Alternanthera tenella Colla - Departamento de Agronomia - UEM
Alternanthera tenella Colla - Departamento de Agronomia - UEM
Alternanthera tenella Colla - Departamento de Agronomia - UEM
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Oliveira et al. (2001) estudaram o efeito <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> palha <strong>de</strong> milho (0,<br />
3, 6, 9 e 12 t ha -1 ) no controle <strong>de</strong> plantas daninhas e concluíram que com o<br />
aumento dos níveis <strong>de</strong> palha sobre o solo diminui a emergência <strong>de</strong> plantas<br />
daninhas. Verificaram, ainda que em cada tonelada <strong>de</strong> palha adicionada<br />
estima-se um controle <strong>de</strong> aproximadamente 4,0% no total das invasoras.<br />
Azania et al. (2002) observaram que a presença <strong>de</strong> 15 t ha -1 <strong>de</strong> palha<br />
<strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar (Saccharum spp.) reduziu em 46 e 62% o número <strong>de</strong><br />
plantas emergidas <strong>de</strong> Ipomoea quamoclit e Merremia cissoi<strong>de</strong>s,<br />
respectivamente. Contudo, quando testado com 20 t ha -1 , as porcentagens<br />
foram maiores com 82 e 88% para I. quamoclit e M. cissoi<strong>de</strong>s,<br />
respectivamente, quando comparadas à ausência <strong>de</strong> palha. Assim, concluíram<br />
que o aumento da palha para 20 t ha -1 proporcionou um impedimento físico<br />
para a emergência das espécies Ipomoea quamoclit e Merremia cissoi<strong>de</strong>s.<br />
Correia et al. (2004) avaliaram os efeitos da cobertura do solo, com 0,<br />
5, 10 e 15 t ha -1 <strong>de</strong> palha da cana-<strong>de</strong>-açúcar na emergência <strong>de</strong> plantas<br />
daninhas (Brachiaria <strong>de</strong>cumbens, Digitaria horizontalis, Sida spinosa e<br />
Ipomoea quamoclit) e o observaram que estes níveis <strong>de</strong> cobertura do solo<br />
<strong>de</strong>cresceram a porcentagem <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> plântulas das espécies B.<br />
<strong>de</strong>cumbens e S. spinosa, em relação ao solo <strong>de</strong>snudo, mas não houve<br />
diferença significativa entre os tratamentos com palha. Para D. horizontalis, a<br />
emergência foi afetada com solo coberto com 10 e 15 t ha -1 <strong>de</strong> palha. Por outro<br />
lado, a presença da cobertura morta com palha <strong>de</strong> cana incrementou a<br />
emergência <strong>de</strong> plântulas <strong>de</strong> I. quamoclit. Desta forma, concluíra que, no<br />
sistema <strong>de</strong> colheita da cana crua, com a manutenção <strong>de</strong> palha <strong>de</strong> cana na<br />
superfície do solo, po<strong>de</strong>rá haver uma redução na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> B.<br />
<strong>de</strong>cumbens, S. spinosa e D. horizontalis, sendo para esta última, em<br />
quantida<strong>de</strong>s iguais ou superiores a 10 t ha -1 . No entanto, para a espécie I.<br />
quamoclit po<strong>de</strong>rá ocorrer aumento na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional sob a cobertura<br />
<strong>de</strong> palhada <strong>de</strong> cana.<br />
Nesta linha <strong>de</strong> pensamento, o presente trabalho foi realizado visando<br />
estudar o efeito da profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> semeadura e da presença <strong>de</strong> cobertura do<br />
solo sobre a emergência das plântulas <strong>de</strong> <strong>Alternanthera</strong> <strong>tenella</strong> <strong>Colla</strong>.<br />
8