27.12.2014 Views

Alternanthera tenella Colla - Departamento de Agronomia - UEM

Alternanthera tenella Colla - Departamento de Agronomia - UEM

Alternanthera tenella Colla - Departamento de Agronomia - UEM

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1 INTRODUÇÃO<br />

Estudos básicos sobre biologia <strong>de</strong> plantas daninhas e, em especial,<br />

daquelas que infestam áreas tropicais são escassos. A compreensão a respeito<br />

<strong>de</strong> informações básicas <strong>de</strong>stas plantas po<strong>de</strong> contribuir significativamente na<br />

construção <strong>de</strong> estratégias a<strong>de</strong>quadas para seu manejo, além <strong>de</strong> possibilitar o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> controle não químico. Dentre as<br />

inúmeras informações relacionadas à biologia das plantas daninhas, que são<br />

importantes para estabelecer táticas a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> manejo, a profundida<strong>de</strong><br />

máxima a partir da qual po<strong>de</strong>m emergir é uma das mais relevantes.<br />

Estudos relacionados aos mecanismos envolvidos na emergência <strong>de</strong><br />

plantas daninhas, em relação à profundida<strong>de</strong> que se encontram no solo e do<br />

efeito <strong>de</strong> coberturas mortas, são escassos. Segundo Toledo et al. (1993), o<br />

conhecimento da profundida<strong>de</strong> na qual a plântula é capaz <strong>de</strong> emergir permite a<br />

adoção <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> manejo pertinentes, como por exemplo, o emprego <strong>de</strong><br />

métodos mecânicos associados ou não a métodos químicos (herbicidas).<br />

O conhecimento relacionado aos fluxos <strong>de</strong> emergência das plantas<br />

daninhas no campo, as causas <strong>de</strong> dormência e as profundida<strong>de</strong>s nas quais as<br />

plântulas são capazes <strong>de</strong> emergir permitem a adoção <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> manejo<br />

a<strong>de</strong>quado (BRIGHENTI et al., 2003). Segundo Braccini (2001), as sementes<br />

que compõe o banco persistente encontram-se geralmente enterradas em<br />

maiores profundida<strong>de</strong>s e são consi<strong>de</strong>radas a principal fonte <strong>de</strong> infestações<br />

futuras <strong>de</strong> plantas daninhas em áreas agrícolas.<br />

No Brasil, existem poucas informações sobre o fluxo <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong><br />

plantas daninhas e do banco <strong>de</strong> sementes no solo. Essas informações são<br />

importantes para a elaboração <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> plantas daninhas<br />

(LACERDA, 2003). O levantamento da flora infestante <strong>de</strong> lavouras <strong>de</strong> uma área<br />

ou região agrícola é o primeiro passo a ser dado em um programa bem<br />

sucedido <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> plantas daninhas (DUARTE; DEUBER, 1999).<br />

Segundo Fernan<strong>de</strong>z (1982), uma das maiores limitações para um<br />

programa <strong>de</strong> manejo integrado <strong>de</strong> plantas daninhas é a falta <strong>de</strong> conhecimentos<br />

3

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!