avaliação nutricional de raÃzes de faveleira e ... - Deag.ufcg.edu.br
avaliação nutricional de raÃzes de faveleira e ... - Deag.ufcg.edu.br
avaliação nutricional de raÃzes de faveleira e ... - Deag.ufcg.edu.br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Revista Brasileira <strong>de</strong> Produtos Agroindustriais, Campina Gran<strong>de</strong>, v.13, n.2, p.169-175, 2011 169<<strong>br</strong> />
ISSN 1517-8595<<strong>br</strong> />
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE RAÍZES DE FAVELEIRA E CENOURA<<strong>br</strong> />
EM PERÍODOS EQUIDISTANTES DE COLETA<<strong>br</strong> />
Normando Men<strong>de</strong>s Ribeiro Filho 1 , Isanna Menezes Florêncio 2 , Arthur da Costa Brito 3 ,<<strong>br</strong> />
José Pires Dantas 4 , Mônica Tejo Cavalcanti 5<<strong>br</strong> />
RESUMO<<strong>br</strong> />
O aumento acelerado das áreas <strong>de</strong>sertificadas no mundo é bastante preocupante; ele é <strong>de</strong>vido ao<<strong>br</strong> />
mau uso do meio, ocasionando a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong>ssas áreas, tornando o solo inviável para plantio.<<strong>br</strong> />
Na região Nor<strong>de</strong>ste do Brasil existem as maiores plantações xerófilas do mundo, uma<<strong>br</strong> />
diversida<strong>de</strong> extraordinária <strong>de</strong> plantas endêmicas e exóticas. As plantas encontradas na região<<strong>br</strong> />
semiárida têm, como uma <strong>de</strong> suas características, a presença <strong>de</strong> espinhos. Este estudo está<<strong>br</strong> />
ligado especificamente à Faveleira (Cnidoscolus quercifolius Pax & Hoffman), que não foge à<<strong>br</strong> />
regra, a não ser pela existência <strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong>sta planta sem espinhos, consi<strong>de</strong>rada<<strong>br</strong> />
“mutante”. Todas as suas partes po<strong>de</strong>m ser aproveitadas. O presente trabalho teve por objetivo<<strong>br</strong> />
avaliar, em termos comparativos, os aspectos nutricionais <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> em comparação<<strong>br</strong> />
com as raízes da cenoura, para fins <strong>de</strong> incorporação à alimentação humana. O rápido<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>senvolvimento das raízes da <strong>faveleira</strong> po<strong>de</strong> auxiliar, em muito, as famílias da região<<strong>br</strong> />
semiárida, caso esta venha a ser incorporada na alimentação humana, pois se po<strong>de</strong>rá produzir<<strong>br</strong> />
mais um tipo <strong>de</strong> raiz comestível, em menor tempo e com altos valores nutricionais. A <strong>faveleira</strong><<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong>rá ser utilizada na alimentação humana, tão logo seja realizado o estudo toxicológico da<<strong>br</strong> />
planta, por sua raiz frágil e possuidora <strong>de</strong> um látex ainda não estudado.<<strong>br</strong> />
Palavras-chave: semiárido, alimentação, raíz<<strong>br</strong> />
EVALUATION NUTRICIONAL OF ROOTS OF FAVELEIRA AND CARROT IN<<strong>br</strong> />
HALFWAY PERIODS OF COLLECTION<<strong>br</strong> />
ABSTRACT<<strong>br</strong> />
The great increase of the areas <strong>de</strong>sertificadas in the world is very preoccupying, this increase is<<strong>br</strong> />
half due to the bad use of the causing the <strong>de</strong>struction of these areas, turning the unviable soil for<<strong>br</strong> />
planting. In the Northeast area of Brazil they exist the largest plantations xerófilas of the world,<<strong>br</strong> />
an extraordinary diversity of en<strong>de</strong>mic and exotic plants. The plants found in the semi-arid area<<strong>br</strong> />
they have as one of your characteristics the presence of thorns. This study is specifically linked<<strong>br</strong> />
Faveleira (Cnidoscolus quercifolius Pax & Hoffman), that the rule doesn't flee, to not to be for<<strong>br</strong> />
the existence of a type of this plant without thorns, consi<strong>de</strong>red " mutant ". All your parts can be<<strong>br</strong> />
taken advantage of. The present work had for objective to evaluate in comparative terms the<<strong>br</strong> />
aspects nutricionais of <strong>faveleira</strong> roots in comparison with the roots of the carrot, for<<strong>br</strong> />
incorporation ends the human feeding. The fast <strong>de</strong>velopment of the roots of the <strong>faveleira</strong>, it can<<strong>br</strong> />
