As aves do Período Cretáceo da Era Mesozóica - Atualidades ...
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<strong>As</strong> <strong>aves</strong> <strong>do</strong> Perío<strong>do</strong><br />
<strong>Cretáceo</strong> <strong>da</strong> <strong>Era</strong> <strong>Mesozóica</strong><br />
ISSN 1981-8874<br />
9 771981 887003 0 0 1 5 4<br />
Mario Arthur Favretto<br />
Introdução<br />
<strong>As</strong> <strong>aves</strong> tiveram sua origem na <strong>Era</strong> <strong>Mesozóica</strong> (251 milhões a<br />
65 milhões de anos atrás) a partir <strong>do</strong>s dinossauros, ten<strong>do</strong> como um<br />
de seus representantes iniciais o Archaeopteryx <strong>da</strong>ta<strong>do</strong> de aproxima<strong>da</strong>mente<br />
150 milhões de anos, final <strong>do</strong> Jurássico (Chiappe<br />
1995). No entanto, durante muito tempo pouco se soube sobre a diversi<strong>da</strong>de<br />
de <strong>aves</strong> que surgiu no perío<strong>do</strong> <strong>Cretáceo</strong> (145 milhões a<br />
65 milhões de anos atrás), posterior ao Jurássico. Somente a partir<br />
<strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1990 que houve uma intensificação de acha<strong>do</strong>s fósseis<br />
permitin<strong>do</strong> um esclarecimento sobre a presença aviana na<br />
<strong>Era</strong> <strong>Mesozóica</strong> (Chiappe 1995, Benton 2008).<br />
Archaeopteryx é uma <strong>da</strong>s <strong>aves</strong> basais que mais se tem conhecimento,<br />
segui<strong>da</strong> de Rahonavis e Jeholornis, <strong>da</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />
<strong>Cretáceo</strong>. Após essas espécies têm-se os grupos Confusiusornithi<strong>da</strong>e<br />
e Enantiornithes, este último sen<strong>do</strong> o principal grupo de<br />
<strong>aves</strong> <strong>do</strong> <strong>Cretáceo</strong> (Benton 2008).<br />
Alvarezsauri<strong>da</strong>e<br />
Grupo de terópodes maniraptores mais próximo <strong>da</strong>s <strong>aves</strong> inclui<br />
os seguintes gêneros <strong>do</strong> <strong>Cretáceo</strong> Superior Shuvuuia, Mo-<br />
Figura 2. Reconstrução <strong>do</strong> esqueleto de Rahonavis.<br />
Extraí<strong>do</strong> de Chiappe e Dyke (2002).<br />
nonykus, Patagonykus, Parvicursor e Alvarezsaurus (Chiappe<br />
2001). <strong>As</strong> semelhanças destes terópodes com as <strong>aves</strong> basais encontram-se<br />
na estrutura de seus dentes, vértebras, escápula e possivelmente<br />
penas. A posição de Alvarezsauri<strong>da</strong>e<br />
como próximo às <strong>aves</strong> ou incluso nas<br />
<strong>aves</strong> ain<strong>da</strong> é bastante controversa, de qualquer<br />
forma, os <strong>do</strong>is grupos possuem uma relação<br />
evolutiva muito próxima (Altangerel<br />
et al. 1993).<br />
Figura 1. Reconstrução <strong>do</strong> esqueleto de um Alverezsauri<strong>da</strong>e. Extraí<strong>do</strong> de Chiappe e Dyke (2002).<br />
Rahonavis<br />
Rahonavis é uma <strong>da</strong>s <strong>aves</strong> com características<br />
mais basais que se conhece, viveu<br />
no <strong>Cretáceo</strong> Superior, muito tempo<br />
depois <strong>do</strong> Archaeopteryx, ambas essas espécies<br />
apresentam diversas características<br />
em comum no que se refere a sua morfologia.<br />
Com o tamanho aproxima<strong>do</strong> de um corvo<br />
e sen<strong>do</strong> um pouco maior que o Archaeopteryx,<br />
o Rahonavis possuía um antebraço<br />
aviano, um pé primitivo, mas com um hálux<br />
volta<strong>do</strong> para trás, na ulna apresentava marcas<br />
de inserção de penas de voo e tinha uma<br />
