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REVISTA PORTUGUESA DE CIRURGIA CARDIO-TORáCICA E VASCULAR<br />
Figura 7<br />
Massa tumoral vascularizada obstruindo a parte terminal do BPD e obstruindo quase totalmente a entrada do LSD.<br />
Figura 8<br />
Aspecto endoscópico 2,5 meses pós cirurgia. Observa-se anastomose do tronco intermédio ao BPD, a cerca de 5 mm da carina.<br />
mento biológico. Num extremo estão os carcinóides típicos<br />
que são de baixo grau, crescem lentamente e raramente<br />
metastizam para estruturas extratorácicas. No outro extremo<br />
são tumores neuroendócrinos de alto grau representados<br />
pelo carcinoma pulmonar de pequenas células que se comportam<br />
agressivamente, com rápido crescimento tumoral e<br />
metastização precoce. O comportamento biológico dos carcinóides<br />
atípicos é intermédio entre os carcinóides típicos e<br />
carcinoma de pequenas células.<br />
Os carcinóides típicos são os mais frequentes representando<br />
cerca de 72% dos carcinóides. Em várias séries, a<br />
idade média do diagnóstico em adultos é de 45 anos para os<br />
carcinóides típicos e 10 anos mais tarde para os atípicos.<br />
A maioria dos tumores originam-se nas vias aéreas<br />
proximais e são geralmente sintomáticos, quer por obstrução<br />
pela massa tumoral ou por sangramento devido a sua hipervascularização.<br />
A apresentação clínica pode incluir tosse,<br />
hemo<strong>pt</strong>ises, sibilos, toracalgia ou infecções recorrentes com a<br />
mesma localização pulmonar devido a obstrução brônquica.<br />
Os doentes podem receber vários ciclos de antibioterapia<br />
para tratamento de pneumonias recorrentes antes do<br />
diagnóstico ser efectuado. Cerca de 10% emergem das<br />
22 Volume XV - N.º 1