aid in a lot the families of the semi-arid area, in case this comes to be incorporate in the human<<strong>br</strong> />
feeding, because we can produce one more type of eatable root in smaller time with high values<<strong>br</strong> />
nutricionais. The <strong>faveleira</strong> can be used in the human feeding, as soon as accomplished the<<strong>br</strong> />
toxicological study of the plant, for your fragile root and possessor of a latex still not studied.<<strong>br</strong> />
Keywords: semiarid, feeding, raise<<strong>br</strong> />
Protocolo 103.072 <strong>de</strong> /03/ 2010<<strong>br</strong> />
1 Mestrando <strong>de</strong> Engenharia Química – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
2 Doutoranda <strong>de</strong> Engenharia Agrícola – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
3 Graduando em Agronomia-Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Paraíba<<strong>br</strong> />
4 Professor Titular do Departamento <strong>de</strong> Química – Universida<strong>de</strong> Estadual da Paraíba<<strong>br</strong> />
5 Doutoranda em Engenharia <strong>de</strong> Processos – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong> Email: ribeironf@hotmail.com
170 Avaliação <strong>nutricional</strong> <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e cenoura em períodos equidistantes <strong>de</strong> coleta Ribeiro Filho et al.<<strong>br</strong> />
INTRODUCÃO<<strong>br</strong> />
A cada novo dia o mundo se torna mais<<strong>br</strong> />
capitalista e a busca por capital gera gran<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>struição do meio ambiente, ocorrendo maior<<strong>br</strong> />
formação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>sertificadas. No Nor<strong>de</strong>ste<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>asileiro está a maior incidência do mundo em<<strong>br</strong> />
região Semiárida; na qual também são<<strong>br</strong> />
encontradas as maiores ocorrências <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
plantação xerófila do mundo, com gran<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> plantas endêmicas e exóticas.<<strong>br</strong> />
Entre as culturas que vegetam a região<<strong>br</strong> />
semiárida <strong>de</strong>staque tem sido dado à Faveleira<<strong>br</strong> />
[Cnidoscolus quercifolius (Mart). Pax et Hott],<<strong>br</strong> />
espécie exclusivamente do Brasil, sendo restrita<<strong>br</strong> />
à vegetação da Caatinga, ocorrendo em todos os<<strong>br</strong> />
estados do Nor<strong>de</strong>ste, com exceção <strong>de</strong> Alagoas e<<strong>br</strong> />
Maranhão (Melo, 2000). Trata-se <strong>de</strong> uma árvore<<strong>br</strong> />
com espinhos, da família das Euphorbiaceas,<<strong>br</strong> />
que vegeta na Caatinga e no sertão <strong>de</strong> solo seco,<<strong>br</strong> />
pedregoso, sem húmus, sem cobertura<<strong>br</strong> />
protetora, exposta a forte irradiação e calor<<strong>br</strong> />
(Luetzelburg, 1923) possuindo excelente<<strong>br</strong> />
potencial alimentício e medicinal, po<strong>de</strong>ndo ser<<strong>br</strong> />
encontrada em dois espécimes, com espinhos,<<strong>br</strong> />
sendo a forma mais comum e sem espinhos<<strong>br</strong> />
consi<strong>de</strong>rada “mutante”. O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque da<<strong>br</strong> />
<strong>faveleira</strong> entre as plantas da Caatinga, é a sua<<strong>br</strong> />
extraordinária resistência à seca e ao<<strong>br</strong> />
aproveitamento <strong>de</strong> todas as suas partes, na<<strong>br</strong> />
alimentação humana e animal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a raiz até<<strong>br</strong> />
as folhas, todas com gran<strong>de</strong> potencial<<strong>br</strong> />
<strong>nutricional</strong> (Cal<strong>de</strong>ira, 2006).<<strong>br</strong> />
Os primeiros estudos so<strong>br</strong>e a <strong>faveleira</strong><<strong>br</strong> />
foram realizados por Luetzelburg (1923), que a<<strong>br</strong> />
classificou como árvore espinhenta, da família<<strong>br</strong> />
das Euphorbiacea, que vegeta na Caatinga e no<<strong>br</strong> />
sertão <strong>de</strong> solo seco, pedregoso, sem húmus, sem<<strong>br</strong> />
cobertura protetora, exposta a forte irradiação e<<strong>br</strong> />