cau<strong>da</strong> reduzi<strong>da</strong>, as características <strong>da</strong> pélvis<br />
e <strong>do</strong> fêmur de Rahonavis se assemelham<br />
com as <strong>do</strong> Archaeopteryx (Forster et al.<br />
1998). No digito II <strong>do</strong> pé Rahonavis apresentava<br />
uma garra maior <strong>do</strong> que as outras,<br />
característica semelhante a que ocorre em<br />
Velociraptor e Deinonychus. Essas fusões<br />
de aspectos maniraptores e avianos torna-<br />
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Atuali<strong>da</strong>des Ornitológicas On-line Nº 154 - Março/Abril 2010 - www.ao.com.br
Outra característica desses gêneros é a<br />
presença de duas longas penas na cau<strong>da</strong>,<br />
que provavelmente teriam uma função de<br />
atração sexual, ten<strong>do</strong> em vista que alguns indivíduos<br />
possuíam e outros não. Porém essa<br />
ausência de penas também poderia ser devi<strong>do</strong><br />
ao perío<strong>do</strong> de troca de penas, devi<strong>do</strong> ao<br />
fato de terem si<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong>s indivíduos<br />
com diferentes tamanhos dessas duas longas<br />
penas, ou retornan<strong>do</strong> a função de atração,<br />
essa diferença <strong>do</strong> tamanho <strong>da</strong>s penas<br />
poderia ser um indicativo de maturi<strong>da</strong>de sexual.<br />
Os representantes <strong>da</strong> família Confuciusornithi<strong>da</strong>e<br />
já apresentavam pigóstilo, sinsacro<br />
e esterno bem desenvolvi<strong>do</strong>, o que indica<br />
que essas <strong>aves</strong> tiveram uma boa capaci<strong>da</strong>de<br />
de voo (Chiappe et al. 1999).<br />
Confuciusornis sanctus é uma <strong>da</strong>s mais<br />
antigas espécies de <strong>aves</strong>, na formação Chaomidianzi,<br />
na China, foram descobertos cen-<br />
Figura 3. Reconstrução <strong>do</strong> esqueleto de Confuciusornis sanctus. Extraí<strong>do</strong> de Chiappe et al. (1999).<br />
tenas de fósseis quase completos, incluin<strong>do</strong><br />
vam o Rahonavis um pre<strong>da</strong><strong>do</strong>r leve e ágil, capaz de voos enérgi- juvenis e adultos, muitos preserva<strong>do</strong>s com to<strong>da</strong> a sua plumagem<br />
cos (Forster et al. op cit.).<br />
(Chiappe et al. 1999). Dentro <strong>do</strong> gênero Confuciusornis ain<strong>da</strong> podem<br />
ser incluí<strong>da</strong>s as espécies Confuciusornis suniae e Confuciu-<br />
Confuciusornithi<strong>da</strong>e<br />
sornis chuonzhous.<br />
Esta família é composta por <strong>do</strong>is gêneros Confuciusornis e Referente a Changchengornis heng<strong>da</strong>oziensis conhece-se ape-<br />
Changchengornis, estes <strong>do</strong>is caracterizam-se por não possuírem nas um exemplar fóssil e seu crânio encontra-se muito deforma<strong>do</strong><br />
dentes e apresentarem um bico córneo, ambos <strong>da</strong>tam <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> e esmaga<strong>do</strong> o que não fornece muitas informações (Chiape et al.<br />
Jurássico Superior-<strong>Cretáceo</strong> Inferior (Chiappe et al. 1999). A per- 1999).<br />
<strong>da</strong> de dentes não foi um caso único de Confuciusornithi<strong>da</strong>e, além Uma <strong>da</strong>s possíveis alimentações de Confuciusornis seriam peidestes,<br />
ocorreu outras duas vezes de forma independente dentro<br />
de Aves (Figura 1).<br />
xes, conforme estu<strong>do</strong> de Dalsätt et al. (2006), foi encontra<strong>do</strong> um<br />
fóssil desta ave que apresentava um esqueleto de peixe na altura<br />
