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Conglomerado Financeiro Alfa Demonstrações Financeiras ...

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<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong><br />

(Banco <strong>Alfa</strong> S.A., Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. – CFI, Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento<br />

S.A. e suas controladas <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A., <strong>Alfa</strong><br />

Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., BRI Participações Ltda.<br />

e UVALE – Uvas Vale do Gorutuba Ltda.)<br />

<strong>Demonstrações</strong> <strong>Financeiras</strong> Combinadas<br />

31 de dezembro de 2010 e 2009<br />

1


<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong><br />

<strong>Demonstrações</strong> <strong>Financeiras</strong> Combinadas<br />

31 de dezembro de 2010 e 2009<br />

Conteúdo<br />

Relatório da Administração<br />

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações<br />

financeiras<br />

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria<br />

Balanços Patrimoniais Combinados<br />

Demonstração Combinada de Resultados<br />

Demonstração Combinada das Mutações do<br />

Patrimônio Líquido<br />

Demonstração Combinada dos Fluxos de Caixa<br />

Demonstração Combinada do Valor Adicionado<br />

Notas Explicativas às <strong>Demonstrações</strong> <strong>Financeiras</strong> Combinadas<br />

2


<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong><br />

(Banco <strong>Alfa</strong> S.A., Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. – CFI, Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento S.A. e suas controladas <strong>Alfa</strong> Arrendamento<br />

Mercantil S.A., <strong>Alfa</strong> Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., BRI Participações Ltda. e UVALE – Uvas Vale<br />

do Gorutuba Ltda.)<br />

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO<br />

Estamos divulgando as demonstrações financeiras combinadas do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong><br />

correspondentes às atividades desenvolvidas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009,<br />

acrescidas das notas explicativas, do Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras e<br />

do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria. Essas demonstrações financeiras combinadas incluem as<br />

seguintes instituições financeiras: Banco <strong>Alfa</strong> S.A., Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. – Crédito, Financiamento e<br />

Investimentos, Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento S.A. e suas empresas controladas e seus correspondentes percentuais<br />

de participação: <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A. (99,781%), <strong>Alfa</strong> Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários<br />

S.A. (60,307%), BRI Participações Ltda. (99,543%) e UVALE – Uvas Vale do Gorutuba Ltda.).<br />

Essas demonstrações financeiras combinadas foram elaboradas somando-se os saldos apresentados nas<br />

demonstrações financeiras individuais, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil<br />

aplicáveis as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, eliminando-se as participações de<br />

uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes às operações realizadas<br />

entre as empresas integrantes e consideram as demonstrações financeiras da <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A.<br />

pelo método financeiro.<br />

CENÁRIO ECONÔMICO<br />

Após a crise financeira mundial de 2008/2009, o cenário econômico mundial durante o ano de 2010 apresentou<br />

um período de lenta recuperação, podendo-se definir como um ano de modesto crescimento, com baixa<br />

inflacionária e, consequentemente, juros baixos e elevada liquidez. Esse elevado nível de liquidez tem aumentado<br />

os preços dos ativos reais e também tem levado a uma forte apreciação das moedas frente ao dólar. Isso tem<br />

acarretado uma série de iniciativas de governos ao redor do mundo para tentar conter a apreciação de suas<br />

moedas. A expectativa é de que siga moderado o crescimento global podendo se deparar, contudo, com<br />

volatilidade principalmente em consequência de dificuldades fiscais de países na Zona do Euro.<br />

No Brasil, a economia tem se beneficiado com este cenário de lenta recuperação da economia mundial devido ao<br />

elevado influxo de investimentos e, adicionalmente, com as medidas tomadas internamente. O ano de 2010<br />

mostrou ser possível crescer com estabilidade. Nesse cenário, aliado à trajetória favorável dos indicadores de<br />

renda e emprego, constatou-se uma elevada expansão do consumo e, consequentemente, pressões sobre as taxas<br />

de inflação, o que levou o Banco Central do Brasil a tomar medidas, no final de 2010, para restringir a liberação<br />

de créditos à pessoas físicas.<br />

O ano de 2010 apresentou um forte crescimento da economia brasileira, em torno de 7,5%, seguido de uma<br />

razoável expansão para 2011, entre 4 e 5%, taxas mais condizentes com o potencial de crescimento de longo<br />

3


prazo no País. Esse, entendemos, ser o grande desafio que se apresenta para o Brasil para o novo governo,<br />

continuar a aceleração do crescimento com inflação sob controle.<br />

DESEMPENHO DAS ATIVIDADES<br />

Resultado e Patrimônio Líquido<br />

As instituições do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> apresentaram lucro líquido combinado de R$ 159,3 milhões,<br />

correspondente à rentabilidade anualizada de 9,5% (2009 10,10%) sobre o patrimônio líquido inicial combinado<br />

de R$ 1.673,2 milhões.<br />

O patrimônio líquido atingiu R$ 1.792,1 milhões ao final do exercício, já deduzidos dos juros sobre o capital<br />

próprio propostos. O índice de solvabilidade instituído pelo Comitê da Basiléia e normatizado pelo Banco Central<br />

do Brasil atingiu 19,91 % ao final do exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições do<br />

<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil<br />

e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.<br />

Rating<br />

O <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, mantiveram suas boas avaliações de risco de crédito em nível nacional junto às<br />

seguintes agências de classificação de risco:<br />

. Austin Rating: classificação “AA+”.<br />

. Fitch Ratings: "F1+ (bra)" para crédito de curto prazo, "AA- (bra)" para crédito de longo prazo e "5" para<br />

suporte legal.<br />

. LF Rating (Lopes Filho & Associados): classificação “AA”.<br />

A partir deste exercício também foi contratada a Agencia Moodys que também apresentou boas avaliações como<br />

segue:<br />

"C-" para Força Financeira de Bancos,<br />

"Baa2" para depósito global de longo prazo em moeda local,<br />

"Prime-3" para depósito global de curto prazo em moeda local,<br />

"Baa3" para depósito de longo prazo em moeda estrangeira,<br />

"Prime-3" para depósito de curto prazo em moeda estrangeira,<br />

"Aaa.br" para depósito de longo prazo na escala nacional brasileira,<br />

"BR-1"para depósito de curto prazo na escala nacional brasileira.<br />

Recursos Captados e Administrados<br />

O volume de recursos captados e administrados atingiu R$ 12.796,2 milhões ao final do exercício. Esses recursos<br />

estavam representados por R$ 2.206,2 milhões em depósitos à vista, interfinanceiros e a prazo, R$ 2.502,1<br />

milhões em operações compromissadas, R$ 1.339,8 milhões em recursos obtidos junto ao BNDES, R$ 324,1<br />

milhões em box de opções flexíveis, R$ 1.748,7 milhões em títulos emitidos no país, R$ 180,8 milhões em<br />

empréstimos e repasses interfinanceiros obtidos no exterior e R$ 231,6 milhões em operações de venda de ativos<br />

financeiros. Os recursos administrados de clientes totalizaram R$ 4.262,9 milhões ao final do exercício.<br />

Ativos<br />

O ativo total alcançou R$ 11.056,3 milhões ao final do exercício. As aplicações interfinanceiras de liquidez e a<br />

carteira de títulos e valores mobiliários e derivativos atingiram R$ 4.468,3 milhões. A carteira de títulos e valores<br />

mobiliários atingiu R$ 4.212,0 milhões, correspondente a 38,1% dos ativos totais ou 2,4 vezes o patrimônio<br />

4


líquido final. Representada por 96,7% em títulos de emissão do Tesouro Nacional e 3,3% em títulos de emissão<br />

privada. Dessa carteira, 46,1% dos títulos e valores mobiliários foram classificados na categoria “títulos mantidos<br />

até o vencimento” em razão da intenção da Administração e da capacidade financeira do <strong>Conglomerado</strong>,<br />

comprovada com base em projeção de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN, em mantê-los nesta<br />

categoria. As instituições integrantes do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> mantiveram a sua posição de alta<br />

liquidez encerrando o período com uma carteira de títulos livres da ordem de R$ 1.511,0 milhões.<br />

A carteira de crédito e leasing, incluindo fianças prestadas no montante de R$ 748,5 milhões, atingiu o saldo de<br />

R$ 6.918,8 milhões ao final do exercício. Merece destaque, a excelente qualidade da carteira de crédito,<br />

demonstrada pela concentração de 99,2% das operações classificadas entre os níveis de risco “AA” a “C” em<br />

conformidade com a regulamentação em vigor do Banco Central do Brasil, e pelo baixo índice de inadimplência.<br />

O volume de créditos vencidos acima de 15 dias totalizou R$ 37,2 milhões correspondente a 0,6% da carteira<br />

total, sendo que R$ 24,1 milhões encontravam-se vencidos há mais de 60 dias. O saldo da provisão para créditos<br />

de liquidação duvidosa atingiu R$ 101,3 milhões, correspondendo a 1,7% do total da carteira, montante superior<br />

ao total de créditos vencidos e ao mínimo requerido pela Resolução Bacen nº 2682, sendo constituída de forma a<br />

apurar a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão<br />

calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela<br />

regulamentação do Banco Central do Brasil.<br />

COMITÊ DE AUDITORIA<br />

O "Comitê de Auditoria" foi constituído no Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento S.A., instituição líder do <strong>Conglomerado</strong>,<br />

em observância ao artigo 10 da Resolução Bacen nº 3198 de 27/05/2004.<br />

OUVIDORIA<br />

O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições<br />

estabelecidas por meio da Resolução Bacen nº 3.849, de 25 de março de 2010.<br />

DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE<br />

Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14/01/2003, informamos que a empresa contratada para auditoria<br />

das demonstrações financeiras do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, ou pessoas a ela ligada, não prestou no<br />

período outros serviços que não sejam de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que<br />

preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o<br />

auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover o<br />

interesse deste.<br />

DECLARAÇÃO DOS DIRETORES<br />

Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que em reunião realizada em 11 de fevereiro de 2011,<br />

revisou e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes e com as<br />

<strong>Demonstrações</strong> financeiras individuais das empresas que integram o Combinado <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, relativas ao<br />

exercício findo em 31 de dezembro de 2010.<br />

5


AGRADECIMENTOS<br />

É indispensável traduzir o reconhecimento das instituições integrantes do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> ao<br />

trabalho de seus funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes e das<br />

instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a organização como sempre fizeram.<br />

São Paulo, 11 de fevereiro de 2011.<br />

6


CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIAS<br />

RESUMO DO RELATORIO SEMESTRAL DO<br />

COMITE DE AUDITORIA<br />

O Comitê de Auditoria constituído pelo Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento S.A., instituição líder do <strong>Conglomerado</strong><br />

<strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, exerce as atribuições e responsabilidades previstas em seu regulamento e dispositivos legais<br />

vigentes, desenvolvendo suas atividades no referido Banco e nas seguintes empresas: Banco <strong>Alfa</strong> S.A.,<br />

Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos, <strong>Alfa</strong> Corretora de Cambio e Valores Mobiliários<br />

S.A. e <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A.<br />

O Comitê de Auditoria, no estrito cumprimento de suas atribuições, responsabilidades e competências, focado<br />

nas atividades das Auditorias Interna e Externa, bem como nas áreas mais representativas e expostas a riscos,<br />

promoveu reuniões quinzenais com os Diretores e os principais responsáveis pelas áreas das empresas do<br />

<strong>Conglomerado</strong>, visando o acompanhamento de suas atribuições, atividades e negócios.<br />

No segundo semestre de 2010, cumpre registrar o desenvolvimento dos trabalhos feitos pelas áreas<br />

administrativas da organização, acompanhados pela KPMG Auditores Independentes e pelo Comitê de<br />

