You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Guia Essencial <strong>da</strong> Bruxa Solitária<br />
Prepare o altar, acen<strong>da</strong> as velas e o incenso, e forme o Círculo<br />
de Pedras.<br />
Recite o Canto <strong>da</strong>s Bênçãos.<br />
Invoque a Deusa e o Deus.<br />
Erga uma <strong>da</strong>s romãs e, com sua recém-lava<strong>da</strong> faca de cabo<br />
branco, perfure a casca <strong>da</strong> fruta. Remova diversas sementes e coloque-as<br />
no prato com o desenho <strong>da</strong> ro<strong>da</strong>.<br />
Erga seu bastão, volte-se para o altar e diga:<br />
Nesta noite de Samhain assinalo sua passagem,<br />
Ó Rei Sol, através do poente rumo à Terra <strong>da</strong> Juventude.<br />
Assinalo também a passagem de todos os que já partiram,<br />
E dos que irão posteriormente. Ó Graciosa Deusa,<br />
Eterna Mãe, que dá ã luz os caídos,<br />
Ensina-me a saber que nos momentos de maior escuridão<br />
Surge a mais intensa luz.<br />
Prove as sementes de romã; parta-as com seus dentes e saboreie<br />
seu gosto agridoce. Olhe para o símbolo de oito raios no prato;<br />
a ro<strong>da</strong> do ano, o ciclo <strong>da</strong>s estações, o fim e o início de to<strong>da</strong> a criação.<br />
Acen<strong>da</strong> um fogo dentro do caldeirão (uma vela serve). Sentese<br />
diante dele, segurando o papel, observando suas chamas. Diga:<br />
Ó Sabia <strong>da</strong> Lua,<br />
Deusa <strong>da</strong> noite estrela<strong>da</strong>,<br />
Criei este Jogo dentro de Seu caldeirão<br />
Para transformar o que me vem atormentando.<br />
Que as energias se revertam:<br />
Das trevas, luz!<br />
Do mal, o bem!<br />
Da morte, o nascimento!<br />
Ateie fogo ao papel com as chamas do caldeirão e jogue-o em<br />
seu interior. Enquanto queima, saiba que seu mal diminui, reduzindo-se<br />
e finalmente o abandonando ao ser consumido pelos<br />
fogos universais. 44<br />
44<br />
O caldeirão, visto como a Deusa.<br />
170