21.01.2015 Views

Chefe do SEORH/ Geol. Alexandre Cruz, M.Sc. - CM&O Eventos e ...

Chefe do SEORH/ Geol. Alexandre Cruz, M.Sc. - CM&O Eventos e ...

Chefe do SEORH/ Geol. Alexandre Cruz, M.Sc. - CM&O Eventos e ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Chefe</strong> <strong>do</strong> <strong>SEORH</strong>/ <strong>Geol</strong>. <strong>Alexandre</strong> <strong>Cruz</strong>, M.<strong>Sc</strong>.<br />

alexandre.inea@gmail.com<br />

Créditos: <strong>Geol</strong>. Elisa S. B. Fernandes<br />

<strong>Geol</strong>. Marcelo Torres<br />

1


Documentos Emiti<strong>do</strong>s<br />

• Autorização Ambiental para Perfuração de Poço<br />

• Autorização Ambiental para Tamponamento de Poço<br />

• Outorga de água subterrânea, superficial e de lançamento de efluentes<br />

em corpo hídrico<br />

• Certidão Ambiental de Uso Insignificante de recurso hídrico subterrâneo,<br />

superficial e lançamento<br />

• Certidão Ambiental de Reserva Hídrica (Outorga Preventiva)<br />

2


O QUE É A OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS<br />

Do ponto de vista legal:<br />

A outorga <strong>do</strong> direito de uso <strong>do</strong>s recursos hídricos é um <strong>do</strong>s instrumentos<br />

de gestão recursos hídricos, previsto na Lei 3239/99 e tem como principal<br />

objetivo gerenciar o controle quali-quantitativo <strong>do</strong>s usos da água e o<br />

efetivo exercício <strong>do</strong>s direitos de acesso a ela.<br />

É o ato administrativo mediante o qual o poder público outorgante (União,<br />

Esta<strong>do</strong> ou Distrito Federal) faculta ao outorga<strong>do</strong> (requerente) o direito de<br />

uso de recurso hídrico, por prazo determina<strong>do</strong> (máx. 35 anos), nos termos<br />

e nas condições expressas no respectivo ato administrativo.<br />

No Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro o ato normativo utiliza<strong>do</strong> para emissão das<br />

outorgas denomina-se “Ato de Outorga”. Cabe à Diretoria de<br />

Licenciamento Ambiental <strong>do</strong> INEA a edição <strong>do</strong> Ato de Outorga cujo extrato<br />

é publica<strong>do</strong> no Diário Oficial <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro.<br />

3


POR QUE OUTORGAR<br />

Para garantir a to<strong>do</strong>s os usuários o acesso à água, visan<strong>do</strong> o uso<br />

múltiplo e a preservação das espécies da fauna e flora endêmicas ou em<br />

perigo de extinção (Art.19 da Lei nº 3.239/99).<br />

4


POR QUE OUTORGAR<br />

Minimizar os conflitos entre<br />

os diversos setores<br />

usuários e evitar impactos<br />

ambientais negativos aos<br />

corpos hídricos.<br />

5


PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS QUE ORIENTAM O SERVIÇO DE OUTORGA<br />

1934<br />

CÓDIGO DAS ÁGUAS<br />

DECRETO FEDERAL 24.643/1934<br />

1981<br />

1988<br />

POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE<br />

LEI FEDERAL 6.938/1981<br />

CONSTITUIÇÃO FEDERAL<br />

1989<br />

1997<br />

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL<br />

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS<br />

LEI FEDERAL 9.433/1997<br />

Resolução CONAMA nº 237/1997<br />

1999<br />

2001<br />

2003<br />

2006<br />

2007<br />

2007<br />

POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS<br />

LEI ESTADUAL 3.239/1999<br />

Resolução CNRH nº 16/2001<br />

LEI DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS<br />

LEI ESTADUAL 4.247/2003<br />

Decreto Estadual nº 40.156/2006<br />

CRIAÇÃO DO INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE<br />

LEI ESTADUAL 5.101/2007 - implementa<strong>do</strong> em 12/01/2009 - Decreto 41.628/09<br />

