strong> Seguradora S.A., adota a prática <strong>de</strong> provisionar também as perdas possíveis e remotas. De acordo com o<br />

IAS 37 as perdas possíveis e remotas não <strong>de</strong>vem ser reconhecidas.<br />

b.7) Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social Diferidos sobre Ajustes <strong>de</strong> IFRS:<br />

As diferenças temporárias no reconhecimento <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas quando da aplicação das normas internacionais<br />

<strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS geram ativos e passivos diferidos <strong>de</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição<br />

Social, os quais foram reconhecidos nas <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas.<br />

Além dos impostos diferidos sobre diferenças temporárias, a administração promoveu nos livros IFRS<br />

o registro <strong>de</strong> 100% dos créditos tributários existentes, os quais são reconhecidos em menor proporção nos<br />

livros contábeis apurados segundo normas especificas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária.<br />

b.8) Cessão <strong>de</strong> Crédito com Coobrigação:<br />

As normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil (Resolução CMN 3809/09) para o registro contábil <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> cessão <strong>de</strong> crédito com<br />

coobrigação, <strong>de</strong>terminam que as operações cedidas sejam baixadas do ativo da instituição ce<strong>de</strong>nte e resultado<br />

apurado por ocasião da cessão.<br />

As normas internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS (IAS 39) <strong>de</strong>terminam que se não existe a transferência<br />

substancial dos riscos e benefícios relacionados ao ativo cedido, no que se enquadra a “cessão <strong>de</strong> crédito com<br />

coobrigação”, não <strong>de</strong>ve haver a baixa contábil do ativo, mas o reconhecimento <strong>de</strong> uma obrigação, com o resultado<br />

correspon<strong>de</strong>nte sendo apropriado pela taxa efetiva da operação ao longo do prazo das operações cedidas.<br />

Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>sta diferença <strong>de</strong> critério, a Administração da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas realizou ajuste<br />

nos livros contábeis segundo as normas internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS, para refletir as <strong>de</strong>finições<br />

do IAS 39 para operações <strong>de</strong> cessão <strong>de</strong> crédito com coobrigação, fazendo retornar para a carteira <strong>de</strong> operações<br />

<strong>de</strong> crédito e adiantamento a clientes operações que já haviam sido baixadas nos livros contábeis, preparados<br />

segundo as normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar<br />

pelo <strong>Banco</strong> Central do Brasil. Um passivo foi reconhecido pelo montante captado nas operações e os<br />

ganhos e perdas são apropriados pela taxa efetiva da operação ao longo do prazo das mesmas.<br />

Cumpre salientar que durante a vigência da Resolução CMN 3533/08, <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2008 a Outubro <strong>de</strong> 2009,<br />

as normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil permitiam a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> as instituições financeiras contabilizarem as operações <strong>de</strong> cessão<br />

<strong>de</strong> crédito com coobrigação segundo procedimentos que em nada se diferenciavam dos requeridos pelo IAS-<br />

39. Durante aquele período, a Administração <strong>de</strong> nossa controlada Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. - C.F.I. exerceu a faculda<strong>de</strong><br />

prevista e efetuou os registros contábeis tal como requerido pelo IAS 39.<br />

c) Sumário das principais reclassificações na <strong>de</strong>monstração da posição financeira:<br />

c.1) Títulos e valores mobiliários para investimento:<br />

As normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil preveem a utilização <strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> contas <strong>de</strong>stinado ao registro <strong>de</strong> “Títulos e Valores<br />

Mobiliários e Derivativos”, unificando em um grupo único Títulos e Valores Mobiliários “para negociação”, “disponíveis<br />

para venda” e “mantidos até o vencimento”, e os “instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos”.<br />

O padrão internacional <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS, prevê grupos <strong>de</strong> contas distintos para apresentação dos<br />

“Títulos e Valores Mobiliários”, havendo a segregação dos “Títulos e Valores Mobiliários” <strong>de</strong>stinados à “negociação”,<br />

daqueles <strong>de</strong>stinados a “investimento”. Sendo classificados no grupo <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> “Títulos e Valores Mobiliários<br />

para Investimento” aqueles classificados nas categorias “mantidos até o vencimento” e “disponível para<br />

venda”. Os instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos em IFRS são apresentados em grupo <strong>de</strong> contas específico.<br />