calor médio <strong>de</strong> 25 o C, em associação com o<<strong>br</strong> />
pinhão-<strong>br</strong>avo, maniçobas, marmeleiro, pereiro,<<strong>br</strong> />
xique-xique e cançanção. Esses relatos foram<<strong>br</strong> />
confirmados por Löfgren (1923), Santa Rosa<<strong>br</strong> />
(1943) e Braga (1960), que complementaram,<<strong>br</strong> />
dizendo ser este gênero arbustivo, <strong>de</strong> galhagem<<strong>br</strong> />
entrecruzada, que também floresce antes do<<strong>br</strong> />
aparecimento das folhas, conforme a Figura 1.<<strong>br</strong> />
Figura 1: Porte arbustivo da <strong>faveleira</strong> com<<strong>br</strong> />
espinho<<strong>br</strong> />
Braga (1960) afirmou que os ferimentos<<strong>br</strong> />
causados por seus espinhos provocam<<strong>br</strong> />
inflamações dolorosas, <strong>de</strong>moradas e, se atingir<<strong>br</strong> />
uma articulação, po<strong>de</strong>m até aleijar a parte<<strong>br</strong> />
afetada. De acordo com o autor essa<<strong>br</strong> />
agressivida<strong>de</strong> talvez se <strong>de</strong>va ao látex<<strong>br</strong> />
encontrado em toda a planta.<<strong>br</strong> />
Segundo Duque (1951, 1980) a floração<<strong>br</strong> />
ocorre nos meses <strong>de</strong> janeiro a fevereiro e os<<strong>br</strong> />
frutos estão maduros entre maio e junho. A<<strong>br</strong> />
maturação dos frutos ocorre no fim da estação<<strong>br</strong> />
chuvosa e o florescimento se dá nessa estação,<<strong>br</strong> />
frutificando até o final da estação. Cada fruto<<strong>br</strong> />
contém, em média, 3 sementes e é chamado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
fruto tricota, sendo elas muito semelhantes às<<strong>br</strong> />
da mamona (Ricinus comunis) diferenciando-se<<strong>br</strong> />
pela cor, que é mais escura e <strong>de</strong> um<<strong>br</strong> />
achatamento encontrado em uma <strong>de</strong> suas<<strong>br</strong> />
extremida<strong>de</strong>s (Braga, 1960; Bezerra, 1972;<<strong>br</strong> />
Oliveira, 1976). Quando em período maturado<<strong>br</strong> />
os frutos lançam ou suas sementes, a uma<<strong>br</strong> />
distância <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 30 m da copa da árvore, o<<strong>br</strong> />
que ocasiona a disseminação das plantas pela<<strong>br</strong> />
região.<<strong>br</strong> />
A exploração predominante da caatinga<<strong>br</strong> />
tem sido a precária, pois esta se encontra<<strong>br</strong> />
estagnada <strong>de</strong>vido aos baixos índices <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
biodiversida<strong>de</strong> da vegetação juntamente com o<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>saparecimento das espécies herbáceas<<strong>br</strong> />
forrageiras e ao <strong>de</strong>sconhecimento dos<<strong>br</strong> />
potenciais forrageiros pelos habitantes da<<strong>br</strong> />
região.<<strong>br</strong> />
Na Figura 2 encontra-se o mapa da<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência da <strong>faveleira</strong>, por<<strong>br</strong> />
município paraibano.<<strong>br</strong> />
Revista Brasileira <strong>de</strong> Produtos Agroindustriais, Campina Gran<strong>de</strong>, v.13, n.2, p.169-175, 2011
Avaliação <strong>nutricional</strong> <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e cenoura em períodos equidistantes <strong>de</strong> coleta Ribeiro Filho et al. 171<<strong>br</strong> />
Figura 2: Mapa da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência da <strong>faveleira</strong>, por município paraibano (Nó<strong>br</strong>ega, 2001)<<strong>br</strong> />
Nó<strong>br</strong>ega (2001) constatou a presença <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>faveleira</strong> em quase todos os municípios<<strong>br</strong> />
paraibanos, com exceção dos municípios que<<strong>br</strong> />
fazem parte da Mesorregião da Zona da Mata<<strong>br</strong> />
paraibana e parte da Mesorregião do Agreste<<strong>br</strong> />
paraibano. A produção total <strong>de</strong> raízes<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>stinadas a alimentação animal por planta nos<<strong>br</strong> />
solos Vertissolo, Bruno não Cálcico e Litólico<<strong>br</strong> />
Eutrófico foi, respectivamente, <strong>de</strong> 196,6 kg;<<strong>br</strong> />