Portaria SERLA nº 555/2007;<br />

nº567/2007 e nº 591/2007<br />

LEI DE SANEAMENTO BÁSICO<br />

LEI FEDERAL 11.455/2007 – Regulamentada pelo Decreto 7.217/10<br />

6


PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS QUE ORIENTAM O SERVIÇO DE OUTORGA<br />

2006<br />

DECRETO ESTADUAL Nº 40.156/2006<br />

Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para a<br />

regularização <strong>do</strong>s usos de água superficial e subterrânea, bem como,<br />

para ação integrada de fiscalização com os presta<strong>do</strong>res de serviço de<br />

saneamento básico, e dá outras providências<br />

Art. 10 - As águas superficiais ou subterrâneas, de <strong>do</strong>mínio estadual,<br />

utilizadas como soluções alternativas de abastecimento, situadas em<br />

áreas abrangidas por serviço de abastecimento público, não poderão ser<br />

misturadas com a água, cuja competência de distribuição é deste último.<br />

7


PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS QUE ORIENTAM O SERVIÇO DE OUTORGA<br />

2006<br />

Art. 11 - Continuação<br />

DECRETO ESTADUAL Nº 40.156/2006 - CONTINUAÇÃO<br />

IV - proibição de utilização da água provida pelo sistema alternativo para<br />

consumo e higiene humana;<br />

‣ Usos Permiti<strong>do</strong>s<br />

• Rega de jardins e pátios<br />

• Lavagem de veículos<br />

• Máquinas de lavar roupa<br />

• Sanitários<br />

• Piscinas<br />

‣ Usos Proibi<strong>do</strong>s<br />

• Dessedentação humana<br />

• Preparação de alimentos<br />

• Banho<br />

• Pias em geral<br />

V - proibição de utilização de água provida pelo sistema alternativo para<br />

comercialização;<br />

VI - pagamento, ao responsável pelo serviço público de esgotamento sanitário,<br />

<strong>do</strong> valor correspondente ao lançamento de efluentes na rede, calcula<strong>do</strong> com<br />

base nos volumes de captação hidrometra<strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s no inciso I deste<br />

artigo e nas tarifas de esgoto atribuídas pelo responsável pelo serviço.<br />

8


PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS QUE ORIENTAM O SERVIÇO DE OUTORGA<br />

2006<br />

DECRETO ESTADUAL Nº 40.156/2006 - CONTINUAÇÃO<br />

Art. 12 - Nas outorgas de uso da água para abastecimento industrial, em<br />

áreas que contem com sistema de abastecimento público, o atendimento<br />

às exigências expressas nos incisos III e IV <strong>do</strong> art. 11 deste Decreto<br />

poderá ser dispensa<strong>do</strong> a critério da SERLA.<br />

‣ Usos Industriais Permiti<strong>do</strong>s<br />

• Indústria de alimentos<br />

• Indústria de bebidas<br />

• Indústria de remédios e produtos farmacêuticos<br />

Parágrafo único - A mistura das águas oriundas <strong>do</strong> sistema alternativo<br />

com águas oriundas <strong>do</strong> sistema público deverá ser precedida de um<br />

dispositivo onde, inequivocamente, seja conhecida a separação desses<br />

<strong>do</strong>is sistemas, eliminan<strong>do</strong>-se os riscos de o sistema alternativo alcançar<br />