Auditoria, para implantação e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas, com base no padrão<br />

contábil internacional, emitido pelo International Accouting Standard Board (IASB), nos termos das normativas<br />

da CVM e Banco Central do Brasil.<br />

Por outro lado, houve a análise dos principais riscos decorrentes dos negócios do <strong>Conglomerado</strong> e dos<br />

processos em que se inserem, a par da qualidade dos controles e de aceitação respectivos, com ênfase à<br />

observância das normas aplicáveis, concluindo-se que os trabalhos estão dentro dos níveis adequados e foram<br />

considerados satisfatórios.<br />

Quanto às áreas de Ouvidoria e Serviço de Atendimento aos Clientes, o Comitê deu seqüência ao<br />

monitoramento de suas atividades, através de reuniões e relatórios por elas produzidos.<br />

Na área de Controles Internos, o Comitê considerou eficazes as atividades desenvolvidas, entendendo-as<br />

adequadas às necessidades das empresas do <strong>Conglomerado</strong>. Foram examinados pontos de controle, normas e<br />

técnicas de acompanhamento existentes e o cumprimento das regras internas e legais vigentes, constatando-se<br />

a preocupação com o aprimoramento dos sistemas de prevenção à lavagem de dinheiro e de pessoas<br />

politicamente expostas.<br />

Com relação à Auditoria Externa, responsável pela auditoria das <strong>Demonstrações</strong> <strong>Financeiras</strong> das empresas do<br />

<strong>Conglomerado</strong>, o Comitê examinou e discutiu os programas de trabalho e seus relatórios e os resultados de<br />

suas atividades desenvolvidas no semestre.<br />

7


Relativamente à Auditoria Interna, o Comitê acompanhou o andamento dos trabalhos planejados para o<br />

semestre, relatórios produzidos, conclusões e cumprimento das recomendações.<br />

Ressalta-se, ainda, que durante este período o Comitê em nenhum momento foi acionado, tampouco não se<br />

deparou com qualquer situação que viesse a prejudicar ou comprometer a atuação e independência das<br />

Auditorias, na condução de suas atividades.<br />

Por fim, de se frisar que nenhuma falha relevante foi constatada ou apontada em seus trabalhos, que viessem a<br />

prejudicar ou afetar os quesitos de integridade, qualidade, transparência e visibilidade das <strong>Demonstrações</strong><br />

<strong>Financeiras</strong> das empresas do <strong>Conglomerado</strong>, daí se concluindo como satisfatórias as atuações e trabalhos<br />

realizados pelas Auditorias.<br />

Considerando as avaliações satisfatórias das atuações das áreas de Controles Internos, Gestão de Riscos,<br />

Auditorias Interna e Externa, bem como os contatos mantidos com a área de Controladoria, responsável pela<br />

elaboração das <strong>Demonstrações</strong> <strong>Financeiras</strong> e, ainda, as constantes analises e exames procedidos pelo Comitê<br />

em relatórios, mapas e posições utilizados pelas mesmas para comprovação e confirmação de seus dados,<br />

conclui o Comitê de Auditoria que as <strong>Demonstrações</strong> <strong>Financeiras</strong> de 31 de dezembro de 2010, das empresas<br />

integrantes do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, atendem aos requisitos de integridade, qualidade, transparência e<br />

visibilidade, inclusive quanto à aplicação das praticas contábeis adotadas no Brasil e exigidas pelas normas<br />

vigentes.<br />

São Paulo, 14 de fevereiro de 2011.<br />

Eduardo de Azevedo Alvarenga<br />

Coordenador<br />

Cacildo Irondino da Rocha<br />

8


NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS DO<br />

CONGLOMERADO FINANCEIRO ALFA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM<br />

31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - Em R$ Mil -<br />

(01) – ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES<br />

FINANCEIRAS COMBINADAS<br />

a) Atividade e estrutura do Grupo<br />

O <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> têm suas origens no ano de 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de<br />

Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real S.A. e posteriormente<br />

criou as outras empresas financeiras que constituíam o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> Real. Em 1998, o Banco Real<br />

S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras não vendidas (então,<br />

Banco Real de Investimento, Real Financeira, Real Arrendamento Mercantil e Corretora Real) formaram o novo<br />

<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>. O qual foi completado logo depois com a criação do Banco <strong>Alfa</strong> S.A. (Banco<br />

Comercial).<br />

O <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> é composto de 7 entidades legais que atuam através de controle operacional<br />

efetivo, caracterizado pela administração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ou nome<br />

comercial. O Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento S.A. é a instituição financeira controladora, a qual controla diretamente<br />

a <strong>Alfa</strong> Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., a <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A. e a BRI<br />

Participações Ltda. e indiretamente a Uvale –Uvas do Vale do Gorotuba Ltda. Além destas entidades o<br />

<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> é integrado pela Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. -CFI e o Banco <strong>Alfa</strong> S.A.. O Banco <strong>Alfa</strong><br />

de Investimento S.A. e a Financeira <strong>Alfa</strong> S.A.- CFI são companhias abertas com ações negociadas na<br />

BMFBOVESPA S.A..<br />

Com esta sólida história de mais de 80 anos, o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> vêm desenvolvendo sua atuação<br />

principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos de<br />

terceiros.<br />

O <strong>Conglomerado</strong> está sediado em São Paulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais no Rio de Janeiro, Belo<br />

Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória, Goiânia,<br />

Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Londrina e Sorocaba. Todas contando com<br />

modernas plataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento de<br />

produtos.<br />

b) Apresentação das <strong>Demonstrações</strong> <strong>Financeiras</strong><br />

As demonstrações financeiras combinadas do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> estão sendo apresentadas com o<br />

objetivo de possibilitar uma adequada análise do conjunto das instituições que atuam de forma integrada no<br />

mercado financeiro, utilizando-se as demonstrações financeiras individuais das empresas: Banco <strong>Alfa</strong> S.A.,<br />

Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos e Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento S.A. e suas<br />

empresas controladas diretas e indiretas e seus correspondentes percentuais de participação: <strong>Alfa</strong> Arrendamento<br />

Mercantil S.A. 99,781% (2009 99,781%), <strong>Alfa</strong> Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. 60,307% (2009<br />

60,307%) e BRI Participações Ltda. 99,543% (2009 99,543%) e UVALE – Uvas Vale do Gorutuba Ltda. 71,26%<br />

(2009 71,26%), elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, e em conformidade com as<br />

normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN),concluídas em 07/02/2011 e aprovadas pelo Conselho<br />

de Administração em 14/02/2011.<br />

As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado<br />

financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do<br />

sistema financeiro, cujas atividades incluem as carteiras de arrendamento mercantil, administração de fundos de<br />

investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários.<br />

14


(02) – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS<br />

(a) Consolidação: As demonstrações financeiras combinadas foram elaboradas de acordo com as normas<br />

específicas do BACEN aplicáveis a <strong>Conglomerado</strong>s <strong>Financeiro</strong>s o que estabelecem a soma dos saldos<br />

apresentados nas demonstrações financeiras individuais, eliminando-se as participações de uma empresa em<br />

outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes às operações realizadas entre as empresas<br />

integrantes. Foram consideradas também as demonstrações financeiras da <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A.<br />

pelo método financeiro.<br />

(b) Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. As rendas<br />

das operações de crédito vencidas são reconhecidas até o 59º dia como receita, e, a partir do 60º dia, deixa de ser<br />

apropriada, e o seu reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações, conforme<br />

determina o art.9º da Resolução CMN nº 2.682/99.<br />

(c) Ativos Circulante e Realizável a Longo Prazo : Demonstrados pelos valores de realização e, quando<br />

aplicável, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e<br />

ajustados pelos seus valores de mercado, especificamente em relação ao registro e avaliação contábil dos títulos e<br />

valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos estabelecidos pelas Circulares Bacen nºs 3068 e 3082<br />

(vide notas explicativas nº 04 "b" e 15). A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída<br />

considerando a atual conjuntura econômica, a experiência de anos anteriores e a expectativa de realização da<br />

carteira, de forma que apure a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais,<br />

associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos<br />

estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99 (vide nota explicativa nº 5 “f”).<br />

(d) Ativo Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995,<br />

combinado com os seguintes aspectos: Depreciação do Imobilizado de Uso - calculada pelo método linear, às<br />

seguintes taxas anuais: Edificações 2,5%, Veículos e Equipamentos de Processamento de Dados 20% e demais<br />

itens 10%. Amortização - basicamente de despesas com benfeitorias em imóveis de terceiros e com programas de<br />

processamento de dados, calculada pelo método linear pelo prazo máximo de 05 anos.<br />

A lei 11.638 eliminou a conta do Ativo Diferido. O Conselho Monetário Nacional autorizou as Instituições<br />

<strong>Financeiras</strong> a manter o saldo de 31 de dezembro de 2008 até a sua completa amortização ou baixa.<br />

(e) Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo : Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis,<br />

incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos, deduzidos das<br />

correspondentes despesas a apropriar.<br />

(f) Impostos e Contribuições: As provisões são calculadas considerando a legislação pertinente a cada encargo<br />

para efeito das respectivas bases de cálculo e suas respectivas alíquotas: Imposto de Renda (15% mais adicional<br />

de 10%), Contribuição Social (15%), Pis (0,65%) e Cofins (4%).<br />

Também é observada pelo <strong>Conglomerado</strong> a prática contábil de constituição de créditos tributários de Imposto<br />

de Renda e Contribuição Social sobre diferenças temporárias, às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para a<br />

constituição das provisões fiscais (vide nota nº 10 letra “b”).<br />

(g) Estimativas contábeis: As demonstrações financeiras combinadas, de acordo com as práticas contábeis<br />

brasileiras, incluem algumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadas na experiência<br />

passada, ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da<br />

Administração, etc. Essas estimativas são revistas pelo menos anualmente, buscando-se determinar valores que<br />

mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados.<br />

(g) Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações financeiras combinadas estão sendo apresentadas<br />

em Reais (R$), que é a moeda funcional do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>. Exceto quando indicado, as<br />

informações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo.<br />

15


(03) – APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ<br />

Composição<br />

Aplicações no Mercado Aberto - Pos.Bancada : Títulos<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

Públicos do Tesouro Nacional 93.028 222.062<br />

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 9.283 14.436<br />

Aplicações em Moedas Estrangeiras 28.811<br />

-<br />

Total - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 131.122 236.498<br />

(04) – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS<br />

a) Composição de Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos<br />

Composta por: 31/12/2010 31/12/2009<br />

. Títulos do Tesouro Nacional 1.371.034 2.684.228<br />

. Letras <strong>Financeiras</strong> do Tesouro - LFT 393.730 1.160.372<br />

. Letras do Tesouro Nacional - LTN 488.653 1.476.815<br />

. Notas do Tesouro Nacional - NTN 488.651 47.041<br />

. Ações de Companhias Abertas 12.383<br />

9<br />

. Debêntures 74.542 97.020<br />

. Notas Promissórias - 215.217<br />

. Certificados de Depósitos Bancários 2.418 2.186<br />

. Cotas de Fundos de Investimento de Direitos Creditórios - 103.144<br />

. Cotas de Fundos de Investimento 47.792 43.647<br />

. Títulos da Dívida Agrária 2.909 11.741<br />

Títulos Livres 1.511.078 3.157.192<br />

. Títulos do Tesouro Nacional 2.700.957 2.593.317<br />

. Letras <strong>Financeiras</strong> do Tesouro - LFT 1.658.310 1.898.361<br />

. Letras do Tesouro Nacional - LTN 760.414 694.956<br />

. Notas do Tesouro Nacional - NTN 282.233 -<br />

. Debêntures - 10.395<br />

Títulos Vinculados 2.700.957 2.603.712<br />

TOTAL - Títulos e Valores Mobiliários 4.212.035 5.760.904<br />

. Swaps – Diferencial a Receber 122.188 132.813<br />

. Vendas a Termo a Receber – Ações 2.901 146.288<br />

. Prêmios de Opções a exercer 94 -<br />

. Outros Derivativos 21 -<br />

TOTAL – Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos (*) 125.204 279.101<br />