Os Títulos e Valores Mobiliários classificados como “para negociação” segundo as normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong><br />

societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong> Central do Brasil foram em<br />

sua integrida<strong>de</strong> reclassificados para a categoria “disponível para venda” nas <strong>de</strong>monstrações financeiras preparadas<br />

segundo o “padrão internacional <strong>de</strong> relatório financeiro”.<br />

c.2) ACC/ACE:<br />

As normas contábeis societárias aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil preveem o registro dos “adiantamentos sobre contratos <strong>de</strong> câmbio” em contas redutoras do<br />

grupo <strong>de</strong> contas intitulado “Outras Obrigações”. Segundo os padrões internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro,<br />

estas operações <strong>de</strong> “adiantamentos sobre contratos <strong>de</strong> câmbio” são registradas como “operações <strong>de</strong> crédito”,<br />

consi<strong>de</strong>rando a sua natureza.<br />

c.3) Operações <strong>de</strong> Compra e Venda <strong>de</strong> Câmbio:<br />

As normas contábeis societárias aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil preveem o registro <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> câmbio em rubricas contábeis <strong>de</strong><br />

“Direito sobre Venda <strong>de</strong> Câmbio” ou “Câmbio Comprado a Liquidar”, integrantes do grupo <strong>de</strong> contas “outros<br />

créditos”; em contrapartida <strong>de</strong> rubricas contábeis <strong>de</strong> “Câmbio vendido a liquidar”, ou “Obrigações por Compras<br />

<strong>de</strong> Câmbio” integrantes do grupo <strong>de</strong> contas intitulado “outras obrigações”, fazendo refletir no “Balanço<br />

Patrimonial” como ativo, a “ponta ativa” das operações <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> câmbio e como passivo a “ponta<br />

passiva” das operações <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> câmbio”.<br />

Segundo os padrões internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS, as operações <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong> câmbio<br />

po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas como “instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos”, consi<strong>de</strong>rando suas características <strong>de</strong><br />

possuírem valor nacional, não requererem investimento inicial, e serem <strong>de</strong> liquidação direta com a contraparte,<br />

com a segurança <strong>de</strong> que a instituição irá primeiro checar o pagamento dos montantes <strong>de</strong>vidos pela contraparte<br />

antes <strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar o seu pagamento. Consi<strong>de</strong>rando estas características, as transações <strong>de</strong> “compra<br />

e venda <strong>de</strong> câmbio” são apresentadas para fins <strong>de</strong> IFRS pelo seu valor justo e pelo saldo líquido a pagar ou<br />

receber, tal como um instrumento financeiro <strong>de</strong>rivativo.<br />

c.4) Marcação a Mercado <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito objeto <strong>de</strong> “Hedge”:<br />

O montante do ajuste ao valor justo <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito objeto <strong>de</strong> “hedge <strong>de</strong> valor justo” é registrado<br />

segundo as normas contábeis societárias aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo<br />

<strong>Banco</strong> Central do Brasil em rubrica contábil do grupo “outros ativos” ou “outras obrigações”.<br />

Segundo as normas internacionais <strong>de</strong> reporte financeiro estes ajustes foram apresentados como parte do portfólio<br />

<strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito no grupo “operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes”.<br />

c.5) Agrupamento das contas <strong>de</strong> “operações <strong>de</strong> crédito”:<br />

Na elaboração das <strong>de</strong>monstrações financeiras segundo os padrões internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro -<br />

IFRS buscou-se agrupar as contas que registram transações com natureza <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito em “operações<br />

<strong>de</strong> crédito e adiantamento a instituições financeiras” e “operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos a clientes”.<br />

Como consequência, saldos <strong>de</strong> operações compromissadas, operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos interfinanceiros,<br />

relações interfinanceiras foram apresentadas como integrantes do grupo “operações <strong>de</strong> crédito e adiantamentos<br />

a instituições financeiras”.<br />

c.6) Agrupamento das contas <strong>de</strong> “<strong>de</strong>pósitos”:<br />

Na elaboração das <strong>de</strong>monstrações financeiras segundo os padrões internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro -<br />