167,2 kg; 66,4 kg. Importante frisar que as<<strong>br</strong> />
raízes não atingem gran<strong>de</strong>s profundida<strong>de</strong>s, o<<strong>br</strong> />
que facilita o encontro com a água das poucas<<strong>br</strong> />
chuvas que ocorrem na região, dando-lhe<<strong>br</strong> />
gran<strong>de</strong> potencial para o reflorestamento<<strong>br</strong> />
sustentável da região.<<strong>br</strong> />
Internamente, essas raízes possuem um<<strong>br</strong> />
líquido viscoso composto <strong>de</strong> amido, água,<<strong>br</strong> />
ácidos orgânicos, mucilagem, cristais <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
oxalato <strong>de</strong> cálcio, carbonatos, polifosfatos e<<strong>br</strong> />
açúcares diversos usados na alimentação <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
suínos. (Duque, 1980a; Braga, 1960; Bezerra,<<strong>br</strong> />
1972; Galvão, 1960, Lima, 1996). A raiz é<<strong>br</strong> />
incorporada à ração <strong>de</strong> engorda bovina e <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
animais <strong>de</strong>stinados a produção <strong>de</strong> leite, sendo<<strong>br</strong> />
recomendado não oferecer ao animal, beber<<strong>br</strong> />
água, logo após sua ingestão, para prevenir<<strong>br</strong> />
intoxicações (Galvão, 1960).<<strong>br</strong> />
Assim, este trabalho teve por objetivo<<strong>br</strong> />
avaliar, em termos comparativos, os aspectos<<strong>br</strong> />
nutricionais <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> em<<strong>br</strong> />
comparação com as raízes da cenoura, para fins<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> incorporação à alimentação humana.<<strong>br</strong> />
MATERIAL E MÉTODOS<<strong>br</strong> />
O trabalho foi realizado em duas etapas:<<strong>br</strong> />
1) Montagem do experimento no viveiro da<<strong>br</strong> />
Escola Agrícola Assis Chateau<strong>br</strong>iand, da<<strong>br</strong> />
Universida<strong>de</strong> Estadual da Paraíba,<<strong>br</strong> />
localizada no município <strong>de</strong> Lagoa Seca,<<strong>br</strong> />
PB;<<strong>br</strong> />
2) As análises biométricas, nutricionais e a<<strong>br</strong> />
composição centesimal, que foram<<strong>br</strong> />
realizadas no Laboratório <strong>de</strong> Tecido<<strong>br</strong> />
Vegetal da Universida<strong>de</strong> Estadual da<<strong>br</strong> />
Paraíba, localizada no município <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
Campina Gran<strong>de</strong>, PB.<<strong>br</strong> />
Na montagem do experimento foram<<strong>br</strong> />
utilizados sacos plásticos com capacida<strong>de</strong> para<<strong>br</strong> />
dois litros <strong>de</strong> substrato sólido composto <strong>de</strong> solo<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> várzea <strong>de</strong> alta fertilida<strong>de</strong>, com vermicomposto,<<strong>br</strong> />
na relação 1:1. O substrato<<strong>br</strong> />
acondicionado nos sacos plásticos recebeu<<strong>br</strong> />
irrigação para <strong>de</strong>ixar o solo nas condições <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
campo; em seguida, foram semeadas cinco<<strong>br</strong> />
sementes <strong>de</strong> cenoura por saco, distribuídas ao<<strong>br</strong> />
total <strong>de</strong> cem sacos contendo substrato e duas<<strong>br</strong> />
sementes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> por saco, num total <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
cem sacos; ambos receberam irrigação diária.<<strong>br</strong> />
Dez dias após a germinação foram<<strong>br</strong> />
retiradas as plantas excessivas, <strong>de</strong>ixando apenas<<strong>br</strong> />
uma planta <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e três <strong>de</strong> cenoura por<<strong>br</strong> />
saco. Trinta dias após a germinação, vinte<<strong>br</strong> />
plantas da <strong>faveleira</strong> (vinte sacos) foram<<strong>br</strong> />
coletadas para a avaliação dos parâmetros<<strong>br</strong> />
Revista Brasileira <strong>de</strong> Produtos Agroindustriais, Campina Gran<strong>de</strong>, v.13, n.2, p.169-174, 2011
172 Avaliação <strong>nutricional</strong> <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e cenoura em períodos equidistantes <strong>de</strong> coleta Ribeiro Filho et al.<<strong>br</strong> />