TOTAL GERAL 4.337.239 6.040.005<br />

(a) Em 2009 referem-se basicamente às cotas subordinadas decorrentes de cessão de recebíveis da <strong>Alfa</strong> Arrendamento<br />

Mercantil S.A e da Financeira <strong>Alfa</strong> - CFI R$ 72.795 e R$ 28.730, respectivamente.<br />

(*) Vide detalhes na nota explicativa nº 15.<br />

(a)<br />

16


) Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por categorias e prazos de vencimento<br />

Títulos<br />

Até 3 Meses<br />

(1)<br />

· Títulos do Tesouro Nacional 909.153<br />

. Letras <strong>Financeiras</strong> do Tesouro - LFT 909.153<br />

. Letras do Tesouro Nacional - LTN -<br />

. Notas do Tesouro Nacional - NTN -<br />

· Ações de Companhias Abertas 12.383<br />

. Cotas de Fundos de Investimento 1.961<br />

· Debêntures 200<br />

· Certificados de Depósitos Bancários -<br />

· Títulos da Dívida Agrária 346<br />

Títulos para Negociação (3) 924.043<br />

· Títulos do Tesouro Nacional -<br />

. Letras <strong>Financeiras</strong> do Tesouro - LFT -<br />

. Letras do Tesouro Nacional - LTN -<br />

. Cotas de Fundos de Investimento 45.831<br />

Títulos Disponíveis para Venda (3) 45.831<br />

· Títulos do Tesouro Nacional 487.362<br />

. Letras <strong>Financeiras</strong> do Tesouro - LFT 67.471<br />

. Letras do Tesouro Nacional - LTN 419.891<br />

. Notas do Tesouro Nacional - NTN -<br />

. Debêntures -<br />

Títulos Mantidos até o Vencimento (4) 487.362<br />

Total em 31/12/2010 1.457.236<br />

% Concentração em 31/12/2010 34,6<br />

Total em 31/12/2009 271.116<br />

% Concentração em 31/12/2009 4,7<br />

3 Meses até<br />

1 Ano<br />

689.640<br />

687.891<br />

-<br />

1.749<br />

-<br />

-<br />

42.322<br />

2.390<br />

2.228<br />

736.580<br />

46<br />

-<br />

46<br />

-<br />

46<br />

228.152<br />

-<br />

228.152<br />

-<br />

-<br />

228.152<br />

964.778<br />

22,9<br />

1.328.109<br />

1 Ano até 3<br />

anos<br />

327.391<br />

51.501<br />

126.083<br />

149.807<br />

-<br />

-<br />

15.756<br />

28<br />

335<br />

343.510<br />

32.061<br />

32.061<br />

-<br />

-<br />

32.061<br />

1.211.185<br />

116.962<br />

474.895<br />

619.328<br />

16.264<br />

1.227.449<br />

1.603.020<br />

38,1<br />

3.954.369<br />

Acima de 3<br />

anos<br />

183.353<br />

183.353<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

183.353<br />

3.648<br />

3.648<br />

-<br />

-<br />

3.648<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

187.001<br />

4,4<br />

207.310<br />

Saldos em<br />

31/12/2010<br />

2.109.537<br />

1.831.898<br />

126.083<br />

151.556<br />

12.383<br />

1.961<br />

58.278<br />

2.418<br />

2.909<br />

2.187.486<br />

35.755<br />

35.709<br />

46<br />

45.831<br />

81.586<br />

1.926.699<br />

184.433<br />

1.122.938<br />

619.328<br />

16.264<br />

1.942.963<br />

4.212.035<br />

100,0<br />

5.760.904<br />

Valor de<br />

Custo (2)<br />

2.109.538<br />

1.831.928<br />

125.918<br />

151.692<br />

12.760<br />

1.961<br />

58.064<br />

2.418<br />

2.909<br />

2.187.650<br />

35.699<br />

35.653<br />

46<br />

45.831<br />

81.530<br />

1.926.679<br />

184.413<br />

1.122.938<br />

619.328<br />

16.264<br />

1.942.943<br />

4.212.123<br />

5.759.585<br />

1) inclui as aplicações em fundos de investimento e ações de companhias de capital aberto sem data de<br />

vencimento final.<br />

2) Valor de Custo - representado pelo valor de custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data<br />

do balanço.<br />

3) Títulos para Negociação e Títulos Disponíveis para Venda - o valor contábil corresponde ao valor de<br />

mercado desses títulos na data do balanço e foi obtido principalmente através de coletas de preços de mercado,<br />

quando aplicável, as quais são comparadas com informações fornecidas pela Associação Brasileira das Entidades<br />

dos Mercados <strong>Financeiro</strong> e de Capitais (Anbima).<br />

a) O ajuste negativo dos Títulos para Negociação no montante de R$ 164 (2009 R$ 839 ajuste positivo), obtido<br />

entre os valores de custo R$ 2.187.650 (2009 R$ 1.017.025) e de mercado R$ 2.187.486 (2009 R$ 1.017.864),<br />

foi registrado em conta adequada do resultado do período.<br />

b) O ajuste positivo dos Títulos Disponíveis para Venda no montante de R$ 56 (2009 R$ 3.105 ajuste negativo),<br />

obtido entre os valores de custo R$ 81.530 (2009 R$ 1.837.253) e de mercado R$ 81.586 (2009 R$ 1.834.148),<br />

foi registrado em conta adequada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários.<br />

4) Títulos Mantidos até o Vencimento – classificados em razão da intenção da Administração e da capacidade<br />

financeira do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> em mantê-los até o vencimento, comprovada com base em projeção<br />

de fluxo de caixa conforme exigência do BACEN. Esses títulos foram mantidos pelo seu valor de aquisição<br />

acrescido dos rendimentos auferidos, os quais foram registrados no resultado do período. O valor de mercado<br />

desses títulos na data do balanço totalizava R$ 1.936.641 (2009 R$ 2.905.307). No exercício, o <strong>Conglomerado</strong><br />

<strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> alienou títulos públicos federais - NTN no montante de R$ 97.063 (2009 títulos públicos federais<br />

-LTN R$ 591.767 ) e, para recomposição desta carteira, adquiriu títulos públicos federais com prazos de<br />

vencimentos mais longos. Esta operação gerou um lucro de R$ 784 (2009 R$ 1.497), líquido de tributos. Em<br />

2010, o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> reclassificou títulos públicos federais - LFT da categoria “Mantidos até o<br />

23,1<br />

68,6<br />

3,6<br />

100,0<br />

17


vencimento” para a categoria “Negociação” no montante de R$ 1.528.082. Esta operação gerou um resultado<br />

negativo de R$ 41.<br />

Os títulos privados são custodiados na CETIP, os títulos públicos no Selic e as ações na CBLC.<br />

(05) – OPERAÇÕES DE CRÉDITO<br />

a) Composição da carteira de crédito<br />

Composição 31/12/2010 31/12/2009<br />

- Empréstimos e Títulos Descontados (1) 3.225.173 3.353.447<br />

- Financiamentos 2.195.843 1.902.397<br />

- Financiamentos Rurais 3.438<br />

2.400<br />

- Adiantamentos s/ Contratos de Câmbio (2) 99.223<br />

44.877<br />

- Leasing (3) 595.937 883.968<br />

- Outros Créditos (4) 569<br />

508<br />

Total da Carteira 6.120.183 6.187.597<br />

- Repasses Interfinanceiros 50.065<br />

-<br />

- Avais e Fianças Prestadas (5) 748.580 828.376<br />

Total Global da Carteira 6.918.828 7.015.973<br />

(1) No Exercício foram realizadas operações de cessão de créditos com coobrigação de contratos no montante de<br />

R$ 20.487. O resultado das cessões no montante de R$ 1.713 foi registrado na rubrica “Receitas da<br />

Intermediação Financeira – Operações de Crédito”. Para registro dessas operações foi observado o critério<br />

contábil estabelecido pela Circular nº 2.568 do Banco Central do Brasil, com a baixa integral do saldo na carteira<br />

ativa.<br />

Em 2008 e 2009, o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> realizou operações de cessão de créditos com coobrigação de<br />

contratos de capital de giro, nota de crédito de exportação, crédito pessoal consignados, operações de CDC e<br />

operações de Leasing. Para registro dessas operações foi observado o critério contábil estabelecido pela resolução<br />

nº 3.533 do Banco Central do Brasil.<br />

Estas cessões permaneceram registradas no ativo pelo valor, na data do balanço, de R$ 238.672 (31/12/2009<br />

R$ 837.351) e os recursos correspondentes a essas cessões, foram registrados no passivo, na rubrica “Obrigações<br />

por Operações de Venda de Ativos <strong>Financeiro</strong>s” em Outras Obrigações Diversas, cujo saldo na data do balanço<br />

era de R$ 231.683 (31/12/2009 R$ 820.391). As despesas resultantes dessa obrigação no exercício foram de<br />

R$ 88.826 (31/12/2009 R$ 203.148), e estão registradas na Demonstração de Resultado sob a rubrica “Operações<br />

de venda ou de transferência de ativos financeiros”.<br />

(2) Adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados no balanço como redução de “Outras<br />

Obrigações”.<br />

( 3 ) As operações de Leasing estão demonstradas pelo método financeiro a valor presente dos contratos e não<br />

considera o valor residual dos bens das operações de leasing operacional R$3.207 (31/12/2009 R$ 8.038) e em<br />

2009 o saldo de adiantamentos a fornecedores R$ 283.<br />

(4) Outros Créditos incluem rendas a receber sobre contratos de câmbio e devedores por compra de bens.<br />

(5) Avais e Fianças Prestadas estão registrados em contas de compensação.<br />

b) Composição da carteira de crédito por prazos de vencimento<br />

Parcelas por Faixas de<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

Vencimento (*) A Vencer Vencidos Total % (*) A Vencer Vencidos Total %<br />

- a vencer até 180 dias 2.626.753 10.557 2.637.310 43,2 2.557.643 13.087 2.570.730 41,6<br />

- a vencer de 181 a 360 dias 1.135.528 5.861 1.141.389 18,6 978.308 8.083 986.391 15,9<br />

- a vencer acima de 360 dias 2.320.643 12.442 2.333.085 38,1 2.586.648 19.134 2.605.782 42,1<br />

Total Vincendas 6.082.924 28.860 6.111.784 99,9 6.122.599 40.304 6.162.903 99,6<br />

- vencidos até 60 dias - 2.812 2.812 -<br />

- 4.821 4.821 0,1<br />

- vencidos de 61 a 180 dias - 3.229 3.229 0,1<br />

- 6.995 6.995 0,1<br />

- vencidos acima de 180 dias - 2.358 2.358 -<br />

- 12.878 12.878 0,2<br />

Total Vencidas - 8.399 8.399 0,1<br />

- 24.694 24.694 0,4<br />

Total da Carteira 6.082.924 37.259 6.120.183 100,0 6.122.599 64.998 6.187.597 100,0<br />

(*) Incluem contratos com parcelas vencidas há mais de 14 dias.<br />

18


c) Composição da carteira de crédito por setor de atividade<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