pontos anteriores ao dispositivo de separação.<br />

9


Características da outorga de direito de uso de recursos hídricos<br />

1. Autorização precária (pode ser suspensa a qualquer momento)<br />

2. Só o autoriza<strong>do</strong> possui obrigações<br />

3. Prazo variável, não exceden<strong>do</strong> 35 anos, renovável<br />

4. O direito de uso é inalienável (não pode vender)<br />

5. Pode transferir para outro desde que seja exatamente nas mesmas<br />

condições da outorga original<br />

6. Se o novo usuário quiser fazer alguma alteração, deverá solicitá-la<br />

7. Pode haver condicionantes de diversas naturezas<br />

8. Está sujeita à fiscalização e à cobrança pelo uso de recursos hídricos<br />

10


Condições de suspensão e revogação<br />

1. Não cumprimento <strong>do</strong>s termos da outorga<br />

2. Ausência de uso por três anos<br />

3. Necessidade premente de água para atender a situações de calamidade<br />

4. Necessidade de se prevenir ou reverter degradação ambiental<br />

5. Necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para<br />

os quais não se disponha de fontes alternativas<br />

6. Necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade<br />

7. Indeferimento ou cassação da licença ambiental<br />

11


QUE USOS DEPENDEM DE OUTORGA<br />

O Art. 22 da Lei nº 3.239/99 determina o seguinte:<br />

Estão sujeitos à outorga os seguintes usos de recursos hídricos:<br />

I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de<br />

água, para consumo;<br />

II - extração de água de aqüífero;<br />

III - lançamento, em corpo de água, de esgotos e demais resíduos<br />

líqui<strong>do</strong>s ou gasosos, trata<strong>do</strong>s ou não, com o fim de sua diluição,<br />

transporte ou disposição final;<br />

IV - aproveitamento <strong>do</strong>s potenciais hidrelétricos; e<br />

V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da<br />

água existente em um corpo hídrico.<br />

12


QUE USOS DEPENDEM DE OUTORGA<br />

Quadro – 1 <strong>do</strong> Requerimento<br />

13


TIPOS DE INTERFERÊNCIA EM CORPOS D’ÁGUA: CAPTAÇÃO DE ÁGUA SUPERFICIAL<br />

14


TIPOS DE INTERFERÊNCIA EM CORPOS D’ÁGUA: EXTRAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA<br />

15


TIPOS DE INTERFERÊNCIA EM CORPOS D’ÁGUA: LANÇAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS<br />

16


BARRAGEM DE RIBEIRÃO DAS LAJES<br />

17


FINALIDADES<br />

Geração de Energia Elétrica<br />

Uso Industrial<br />

Saneamento<br />

Aquicultura<br />

Uso Agrícola<br />

18


QUE USOS INDEPENDEM DE OUTORGA<br />

Segun<strong>do</strong> a Lei 4.247/03 (alterada pela lei 5.234/08):<br />

O uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de<br />

pequenos núcleos populacionais, ou o de caráter individual, para atender<br />

às necessidades básicas da vida, distribuí<strong>do</strong>s no meio rural ou urbano.<br />

As derivações, captações, extrações, lançamentos e acumulações da<br />

água em volumes considera<strong>do</strong>s insignificantes.<br />

Limites de uso considera<strong>do</strong>s insignificantes:<br />

Derivações e captações com vazões até 0,4 litros por segun<strong>do</strong> e volume<br />

máximo diário de 34.560 litros, com seus efluentes correspondentes ;<br />

Extrações de água subterrânea inferiores ao volume diário equivalente a<br />

5.000 (cinco mil) litros e respectivos efluentes. (inseri<strong>do</strong> pela Lei<br />

5.234/08)<br />

19


ÁGUA SUBTERRÂNEA – PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA<br />

PERFURAÇÃO DE POÇO TUBULAR<br />

Portaria Serla 385 de Abril de 2005<br />

‣ Informações administrativas <strong>do</strong> requerente<br />

‣ Informações sobre o(s) ponto(s) de perfuração<br />

‣ Profissionais habilita<strong>do</strong>s: Geólogo ou Engenheiro de Minas – emissão de<br />

