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OBSERVATORIO DO ANALISTA EM REVISTA - 2 EDICAO

Revista eletrônica do site Observatório do Analista. Criação coletiva de Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil.

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Com o desaquecimento da<br />

economia, o aumento da inflação<br />

e o declínio do nível de<br />

emprego a sociedade retoma<br />

a discussão sobre as desigualdades<br />

sociais. Na esteira<br />

do tema se discute a carga tributária<br />

suportada pelo cidadão.<br />

A sombra do problema<br />

fiscal projeta anseios por aumento<br />

nos tributos.<br />

O trabalho da RFB, de natureza<br />

e previsão constitucional,<br />

em estreita relação com o<br />

contribuinte, compreende maximizar<br />

a eficiência da arrecadação<br />

dentro dos limites da<br />

legalidade. Em época de negócios<br />

e recursos declinantes<br />

deve desdobrar seus esforços<br />

para alcançar a receita tributária<br />

prevista no orçamento do<br />

Estado. O Fisco trabalha com<br />

os dois lados da equação: o<br />

Contribuinte, cada vez menos<br />

disposto a abrir mão de seus<br />

recursos declinantes, e o Estado,<br />

a depender desses recursos<br />

em sua missão de<br />

atender a sociedade.<br />

O debate político e a imprensa<br />

trazem à tona temas sensíveis<br />

como corrupção, desvio de recursos,<br />

uso inadequado do dinheiro<br />

público,questionamento<br />

de prioridades, falta de investimento<br />

em infraestrutura e má<br />

qualidade dos serviços prestados<br />

à população. É complexo<br />

sustentar a efetividade da arrecadação<br />

sem intensificar a<br />

presença do Fisco no orçamento<br />

do cidadão. Se minguantes<br />

os recursos, iniciativas<br />

devem ser buscadas para<br />

manter positivo o fluxo de<br />

caixa do Estado sem agravar<br />

a situação daqueles que já<br />

são tributados. Há que se investir<br />

em novas frentes, melhorar<br />

a eficiência da<br />

7<br />

administração tributária, buscar<br />

fontes fora do radar fiscal.<br />

Muito se tem debatido a respeito<br />

do planejamento tributário<br />

e em como ele pode ser<br />

nocivo às finanças públicas.<br />

Dentro dos limites da legalidade<br />

e sem simulacros, não se<br />

observa ilicitude quando o<br />

contribuinte busca a menor<br />

carga tributária possível. No<br />

caso do Imposto de Renda da<br />

Pessoa Física (IRPF) a escolha<br />

entre o formulário simples<br />

e o completo na declaração<br />

anual de ajuste nos remete à<br />

figura desse planejamento. O<br />

que se deve atacar, entretanto,<br />

é o planejamento fiscal que<br />

se vale do simulacro objetivando<br />

a evasão. Nesse ponto<br />

é poder e dever da RFB investir<br />

esforços e recursos.<br />

Não se faz isso apenas com<br />

meritórias atividades educativas<br />

e conclamação às boas<br />

práticas éticas.<br />

Um dos tipos de planejamento<br />

que mais se tem disseminado<br />

é o da criação de Pessoa Jurídica<br />

(PJ) pelo cidadão objetivando<br />

a redução de tributos<br />

sobre seus rendimentos do<br />

trabalho, mais especificamente<br />

o IRPF e a contribuição para<br />

a Seguridade Social. Tal

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