Alternanthera tenella Colla - Departamento de Agronomia - UEM
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Dias Filho (1996) avaliou a emergência <strong>de</strong> Ipomoea asarifolia<br />
colocadas em profundida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 0, 1, 2, 4, 6, 8 e 10 cm. Embora a emergência<br />
não tenha sido significativamente afetada pela profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> semeadura,<br />
observou-se uma tendência <strong>de</strong> que as sementes colocadas na superfície do<br />
solo tiveram uma menor emergência. Os autores indicaram que tal efeito po<strong>de</strong><br />
ser atribuído ao pequeno grau <strong>de</strong> contato entre solo e as sementes, bem como<br />
ao ressecamento da superfície do solo.<br />
As sementes <strong>de</strong> Cardiospermun halicacabum, dispostas nas camadas<br />
mais superficiais (0, 1 e 2 cm), tiveram pequeno número <strong>de</strong> plântulas<br />
emergidas e as maiores percentagens <strong>de</strong> emergência foram observadas nas<br />
profundida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 4 e 8 cm. Contudo, houve emergência <strong>de</strong> C. halicacabum em<br />
todas as profundida<strong>de</strong>s, inclusive a 12 cm. Além das variações ambientais, a<br />
profundida<strong>de</strong> no solo afeta o microclima aos quais as sementes são expostas<br />
(BRIGHENTI et al., 2003). Desta forma, quanto mais próximas à superfície do<br />
solo, maior a exposição à luz e maiores as oscilações <strong>de</strong> temperatura e<br />
umida<strong>de</strong> diária, fatores esses que po<strong>de</strong>m afetar a germinação e a longevida<strong>de</strong><br />
das sementes (BRIGHENTI et al., 2003).<br />
A germinação e o <strong>de</strong>créscimo do banco <strong>de</strong> sementes <strong>de</strong> Bi<strong>de</strong>ns pilosa<br />
são mais rápidos na superfície do solo em relação às sementes enterradas a<br />
10 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>. Este fato <strong>de</strong>monstra que o ambiente é mais propício à<br />
regeneração da espécie na superfície do solo do que em maiores<br />
profundida<strong>de</strong>s (CARMONA; BÕAS, 2001). Também Muniz Filho et al. (2004)<br />
constataram que a maior velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emergência das plântulas <strong>de</strong> Bi<strong>de</strong>ns<br />
pilosa foi obtida na menor profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> semeadura avaliada (2,0 cm).<br />
Rodrigues et al. (2000) observaram que em solos revolvidos ocorrem<br />
maiores emergências <strong>de</strong> capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), do que em<br />
solos não-revolvidos e que as maiores emergências ocorrem nas<br />
profundida<strong>de</strong>s menores <strong>de</strong> 0 a 4 cm.<br />
Para as espécies Setaria faberi e Panicum dichotomiflorum, a máxima<br />
emergência ocorreu a 1 cm e 1 a 2,5 cm, respectivamente. Já na profundida<strong>de</strong><br />
7,5 cm, germinaram menos que 5% das sementes <strong>de</strong>stas espécies (FAUSEY;<br />
RENNER, 1997).<br />
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