IFRS buscou-se agrupar as contas que registram transações com natureza <strong>de</strong> “<strong>de</strong>pósitos” em “passivos com<br />

instituições financeiras” e “passivos com clientes”.<br />

d) Sumário das principais reclassificações na <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício:<br />

d.1) Margem Financeira:<br />

As normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil preveem a apuração do “resultado líquido da intermediação financeira”. Segundo os padrões<br />

internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro, as instituições financeiras apuram “a margem financeira” a qual <strong>de</strong>monstra<br />

o resultado líquido <strong>de</strong> “juros auferidos” nas operações ativas ou “juros incorridos” nas operações passivas.<br />

O processo <strong>de</strong> elaboração da <strong>de</strong>monstração do resultado e resultado abrangente consolidada do <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong><br />

<strong>de</strong> Investimento S.A. e suas controladas envolveu a reclassificação <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> forma a refletir o conceito <strong>de</strong><br />

“margem financeira”.<br />

d.2) Resultado líquido <strong>de</strong> serviços e comissões:<br />

Segundo os padrões internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS, as instituições financeiras apresentam na<br />

<strong>de</strong>monstração do resultado abrangente o resultado líquido <strong>de</strong> serviços e comissões. Na conta <strong>de</strong> “<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong><br />

serviços e comissões” <strong>de</strong>vem estar refletidas, segundo os padrões internacionais <strong>de</strong> reporte financeiro - IFRS,<br />

as <strong>de</strong>spesas realizadas com o objetivo <strong>de</strong> aferição das receitas <strong>de</strong> serviços e comissões.<br />

O processo <strong>de</strong> elaboração da <strong>de</strong>monstração do resultado e resultado abrangente consolidada <strong>de</strong> nossas controladas<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. e suas controladas, Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. - CFI e <strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> S.A.,<br />

envolveu a reclassificação <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> forma a refletir o conceito <strong>de</strong> “resultado líquido <strong>de</strong> serviços e comissões”.<br />

d.3) Resultado <strong>de</strong> Variação Cambial:<br />

Entre outras alternativas <strong>de</strong> apresentação das <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> resultado segundo os padrões internacionais<br />

<strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS, as instituições financeiras po<strong>de</strong>m apresentar <strong>de</strong> forma segregada na <strong>de</strong>monstração<br />

do resultado abrangente o resultado <strong>de</strong> variação cambial.<br />

O processo <strong>de</strong> elaboração da <strong>de</strong>monstração do resultado e resultado abrangente consolidada <strong>de</strong> nossa controlada<br />

<strong>Banco</strong> <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A. e suas controladas envolveu a reclassificação <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> forma a<br />

refletir o conceito <strong>de</strong> “resultado <strong>de</strong> variação cambial”.<br />

d.4) Resultados não operacionais:<br />

Segundo as normas internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro o conceito <strong>de</strong> “resultado não operacional” não existe.<br />

O processo <strong>de</strong> elaboração da <strong>de</strong>monstração do resultado abrangente consolidada da Socieda<strong>de</strong> e suas controladas<br />

envolveu a reclassificação <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> forma a refletir o fato <strong>de</strong> que não existe “resultado não operacional”<br />

nos padrões internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS.<br />

d.5) Comissões e encargos incrementais diretamente atribuíveis a operações <strong>de</strong> crédito:<br />

Comissões e encargos incrementais diretamente atribuíveis a operações <strong>de</strong> crédito passaram a integrar a<br />

receita <strong>de</strong> juros.<br />

d.6) Demonstração do Resultado Abrangente<br />

As normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> societária aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo <strong>Banco</strong><br />

Central do Brasil e instituições seguradoras autorizadas a funcionar pela Superintendência <strong>de</strong> Seguros<br />

Privados - Susep, não preveem a <strong>de</strong>monstração do resultado e resultado abrangente.


