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Jan - Mar - Spcctv.pt

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REVISTA PORTUGUESA DE CIRURGIA CARDIO-TORáCICA E VASCULAR<br />

Figuras<br />

3 e 4<br />

Diagrama e imagens intra-operatórias.<br />

Quadro I<br />

Duração da Cirurgia<br />

implantação proximal de uma prótese bifurcada de Gore-Tex<br />

Stretch de 16x8 mms de diâmetro, sob a forma de anastomose<br />

termino-lateral. A prótese foi colocada em posição retropancreática<br />

e deslocada para o compartimento infra-mesocólico e<br />

os ramos protésicos anastomosados às artérias ilíacas primitivas,<br />

igualmente de forma término-lateral.<br />

Efectuou-se, seguidamente, a revascularização da<br />

artéria mesntérica superior, através da interposição de uma<br />

prótese de 8 mms de diâmetro, de material idêntico,com<br />

anastomoses termino-laterais. De seguida, o aneurisma da<br />

artéria renal esquerda foi removido e a revascularização foi<br />

efectivada através da interposição de uma prótese similar de 6<br />

mms de diâmetro, com anastomose termino-terminal no<br />

topo distal. O aneurisma da artéria renal direita foi objecto de<br />

laqueação/exclusão, seguida da interposição de uma prótese<br />

idêntica de 6 mm de diãmetro, com anastomose terminolateral<br />

no topo distal (Fig. 5 e 6).<br />

A doente tolerou bem o procedimento, que decorreu<br />

sem complicações. A operação demorou 5 horas e 15 minutos,<br />

a clampagem da aorta supracelíaca durou 14 minutos, a<br />

clampagem da artéria renal direita foi de 20 minutos e a da<br />

renal esquerda durou 21 minutos. A estimativa de sangue<br />

perdido foi de 1350 cc. Foram transfundidas 4 unidades de<br />

concentrado de eritrocitos, duas unidades de plasma fresco<br />

conservado e um “pool” de plaquetas. A diurese intraoperatoria<br />

foi de 1310 cc (Quadro I).<br />

O pós-operatório decorreu normalmente, sem complicações<br />

significativas, assistindo-se ao aparecimento de<br />

pulsos femorais e distais em ambos os membros inferiores e à<br />

normalização dos valores de tensão arterial.<br />

Cerca de três semanas após a operação, realizou uma<br />

angio-TC (Fig. 7 e 8) que demonstrou o complexo procedimento<br />

de revascularização a funcionar em excelente condição,<br />

na sequência da qual teve alta hospitalar.<br />

DISCUSSÃO<br />

Parâmetros perioperatórios<br />

Duração da clampagem da aorta supra-celíaca<br />

Duração da clampagem da art. renal direita<br />

Duração da clampagem da art. renal esquerda<br />

Perdas sanguíneas<br />

Transfusões intra-operatórias<br />

Diurese intra-operatória<br />

5:15 h<br />

14 minutos<br />

20 minutos<br />

21 minutos<br />

1350 cc<br />

4U CE; 2U PFC;<br />

1 “Pool” plaquetas<br />

1310 cc<br />

A aorta pode ser sede de malformações congénitas<br />

diversas, sendo a coartação ístmica a mais comum e reconhe-<br />

6<br />

cida desde tempos remotos . A hipoplasia da aorta torácica<br />

ou abdominal, também, designada por “coartação sub-<br />

Volume XV - N.º 1<br />

45

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