Alternanthera tenella Colla - Departamento de Agronomia - UEM
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à luz e flutuações <strong>de</strong> temperatura, o que po<strong>de</strong> ter contribuído para maiores<br />
níveis <strong>de</strong> emergência. À medida que foi aumentando a profundida<strong>de</strong>, tais<br />
estímulos foram reduzidos em intensida<strong>de</strong>, o que po<strong>de</strong> ter limitado a<br />
emergência das plântulas. Consi<strong>de</strong>ra-se que maiores profundida<strong>de</strong>s tenham<br />
sido um impedimento físico para a emergência das plântulas <strong>de</strong> apaga-fogo.<br />
Também é possível ressaltar que as sementes <strong>de</strong> A. <strong>tenella</strong>, por serem muito<br />
pequenas, po<strong>de</strong>m apresentar poucas reservas nos cotilédones, sendo<br />
insuficientes para a emergência em maiores profundida<strong>de</strong>s.<br />
A redução na emergência <strong>de</strong> plantas daninhas po<strong>de</strong> ser ocasionada<br />
por diversos fatores. Para Toledo et al. (1993) e Brighenti et al. (2003), a<br />
profundida<strong>de</strong> na qual a semente se encontra no solo é um fator importante,<br />
influenciando sua germinação e emergência. O solo constitui uma barreira<br />
física à penetração da luz e exerce um impedimento físico ao crescimento da<br />
plântula até que esta atinja a superfície do solo e <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r das<br />
reservas nos cotilédones. Já para Azania et al. (2002), o aumento das<br />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> palha diminui a temperatura do solo e, neste caso po<strong>de</strong> ser um<br />
fator para redução da emergência <strong>de</strong> plantas daninhas sensíveis a<br />
temperaturas mais baixas. Segundo Gasparim et al. (2005), a temperatura do<br />
solo é um dos fatores mais importantes para a germinação <strong>de</strong> sementes, sendo<br />
que as temperaturas nas proximida<strong>de</strong>s da superfície do solo são quase iguais,<br />
diferenciando-se significativamente após os 5 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>.<br />
A maior taxa <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> plântulas <strong>de</strong> A. <strong>tenella</strong>, posicionadas na<br />
superfície do solo (0 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>), po<strong>de</strong> ser explicada pelo fato do solo<br />
ter sido mantido sempre úmido, evitando, neste caso, o ressecamento do<br />
mesmo, e, por conseqüência, das sementes (Figura 2). Os resultados<br />
corroboram com os observados por Guimarães et al. (2002), sendo que a<br />
emergência <strong>de</strong> Tridax procumbens foi maior para as sementes posicionadas a<br />
0 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>, reduzindo nas profundida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 1, 2 e 3 cm e sendo<br />
nula para profundida<strong>de</strong>s igual ou maiores que 4 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>.<br />
A luz é necessária para a germinação <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />
sementes <strong>de</strong> plantas daninhas. Para Toledo e Marcos Filho (1977), a<br />
germinação <strong>de</strong> sementes fotossensíveis é prejudicada pela radiação vermelhodistante,<br />
enquanto que, na presença <strong>de</strong> radiação vermelha, a germinação é<br />
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