Segundo as normas internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro - IFRS, a <strong>de</strong>monstração do resultado e resultado<br />

abrangente é exigida e compreen<strong>de</strong> todos os componentes do lucro líquido e <strong>de</strong> outros resultados abrangentes,<br />

representados por outros valores que transitam diretamente pelo patrimônio líquido. São exemplos <strong>de</strong><br />

outros resultados abrangentes os ganhos ou perdas na remensuração <strong>de</strong> ativos disponíveis para venda e<br />

ganhos e perdas <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> “hedge” em “hedge” <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa.<br />

Saldo antes<br />

Saldos após os<br />

dos ajustes IFRS<br />

ajustes IFRS<br />

Ref. 01/01/2009 Ajustes IFRS 01/01/2009<br />

ATIVOS<br />

Caixa e disponibilida<strong>de</strong>s em bancos 7.345 – 7.345<br />

Ativos financeiros <strong>de</strong>tidos para negociação b.2 704.707 (704.707) –<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos 52.191 – 52.191<br />

Créditos <strong>de</strong> operações com seguros e resseguros b.4 65.089 (326) 64.763<br />

Despesas <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> seguros diferidas 22.395 – 22.395<br />

Despesas <strong>de</strong> resseguro e retrocessões diferidas – – –<br />

Operações <strong>de</strong> créditos e adiantamento a<br />

instituições financeiras 505.540 – 505.540<br />

Operações <strong>de</strong> créditos e adiantamentos<br />

a clientes b.1 b.3 1.765.241 121.408 1.886.649<br />

Títulos para investimento b.2 1.246.466 703.753 1.950.219<br />

Investimentos em controladas e coligadas 296.332 (1.904) 294.428<br />

Ativos tangíveis 3.914 – 3.914<br />

Ativos intangíveis 381 – 381<br />

Ativos tributados diferidos b.7 29.308 9.249 38.557<br />

Ativos não correntes mantidos para venda 1.080 – 1.080<br />

Outros Ativos b.7 123.557 382 123.939<br />

Total dos Ativos 4.823.546 127.855 4.951.401<br />

OBRIGAÇÕES – – –<br />

Passivos com instituições financeiras b.8 1.467.291 117.610 1.584.901<br />

Depósitos <strong>de</strong> clientes 901.477 – 901.477<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos 23.474 – 23.474<br />

Títulos emitidos 276.108 – 276.108<br />

Empréstimos e repasses 550.924 – 550.924<br />

Débitos <strong>de</strong> operações com seguros e resseguros 21.176 – 21.176<br />

Provisões e contingências b.6 96.<strong>31</strong>4 (479) 95.835<br />

Provisões técnicas <strong>de</strong> seguros e resseguros 345.596 (1.383) 344.213<br />

Imposto sobre a renda e contribuição social<br />

a pagar b.7 47.328 328 47.656<br />

Outros passivos 215.428 345 215.773<br />

Rendas a apropriar b.1 73 (73) –<br />

Total das obrigações 3.945.189 116.348 4.061.537<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Capital social 190.891 – 190.891<br />

Reservas <strong>de</strong> capital 6.302 – 6.302<br />

Reservas <strong>de</strong> lucros b.2 b.3 b.4 378.923 8.274 387.197<br />

Outros resultados abrangentes b.2 – – –<br />

Total do patrimônio líquido dos<br />

acionistas controladores 576.116 8.274 584.390<br />

Participação <strong>de</strong> acionistas<br />

não controladores b.2 b.4 302.241 3.233 305.474<br />

Total do patrimônio líquido 878.357 11.507 889.864<br />

Total das obrigações e patrimônio líquido 4.823.546 127.855 4.951.401<br />

CON SÓR CIO AL FA DE AD MI NIS TRA ÇÃO S.A.<br />

So cie da <strong>de</strong> anô ni ma <strong>de</strong> ca pi tal aber to<br />

cnpJ nº 17.193.806/0001-46<br />

ala me da San toS nº 466 - São pau lo - Sp<br />

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM <strong>31</strong> DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009<br />

(Em milhares <strong>de</strong> Reais - exceto quando indicado)<br />

Ref. <strong>31</strong>/12/2009 01/01/2009<br />

Patrimônio líquido conforme normas contábeis aplicáveis<br />

às companhias antes da aplicação das normas do IFRS 638.026 576.116<br />

Ajuste da adoção inicial da Lei 11.638<br />

Ajuste taxa efetiva <strong>de</strong> juros b.1 2.743 (5.294)<br />

Estorno resultado em cessão <strong>de</strong> crédito com coobrigação b.8 (93)<br />

Classificação <strong>de</strong> ativos financeiros entre as categorias: negociação,<br />

disponíveis para venda e mantidos até o vencimento b.2 (3) (607)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos/ajuste a valor <strong>de</strong> recuperação<br />