de sua moela. O esqueleto <strong>do</strong> peixe encontrava-se<br />
desarticula<strong>do</strong> e fragmenta<strong>do</strong> o que<br />
indica que estes restos seriam regurgita<strong>do</strong>s.<br />
Tais <strong>da</strong><strong>do</strong>s não indicam que Confuciusornis<br />
era exclusivamente piscívoro, ten<strong>do</strong> em vista<br />
que ain<strong>da</strong> fica em aberto a possibili<strong>da</strong>de<br />
de ter si<strong>do</strong> onívoro.<br />
Figura 4. Cla<strong>do</strong>grama mostran<strong>do</strong> a per<strong>da</strong> de dentes em cinco casos independentes de Theropo<strong>da</strong><br />
(marca<strong>do</strong>s com as setas), sen<strong>do</strong> três casos dentro de Aves. Extraí<strong>do</strong> de Chiappe et al. (1999).<br />
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Oviraptorosauria<br />
Pode parecer estranho, mas um estu<strong>do</strong> filogenético<br />
realiza<strong>do</strong> por Maryánska et al.<br />
(2002) demonstrou que os oviraptorossauros<br />
(Avimimus, Oviraptor, Caudipteryx e Citipati),<br />
são na ver<strong>da</strong>de mais próximo <strong>da</strong>s<br />
<strong>aves</strong> <strong>do</strong> que os demais terópodes, o que tem<br />
lhes proporciona<strong>do</strong> a inclusão dentro <strong>do</strong> cla<strong>do</strong><br />
Aves em muitos cla<strong>do</strong>gramas recentes.<br />
Os oviraptorossauros descendem de terópodes<br />
empluma<strong>do</strong>s voa<strong>do</strong>res ou <strong>aves</strong><br />
primitivas, sua locomoção exclusivamente<br />
terrestre é secundária. Tal retorno<br />
ao chão deve ter ocorri<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> nos primórdios<br />
<strong>do</strong>s voos avianos e é até difícil<br />
imaginar tal cenário (Maryánska 2002).<br />
<strong>As</strong> semelhanças desse grupo com as <strong>aves</strong><br />
atuais estão nas estruturas de seu crânio,<br />
bico córneo, nas vértebras cercivais e sacrais,<br />
nos ílios, fúrculas, também apresentavam<br />
cau<strong>da</strong> mais curta que os outros<br />
terópodes e cui<strong>da</strong>vam de sua prole, construin<strong>do</strong><br />
ninhos e chocan<strong>do</strong> ovos (Maryánska<br />
et al. op cit., Clark et al. 2002).<br />
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A diversi<strong>da</strong>de desse grupo reflete-se nas variações de tamanho<br />
de suas espécies, <strong>aves</strong> como Chathayornis e Sinornis eram pequenos,<br />
ten<strong>do</strong> o tamanho aproxima<strong>do</strong> de um par<strong>da</strong>l e outros como<br />
o Enantiornis tinha uma envergadura de um metro (Chiappe<br />
1995, Benton 2008).<br />
Hesperornithiformes<br />
Esta ordem é representa<strong>da</strong> por <strong>do</strong>is gêneros Hesperornis e<br />
Baptornis (este sen<strong>do</strong> menor que o primeiro) possuíam dentes,<br />
apresentavam um esterno sem quilha, asas rudimentares quase<br />
atrofia<strong>da</strong>s e suas pernas se assemelhavam com as de muitas<br />
<strong>aves</strong> mergulha<strong>do</strong>ras modernas, habitavam os ambientes aquáticos,<br />
locais em que provavelmente se alimentavam de peixes<br />
que capturavam em seus mergulhos (Marsh 1877, Panteleyev<br />
et al. 2004).<br />
Figura 5. Reconstrução <strong>do</strong> esqueleto de Sinornis. Extraí<strong>do</strong> de Hou (2001).<br />
Enantiornithes<br />
O grupo mais diversifica<strong>do</strong> de <strong>aves</strong> durante o perío<strong>do</strong> <strong>Cretáceo</strong><br />
foram os Enantiornithes. Sua classificação ficou desconheci<strong>da</strong><br />