Setores de Atividade Valor % Valor %<br />

- Setor Público<br />

- Setor Privado<br />

18.726 0,3 216.371 3,5<br />

- Rural 23.561 0,4 16.194 0,3<br />

- Indústria 1.896.246 31,0 1.913.395 30,9<br />

- Comércio 759.846 12,4 663.134 10,7<br />

- Intermediários <strong>Financeiro</strong>s 322.478 5,3 303.550 4,9<br />

- Outros Serviços 1.279.946 20,9 1.174.067 19,0<br />

- Pessoas Físicas 1.819.380 29,7 1.900.886 30,7<br />

Total da Carteira 6.120.183 100,0 6.187.597 100,0<br />

d ) Relação dos 20 Maiores Devedores<br />

(incluem as carteiras de crédito e leasing, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos e fianças)<br />

Saldo em R$<br />

Mil<br />

Seq. Maiores Devedores / Segmento<br />

1 - Indústria de Combustível e Lubrificantes 217.560<br />

2 - Indústria de Combustível e Lubrificantes 174.209<br />

3 - Papel e Celulose 126.831<br />

4 - Logística 126.325<br />

5 - Eletrônicos 122.000<br />

6 - Construção Civil 118.274<br />

7 - Eletroeletrônicos 118.257<br />

8 - Construção Civil 105.375<br />

9 - Telecomunicações 88.935<br />

10 - Construção Civil 86.450<br />

11 - Energia Elétrica 83.187<br />

12 - Papel e Celulose 82.132<br />

13 - Holdings 72.863<br />

14 - Energia Elétrica 72.338<br />

15 - Química e Petroquímica 69.575<br />

16 - Indústria de Máquinas e Equipamentos 67.562<br />

17 - Automobilístico 67.259<br />

18 - Administração de Cartões de Crédito 67.230<br />

19 - Óleo e Gás 65.546<br />

20 - Construção Civil 64.718<br />

Total dos 20 Maiores Devedores 1.996.626<br />

31/12/2010<br />

% sobre P.<br />

Líquido<br />

% sobre<br />

Total Global<br />

daCarteira<br />

12,1% 3,1%<br />

9,7% 2,5%<br />

7,1% 1,8%<br />

7,0% 1,8%<br />

6,8% 1,8%<br />

6,6% 1,7%<br />

6,6% 1,7%<br />

5,9% 1,5%<br />

5,0% 1,3%<br />

4,8% 1,2%<br />

4,6% 1,2%<br />

4,6% 1,2%<br />

4,1% 1,1%<br />

4,0% 1,1%<br />

3,9% 1,0%<br />

3,8% 1,0%<br />

3,8% 1,0%<br />

3,8% 1,0%<br />

3,7% 1,0%<br />

3,6% 0,9%<br />

111,5% 28,9%<br />

19


Saldo em R$<br />

Mil<br />

Seq. Maiores Devedores / Segmento<br />

1 - Energia Elétrica 238.030<br />

2 - Instituição Financeira 186.914<br />

3 - Indústria de Combustível e Lubrificantes 182.201<br />

4 - Quimica e Petroquimica 178.244<br />

5 - Telecomunicações 154.140<br />

6 - Papel e Celulose 148.861<br />

7 - Logística 142.803<br />

8 - Administração de Cartões de Crédito 129.939<br />

9 - Energia Elétrica 111.382<br />

10 - Indústria de Combustível e Lubrificantes 100.109<br />

11 - Telecomunicações 94.245<br />

12 - Distribuição de Gás 91.738<br />

13 - Indústria de Máquinas e Equipamentos 86.629<br />

14 - Eletrônicos 80.473<br />

15 - Construção Civil 80.064<br />

16 - Papel e Celulose 79.872<br />

17 - Comércio Varejista 72.690<br />

18 - Distribuição de Gás 70.528<br />

19 - Telecomunicações 70.150<br />

20 - Comércio de Bebidas 69.611<br />

Total dos 20 Maiores Devedores 2.368.623<br />

31/12/2009<br />

% sobre P.<br />

Líquido<br />

% sobre<br />

Total Global<br />

daCarteira<br />

14,2% 3,4%<br />

11,2% 2,7%<br />

10,9% 2,6%<br />

10,7% 2,5%<br />

9,2% 2,2%<br />

8,9% 2,1%<br />

8,5% 2,0%<br />

7,8% 1,9%<br />

6,7% 1,6%<br />

6,0% 1,4%<br />

5,6% 1,3%<br />

5,5% 1,3%<br />

5,2% 1,2%<br />

4,8% 1,2%<br />

4,8% 1,2%<br />

4,8% 1,2%<br />

4,3% 1,0%<br />

4,2% 1,0%<br />

4,2% 1,0%<br />

4,2% 1,0%<br />

141,7% 33,8%<br />

e) Concentração da carteira de crédito (incluem Avais e Fianças Prestadas)<br />

31/12/2010<br />

31/12/2009<br />

Concentração Valor % Valor %<br />

Maior Devedor 217.560 3,1% 238.030 3,4%<br />

Total dos 20 Maiores Devedores 1.996.626 28,9% 2.368.623 33,8%<br />

Total dos 50 Maiores Devedores 3.263.377 47,2% 3.404.840 48,5%<br />

Total dos 100 Maiores Devedores 3.998.849 57,8% 4.207.589 60,0%<br />

20


f) Classificação da carteira de crédito por níveis de risco: A Resolução CMN nº 2682 de 21.12.1999<br />

introduziu os critérios para a classificação das operações de crédito e arrendamento mercantil e para a<br />

constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, os quais passaram a ser baseados em sistemas de<br />

avaliação de risco de clientes/operações. A composição da carteira de crédito e a constituição da provisão para<br />

créditos de liquidação duvidosa nos correspondentes níveis de risco estão demonstradas a seguir:<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

Níveis Saldo da Carteira de Crédito Provisão<br />

Saldo da Carteira de Crédito<br />

de (*)<br />

Mínima<br />

(*)<br />

Risco A Vencer Vencidos Total Exigida Contábil A Vencer Vencidos Total<br />

AA 1.921.443 - 1.921.443 -<br />

1.360 2.784.444 - 2.784.444<br />

A 3.059.303 - 3.059.303 15.297 27.512 2.226.852 - 2.226.852<br />

B 916.987 6.014 923.001 9.230 23.946 869.337 8.332 877.669<br />

C<br />

Soma de<br />

159.838 6.903 166.741 5.002 17.678 179.080 8.555 187.635<br />

"AA a C" 6.057.571 12.917 6.070.488 29.529 70.496 6.059.713 16.887 6.076.600<br />

D 16.126 3.298 19.424 1.942 4.817 32.835 7.253 40.088<br />

E 4.851 2.652 7.503 2.251 3.880 22.931 5.860 28.791<br />

F 331 2.284 2.615 1.308 2.182 1.486 4.899 6.385<br />

G 437 2.221 2.658 1.861 2.433 734 3.603 4.337<br />

H<br />

Soma de<br />

3.608 13.887 17.495 17.495 17.495 4.900 26.496 31.396<br />

"D a H" 25.353 24.342 49.695 24.857 30.807 62.886 48.111 110.997<br />

Total 6.082.924 37.259 6.120.183 54.386 101.303 6.122.599 64.998 6.187.597<br />

(*) Inclui os créditos vencidos até 14 dias.<br />

Provisão<br />

Mínima<br />

Exigida Contábil<br />

- 10.485<br />

11.135 26.616<br />

8.777 41.979<br />

5.629 24.472<br />

25.541<br />

4.009<br />

8.638<br />

3.192<br />

3.035<br />

31.396<br />

50.270<br />

75.811<br />

g) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa<br />

Movimentação 31/12/2010 31/12/2009<br />

. Saldo Inicial do Período 174.644 138.535<br />

. Complemento (Reversão) de Provisão (16.765) 76.350<br />

. Créditos Amortizados para Prejuízo (Write-offs) (56.576) (40.241)<br />

. Saldo Final do Período 101.303 174.644<br />

- Provisão Específica (1) 17.977 34.291<br />

- Provisão Genérica (2) 36.409 41.520<br />

- Provisão Adicional ao mínimo exigido pela Res.nº 2682 (3) 46.917 98.833<br />

103.552<br />

11.279<br />

18.906<br />

5.507<br />

4.004<br />

31.396<br />

71.092<br />

174.644<br />

(1) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias e;<br />

(2) Para as operações não enquadradas no item anterior e em função da classificação do cliente e/ou operação.<br />

(3) Como consequência do bom desempenho da economia brasileira durante o ano de 2010, o risco de<br />

inadimplência na carteira de crédito do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> diminuiu e, consequentemente, o valor da<br />

provisão constituída para fazer face a possíveis inadimplências reduziu em relação ao ano anterior. Mesmo assim,<br />

o valor da provisão ficou ligeiramente superior ao mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2.682/99.<br />

No exercício ocorreram recuperações no montante de R$ 15.666 (2009 R$ 14.170). O saldo das operações<br />

renegociadas totalizou R$ 48.166 (2009 R$ 71.469). O saldo apresentado considera como renegociação qualquer<br />

acordo ou alteração nos prazos de vencimento, e nas condições de pagamento originalmente pactuadas, em<br />

operações de crédito que tenham apresentado alguma deterioração nas condições de risco.<br />

21


(06) CARTEIRA DE CÂMBIO<br />

OUTROS CRÉDITOS OUTRAS OBRIGAÇÕES<br />

Composição 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009<br />

. Câmbio Comprado a Liquidar 107.373 60.226<br />

-<br />

-<br />

. Câmbio Vendido a Liquidar -<br />

-<br />

11.748 9.649<br />

. Direitos sobre Vendas de Câmbio 12.167 9.669<br />

-<br />

-<br />

. Obrigações por Compras de Câmbio -<br />

- 111.422 60.739<br />

. Adiantamentos Recebidos (37) (7.803)<br />

-<br />

-<br />

. Adiantamentos s/Contratos de Câmbio -<br />

- (99.223) (44.877)<br />

. Rendas a Receber 507<br />

508<br />

-<br />

-<br />

Total Global 120.010 62.600 23.947 25.511<br />

As responsabilidades por Créditos Abertos para Importação no valor de R$ 86.576 (2009 R$ 24.385) estão<br />

registradas em contas de compensação.<br />

(07) OUTROS CRÉDITOS - Diversos<br />

Composto por : 31/12/2010 % 31/12/2009 %<br />

. Devedores para Compra de Bens 62 0,0% - 0,0%<br />

. Créditos Tributários (nota nº 10 “b”) 138.985 31,0% 137.513 34,9%<br />

. Opções por Incentivos Fiscais 10.696 2,4% 10.695 2,7%<br />

. Depósitos Judiciais 143.782 32,0% 116.130 29,5%<br />

. Tributos Antecipados e a Recuperar 19.540 4,4% 10.350 2,6%<br />

. Garantias sobre contratos cedidos 14.847 3,3% 23.730 6,0%<br />

. Devedores Diversos e Adiantamentos 120.746 26,9% 95.869 24,3%<br />

Total 448.658 100,0% 394.287 100,0%<br />

(08) – DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES<br />

a) Composição dos Recursos Captados e Administrados<br />

Composto por : 31/12/2010 31/12/2009<br />

- Depósitos à vista 32.326 38.447<br />

- Depósitos Interfinanceiros 482.467 649.151<br />

- Depósitos a Prazo 1.691.152 3.507.418<br />

- Outros Depósitos 352 1.550<br />

Total de Depósitos 2.206.297 4.196.566<br />

. Captações no Mercado Aberto 2.502.168 2.462.201<br />

. Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.748.790 1.260.463<br />

. Obrigações por Empréstimos no Exterior 180.871 90.616<br />

. Obrigações por Operações de Venda de Ativos <strong>Financeiro</strong>s 231.683 820.391<br />