<strong>de</strong> ativos financeiros b.3 7.706 3.069<br />

Contabilização <strong>de</strong> crédito tributário b.7 2.270 9.608<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social sobre ajustes IFRS b.7 (4.<strong>31</strong>0) 1.590<br />

Ajustes períodos anteriores 8.274<br />

Patrimônio líquido conforme IFRS 654.706 584.390<br />

Ref. Exercício<br />

2009<br />

Lucro líquido antes dos ajustes em IFRS 46.296<br />

Taxa <strong>de</strong> juros efetiva b.1 3.797<br />

Classificação <strong>de</strong> ativos financeiros entre as categorias: negociação, disponível<br />

para venda e mantidos até o vencimento b.2 (4)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos/ajuste a valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos<br />

financeiros b.3 9.354<br />

Contabilização <strong>de</strong> crédito tributário b.7 545<br />

IR e CS sobre ajustes - IFRS b.7 (5.286)<br />

Lucro líquido em IFRS 54.702<br />

NOTA 41 - IMPACTOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RESULTADO NAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS<br />

(ITR) ENVIADOS À COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM DURANTE O ANO DE 2010<br />

A Socieda<strong>de</strong> optou por enviar à Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVM durante o ano <strong>de</strong> 2010, informações<br />

trimestrais (ITR) baseadas nas <strong>de</strong>monstrações financeiras elaboradas <strong>de</strong> acordo com as normas contábeis em<br />

vigor no Brasil antes da introdução das normas internacionais. Sendo assim, as referidas informações <strong>de</strong>verão<br />

ser reenviadas levando-se em consi<strong>de</strong>ração as <strong>de</strong>monstrações financeiras elaboradas com base nas normas<br />

contábeis internacionais, consi<strong>de</strong>rando os pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê <strong>de</strong><br />

Pronunciamento Contábil - CPC e referendados pela CVM.<br />

Abaixo estão sendo divulgados os impactos gerados por essa mudança <strong>de</strong> padrão contábil tanto no patrimônio<br />

líquido como no resultado para cada trimestre <strong>de</strong> 2010 e, para fins <strong>de</strong> comparação, também para os trimestres<br />

<strong>de</strong> 2009.<br />

Descrição <strong>31</strong>/03/2009 30/06/2009 30/09/2009 <strong>31</strong>/03/2010 30/06/2010 30/09/2010<br />

I - RESULTADO<br />

Resultado cfe. normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> anteriores a adoção das normas<br />

<strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> internacionais 12.922 23.297 32.029 25.882 39.675 53.433<br />

Ajuste taxa efetiva <strong>de</strong> juros 858 1.669 2.445 (736) (174) 915<br />

Estorno <strong>de</strong> lucro venda <strong>de</strong> cessão – – – (63) (783) (1.221)<br />

Reclassificação <strong>de</strong> títulos 1.560 1.294 249 200 (329) 525<br />

PDD 612 (561) (2.144) 11.594 (8.994) (7.234)<br />

Reversão <strong>de</strong> provisão complementar <strong>de</strong> prêmio (22) (30) (243) (12) 88 63<br />

Contingências cíveis e trabalhistas 15 (157) (240) 123 110 (35)<br />

Contabilização <strong>de</strong> crédito tributário (759) (752) (746) (3.292) (5.797) (8.396)<br />

IR e CS diferidos s/ajuste IFRS (588) (443) (120) (4.<strong>31</strong>8) 3.980 3.016<br />

Resultado cfe. normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> internacionais, consi<strong>de</strong>rando<br />

pronunciamentos, orientações e interpretações do CPC - Comitê<br />

<strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis 14.598 24.<strong>31</strong>7 <strong>31</strong>.230 29.378 27.776 41.066<br />

Descrição <strong>31</strong>/03/2009 30/06/2009 30/09/2009 <strong>31</strong>/03/2010 30/06/2010 30/09/2010<br />

II - PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

Patrimônio líquido cfe. normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> anteriores a adoção<br />

das normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> internacionais 589.292 596.605 605.471 664.882 677.165 688.656<br />

Ajustes <strong>de</strong> conversão para IFRS ref. períodos anteriores 8.274 8.274 8.274 16.680 16.680 16.680<br />

Ajuste taxa efetiva <strong>de</strong> juros 858 1.669 2.445 (736) (174) 915<br />