biométricos, nutricionais e da composição<<strong>br</strong> />
centesimal; após lavadas e pesadas, passaram<<strong>br</strong> />
pela coleta <strong>de</strong> dados biométricos; em seguida,<<strong>br</strong> />
foram secadas em estufa a 55 o C, por 48 horas,<<strong>br</strong> />
com circulação forçada <strong>de</strong> ar visando à<<strong>br</strong> />
obtenção do peso <strong>de</strong> matéria seca; os<<strong>br</strong> />
parâmetros biométricos realizados, foram:<<strong>br</strong> />
diâmetro médio da raiz e comprimento médio,<<strong>br</strong> />
seguidos do peso da matéria ver<strong>de</strong> das raízes.<<strong>br</strong> />
Os parâmetros nutricionais constaram<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>: nitrogênio, proteína <strong>br</strong>uta, fósforo, potássio,<<strong>br</strong> />
cálcio e ferro, seguindo-se as recomendações <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
Te<strong>de</strong>sco et al., (1995) e Lutz (2005). As plantas<<strong>br</strong> />
foram divididas em quatro grupos <strong>de</strong> cinco<<strong>br</strong> />
plantas, em que cada grupo se constituiu <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
uma repetição, totalizando vinte plantas <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>faveleira</strong> e vinte plantas <strong>de</strong> cenoura. Este<<strong>br</strong> />
processo ocorreu a cada trinta dias, até cento e<<strong>br</strong> />
vinte dias. As coletas relativas à cenoura foram<<strong>br</strong> />
realizadas nos períodos <strong>de</strong> 90 e 120 dias <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
plantio, para estudos comparativos dos<<strong>br</strong> />
parâmetros obtidos da <strong>faveleira</strong>.<<strong>br</strong> />
Os resultados das análises foram<<strong>br</strong> />
submetidos à análise estatística <strong>de</strong>nominada “t<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt”, consi<strong>de</strong>rando o nível <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> erro (p) menor que 5% para<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>terminar a significância em todos os testes, os<<strong>br</strong> />
quais foram efetuados através do programa<<strong>br</strong> />
SPSS for Windows – 11.0 (SPSS. INC, 2001).<<strong>br</strong> />
RESULTADOS E DISCUSSÃO<<strong>br</strong> />
Na Figura 3 visualiza-se a implantação<<strong>br</strong> />
do experimento no viveiro na Escola Agrícola<<strong>br</strong> />
Assis Chateau<strong>br</strong>iand da Universida<strong>de</strong> Estadual<<strong>br</strong> />
da Paraíba e na Figura 4 estão às raízes da<<strong>br</strong> />
<strong>faveleira</strong> e da cenoura coletadas no período <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
90 dias para análise.<<strong>br</strong> />
Figura 3: Implantação do experimento no<<strong>br</strong> />
viveiro na Escola Agrícola Assis Chateau<strong>br</strong>iand<<strong>br</strong> />
da Universi-da<strong>de</strong> Estadual da Paraíba.<<strong>br</strong> />
Figura 4: Raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e cenoura,<<strong>br</strong> />
coletadas aos 90 dias.<<strong>br</strong> />
Na Tabela 1 encontra-se a evolução<<strong>br</strong> />
biométrica dos parâmetros comprimento e<<strong>br</strong> />
diâmetro das raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e cenoura, pelo<<strong>br</strong> />
período <strong>de</strong> 120 dias.<<strong>br</strong> />
Com relação ao comprimento das raízes<<strong>br</strong> />
da <strong>faveleira</strong> observa-se que o valor obtido após<<strong>br</strong> />
30 dias <strong>de</strong> plantado difere estatisticamente dos<<strong>br</strong> />
valores <strong>de</strong> comprimento em que as raízes<<strong>br</strong> />
foram coletadas com 60, 90 e 120 dias. O<<strong>br</strong> />
comprimento das raízes da <strong>faveleira</strong> após <strong>de</strong> 60<<strong>br</strong> />
dias <strong>de</strong> semeadas não apresentou diferença<<strong>br</strong> />
significativa quando comparada com o<<strong>br</strong> />
comprimento <strong>de</strong>ssas raízes coletada após 90 e<<strong>br</strong> />
120 dias <strong>de</strong> plantio. Observa-se também, que<<strong>br</strong> />
não existem diferenças significativas entre o<<strong>br</strong> />
comprimento das raízes coletadas após um<<strong>br</strong> />
período <strong>de</strong> 90 dias e 120 dias. Quanto à<<strong>br</strong> />