até o ano de 1981, nos anos anteriores a este perío<strong>do</strong> eles eram<br />
classifica<strong>do</strong>s como terópodes não-avianos, assim como os Ornit-<br />
homimus, ou então eram incluí<strong>do</strong>s em grupos mais modernos, como<br />
o Gobipteryx (Chiappe 1995).<br />
Até 1998 eram conheci<strong>da</strong>s aproxima<strong>da</strong>mente 15 espécies de<br />
Enantiornithes, que viveram <strong>do</strong> <strong>Cretáceo</strong> Inferior ao <strong>Cretáceo</strong> Superior,<br />
existem representantes de to<strong>do</strong>s os continentes exceto<br />
Antárti<strong>da</strong> (Pandian & Chiappe 1998), atualmente já são conheci-<br />
<strong>da</strong>s mais de 40 espécies (Benton 2008). No <strong>Cretáceo</strong> Inferior são<br />
conheci<strong>do</strong>s os gêneros: Concornis, Cathayornis, Boluochia, Na-<br />
natius e Eoalulavis. Do <strong>Cretáceo</strong> Superior são conheci<strong>do</strong>s os seguintes<br />
gêneros: Enantiornis, Lectavis, Yungavolucris, Soroavi-<br />
saurus, Neuquenornis, Gobipteryx, Alexornis e Avisaurus. Ou-<br />
tros gêneros que provavelmente podem ser considera<strong>do</strong>s Enantiornithes<br />
são Otogornis e Sinornis.<br />
Ichthyornithiformes<br />
Esta ordem inclui o gênero Ichthyornis tratava-se de uma ave<br />
com dentes e que se alimentava de peixes, seus hábitos são compara<strong>do</strong>s<br />
com as <strong>aves</strong> <strong>do</strong> gênero Sterna. <strong>Era</strong> uma ave pequena com<br />
asas apropria<strong>da</strong>s para o voo, pés e pernas pequenas, esterno em<br />
quilha bem desenvolvi<strong>do</strong>, cau<strong>da</strong> curta e cabeça grande com forte<br />
maxilar e mandíbula (Gregory 1952, Clarke 2004).<br />
Muitas características morfológicas de Ichthyornis são considera<strong>da</strong>s<br />
como apomorfias de Charadriiformes. A principal espécie<br />
deste gênero é Ichthyornis díspar, existem muitas discussões<br />
acerca de outras espécies que podem na ver<strong>da</strong>de ser apenas sinônimos<br />
de Ichthyornis díspar, entre elas Ichthyornis anceps,<br />
Ichthyornis agilis, Ichthyornis victor, Ichthyornis validus,<br />
Ichthyornis antecessor (Clarke 2004). <strong>As</strong>sim como, espécies váli-<br />
<strong>da</strong>s que possuem uma classificação incerta como sen<strong>do</strong> parte <strong>do</strong><br />
gênero Ichthyornis ou <strong>da</strong> ordem Ichthyornithiformes: Guil<strong>da</strong>vis<br />
(Ichthyornis) tener, Apatornis celer, Iaceornis marshi, Austinor-<br />
nis (Ichthyornis) lentus (Clarke op cit.).<br />
Conclusões<br />
Procurou-se no presente estu<strong>do</strong> apresentar alguns aspectos gerais<br />
sobre a diversificação de <strong>aves</strong> durante o Perío<strong>do</strong> <strong>Cretáceo</strong> <strong>da</strong><br />
<strong>Era</strong> <strong>Mesozóica</strong>. Aves que ain<strong>da</strong> não apresentavam os de<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s<br />
membros anteriores completamente fundi<strong>do</strong>s, que apresentavam<br />
dentes ou resquícios de uma longa cau<strong>da</strong>, entre tantas outras características<br />
expostas ao longo <strong>do</strong> texto. Características estas que<br />
são evidências que apontam para a origem Theropo<strong>da</strong> <strong>da</strong>s <strong>aves</strong>.<br />
Vislumbramos por meio <strong>do</strong>s fósseis um pequeno momento <strong>do</strong> pas-<br />
Figura 6. Evolução <strong>da</strong> mão <strong>da</strong>s <strong>aves</strong> durante a <strong>Era</strong> <strong>Mesozóica</strong>, <strong>do</strong> Archaeopteryx (Jurássico),<br />