. Obrigações por Repasses – País 1.339.871 1.244.012<br />

. Box de Opções Flexíveis 324.184 355.278<br />

Total – Recursos Captados 8.533.864 10.429.527<br />

Fundos de Investimento e Carteiras Administradas 4.262.966 5.017.420<br />

TOTAL - Recursos Captados e Administrados 12.796.830 15.446.947<br />

22


) Composição de Depósitos e Captações por prazos de vencimento<br />

Títulos Até 3<br />

meses(*)<br />

3 meses a<br />

1 ano<br />

1 ano a 3<br />

anos<br />

Acima de 3<br />

anos<br />

Total<br />

31/12/2010<br />

- Depósitos à Vista 32.326 - - - 32.326<br />

- Depósitos Interfinanceiros(a) 2.401 210.781 269.285 - 482.467<br />

- Depósitos a Prazo (b) 287.410 674.195 636.529 93.018 1.691.152<br />

- Outros Depósitos 352 - - - 352<br />

- Total de Depósitos 322.489 884.976 905.814 93.018 2.206.297<br />

- Captações no Mercado Aberto 2.502.168 - - - 2.502.168<br />

- Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (c,d,e,f) 61.536 260.826 1.355.082 71.346 1.748.790<br />

- Obrigações por Repasses (g,h) 98.464 528.072 554.123 159.212 1.339.871<br />

- Obrigações por Empréstimos no Exterior (i) 52.018 127.873 980 - 180.871<br />

- Obrigações por Operações de Venda de Ativos <strong>Financeiro</strong>s 30.525 69.157 118.404 13.597 231.683<br />

- Box de Opções Flexíveis(j) 12.920 5.389 71.328 234.547 324.184<br />

TOTAL DE CAPTAÇÕES 3.080.120 1.876.293 3.005.731 571.720 8.533.864<br />

% Concentração por Prazo 36,1% 22,0% 35,2% 6,7% 100,0%<br />

Títulos Até 3<br />

meses(*)<br />

3 meses a<br />

1 ano<br />

1 ano a 3<br />

anos<br />

Acima de 3<br />

anos<br />

Total<br />

31/12/2009<br />

- Depósitos à Vista 38.447 - - - 38.447<br />

- Depósitos Interfinanceiros 58.043 591.108 - - 649.151<br />

- Depósitos a Prazo 240.392 1.964.879 1.009.655 292.492 3.507.418<br />

- Outros Depósitos 1.550 - - - 1.550<br />

- Total de Depósitos 338.432 2.555.987 1.009.655 292.492 4.196.566<br />

- Captações no Mercado Aberto 2.462.201 - - - 2.462.201<br />

- Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 86.731 94.116 613.965 465.651 1.260.463<br />

- Obrigações por Repasses 115.757 299.762 578.580 249.913 1.244.012<br />

- Obrigações por Empréstimos no Exterior 47.836 41.843 937 - 90.616<br />

- Obrigações por Operações de Venda de Ativos <strong>Financeiro</strong>s 135.059 274.414 352.502 58.416 820.391<br />

- Box de Opções Flexíveis 15.429 51.663 204.022 84.164 355.278<br />

TOTAL DE CAPTAÇÕES 3.201.445 3.317.785 2.759.661 1.150.636 10.429.527<br />

% Concentração por Prazo 30,7% 31,8% 26,5% 11,0% 100,0%<br />

(*) inclui os Depósitos a Vista que não possuem prazo de vencimento final.<br />

- Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo: Em 31 de dezembro de 2010, os recursos captados no País e no Exterior<br />

para repasses a clientes, possuíam as seguintes características: a) Depósitos Interfinanceiros, com vencimentos até<br />

13/02/2013 à taxa pré-fixada de 10,40% a.a. e pós-fixada indexado de 99,00% até 110,70 % do CDI; b) Depósitos a Prazo,<br />

com vencimentos até 18/12/2015 à taxa pré-fixada de 10,54% até 14,29% a.a., pós-fixados indexado à taxas que variam de<br />

97,50 % a 112,00 % do CDI, pós-fixados indexado à taxas que variam de 99,75% a 104,50% do Selic e pós-fixados<br />

indexado à taxas de 5,28% + 100,00% do IPCA ; c) Recursos de Aceites Cambiais com vencimentos até 01/12/2015 à taxa<br />

pré-fixada de 11,10% até 11,10% a.a., indexados à taxas que variam de 98,00% a 112,00% do CDI, indexados à taxa de<br />

100,00% do SELIC mais taxas pré-fixadas de 1,95% a 1,98% a.a., e indexados à taxas de 100,00% do IPCA mais taxa préfixada<br />

de 7,86% a.a.; d) Debêntures simples para colocação privada, não conversíveis em ações, no valor nominal de<br />

R$ 3.650 (2009 R$ 28.910), com vencimento até 18/01/2012 e taxa pós-fixada indexada que variam de 104,00% a 105,00%<br />

do CDI; e) Letras de Arrendamento Mercantil com vencimentos até 01/12/2015, à taxa pré-fixada de 10,70% até 13,26%<br />

a.a, pós-fixados à taxa que variam de 95,00% a 110,00% do CDI e também que variam de 100% da Selic mais taxa préfixada<br />

que variam de 1,96% até 1,98% a.a.. f) Recursos de Letras Hipotecárias, Imobiliárias de Crédito e Similiares com<br />

vencimentos até 02/01/2014, , à taxa pré-fixada de 12,42% até 13,50% a.a, pós fixados à taxa que variam de 90,00% a<br />

111,00% do CDI, indexados à taxas de 100,00% do IPCA mais taxa pré-fixada de 6,00% até 6,60% a.a e indexados à taxas<br />

de 100,00% do IGP-M mais taxa pré-fixada de 5,55% a.a ;g) Operações de BNDES, com vencimentos até 16/10/2017 à<br />

taxa pré-fixada de até 6,0% a.a. e pós-fixada até 4,5% a.a. mais TJLP; h) Operações de FINAME, com vencimentos até<br />

15/10/2020 à taxa pré-fixada de até 10,78% a.a. e pós-fixada até 4,0% a.a. mais TJLP; i) Recursos captados no mercado<br />

internacional (inclui Resolução 2770), com vencimentos até 19/04/2013 indexado à taxa libor acrescido de spread de<br />

3,34% a.a; j) Box de Opções Flexíveis com vencimentos até 27/11/2013 à taxa pré-fixada de 5,33% até 13,90 % a.a.. Os<br />

depósitos a prazo, contratos de Box de Opções Flexíveis e os aceites cambiais foram classificados de acordo com seus<br />

vencimentos contratuais e incluem o montante R$ 795.054 (2009 R$ 2.871.373), R$ 143.961 (2009 R$ 256.731) e de R$<br />

23


1.079.707 (2009 R$ 789.709) respectivamente, referentes às captações com compromisso de liquidez que podem ser<br />

resgatados antecipadamente pelos clientes, todos registrados no Balcão Organizado de Ativos e Derivativos (CETIP).<br />

(09) – OUTRAS OBRIGAÇÕES - Diversas<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

Composto por : Valor % Valor %<br />

. Provisão para Pagto de Despesas Administrativas e Pessoal 54.916 15,5% 26.358 2,9%<br />

. Obrigações para Aquisição de Bens e Direitos - 0,0% 213 0,0%<br />

. Obrigações por Operações de Venda de Ativos <strong>Financeiro</strong>s 231.683 65,2% 820.391 89,6%<br />

. Provisão para Contingência Trabalhista 32.613 9,2% 20.783 2,3%<br />

. Credores Diversos 27.730 7,8% 36.937 4,0%<br />

. Resultado de Exercícios Futuros 8.178 2,3% 11.087 1,2%<br />

Total 355.120 100,0% 915.769 100,0%<br />

(10) – Imposto de Renda e Contribuição Social<br />

a) Demonstração do Cálculo dos Encargos de Imposto de Renda e Contribuição Social<br />

<strong>Conglomerado</strong><br />

Demonstrativo 31/12/2010 31/12/2009<br />

Lucro antes da Tributação, deduzido das Participações no Lucro 190.681 217.658<br />

IR e CS às alíquotas de 25% e 15% (9% até abril/2008), respectivamente<br />

Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:<br />

(76.272) (87.063)<br />

.Juros sobre o Capital Próprio 17.806 17.694<br />

.Créditos Amortizados para Prejuízo (8.023) (3.714)<br />

.Resultado obtido com Derivativos não Liquidados 1.834 4.871<br />

.Dividendos recebidos em investimentos pelo método de custo 760 2.234<br />

.Ajuste ao Valor de Mercado de Títulos e Derivativos (2.791) 12.094<br />

.Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 29.337 (11.765)<br />

.Contingências Fiscais e Trabalhistas 40.283 (9.486)<br />

. Superveniência de Depreciação líquido do prejuízo fiscal de Imp.Renda (25.238) 2.588<br />

. Prejuizo fiscal e base negativa de IR e CS (32.439)<br />

-<br />

.Outras Adições e Exclusões (2.400) 4.810<br />

Total dos encargos devidos no exercício (57.143) (67.737)<br />

Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social 4.109 24.516<br />

Imposto de Renda Diferido sobre ajuste financeiro das operações de leasing 18.125 (2.588)<br />

Obrigações Fiscais Diferidas 3.614 (14.339)<br />

Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social (31.295) (60.148)<br />

24


) Créditos Tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social<br />

Saldos<br />

Origem 31/12/2009 Constituição Realização 31/12/2010<br />

Contingências Fiscais, Trabalhistas e Cíveis 55.742<br />

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 68.807<br />

Insuficiência de Depreciação e Prejuízo Fiscal -<br />

Ajuste ao Vlr. Mercado de Títulos e Derivativos 1.312<br />

Outros Créditos Tributários 9.895<br />

SUBTOTAL 135.756<br />

.Contribuição Social a Compensar 1.757<br />

TOTAL 137.513<br />

53.868<br />

43.666<br />

5.756<br />

5.517<br />

24.455<br />

133.262<br />

38<br />

133.300<br />

(36.257)<br />

(71.951)<br />

(949)<br />

(6.738)<br />

(14.595)<br />

(130.490)<br />

(1.338)<br />

(131.828)<br />

73.353<br />

40.522<br />

4.807<br />

91<br />

19.755<br />

138.528<br />

457<br />

138.985<br />

% sobre Patrimônio Líquido 8,22% 7,76%<br />

Os registros contábeis desses créditos tributários e da contribuição social a compensar estão fundamentados na<br />

expectativa de geração de lucros tributáveis futuros e suportados por estudos técnicos e projeções de resultado.<br />

Estima-se que a realização desses créditos tributários e da contribuição social a compensar ocorrerá na sua<br />

totalidade nos próximos cinco anos nas seguintes proporções: 26,6% no primeiro ano, 26,3% no segundo ano,<br />

17,1% no terceiro ano, 14,2% no quarto ano e 15,8% no quinto ano. Na data do balanço, o valor presente dos<br />

créditos tributários, calculados com base na taxa Selic, correspondia a R$ 107.083 (2009 R$ 110.865). Os<br />

créditos tributários não ativados totalizavam R$ 18.526 (2009 R$ 40.743).<br />

25


(11) – INDICE DE SOLVABILIDADE<br />

O índice de solvabilidade atingiu 19,91% (2009 20,20%) ao final do exercício demonstrando a boa capacidade de<br />

solvência das instituições financeiras integrantes do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, quando comparado com o<br />

mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil e o mínimo de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.<br />