cenoura, constatou-se que existe diferença<<strong>br</strong> />
significativa do comprimento das raízes<<strong>br</strong> />
quando coletada aos 90 e aos 120 dias.<<strong>br</strong> />
Referente ao diâmetro das raízes observase<<strong>br</strong> />
que existe um aumento significativo <strong>de</strong>sse<<strong>br</strong> />
fator quando se compara o diâmetro da raiz da<<strong>br</strong> />
<strong>faveleira</strong> coletada aos 30 dias com o diâmetro<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>ssa raiz coletada aos 120 dias. Este aumento<<strong>br</strong> />
também é verificado para o diâmetro da raiz <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
cenoura quando se compara seu valor coletado<<strong>br</strong> />
com 90 e 120 dias.<<strong>br</strong> />
Revista Brasileira <strong>de</strong> Produtos Agroindustriais, Campina Gran<strong>de</strong>, v.13, n.2, p.169-175, 2011
Avaliação <strong>nutricional</strong> <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e cenoura em períodos equidistantes <strong>de</strong> coleta Ribeiro Filho et al. 173<<strong>br</strong> />
Tabela 1 – Evolução biométrica periódica nos parâmetros comprimento e diâmetro, das raízes <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>faveleira</strong> e cenoura<<strong>br</strong> />
Faveleira<<strong>br</strong> />
Cenoura<<strong>br</strong> />
Parâmetros<<strong>br</strong> />
Período em dias<<strong>br</strong> />
30 60 90 120 90 120<<strong>br</strong> />
Comprimento (cm) 9,35 ± 15,75 ± 17,70 ± 18,78 ± 9,75 ± 14,20 ±<<strong>br</strong> />
1,14 a 2,38 bc 1,24 b 0,84 b 1,63 a 1,49 c<<strong>br</strong> />
Diâmetro (cm) 1,44 ± 1,55 ± 1,73 ± 2,25 ± 2,01 ± 3,55 ±<<strong>br</strong> />
0,60 a 0,28 a 0,09 ab 0,21 b 0,27 ab 0,45 c<<strong>br</strong> />
Resultado das análises com média <strong>de</strong> quatro repetições (± <strong>de</strong>svio padrão). Letras diferentes na mesma linha<<strong>br</strong> />
apresentam diferença significativa (p
174 Avaliação <strong>nutricional</strong> <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e cenoura em períodos equidistantes <strong>de</strong> coleta Ribeiro Filho et al.<<strong>br</strong> />
das <strong>de</strong>mais coletas. Isto implica em dizer que o<<strong>br</strong> />
fosforo aumenta com o crescimento da raiz ate<<strong>br</strong> />
os 30 dias, período em que se estabiliza ate os<<strong>br</strong> />
120 dias.<<strong>br</strong> />
Na Tabela 2, observa-se também que a<<strong>br</strong> />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potássio (g/kg) existente na raiz<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> foram semelhantes, pois os valores<<strong>br</strong> />
não diferem estatisticamente entre si para os<<strong>br</strong> />
períodos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> 60, 90 e 120 dias; no<<strong>br</strong> />
entanto, na coleta realizada com 30 dias<<strong>br</strong> />
observa-se que o potássio da raiz <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> é<<strong>br</strong> />
menor do que o restante dos períodos <strong>de</strong> coleta,<<strong>br</strong> />
indicando que também a partir <strong>de</strong> 30 dias o<<strong>br</strong> />
potássio ten<strong>de</strong> a se estabilizar. Verifica-se ainda<<strong>br</strong> />
que o potássio existente na raiz da cenoura é<<strong>br</strong> />
estatisticamente menor quando se compra seu<<strong>br</strong> />
valor com 90 e 120 dias.<<strong>br</strong> />
O teor <strong>de</strong> cálcio (g/kg) na raiz da<<strong>br</strong> />
<strong>faveleira</strong> é semelhante estatisticamente nos<<strong>br</strong> />
períodos <strong>de</strong> coletas aos 30, 60 e 90 dias; já a<<strong>br</strong> />
raiz da <strong>faveleira</strong> coletada aos 120 dias<<strong>br</strong> />
apresentou uma diminuição significativa <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
ferro quando comparado com os valores dos<<strong>br</strong> />
outros períodos <strong>de</strong> coleta. Constata-se ainda que<<strong>br</strong> />
o teor <strong>de</strong> cálcio, da raiz <strong>de</strong> cenoura é bem<<strong>br</strong> />
inferior ao obtido na raiz da <strong>faveleira</strong>, ou seja,<<strong>br</strong> />
na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 15 a 26 vezes menos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<<strong>br</strong> />