passan<strong>do</strong> pelos gêneros de <strong>aves</strong> <strong>do</strong> <strong>Cretáceo</strong> até Columba (atual). Extraí<strong>do</strong> de Hou (2001).<br />
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Figura 7. Reconstrução <strong>do</strong> esqueleto de Baptornis (em cima à direita)<br />
e de Hesperornis (abaixo) em escala com Anas platyrhynchos.<br />
Extraí<strong>do</strong> de Chiappe e Dyke (2002).<br />
sa<strong>do</strong> distante que nos mostra to<strong>da</strong> a diversi<strong>da</strong>de e o longo percurso<br />
já trilha<strong>do</strong> pelas <strong>aves</strong>.<br />
Agradecimentos<br />
O autor é grato a Luis M. Chiappe, pela aju<strong>da</strong> na obtenção de diversos<br />
artigos.<br />
Tabela 1. Alguns táxons de <strong>aves</strong> <strong>da</strong> <strong>Era</strong> <strong>Mesozóica</strong>.<br />
TÁXON IDADE DISTRIBUIÇÃO<br />
Archaeopteryx Jurássico Superior Alemanha<br />
Nanatius <strong>Cretáceo</strong> Inferior Austrália<br />
Sinornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior China<br />
Cathayornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior China<br />
Otogornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior China<br />
Boluochia <strong>Cretáceo</strong> Inferior China<br />
Concornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior Espanha<br />
Eoalulavis <strong>Cretáceo</strong> Inferior Espanha<br />
Gobipteryx <strong>Cretáceo</strong> Superior Mongólia<br />
Alexornis <strong>Cretáceo</strong> Superior México<br />
Enantiornis <strong>Cretáceo</strong> Superior Argentina<br />
Avisaurus <strong>Cretáceo</strong> Superior Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
Soroavisaurus <strong>Cretáceo</strong> Superior Argentina<br />
Yungavolucris <strong>Cretáceo</strong> Superior Argentina<br />
Lectavis <strong>Cretáceo</strong> Superior Argentina<br />
Neuquenornis <strong>Cretáceo</strong> Superior Argentina<br />
Alvarezsaurus <strong>Cretáceo</strong> Superior Argentina<br />
Patagonykus <strong>Cretáceo</strong> Superior Argentina<br />
Mononykus <strong>Cretáceo</strong> Superior Mongólia<br />
Enaliornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior Inglaterra<br />
Ambiortus <strong>Cretáceo</strong> Inferior Mongólia<br />
Gansus <strong>Cretáceo</strong> Inferior China<br />
Hesperornis <strong>Cretáceo</strong> Superior Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s – Canadá<br />
Ichthyornis <strong>Cretáceo</strong> Superior Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s – Canadá<br />
Apatornis <strong>Cretáceo</strong> Superior Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
Baptornis <strong>Cretáceo</strong> Superior Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s – Canadá<br />
Parahesperornis <strong>Cretáceo</strong> Superior Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s<br />
Noguerornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior Espanha<br />
Iberomesornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior Espanha<br />
Chaoyangia <strong>Cretáceo</strong> Inferior China<br />
Consufiornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior China<br />
Liaoningornis <strong>Cretáceo</strong> Inferior China<br />
Patagopteryx <strong>Cretáceo</strong> Superior Argentina<br />
Vorona <strong>Cretáceo</strong> Superior Ma<strong>da</strong>gascar<br />
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Figura 8. Reconstrução <strong>do</strong> esqueleto de Ichthyornis.<br />
Extraí<strong>do</strong> de Clarke (2004).<br />
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