O CASO EMBRAER Roberto Bernardes
O CASO EMBRAER Roberto Bernardes
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Cadernos de Gestão Tecnológica<br />
CYTED<br />
PGT/USP<br />
delineada para a <strong>EMBRAER</strong> previa um plano de recuperação da empresa, que se<br />
daria através do lançamento, certificação e das vendas do projeto ERJ-145. Para<br />
auxiliar no cumprimento desta etapa os novos acionistas injetaram US$ 500<br />
milhões, em capital e debêntures, entre janeiro de 1995 a agosto de 1996.<br />
Com objetivo de suportar as atividades de comercialização e de<br />
financiamento das operações da <strong>EMBRAER</strong> e suas Controladas, além de agilizar a<br />
compra de materiais necessários à fabricação de produtos da empresa, é constituída<br />
no segundo semestre de 1995, como subsidiária integral, a EFL (<strong>EMBRAER</strong><br />
Finance Ltd.), sediada em George Town Cayman, Ilhas Cayman. Em 1995, a<br />
<strong>EMBRAER</strong> obteve a aprovação de uma linha de financiamento junto ao BNDES<br />
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no montante de US$<br />
120 milhões, com prazo de 10 anos e 3 de carência. Tais recursos destinavam-se<br />
exclusivamente ao término do desenvolvimento do projeto ERJ-145 e do programa<br />
de fornecimento de peças e equipamentos que integrarão o projeto do helicóptero S-<br />
92 Helibus.<br />
Depois de tal evento, a empresa passa a desenvolver relações mais<br />
coordenadas junto ao BNDES, em busca de financiamento para as vendas externas<br />
dos seus produtos e serviços. Serão utilizados os recursos do PROEX, gerenciado<br />
pelo Banco do Brasil S/A, Ministério da Fazenda e Ministério da Indústria,<br />
Comércio e Turismo, bem como para os financiamentos com recursos da Agência<br />
Especial de Financiamento Industrial - FINAME, através do programa<br />
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