06.01.2015 Views

Revista Brasileira de Ornitologia - Sociedade Brasileira de Ornitologia

Revista Brasileira de Ornitologia - Sociedade Brasileira de Ornitologia

Revista Brasileira de Ornitologia - Sociedade Brasileira de Ornitologia

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Distribuição, tamanho populacional, hábitat e conservação do bicudinho-do-brejo<br />

Stymphalornis acutirostris Bornschein, Reinert e Teixeira, 1995 (Thamnophilidae)<br />

499<br />

Figura 3. Fotocarta do interior da baía <strong>de</strong> Guaratuba, Paraná, com a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> cinco dos nove ambientes <strong>de</strong> ocorrência do bicudinho-do-brejo (Stymphalornis<br />

acutirostris): brejo <strong>de</strong> maré (vermelho), brejo <strong>de</strong> capim-serra (azul), brejo secundário (ver<strong>de</strong>-escuro), manguezal com herbáceas (amarelo) e guanandizal com<br />

herbáceas (ver<strong>de</strong>-claro).<br />

Figure 3. Map of the interior of the Guaratuba Bay, Paraná state, with the i<strong>de</strong>ntification of five of the nine Marsh Antwren (Stymphalornis acutirostris)<br />

occurrence habitats: tidal marsh (red), saw grass marsh (blue), “secondary marsh” (dark green), mangrove with herbaceous plants (yellow) and “guanandizal”<br />

with herbaceous plants (light green).<br />

Figura 4. Brejo <strong>de</strong> maré, localmente dominado por piri (Scirpus californicus)<br />

e cebolama (Crinum salsum) (base) (baía <strong>de</strong> Guaratuba, Paraná). Foto:<br />

M.R.B.<br />

Figure 4. Tidal marsh, locally dominated by bulrush (Scirpus californicus)<br />

and Crinum salsum (bottom) (Guaratuba Bay, Paraná state). Photo:<br />

M.R.B.<br />

(como conseqüência <strong>de</strong> enchentes, no caso <strong>de</strong> brejos <strong>de</strong> maré<br />

totalmente flutuantes). Apresenta <strong>de</strong> baixa à elevada <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> indivíduos, cobre entre 80 e 100% da superfície do<br />

solo e me<strong>de</strong> entre 0,5 e 3 m <strong>de</strong> altura. Domina uma ou algumas<br />

espécies, como piri (Scirpus californicus), Crinum salsum,<br />

chapéu-<strong>de</strong>-couro (Echinodorus grandiflorus), capim-pernambuco<br />

(Panicum sp. cf. P. mertensii), milho-d’água (Zizaniopsis<br />

microstachya) e a exótica braquiária (Urochloa arrecta =<br />

Brachiaria subquadripara). É esperado que em locais on<strong>de</strong><br />

o ambiente esteja se formando, possa haver outras espécies<br />

dominando e com alturas inferiores ao citado. Ocorre com<br />

certa expressivida<strong>de</strong>, pontualmente, Cladium mariscus, Acrostichum<br />

danaefolium, arbustos <strong>de</strong> Hibiscus pernambucensis e<br />

árvores ou arvoretas <strong>de</strong> mangue-vermelho (Laguncularia<br />

racemosa), guanandi (Calophyllum brasiliense), Annona glabra<br />

e caxeta (Tabebuia cassinoi<strong>de</strong>s). O termo “brejo <strong>de</strong> maré”<br />

foi criado por Angulo (1990) e Angulo e Müller (1990).<br />

Pela presente <strong>de</strong>finição, o brejo <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ve ter pelo<br />

menos duas espécies vegetais, ou uma só <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que locais com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!