Estorno <strong>de</strong> lucro venda <strong>de</strong> cessão – – – (63) (783) (1.221)<br />

Reclassificação <strong>de</strong> títulos 1.560 1.294 249 200 (329) 525<br />

PDD 612 (561) (2.144) 11.594 (8.994) (7.234)<br />

Reversão <strong>de</strong> provisão complementar <strong>de</strong> prêmio (22) (30) (243) (12) 88 63<br />

Contingências cíveis e trabalhistas 15 (157) (240) 123 110 (35)<br />

Contabilização <strong>de</strong> crédito tributário (759) (752) (746) (3.292) (5.797) (8.396)<br />

IR e CS diferidos s/ajuste IFRS (588) (443) (120) (4.<strong>31</strong>8) 3.980 3.016<br />

Patrimônio líquido cfe. Normas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> internacionais,<br />

consi<strong>de</strong>rando pronunciamentos, orientações e interpretações do<br />

CPC - Comitê <strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis 599.242 605.899 612.946 685.058 681.946 692.969<br />

CON SE LHO DE AD MI NIS TRA ÇÃO<br />

PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - Presi<strong>de</strong>nte<br />

LUIZ ALVES PAES DE BARROS<br />

JOSÉ ALOYSIO BORGES<br />

DI RE TO RIA<br />

PAULO GUILHERME MONTEIRO LOBATO RIBEIRO - Diretor Presi<strong>de</strong>nte<br />

RUBENS GARCIA NUNES - Diretor Vice-Presi<strong>de</strong>nte<br />

RICARDO ANANIAS DE OLIVEIRA - Diretor<br />

CONTADOR<br />

Francisco Mafra Pereira Filho<br />

TC - CRC 1SP 104.487/O-9<br />

Aos<br />

Acionistas, Conselheiros e Diretores do<br />

Consórcio <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Administração S.A.<br />

São Paulo - SP<br />

Examinamos as <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais e consolidadas do<br />

Consórcio <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Administração S.A. (“Companhia”), i<strong>de</strong>ntificadas<br />

como Individual e Consolidado, respectivamente, que compreen<strong>de</strong>m o<br />

balanço patrimonial em <strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 e as respectivas<br />

<strong>de</strong>monstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do<br />

patrimônio líquido e dos fluxos <strong>de</strong> caixa, para o exercício findo naquela<br />

data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e <strong>de</strong>mais<br />

notas explicativas.<br />

Responsabilida<strong>de</strong> da administração sobre as <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras: A administração da Companhia é responsável pela<br />

elaboração e a<strong>de</strong>quada apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

individuais <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas <strong>de</strong> acordo com as normas<br />

internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International<br />

Accounting Standards Board - IASB, e <strong>de</strong> acordo com as práticas<br />

contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que<br />

ela <strong>de</strong>terminou como necessários para permitir a elaboração <strong>de</strong>ssas<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras livres <strong>de</strong> distorção relevante,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente se causada por frau<strong>de</strong> ou erro. Responsabilida<strong>de</strong><br />

dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes: Nossa responsabilida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> expressar<br />

uma opinião sobre essas <strong>de</strong>monstrações financeiras com base em nossa<br />

auditoria, conduzida <strong>de</strong> acordo com as normas brasileiras e internacionais<br />

<strong>de</strong> auditoria. Essas normas requerem o cumprimento <strong>de</strong> exigências éticas<br />

pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o<br />

Os membros do Conselho Fiscal do Consórcio <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Administração S.A.<br />

aprovam, por unanimida<strong>de</strong>: (i) o Relatório da Administração e as<br />

Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em<br />

<strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, individuais e consolidadas, preparadas com<br />

base no IFRS; (ii) o aumento do capital social no valor <strong>de</strong><br />

R$ 25.298.000,00 (vinte e cinco milhões e duzentos e noventa e oito mil<br />

reais), elevando-o <strong>de</strong> R$ 232.784.030,00 (duzentos e trinta e dois<br />

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

objetivo <strong>de</strong> obter segurança razoável <strong>de</strong> que as <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras estão livres <strong>de</strong> distorção relevante.<br />

