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de nutrição em pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria

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pura. Recomenda-se que a taxa <strong>de</strong> infusão não exceda<br />

0,1 g <strong>de</strong> aminoácidos/kg <strong>de</strong> peso corporal por hora.<br />

A glutamina po<strong>de</strong> ainda ser administrada na forma<br />

<strong>de</strong> seus precursores: ornitina alfa- cetoglutarato ou<br />

alfa-cetoglutarato.<br />

Os dipeptí<strong>de</strong>os apresentam as seguintes vantagens <strong>em</strong><br />

relação ao aminoácido: maior estabilida<strong>de</strong> química, não se<br />

<strong>de</strong>compondo durante o armazenamento ou manipulação;<br />

rápida absorção e excelente solubilida<strong>de</strong>. A gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>svantag<strong>em</strong>, <strong>em</strong> nosso meio, é o alto custo.<br />

Em dietas enterais aparece <strong>em</strong> baixas concentrações<br />

oscilando entre 10 a 14% do total protéico, exceto <strong>em</strong><br />

fórmulas específicas, chamadas imunomoduladoras com<br />

19% do total <strong>de</strong> proteínas na forma <strong>de</strong> glutamina on<strong>de</strong><br />

v<strong>em</strong> associada a outros nutrientes com esta finalida<strong>de</strong> o<br />

que dificulta a avaliação da ação benéfica isolada da<br />

glutamina. A adição <strong>em</strong> dietas enterais po<strong>de</strong> ser feita na<br />

forma <strong>de</strong> aminoácido isolado ou como ornitina alfacetoglutarato.<br />

Recém-nascidos e crianças<br />

• pr<strong>em</strong>aturos:<br />

não ultrapassar 20 % do requerimento protéico<br />

• nutrição enteral e parenteral:<br />

0,57 g/kg peso corporal/dia<br />

A glutamina não <strong>de</strong>ve ser utilizada <strong>em</strong> pacientes com<br />

insuficiência renal ou hepática graves, sendo necessária a<br />

monitorização da função hepática e do equilíbrio ácidobásico<br />

durante sua utilização. Há poucos estudos avaliando<br />

a toxicida<strong>de</strong> da glutamina.<br />

Consi<strong>de</strong>rações finais<br />

Estudos experimentais e clínicos têm evi<strong>de</strong>nciado a<br />

importância da glutamina, entretanto, tais estudos são<br />

mais frequentes <strong>em</strong> pacientes adultos o que nos faz<br />

recomendar que a utilização <strong>de</strong> glutamina com indicação<br />

na imunomodulação <strong>em</strong> recém-nascidos e crianças <strong>de</strong>va<br />

aguardar futuras avaliações.<br />

Bibliografia consultada<br />

Savy GK. Enteral glutamine suppl<strong>em</strong>entation: clinical review and<br />

practical gui<strong>de</strong>lines. NCP 1997;12:256-62.<br />

Waitzberg, DL. Nutrição enteral e parenteral na prática clínica. 2.ed.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro: Atheneu, 1995.<br />

Ogle CK, Ogle, JD, Mao JX, Simon J, Noel, JG, Li BG, Alexan<strong>de</strong>r JW.<br />

Effect of glutamine on phagocytosis and bacterial killing by normal<br />

and pediatric burn patient neutrophils. JPEN 1994; 18:128-33.<br />

Neu JN, Roig JC, Meetze WH, Veerman M, Carter C, Millsaps M,<br />

Bowling D, Dallas MJ, Sleasman J, Knight T, Austead N. Enteral<br />

glutamine suppl<strong>em</strong>entation for very low birth weight infants<br />

<strong>de</strong>creases morbidity. J Pediatr 1997; 131:691-9.<br />

Tubman TR, Thompson SW. Glutamine suppl<strong>em</strong>entation for<br />

preventing morbidity in preterm infants. Cochrane Database Syst<br />

Rev 2000; 2:CD001457.<br />

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