ART <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro<br />

‣ Só poderá ser iniciada a perfuração após a emissão da autorização<br />

‣ O autoriza<strong>do</strong> terá 6 meses para entrar com solicitação de outorga ou<br />

tamponamento <strong>do</strong> poço perfura<strong>do</strong> (renovável pelo mesmo perío<strong>do</strong>)<br />

• Após a análise prévia <strong>do</strong> processo de autorização para perfuração de poço será<br />

determina<strong>do</strong> pelo <strong>SEORH</strong> e pelo SEFAM a obrigatoriedade ou dispensa de<br />

abertura de processo de Demarcação de Faixa Marginal de Proteção por parte<br />

<strong>do</strong> usuário. Caso seja necessário, o usuário será notifica<strong>do</strong> a abrir o referi<strong>do</strong><br />

processo.<br />

20


ÁGUA SUBTERRÂNEA – PROCEDIMENTOS PARA TAMPONAMENTO DE POÇO TUBULAR<br />

Nota Técnica nº 01/2008<br />

Tamponamento de Poços Tubulares.<br />

‣ É uma norma aplicável por solicitação <strong>do</strong> usuário e sujeita à aprovação<br />

<strong>do</strong> INEA e também por determinação INEA, em casos onde forem<br />

constatadas:<br />

• Irregularidades construtivas que coloquem o aquífero em risco;<br />

• Detecção de contaminação <strong>do</strong> poço ou <strong>do</strong> aqüífero, inviabilizan<strong>do</strong><br />

seu uso;<br />

• Poços Improdutivos (secos ou com vazão insuficiente para o objetivo<br />

proposto);<br />

• Outras eventuais irregularidades.<br />

A solicitação <strong>do</strong> tamponamento deve ser apresentada ao INEA mediante requerimento<br />

próprio, acompanha<strong>do</strong> de relatório técnico conten<strong>do</strong> as informações <strong>do</strong> poço, os motivos<br />

de sua desativação e o projeto <strong>do</strong> tamponamento, assina<strong>do</strong>s pelo usuário e pelo<br />

responsável técnico, devidamente habilita<strong>do</strong> (geólogo ou engenheiro de minas), em<br />

atendimento à Nota Técnica nº 01/2008 referente a tamponamento de poços tubulares.<br />

21


ÁGUA SUBTERRÂNEA – PROCEDIMENTOS PARA TAMPONAMENTO DE POÇO TUBULAR<br />

Nota Técnica nº 01/2008<br />

Tamponamento de Poços Tubulares.<br />

‣ Para poços rasos – até 15 metros<br />

• Os poços com metragem inferior a 15 metros não precisam fazer o<br />

tamponamento segun<strong>do</strong> norma ABNT, mas terão que fazer o selo<br />

sanitário/cimentação a partir de 30% da sua profundidade.<br />

• Ex: se o poço tiver 12 metros de profundidade terá que ser<br />

preenchi<strong>do</strong> com cascalho, areia lavada, brita ou material<br />

impermeável (argila) e não poluente até a cota -3,6 para posterior<br />

preenchimento com calda de cimento até a cota <strong>do</strong> terreno (-3,6 a<br />

0,00).<br />

• Ex: poços com 3 metros de profundidade deverão ser preenchi<strong>do</strong>s<br />

integralmente com calda de cimento (-3,00 a 0,00)<br />

• Cabe ressaltar que independente da profundidade <strong>do</strong>s poços, o<br />

usuário terá que solicitar autorização de tamponamento e tamponar<br />

somente quan<strong>do</strong> obtiver a autorização.<br />

22


ÁGUA SUBTERRÂNEA – PROCEDIMENTOS PARA TAMPONAMENTO DE POÇO TUBULAR<br />

Nota Técnica nº 01/2008 - Tamponamento de Poços Tubulares.<br />

O usuário será autoriza<strong>do</strong> a tamponar o poço após aprovação <strong>do</strong> projeto<br />

técnico.<br />

O usuário fica obriga<strong>do</strong> a informar ao <strong>SEORH</strong>, com pelo menos 15 dias<br />