Uma auditoria envolve a execução <strong>de</strong> procedimentos selecionados para<br />

obtenção <strong>de</strong> evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados<br />

nas <strong>de</strong>monstrações financeiras. Os procedimentos selecionados<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos <strong>de</strong><br />

distorção relevante nas <strong>de</strong>monstrações financeiras, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />

se causada por frau<strong>de</strong> ou erro. Nessa avaliação <strong>de</strong> riscos, o auditor<br />

consi<strong>de</strong>ra os controles internos relevantes para a elaboração e a<strong>de</strong>quada<br />

apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia para<br />

planejar os procedimentos <strong>de</strong> auditoria que são apropriados nas<br />

circunstâncias, mas não para fins <strong>de</strong> expressar uma opinião sobre a<br />

eficácia <strong>de</strong>sses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui,<br />

também, a avaliação da a<strong>de</strong>quação das práticas contábeis utilizadas e a<br />

razoabilida<strong>de</strong> das estimativas contábeis feitas pela administração, bem<br />

como a avaliação da apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência <strong>de</strong> auditoria obtida é<br />

suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre<br />

as <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais: Em nossa opinião, as<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras individuais acima referidas apresentam<br />

a<strong>de</strong>quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial<br />

e financeira do Consórcio <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Administração S.A. em <strong>31</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suas operações e os seus fluxos <strong>de</strong><br />

caixa para o exercício findo naquela data, <strong>de</strong> acordo com as práticas<br />

contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras consolidadas: Em nossa opinião, as <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras consolidadas acima referidas apresentam a<strong>de</strong>quadamente,<br />

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira<br />

PARECER DO CONSELHO FISCAL<br />

milhões, setecentos e oitenta e quatro mil e trinta reais) para<br />

R$ 258.082.030,00 (duzentos e cinquenta e oito milhões, oitenta e dois mil<br />

e trinta reais), mediante a capitalização <strong>de</strong> igual valor a ser retirado da<br />

conta “Reservas Estatutárias - Reserva para Aumento <strong>de</strong> Capital”, sem<br />

emissão <strong>de</strong> novas ações, visando eliminar referido excesso; (iii) a<br />

consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social e (iv) a alteração da<br />

redação do Artigo 7º do Estatuto Social, com o objetivo <strong>de</strong> atualizá-la e<br />

consolidada do Consórcio <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Administração S.A. em <strong>31</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, o <strong>de</strong>sempenho consolidado <strong>de</strong> suas operações e os<br />

seus fluxos <strong>de</strong> caixa consolidados para o exercício findo naquela data, <strong>de</strong><br />

acordo com as normas internacionais <strong>de</strong> relatório financeiro (IFRS)<br />

emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as<br />

práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme <strong>de</strong>scrito na nota<br />

explicativa n° 2, as <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais foram<br />

elaboradas <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No<br />

caso do Consórcio <strong>Alfa</strong> <strong>de</strong> Administração S.A., essas práticas diferem<br />

do IFRS, aplicável às <strong>de</strong>monstrações financeiras separadas, somente no<br />

que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e coligadas<br />

pelo método <strong>de</strong> equivalência patrimonial, enquanto que para fins <strong>de</strong> IFRS<br />

seria custo ou valor justo. Outros assuntos: Demonstrações do valor<br />

adicionado: Examinamos, também, as <strong>de</strong>monstrações individual e<br />

consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em<br />

<strong>31</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação<br />

societária brasileira para companhias abertas, e como informação<br />

suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA.<br />

Essas <strong>de</strong>monstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos <strong>de</strong><br />

auditoria <strong>de</strong>scritos anteriormente e, em nossa opinião, estão<br />

a<strong>de</strong>quadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes,<br />

em relação às <strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas em conjunto.<br />

São Paulo, 24 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2011<br />

KPMG Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

CRC 2SP014428/O-6<br />

Alberto Spilborghs Neto<br />

Contador CRC 1SP167455/O-0<br />

a<strong>de</strong>quá-la à atual composição do capital da Socieda<strong>de</strong>. Os membros do<br />

Conselho Fiscal recomendam a sua aprovação pela Assembleia Geral.<br />

São Paulo, 24 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2011<br />

Luiz Henrique Coelho da Rocha<br />

Paulo Caio Ferraz <strong>de</strong> Sampaio<br />

Rogério Rey Betti

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