do período <strong>de</strong> coleta a ser consi<strong>de</strong>rado.<<strong>br</strong> />
Constata-se na Tabela 2 que a quantida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> ferro (mg/kg) aumenta significativamente<<strong>br</strong> />
com o crescimento das raízes da <strong>faveleira</strong> dos<<strong>br</strong> />
30 aos 90 dias quando então permanece<<strong>br</strong> />
constante até os 120 dias. Verifica-se também<<strong>br</strong> />
que a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ferro na raiz da <strong>faveleira</strong> “e<<strong>br</strong> />
muito superior ao da raiz da cenoura. Enquanto<<strong>br</strong> />
a raiz da cenoura os valores estão na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
um décimo (0,41 e 0,52 mg/kg, respectivamente<<strong>br</strong> />
aos 90 dias e 120 dias <strong>de</strong> plantadas), os valores<<strong>br</strong> />
da raiz da <strong>faveleira</strong> estão na or<strong>de</strong>m dos milhares<<strong>br</strong> />
(1613,50 a 1899,15 mg/kg), portanto essas<<strong>br</strong> />
diferenças são bastante significativas. Assim<<strong>br</strong> />
constata-se que a raiz da <strong>faveleira</strong> é mais rica<<strong>br</strong> />
em ferro e cálcio do que a raiz <strong>de</strong> cenoura e esta<<strong>br</strong> />
por sua vez tem maior teor <strong>de</strong> nitrogênio,<<strong>br</strong> />
proteína <strong>br</strong>uta, fósforo e potássio.<<strong>br</strong> />
CONCLUSÃO:<<strong>br</strong> />
As culturas da <strong>faveleira</strong> e cenoura<<strong>br</strong> />
apresentam características físicas parecidas,<<strong>br</strong> />
com exceção da cor. As raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> se<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong>senvolvem em período mais curto, <strong>de</strong> 60 a 90<<strong>br</strong> />
dias, que a raiz da cenoura sendo, assim,<<strong>br</strong> />
r<strong>edu</strong>zido o período <strong>de</strong> semeadura da colheita <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
10 a 40 dias, obtendo-se valores nutricionais<<strong>br</strong> />
equiparáveis. Quanto à matéria seca, apresentase<<strong>br</strong> />
com maiores teores que a cenoura, o que<<strong>br</strong> />
po<strong>de</strong> apresentar facilida<strong>de</strong> em seu<<strong>br</strong> />
armazenamento, embora se necessite <strong>de</strong> estudos<<strong>br</strong> />
mais aprofundados e minuciosos para<<strong>br</strong> />
especificar as técnicas <strong>de</strong> secagem e<<strong>br</strong> />
armazenamento.<<strong>br</strong> />
O rápido <strong>de</strong>senvolvimento das raízes da<<strong>br</strong> />
<strong>faveleira</strong> po<strong>de</strong> auxiliar muito as famílias da<<strong>br</strong> />
região Semiárida; caso venha a ser incorporada<<strong>br</strong> />
à alimentação humana, po<strong>de</strong>r-se-á produzir um<<strong>br</strong> />
tipo <strong>de</strong> raiz comestível, em menor tempo, assim<<strong>br</strong> />
que realizado o estudo toxicológico da planta.<<strong>br</strong> />
Para alimentação humana esta raiz po<strong>de</strong><<strong>br</strong> />
ser consumida in natura, mas o i<strong>de</strong>al seria ser<<strong>br</strong> />
consumida em forma <strong>de</strong> coco, complementando<<strong>br</strong> />
macro e micronutrientes na fuba comestível,<<strong>br</strong> />
produzida <strong>de</strong> suas sementes.<<strong>br</strong> />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<<strong>br</strong> />
Bezerra, Gilso Eduardo. Favela – seu<<strong>br</strong> />
aproveitamento como forrageira. Boletim<<strong>br</strong> />
Técnico, Fortaleza – CE, v. 30, nº 1, p. 71-<<strong>br</strong> />
87, jan./jun. 1972.<<strong>br</strong> />
Braga, Renato. Plantas do Nor<strong>de</strong>ste,<<strong>br</strong> />
especialmente do Ceará. 2ª Ed. Imprensa<<strong>br</strong> />
Oficial do Ceará; Fortaleza – CE, 1960, v. 8,<<strong>br</strong> />
540 p.<<strong>br</strong> />
Cal<strong>de</strong>ira, Vinícius Patrício da Silva. Avaliação<<strong>br</strong> />
comparada dos índices químicos<<strong>br</strong> />
nitrogênio e fósforo nas porções<<strong>br</strong> />
morfológicas das espécimes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong><<strong>br</strong> />
com e sem espinhos (Cnidoscolus<<strong>br</strong> />
quercifolius). Trabalho Acadêmico<<strong>br</strong> />