Para efeito do cálculo, utilizamos as demonstrações financeiras combinadas das instituições financeiras<br />

(Consolidado Operacional).<br />

R$ mil<br />

Parcela PEPR 868.919<br />

Parcela PCAM 3.122<br />

Parcela PJUR[1] 2.034<br />

Parcela PJUR[2] 109<br />

Parcela PJUR[3] 7.136<br />

Parcela PJUR[4] 49<br />

Parcela PACS 1.479<br />

Parcela POPR 73.902<br />

Parcela RBAN 7.234<br />

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 956.750<br />

Patrimônio de Referência (PR) 1.731.852<br />

Excesso de recursos aplicados no ativo permanente -<br />

Patrimônio de Referência para limite de compatibilização 1.731.852<br />

Margem ou Insuficiência 767.868<br />

Indice da Basiléia<br />

Parcelas<br />

(12) – PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

31/12/2010<br />

- em 31/12/2010 19,91%<br />

- em 31/12/2009 20,20%<br />

Representado pelos valores e número de ações/cotas das seguintes empresas:<br />

Quantidade<br />

Valores em R$ Mil<br />

Ações em Capital Patrimônio Resultado<br />

Empresas Circulação Social Líquido do Período<br />

- Banco <strong>Alfa</strong> S.A. 24.422.131 30.000 63.445 6.357<br />

- Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. – CFI 105.765.903 247.000 579.474 61.183<br />

- Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento S.A.<br />

e as suas controladas :<br />

90.224.492 446.000 1.042.549 82.078<br />

- <strong>Alfa</strong> Arrendamento Mercantil S.A. 20.485.056 178.300 265.954 22.489<br />

- <strong>Alfa</strong> Corretora de Câmbio e<br />

Valores Mobiliários S.A.<br />

16.000.000 112.000 262.442 24.107<br />

- BRI Participações Ltda. (a) 26.744.827 26.868 299.076 21.066<br />

(a) quantidade de cotas possuídas.<br />

26


(13) – TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS<br />

a) Sempre em concordância com os dispositivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo Banco Central<br />

do Brasil, são efetuadas operações com empresas controladas e ligadas a taxas e valores médios praticados com<br />

terceiros.<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

Ativos Receitas Ativos Receitas<br />

Operações (Passivos) (Despesas) (Passivos) (Despesas)<br />

Depósitos a Vista (1) (481) -<br />

(237) -<br />

Certificado de Deposito Bancario (1) - (17.137) (920.591) (93.893)<br />

Prestação de Servicos (2) - (15.099)<br />

- (13.895)<br />

(1) As aplicações e captações de recursos referem-se às operações envolvendo as empresas que compõe o<br />

conglomerado e empresas ligadas, efetuadas a taxas compatíveis com as taxas médias praticadas pelo mercado,<br />

vigentes nas datas das operações.<br />

(2) Referem-se a serviços contratados de tecnologia e informática, auditoria interna, divulgação da marca,<br />

transporte aéreo, hospedagem e consultoria contábil.<br />

b) Remuneração do pessoal-chave da Administração:<br />

Em Assembléia geral anual dos acionistas, de cada Empresa do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, é estabelecida a<br />

remuneração para os membros do Conselho da Administração e Diretoria. Em 2010, foi determinado o valor<br />

médio de remuneração mensal no montante em até R$ 959 (2009 R$ 914).<br />

(b.1) Benefícios – Conselho de Administração e Diretoria: No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 no<br />

montante de R$ 19.778 (2009 R$ 15.244) sendo: Remuneração R$ 13.508 (2009 R$ 11.251) e Participação no<br />

Resultado R$ 6.270 (2009 R$ 3.993).<br />

O <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> não possui para o pessoal-chave da Administração, benefícios pós-emprego,<br />

benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho.<br />

(b.2) Conforme legislação em vigor, o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> não pode conceder empréstimos ou<br />

adiantamentos para:<br />

- Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos<br />

respectivos cônjuges e parentes até 2º grau;<br />

- Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%;<br />

- Pessoas jurídicas que participem, com mais de 10%, da própria instituição financeira, quaisquer diretores ou<br />

administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau.<br />

Dessa forma, não são efetuados pelo <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> empréstimos ou adiantamentos a qualquer<br />

subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares.<br />

c) Participação acionária:<br />

Os membros do Conselho de Administração possuem em conjunto a seguinte participação acionária em 31 de<br />

dezembro de 2010: Banco <strong>Alfa</strong> de Investimento S.A.: Preferenciais 21,329% e do total de 8,576% e Ordinárias<br />

3,139% e do total 1,877%.Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos: Ordinárias 1,764%<br />

Preferenciais 24,293% e do total de ações 11,676%.<br />

27


(14) – GERENCIAMENTO DE RISCO<br />

O Gerenciamento de Riscos é um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e a melhor<br />

relação risco x retorno para o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>. O gerenciamento e monitoramento dos riscos<br />

envolvidos nas diversas atividades do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> são realizados por área independente<br />

através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e do<br />

acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoante às diretrizes<br />

estabelecidas pela Administração.<br />

A estrutura de gerenciamento de riscos contempla os seguintes riscos segregados por natureza:<br />

Risco de Mercado - O risco de mercado está relacionado à probabilidade de perda decorrente dos impactos de<br />

flutuações dos preços e taxas de mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria do<br />

<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>. A política global em termos de exposição a riscos de mercado é conservadora,<br />

sendo a estratégia e os limites de VaR (Value at Risk) definidos pelo Comitê Estratégico de Gestão de Risco de<br />

Mercado e seu cumprimento acompanhado diariamente por área independente à gestão das carteiras, através de<br />

métodos e modelos estatísticos e financeiros desenvolvidos de forma consistente com a realidade de mercado. A<br />

metodologia para apuração do VaR é baseada no modelo paramétrico, com intervalo de confiança de 99% para o<br />

horizonte de tempo de um dia e as volatilidades são calculadas pela metodologia EWMA com a utilização de<br />

lâmbda de 0,94. Além do VaR, são adotados os parâmetros risco acumulado mensal e cenários de stress em que<br />

são elaborados cenários históricos e hipotéticos para as taxas de mercado e verificados os possíveis impactos nas<br />

posições. As informações para elaboração das curvas de mercado são obtidas através da tabela de taxas médias<br />

divulgada diariamente pela BM&FBovespa S.A.. Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e<br />

gestão de riscos de mercado, são calculados diariamente os valores exigidos de capital para cobertura das<br />

exposições ao risco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.490. A<br />

descrição da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.<br />

Risco de Liquidez - O controle e estratégia de liquidez são decididos pelo Comitê de Caixa que reúne-se<br />

diariamente antes do início das operações, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de<br />

juros, dólar e bolsas, domésticos e internacionais, bem como, definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de<br />

caixa das empresas financeiras. O Comitê de Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em<br />

ativos de alta qualidade e de grande liquidez, cujas posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente<br />

quanto a moedas e prazos. Adicionalmente, os controles do risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa<br />

projetado diariamente para atendimento à Resolução do Banco Central do Brasil nº 2804, adotando-se as<br />

premissas de fluxo de vencimento das operações financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nível de atraso nas<br />

carteiras e antecipação de passivos.<br />

Risco de Crédito - O risco de crédito é o risco decorrente da possibilidade de perda devido ao não recebimento<br />

de contrapartes ou de credores de valores contratados. O gerenciamento de riscos de crédito exige alto grau de<br />

disciplina e controle das análises e das operações efetuadas, preservando a integridade e a independência dos<br />

processos. A política de crédito objetiva a segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos ativos, agilidade e<br />

rentabilidade dos negócios, minimizando os riscos inerentes a qualquer operação de crédito, bem como orienta<br />

sobre a fixação de limites operacionais e/ou concessão de crédito. Para a execução da política de crédito,<br />

assumem papel importante o Departamento de Análise de Crédito e o Comitê de Crédito que deliberam negócios<br />

acima das alçadas dos Superintendentes Regionais e, com isso, acompanham com segurança essa atividade<br />

essencial. A análise das operações de menor valor é realizada de forma sistemática e automatizada por atribuição<br />

de rating e perfil na modelagem de score.<br />

Risco Operacional - A Gestão de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e<br />

monitoramento dos riscos operacionais, conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nº 3380, aos<br />

quais o <strong>Conglomerado</strong> está sujeito, e a consequente adoção de medidas preventivas. Tais ações visam resguardar<br />

nossa imagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades<br />

reguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Em conformidade com a política<br />

institucional, o gerenciamento do risco operacional é de responsabilidade do departamento de Gestão de Riscos.<br />

28


Este departamento reporta-se diretamente à Controladoria, que além de coordenar diretamente as atividades<br />

inerentes ao processo, desempenha também o papel de disseminador da cultura de prevenção ao risco<br />

operacional pelo <strong>Conglomerado</strong>. É sua responsabilidade reportar ao Comitê de Controles de Risco Operacional a<br />

identificação e ações para correção de eventuais deficiências de controle e gerenciamento de riscos operacionais.<br />

Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas neste comitê serão acompanhadas diretamente pela<br />

Presidência e Conselho de Administração do <strong>Conglomerado</strong>. A descrição da estrutura de gerenciamento de risco<br />

operacional encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.<br />

(15) – INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS<br />

Em consequência ao crescente nível de sofisticação dos produtos financeiros utilizados pelo mercado, houve<br />

uma crescente demanda por instrumentos financeiros derivativos para administração dos riscos envolvidos, em<br />

função das variações em taxas de juros, câmbio e preços de ativos. Desta forma, o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong><br />

<strong>Alfa</strong> participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos tanto para atender as necessidades<br />

de seus clientes como na execução de sua política de gestão de riscos. Tal política baseia-se na utilização de<br />

instrumentos financeiros derivativos como forma de minimizar os riscos resultantes das variações em taxas de<br />

juros, câmbio e preços de ativos contidos nos instrumentos financeiros em operações comerciais e financeiras,<br />

podendo-se valer, excepcionalmente, destas operações para a geração de lucro, desde que dentro dos limites de<br />

exposição aprovados para o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> e com a autorização do Diretor de Tesouraria.<br />

Para comercializar instrumentos financeiros derivativos com os clientes é necessária a existência de limites de<br />

crédito previamente aprovados e tais operações são neutralizadas de forma a eliminar eventuais riscos trazidos<br />

para o <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>.<br />

Os principais fatores de risco dos instrumentos financeiros derivativos assumidos em 31/12/2010 eram<br />

relacionados a taxas prefixadas e taxas de câmbio e todas as operações foram efetuadas para neutralizar<br />

exposições com outros instrumentos financeiros da carteira. Portanto, na referida data base não haviam<br />

instrumentos financeiros derivativos com outros objetivos que não fossem para proteção patrimonial.<br />

Os instrumentos financeiros derivativos são representados por operações de contratos futuros, a termo, opções e<br />

de swap, registrados na BM&FBovespa S.A. ou na CETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos e<br />

na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), envolvendo taxas pré-fixadas, mercado<br />

interfinanceiro (DI), variação cambial ou índice de preços e correspondiam somente a operações para proteção<br />

patrimonial.<br />

Esses instrumentos financeiros derivativos tem seus valores registrados em contas de compensação e os<br />

ajustes/diferenciais em contas patrimoniais.<br />

Abaixo, composição dessa carteira por tipo de instrumento indexador, demonstrada pelo seu valor de custo,<br />

referencial e de mercado. Para apuração dos preços de mercado destes contratos foram utilizadas as taxas médias<br />

praticadas para operações com prazo e indexadores similares na data do balanço, conforme divulgações da<br />

