A Utilização do Software Geogebra no Ensino da Geometria ... - Senid
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O uso de Tec<strong>no</strong>logias de Informação e Comunicação (TICs) na educação<br />
matemática é um <strong>no</strong>vo desafio na busca de quali<strong>da</strong>de de ensi<strong>no</strong>. Estu<strong>do</strong>s indicam que<br />
um educa<strong>do</strong>r que utiliza tec<strong>no</strong>logias em suas aulas, pode obter resulta<strong>do</strong>s positivos, que<br />
além de contribuir para um ensi<strong>no</strong> qualifica<strong>do</strong>, contribuem para a melhoria de sua<br />
prática pe<strong>da</strong>gógica. (Borba e Pentea<strong>do</strong>, 2005).<br />
Diversas são as dificul<strong>da</strong>des apresenta<strong>da</strong>s pelos alu<strong>no</strong>s na compreensão <strong>do</strong>s<br />
conteú<strong>do</strong>s matemáticos, o índice de reprovação nessa disciplina é preocupante, e<br />
perguntamo-<strong>no</strong>s: Quais são os motivos que levam a esses índices Uma possível<br />
resposta para essa questão é a forma tradicional de ensi<strong>no</strong>, ou seja, o uso exclusivo <strong>do</strong><br />
livro, quadro e giz em sala de aula. De acor<strong>do</strong> com Borba (1996) os <strong>no</strong>ssos alu<strong>no</strong>s<br />
vivem num mun<strong>do</strong> “midiocêntrico”, rodea<strong>do</strong>s de mídias e tec<strong>no</strong>logias e estão sen<strong>do</strong><br />
força<strong>do</strong>s a aprender com lápis e papel, o que pode ser extremamente prejudicial. Sem<br />
contar, que muitas vezes, a criança vem desde a infância com a ideia de que matemática<br />
é difícil por apresentar muitas fórmulas, cálculos, símbolos e etc.<br />
Nesse senti<strong>do</strong>, os recursos tec<strong>no</strong>lógicos permitem que o professor tenha ousadia<br />
<strong>no</strong> preparo de suas aulas, possibilitan<strong>do</strong>-o diversificar e i<strong>no</strong>var, sain<strong>do</strong> <strong>da</strong> rotina de aulas<br />
tradicionais, poden<strong>do</strong> com isso, auxiliar na aprendizagem <strong>do</strong> alu<strong>no</strong> e até mesmo<br />
provocar nele o interesse pelo estu<strong>do</strong>.<br />
Podemos perceber <strong>no</strong>s Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática<br />
(PCNs), a importância de promover o contato <strong>do</strong>s alu<strong>no</strong>s com as tec<strong>no</strong>logias:<br />
É espera<strong>do</strong> que nas aulas de Matemática se possa oferecer uma<br />
educação tec<strong>no</strong>lógica, que não signifique apenas uma formação<br />
especializa<strong>da</strong>, mas, antes, uma sensibilização para o conhecimento <strong>do</strong>s<br />
recursos <strong>da</strong> tec<strong>no</strong>logia, pela aprendizagem de alguns conteú<strong>do</strong>s sobre sua<br />
estrutura, funcionamento e linguagem e pelo reconhecimento <strong>da</strong>s diferentes<br />
aplicações <strong>da</strong> informática, em particular nas situações de aprendizagem, e<br />
valorização <strong>da</strong> forma como ela vem sen<strong>do</strong> incorpora<strong>da</strong> nas práticas sociais.<br />
(BRASIL, 1998, p. 46).<br />
Do mesmo mo<strong>do</strong>, isso pode ser confirma<strong>do</strong> por Borba e Pentea<strong>do</strong> (2005, p.17),<br />
onde diz que “O acesso à informática deve ser visto como um direito e, portanto, nas<br />
escolas públicas e particulares o estu<strong>da</strong>nte deve poder usufruir de uma educação que <strong>no</strong><br />
momento atual, inclua <strong>no</strong> mínimo uma alfabetização tec<strong>no</strong>lógica.”<br />
Dentre os diversos recursos tec<strong>no</strong>lógicos disponíveis, acreditamos que para a<br />
educação matemática, o computa<strong>do</strong>r merece destaque, pois pode auxiliar na construção<br />
de conceitos algébricos, facilitar a visualização gráfica e geométrica, e ain<strong>da</strong>, contribuir<br />
para o aumento <strong>da</strong>s competências e habili<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s alu<strong>no</strong>s. Segun<strong>do</strong> Allevato, Onuchic<br />
e Jahn (2010) o computa<strong>do</strong>r privilegia o pensamento visual sem, contu<strong>do</strong>, implicar na<br />
eliminação <strong>do</strong> algébrico. Além disso, a abor<strong>da</strong>gem visual tem demonstra<strong>do</strong> facilitar ao<br />
alu<strong>no</strong> a formulação de conjecturas, refutações e explicações, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> espaço, portanto, à<br />
reflexão.<br />
Juntamente com o computa<strong>do</strong>r, os softwares educacionais têm papel importante<br />
<strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> <strong>da</strong> matemática. Existe uma infini<strong>da</strong>de de softwares livres que podem ser<br />
utiliza<strong>do</strong>s nas aulas. Cabe ao professor escolher o aplicativo adequa<strong>do</strong>, basea<strong>do</strong> <strong>no</strong><br />
conteú<strong>do</strong> que deseja trabalhar e <strong>no</strong>s objetivos que pretende atingir. Podemos observar<br />
nas palavras de Tajra (2001) que o que se espera com a utilização de softwares<br />
educacionais é a realização de aulas mais criativas, motiva<strong>do</strong>ras e dinâmicas, que