Orientado – Universida<strong>de</strong> Estadual da<<strong>br</strong> />
Paraíba – Centro <strong>de</strong> Ciências e Tecnologia.<<strong>br</strong> />
Campina Gran<strong>de</strong> – Paraíba, 2006.<<strong>br</strong> />
Duque, José Guimarães. O Nor<strong>de</strong>ste e as<<strong>br</strong> />
lavouras xerófilas. 3ª ed., Mossoró – RN:<<strong>br</strong> />
ESAM – Fundação Guimarães Duque, Vol.<<strong>br</strong> />
CXLIII, 337p. 1980.<<strong>br</strong> />
Galvão, I. B. Forrageiras nativas do Seridó.<<strong>br</strong> />
Seleções Agrícolas, 15(174):13-7, 1960.<<strong>br</strong> />
Instituto Adolfo Lutz. Governo do Estado <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
São Paulo. Secretaria <strong>de</strong> Estado da Saú<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />
Coor<strong>de</strong>nadoria dos Serviços Técnicos<<strong>br</strong> />
Especializados. Normas Analíticas do<<strong>br</strong> />
Instituto Adolfo Lutz. Vol 2. Métodos<<strong>br</strong> />
Químicos e Físicos para Análise <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
Alimentos. São Paulo, 2005. 533p.<<strong>br</strong> />
Löefgren, A. Notas botânicas (Ceará), 2 a ed.,<<strong>br</strong> />
Fortaleza: Imprensa Inglesa, Publicação n.º<<strong>br</strong> />
2, Série I-A, Inspetoria <strong>de</strong> O<strong>br</strong>as Contra as<<strong>br</strong> />
Revista Brasileira <strong>de</strong> Produtos Agroindustriais, Campina Gran<strong>de</strong>, v.13, n.2, p.169-175, 2011
Avaliação <strong>nutricional</strong> <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>faveleira</strong> e cenoura em períodos equidistantes <strong>de</strong> coleta Ribeiro Filho et al. 175<<strong>br</strong> />
Secas, Ministério da Viação e O<strong>br</strong>as<<strong>br</strong> />
Públicas, p. 3-35, 1923.<<strong>br</strong> />
Luetzelburg, Philip Von. Estudo botânico do<<strong>br</strong> />
Nor<strong>de</strong>ste . Rio <strong>de</strong> Janeiro, MVOP- Instituto<<strong>br</strong> />
Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> O<strong>br</strong>as contra as Secas, 1923, v. 3,<<strong>br</strong> />
p.134. (Publicação, 57, série I.A.).<<strong>br</strong> />
Melo, André Laurenio. Estudos taxonômicos<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e o gênero Cnidoscolus Pohl<<strong>br</strong> />
(Crotonoi<strong>de</strong>ae- Euphorbiaceae) no Estado<<strong>br</strong> />
<strong>de</strong> Pernambuco – Brasil. Recife, 2000.<<strong>br</strong> />
153p. Dissertação (Mestrado em Botânica) –<<strong>br</strong> />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco.<<strong>br</strong> />
2000.<<strong>br</strong> />
Nó<strong>br</strong>ega, Silvia. Berenice. Puziski. A Faveleira<<strong>br</strong> />
(Cnidoscolus quercifolius) como fonte<<strong>br</strong> />
alternativa na alimentação humana e<<strong>br</strong> />
animal no semiárido paraibano. João<<strong>br</strong> />
Pessoa-PB, 2001. 145p. il. Dissertação<<strong>br</strong> />
(mestrado) – UFPB/PRODEMA.<<strong>br</strong> />
Oliveira, Odaci Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong>. Algumas árvores<<strong>br</strong> />
do Município <strong>de</strong> Mossoró. Caatinga<<strong>br</strong> />
Mossoró, v . 1, n. 1, 1976, p. 7-17.<<strong>br</strong> />
Santa Rosa, Jayme. Óleo da fevela – Nova<<strong>br</strong> />
riqueza da Região das secas. Rio <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
Janeiro – RJ: Instituto Nacional <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
Tecnologia (INT), 1943.<<strong>br</strong> />
SPSS. Inc. 11.0 for Windows [Computer<<strong>br</strong> />
program]; LEAD Technologies SPSS Inc.,<<strong>br</strong> />
2001.<<strong>br</strong> />
Te<strong>de</strong>sco, Marino José; Gianello, Clesio;<<strong>br</strong> />
Bissani, Carlos Alberto; Bohnen, Humberto;<<strong>br</strong> />
Volkweiss, Sérgio Jorge. Análises <strong>de</strong> solo,<<strong>br</strong> />
plantas e outros materiais – Boletim<<strong>br</strong> />
Técnico Nº5. 2ª ed. Porto Alegre:<<strong>br</strong> />
Departamento <strong>de</strong> Solos, UFRGS, 1995.<<strong>br</strong> />
Revista Brasileira <strong>de</strong> Produtos Agroindustriais, Campina Gran<strong>de</strong>, v.13, n.2, p.169-174, 2011
176<<strong>br</strong> />
Revista Brasileira <strong>de</strong> Produtos Agroindustriais, Campina Gran<strong>de</strong>, v.13, n.2, p.176, 2011