BM&FBovespa S.A.<br />

29


31/12/2010 31/12/2009<br />

Contratos Custo Referência Mercado Custo Referência Mercado<br />

Pré 813.244 1.090.373 1.123.344 1.337.696 1.567.804 1.631.897<br />

Mercado Interfinanceiro 1.895.617 2.257.196 2.257.196 1.533.319 1.825.695 1.825.695<br />

Moeda Estrangeira 6.805 6.697 6.691 16.000 16.630 17.395<br />

Índices 3.670 3.851 3.799 12.000 12.812 12.938<br />

Posição Ativa 2.719.336 3.358.117 3.391.030 2.899.015 3.422.941 3.487.925<br />

Pré 1.896.422 2.336.308 2.346.678 1.529.679 1.869.191 1.885.418<br />

Mercado Interfinanceiro 822.914 1.020.486 1.020.486 1.365.696 1.541.900 1.541.900<br />

Moeda Estrangeira -<br />

-<br />

- 3.640 3.797 3.867<br />

Posição Passiva 2.719.336 3.356.794 3.367.164 2.899.015 3.414.888 3.431.185<br />

Contratos de Swaps –Exposição Líquida - 1.323 23.866 - 8.053 56.740<br />

Premio de Opções - Ações / Futuro (191) (191) (165) -<br />

-<br />

-<br />

Contratos a Termo a receber – Vendas de Ações 2.901 2.902 2.901 142.980 146.067 146.288<br />

Box de Opções Flexíveis - Prêmios recebidos<br />

Non Deliverable Forward – NDF<br />

(288.679) (324.184) (324.184) (325.921) (355.278) (355.278)<br />

Posições Ativas 805 821 819 -<br />

-<br />

-<br />

Posições Passivas 805 799 798 -<br />

-<br />

-<br />

Exposição Líquida - NDF -<br />

22<br />

21 -<br />

-<br />

-<br />

Total (297.561)<br />

(152.250)<br />

Ativo - Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos - Curto Prazo 54.824<br />

180.135<br />

Ativo - Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos - Longo Prazo 70.380<br />

98.966<br />

Passivo -Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos - Curto Prazo (128.525)<br />

(91.654)<br />

Passivo -Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos - Longo Prazo (294.240)<br />

(339.697)<br />

Contratos Futuros<br />

Compromissos de Compra – DDI -<br />

Compromissos de Venda – DDI (9.002)<br />

Compromissos de Compra – DI 704.360<br />

Compromissos de Venda – DI (153.896)<br />

Compromissos de Compra – Dólar 4.175<br />

Compromissos de Compra – Índices 350<br />

Compromissos de Venda – Índices (350)<br />

Contratos Futuros 545.637<br />

-<br />

(9.002)<br />

704.360<br />

(153.896)<br />

4.175<br />

350<br />

(350)<br />

545.637<br />

-<br />

(9.002)<br />

704.360<br />

(153.896)<br />

4.175<br />

350<br />

(350)<br />

545.637<br />

870<br />

(15.341)<br />

-<br />

(1.151.019)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(1.165.490)<br />

870<br />

(15.341)<br />

(1.151.019)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(1.165.490)<br />

870<br />

(15.341)<br />

(1.151.019)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

(1.165.490)<br />

O valor total das margens dadas em garantia era de R$ 188.331 (2009 R$ 137.522) e estava basicamente<br />

composto por: Títulos do Tesouro Nacional R$ 188.331 (2009 R$ 127.127).<br />

Os seguintes valores a receber (ativo) e a pagar (passivo) foram registrados em contas patrimoniais sob o título<br />

"Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos":<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

Ativo - Saldo a Passivo - Saldo Ativo - Saldo a Passivo - Saldo<br />

Operações<br />

Receber a Pagar Receber a Pagar<br />

. de swaps 122.188 98.322 132.813 76.073<br />

. de vendas a termo 2.901 - 146.288 -<br />

. Opções 94 259 - -<br />

. box de opções flexíveis - 324.184 - 355.278<br />

. Non deliverable forward 21 - - -<br />

TOTAL 125.204 422.765 279.101 431.351<br />

Os seguintes resultados foram registrados sob o título "Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos”:<br />

30


Operações<br />

2010 2009<br />

. de swaps (27.161) (7.771)<br />

. de vendas a termo 7.439 5.394<br />

. Futuro (21.166) 4.003<br />

. Opções 1.456 -<br />

. box de opções flexíveis (30.289) (36.380)<br />

. Non deliverable forward 33 (28.173)<br />

TOTAL (69.688) (62.927)<br />

O total do ajuste, de marcação a mercado, registrado no resultado foi de:<br />

Operações<br />

2010 2009<br />

. de swaps (26.144) (13.281)<br />

. de vendas a termo (222) 220<br />

. Opções 26 (41)<br />

. Non deliverable forward (1) 2.098<br />

TOTAL (26.341) (11.004)<br />

Prazo de Vencimento dos Instrumentos <strong>Financeiro</strong>s Derivativos: Os instrumentos financeiros derivativos<br />

registrados possuíam os seguintes vencimentos:<br />

2010<br />

2009<br />

Prazos Contratos de Opções Contratos a Box de Opções<br />

Contratos de Contratos Box de<br />

de Vencimento Swaps<br />

Termo<br />

NDF Swaps a Termo Opções<br />

. até 90 dias 3.102 (165) 2.901 (12.920) 16 1.586 65.095 (15.429)<br />

. de 91 até 180 dias 3.486 - - (5.389) 5 1.695 78.818 (43.231)<br />

. de 181 até 360 dias 6.591 - - (71.328) - 6.004 2.375 (8.432)<br />

. acima de 360 dias 10.687 - - (234.547) - 47.455 - (288.186)<br />

TOTAL 23.866 (165) 2.901 (324.184) 21 56.740 146.288 (355.278)<br />

Foi procedida avaliação a valor de mercado de parte das carteiras de leasing, crédito direto ao consumidor e de<br />

crédito pessoal com consignação salarial com as correspondentes operações de contratos de futuro e Swap,<br />

designadas instrumentos de “hedge”, em conformidade com a Circular BACEN nº 3.082 de 30/01/2002. A<br />

avaliação desses ativos com as operações de contratos de futuro na data do balanço gerou um ajuste positivo<br />

não realizado no montante de R$ 41.924, líquido de tributos, conforme demonstramos a seguir:<br />

Ativos de Crédito<br />

Contratos de<br />

Operações de Futuro (*)<br />

Operações de Swaps<br />

Valor de Valor Ajuste Ajuste Negativo Valor de Valor de Ajuste<br />

Mercado (a.1) Contábil Positivo (a.2) a Vlr. de Mercado Mercado Referência Positivo<br />

1.183.188<br />

1.079.519<br />

103.669<br />

(30.419)<br />

1.200.476<br />

1.200.034<br />

(442)<br />

Efeito do Ajuste<br />

a Vlr. de Mercado<br />

Bruto Líquido<br />

a.1) Para apuração do valor de mercado das parcelas dos ativos de crédito foram utilizadas as taxas médias<br />

praticadas para operações com prazo e indexador similar na data do balanço conforme divulgações da<br />

BM&FBovespa S.A., acrescida dos custos de captação, de produção e operacionais, passíveis de verificação,<br />

necessários para a originação e manutenção até o vencimento dessas operações, de forma a refletir<br />

adequadamente os efeitos dessas taxas de juros no resultado.<br />

a.2) A avaliação dos ativos de crédito gerou ajuste positivo de R$ 103.669, o qual foi registrado na rubrica<br />

“Devedores Diversos” do grupo “Outros Créditos - Diversos”, em contrapartida de adequada conta no resultado<br />

do período de operações de arrendamento mercantil e operações de crédito.<br />

(*) Refere-se a ajuste acumulado de operações de futuro liquidadas.<br />

72.808<br />

41.924<br />

31


(16) – PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS<br />

As instituições integrantes do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>, no curso normal de suas atividades, são parte em<br />

processos de natureza fiscal, previdenciária, trabalhista e cível.<br />

As respectivas provisões foram constituídas levando-se em conta a legislação em vigor, a opinião dos assessores<br />

legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos Tribunais, o histórico de perdas e outros<br />

critérios que permitam a sua estimativa da forma mais adequada possível. A Administração considera que as<br />

provisões existentes na data destas demonstrações são suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes<br />

processos.<br />

As provisões constituídas e respectivas variações no período estão demonstradas a seguir:<br />

Fiscais e Cíveis e<br />

Movimentação Previdenciárias Trabalhistas Total<br />

Saldo Início em 31/12/2009<br />

(+) Complemento e<br />

343.432<br />

20.783 364.215<br />

Atualização de Provisão 63.539<br />

14.133 77.672<br />

(-) Reversão (164.338) (*) (2.303) (166.641)<br />

Saldo Final em 31/12/2010 242.633<br />

32.613 275.246<br />

(a) As obrigações legais e as contingências fiscais e previdenciárias referem-se principalmente a obrigações<br />

tributárias cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial,<br />

com destaque para : (i) o alargamento da base de cálculo da COFINS determinado pela Lei nº 9.718/98, (ii) a<br />

cobrança da CSLL por alíquotas diferenciadas para o Sistema <strong>Financeiro</strong> (Isonomia – 1996 a 1998), (iii) a<br />

cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94, 17/97 e a não observância da irretroatividade e da<br />

anterioridade nonagesimal quando da cobrança do PIS pela Emenda Constitucional nº. 10/96 e (iv) a dedução dos<br />

valores da CSLL na base de cálculo do IRPJ.<br />

As provisões existentes amparam o risco decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais e<br />

previdenciárias consideradas como de perda provável e encontram-se registradas no exigível a longo prazo na<br />

rubrica “Provisão para Riscos Fiscais” do grupo “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias”.<br />

(b) As instituições integrantes do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> possuem outras contingências fiscais e<br />

previdenciárias, avaliadas individualmente por nossos assessores como risco de perda não provável, conforme<br />

Deliberação CVM nº 594, de 15/09/2009, com destaque para:<br />

(i) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): Trata-se de cobranças efetuadas pela Receita Federal do<br />

Brasil relativas ao período de janeiro/92 a junho/94 no montante de R$ 9,8 milhões. A empresa possui decisão<br />

judicial favorável transitada em julgado em 1991 exonerando-a do pagamento dessa contribuição no mencionado<br />

período. A empresa aguarda as decisões judiciais e administrativas a serem proferidas em relação a essas<br />

cobranças.<br />

(ii) ISS sobre as operações de leasing: Trata-se de autos de infração no montante de R$ 47.407, lavrados por<br />

diversos Municípios para a cobrança de ISS sobre as operações de leasing onde o bem é adquirido, ao passo que<br />

o tributo é recolhido ao Município onde se encontra a sede da Companhia, nos termos do artigo 12 “a” do<br />

Decreto-Lei nº 406/68 e artigo 3º da Lei Complementar nº 116/03.<br />

(iii) ISS – Instituições Bancárias: Trata-se de autos de infração no montante de R$ 18.615 lavrados pela<br />

Prefeitura de São Paulo para a cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis sob a<br />

alegação de se tratar de receitas de prestação de serviços.<br />

(c) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscam obter<br />

indenizações referentes a pretensos direitos trabalhistas. A provisão constituída encontra-se registrada na rubrica<br />

32


“Provisão para Passivos Contingentes” do grupo “Outras Obrigações – Diversas”. No exercício a provisão foi<br />

reforçada, tendo em vista a expectativa do aumento de contingências trabalhistas.<br />

(d) As contingências cíveis são originadas basicamente por ações judiciais movidas por terceiros, pleiteando<br />

indenização por danos materiais e morais, sendo em sua maior parte julgadas pelos Juizados Especiais Cíveis.<br />

Não existem processos em curso e que sejam de conhecimento da Administração que possam provocar impactos<br />

significativos nas demonstrações financeiras.<br />

(*) A reversão refere-se a trânsito em julgado favorável de processos tributários e baixa por adesão à anistia<br />

prevista na Lei nº 11.941/09.<br />

(17) – ADESÃO À ANISTIA FISCAL CONCEDIDA PELA LEI Nº. 11.941/09 (REFIS IV)<br />

Com base na opinião de seus assessores legais bem como o posicionamento dos Tribunais e das esferas de<br />

julgamento administrativas, e considerando as grandes reduções nos valores dos juros, multas e encargos legais<br />

concedidos por essa Lei, em novembro de 2009 o <strong>Conglomerado</strong> promoveu o pagamento à vista de alguns<br />

débitos cuja probabilidade de sucesso recente não vinha se mostrando tão consistente. Os efeitos da adesão a essa<br />

anistia fiscal no resultado estão demonstrados a seguir:<br />

2010 2009<br />

- Reversão de Provisões 14.811 2.519<br />

- Crédito Tributário (26.321) (5.183)<br />

- Imposto de Renda e Contribuição Social 22.751 11.853<br />

- Efeito líquido no resultado 11.241 9.189<br />

(18) – OUTRAS INFORMAÇÕES<br />

(a) Outros Valores e Bens: composto principalmente por veículos e imóveis recebidos por reintegração de posse<br />

e dação de pagamento. Despesas Antecipadas: Refere-se substancialmente a valores pagos a título de<br />

intermediação de negócios às revendas de veículos e às lojas de departamento. Essas despesas, quando não são<br />

pagas ou financiadas pelos clientes, são apropriadas ao resultado com base no prazo contratual da operação de<br />

crédito.<br />

(b) Outros Investimentos: composto basicamente por ações da BM&FBovespa S.A. e Visanet.<br />

(c) Receitas de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias<br />

2010 2009<br />

Composto por : Valor % Valor %<br />

. Taxa de Administração de Fundos e Carteiras 15.333 33,8% 13.489 24,7%<br />

. Tarifas de Câmbio e Operações de Bolsa 3.251 7,2% 3.440 6,3%<br />

. Comissões sobre Garantias Prestadas 7.747 17,1% 9.268 16,9%<br />

. Comissão sobre Colocação de Títulos 46 0,1% 609 1,1%<br />

. Serviços de Análise de Crédito 14.982 33,0% 11.724 21,4%<br />

. Serviços de Consultoria em Investimentos 356 0,8% - 0,0%<br />

. Comissão sobre Operações de Crédito 591 1,3% - 0,0%<br />

. Outros Serviços Bancários : Custódia, Cobrança, outros 3.060 6,7% 16.184 29,6%<br />

Total 45.366 100,0% 54.714 100,0%<br />

33


(d) Outras Despesas Administrativas<br />

2010 2009<br />

Composto por : Valor % Valor %<br />

. Aluguéis, Condomínio 10.465 9,3% 10.317 8,6%<br />

. Comunicações 5.056 4,5% 4.995 4,2%<br />

. Processamento de Dados e Informática 22.421 19,9% 22.824 19,0%<br />

. Propaganda, Publicidade, Publicações e R. Públicas 20.392 18,1% 9.175 7,6%<br />

. Serviços do Sistema <strong>Financeiro</strong> 8.910 7,9% 10.462 8,7%<br />

. Serviços de Terceiros 18.104 16,1% 18.657 15,5%<br />

. Despesas com Vendas - Comissões 10.429 9,2% 26.536 22,1%<br />

. Vigilância e Segurança 2.020 1,8% 2.206 1,8%<br />

. Transportes e Viagens 2.976 2,6% 2.735 2,3%<br />

. Outras Despesas Administrativas 9.834 8,7% 9.703 8,1%<br />

. Depreciação e Amortização 2.182 1,9% 2.550 2,1%<br />

Total 112.789 100,0% 120.160 100,0%<br />

(e) Outras Receitas Operacionais<br />

2010 2009<br />

Composto por : Valor % Valor %<br />

. Reversão de Provisões Operacionais 56.339 57,8% 15.374 11,0%<br />

. Crédito decorrente de ação judicial da CPMF com<br />

trânsito em julgado favorável<br />

15.284 15,7% - 0,0%<br />

. Atualização de Tributos a Compensar 513 0,5% 3.593 2,6%<br />

. Dividendos recebidos e/ou declarados 4.376 4,5% 6.510 4,7%<br />

. Lucro na Alienação de Bens 1.174 1,2% 1.079 0,8%<br />

. Benefício Fiscal (Programa Refis IV) 15.279 15,7% 22.883 16,4%<br />

. Transferência de Ativos não de Crédito - 0,0% 2.131 1,5%<br />

. Lucro na Venda de Investimentos(*) 401 0,4% 81.223 58,3%<br />

. Rdas de garantias retidas nas cessões de crédito 3.040 3,2% 4.639 3,3%<br />

. Outras Receitas 1.009 1,0% 1.923 1,4%<br />

Total 97.415 100,0% 139.355 100,0%<br />

(*) Em 2009 venda de participação acionária nas empresas: Companhia Brasileira de Meios de Pagamento<br />

(Visanet Brasil) no montante de R$ 71.815 e da CETIP S/A- Balcão Organizado de Ativos e Derivativos no<br />

montante de R$ 9.408.<br />

34


(f) Outras Despesas Operacionais<br />

2010 2009<br />

Composto por :<br />

. Complemento e atualização da Provisão<br />

Valor % Valor %<br />

para Riscos Fiscais, Trabalhista e Tributos a Recolher 69.583 47,6% 55.721 52,1%<br />

. Despesas com Alocação de Contratos Cedidos 5.176 3,5% - 0,0%<br />

. Despesas com a Cobrança de Vencidos 2.459 1,7% 2.576 2,4%<br />

. Despesas de Intermediação/Equalização de Contratos 56.810 38,8% 12.832 12,0%<br />

. Prejuizo na Alienação de Bens 1.520 1,0% 2.540 2,4%<br />

. Processos Operacionais 10.808 7,4% 9.633 9,0%<br />

. Tributos Recolhidos (programa REFIS IV) - 0,0% 22.852 21,4%<br />

. Outras Despesas Operacionais - 0,0% 707 0,7%<br />

Total 146.356 100,0% 106.861 100,0%<br />

(g) As instituições financeiras integrantes do <strong>Conglomerado</strong> possuem como política segurar seus valores e bens a<br />

valores considerados adequados para coberturas de eventuais perdas.<br />

(h) Em atendimento à Deliberação CVM nº 371 informamos que as instituições financeiras integrantes do<br />

<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong> não mantém planos de remuneração em ações (stock options) e outros benefícios<br />

a seus empregados.<br />

(19) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA<br />

O Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3604/08, apresentado na Demonstração dos fluxos<br />

de caixa está constituído por:<br />

31/12/2010 31/12/2009<br />

No início do exercício 231.417 391.117<br />

Disponibilidade 7.343 5.714<br />

Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 224.074 385.403<br />

No final do exercício 129.338 231.417<br />

Disponibilidade 7.499 7.343<br />

Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) 121.839 224.074<br />

Caixa e equivalente de caixa (102.079) (159.700)<br />

(1) Refere-se a operações cujo o vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias.<br />

35


(20) – ORGANOGRAMA SOCIETÁRIO – 31.12.2010<br />

Consórcio <strong>Alfa</strong> de<br />

Administração S.A. (CAA) *<br />

<strong>Alfa</strong> Corretora de Câmbio<br />

e Valores Mobiliários S.A<br />

(1).<br />

BAI=70,64%ON/60,31%T<br />

Grupo = 29,36%ON/39,69%T<br />

AF=84,61%ON/54,20%T<br />

Publico=15,39%ON/ 45,80%T<br />

CAA= 29,12%ON/17,41%T<br />

AH=29,18%ON/17,45%T<br />

Grupo=22,15%ON/27,55%T<br />

Público=19,55%ON/37,59%T<br />

Banco <strong>Alfa</strong> de<br />

Investimento S.A.*<br />

(BAI) (1)<br />

BRI<br />

Participações Ltda. (1)<br />

BAI= 99,54% C<br />

Grupo = 0,46% C<br />

Dr. Aloysio de Andrade Faria<br />

Administradora Fortaleza<br />

Ltda. (AF)<br />

<strong>Alfa</strong> Arrendamento<br />

Mercantil S. A. (1)<br />

BAI= 84,75%ON/ 55,66%T<br />

BRI= 15,22%ON/44,32%T<br />

AF=0,03%ON/0,02%T<br />

MITSUTO OKAYAMA<br />

CONTADOR<br />

99.99%Cotas<br />

CRC 1SP 095.128/O-6<br />

Banco <strong>Alfa</strong> S. A.<br />

(BASA) (1)<br />

CAA= 17,45%ON/T<br />

AH= 17,45%ON/T<br />

Grupo =65,10%ON/T<br />

AF=88,88%ON/55,65%T<br />

Publico =11,12%ON/44,35%T<br />

Obs. :<br />

* As ações das companhias de capital aberto são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.<br />

**Grupo : refere-se a participação de outras empresas do grupo.<br />

(1) Empresas do <strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>.<br />

<strong>Alfa</strong> Holdings S. A.<br />

(AH) *<br />

Financeira <strong>Alfa</strong> S.A. -<br />

C. F. I. *<br />

(FASA) (1)<br />

CAA= 29,21%ON/16,42%T<br />

AH=29,24%ON/16,44%T<br />

Grupo=28,14%ON/23,61%T<br />

Público = 13,41%ON/43,53%T<br />

36


Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações<br />

financeiras<br />

Aos<br />

Administradores das<br />

Instituições <strong>Financeiras</strong> do “<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>”<br />

São Paulo - SP<br />

Examinamos as demonstrações financeiras combinadas do “<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>” (<strong>Conglomerado</strong> -<br />

nota 1), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do<br />

resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim<br />

como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.<br />

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras<br />

A administração das Instituições <strong>Financeiras</strong> integrantes do “<strong>Conglomerado</strong> é responsável pela elaboração e<br />

adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil<br />

aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela<br />

determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção<br />

relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.<br />

Responsabilidade dos auditores independentes<br />

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa<br />

auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o<br />

cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de<br />

obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.<br />

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos<br />

valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do<br />

julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,<br />

independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles<br />

internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras combinadas para<br />

planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar<br />

uma opinião sobre a eficácia desses controles internos das Instituições <strong>Financeiras</strong> integrantes do<br />

“<strong>Conglomerado</strong>. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a<br />

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das<br />

demonstrações financeiras tomadas em conjunto.<br />

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.<br />

Opinião<br />

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras combinadas acima referidas apresentam adequadamente, em<br />

todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do “<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>” em 31 de<br />

dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela<br />

data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar<br />

pelo Banco Central do Brasil.<br />

37


Demonstração do valor adicionado<br />

Examinamos também a demonstração combinada do valor adicionado (DVA) para o exercício findo em 31 de<br />

dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e<br />

apresentada espontaneamente pelo “<strong>Conglomerado</strong> <strong>Financeiro</strong> <strong>Alfa</strong>”. Essa demonstração foi submetida aos<br />

mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente<br />

apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em<br />

conjunto.<br />

São Paulo, 11 de fevereiro de 2011.<br />

KPMG Auditores Independentes<br />

CRC 2SP14428/O-6<br />

Alberto Spilborghs Neto<br />

Contador CRC 1SP167455/O-0<br />

38

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