úteis de antecedência, a data e horário de realização <strong>do</strong><br />

tamponamento.<br />

Fica o requerente obriga<strong>do</strong> a apresentar, após a execução <strong>do</strong> serviço,<br />

registro fotográfico, conten<strong>do</strong> legenda, de todas as etapas <strong>do</strong><br />

tamponamento.<br />

No caso de poços antigos, já tampona<strong>do</strong>s, o usuário deverá apresentar<br />

relatório técnico descreven<strong>do</strong> as etapas <strong>do</strong> tamponamento com perfil<br />

esquemático <strong>do</strong> poço tampona<strong>do</strong>.<br />

O INEA emitirá uma notificação dizen<strong>do</strong> que o mesmo tamponou o poço<br />

de acor<strong>do</strong> com as normas técnicas vigentes e que o processo de<br />

tamponamento foi finaliza<strong>do</strong>.<br />

23


CAPTAÇÃO SUPERFICIAL E LANÇAMENTO DE EFLUENTES EM CORPO HÍDRICO<br />

PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE OUTORGA DE DIREITO DE USO<br />

Portaria Serla 567 de Maio de 2007.<br />

‣ Informações administrativas <strong>do</strong> requerente<br />

‣ Informações sobre o(s) ponto(s) de Captação<br />

• Relatório com descrição <strong>do</strong> sistema de captação, finalidade de uso,<br />

demanda de água.<br />

• Projeto de captação.<br />

• Cálculo da disponibilidade hídrica (SEHID).<br />

• Outorga-se 50% da Q 7,10<br />

24


CAPTAÇÃO EM NASCENTES<br />

PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE OUTORGA DE DIREITO DE USO<br />

Atender a Nota Técnica nº 02/2007 (Extinta Serla)<br />

25


EXTRAÇÃO SUBTERRÂNEA<br />

PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE OUTORGA DE DIREITO DE USO<br />

Portaria Serla 567 de Maio de 2007.<br />

‣ Informações administrativas <strong>do</strong> requerente<br />

‣ Informações sobre o(s) ponto(s) de Extração<br />

• Testes de vazão:<br />

Bombeamento – define a vazão máxima explotável sustentável e<br />

passível de outorga.<br />

Recuperação – define o regime de bombeamento diário passível<br />

de outorga.<br />

• Para poços o regime de bombeamento diário NUNCA será superior a<br />

20 horas.<br />

26


EXTRAÇÃO SUBTERRÂNEA<br />

PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE OUTORGA DE DIREITO DE USO<br />

Portaria Serla 567 de Maio de 2007.<br />

‣ Informações administrativas <strong>do</strong> requerente<br />

‣ Informações sobre o(s) ponto(s) de Extração<br />

• Após a análise prévia <strong>do</strong> processo de outorga será determina<strong>do</strong> pelo <strong>SEORH</strong><br />

e pelo SEFAM a obrigatoriedade ou dispensa de abertura de processo de<br />

Demarcação de Faixa Marginal de Proteção por parte <strong>do</strong> usuário. Caso seja<br />

necessário, o usuário será notifica<strong>do</strong> a abrir o referi<strong>do</strong> processo.<br />

As Análises físico-químicas deverão ser entregues em meio impresso (lau<strong>do</strong> original <strong>do</strong><br />

laboratório assina<strong>do</strong> pelo químico responsável) e em meio digital (arquivo tipo excel).<br />

Os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s testes de bombeamento e recuperação deverão ser entregues em<br />

meio impresso e digital (planilhas em excel).<br />

‣ Barrilete de controle operacional<br />

• Foto(s) <strong>do</strong>(s) barrilete(s) de controle operacional <strong>do</strong>(s) poço(s) conten<strong>do</strong> no<br />

mínimo: hidrômetro, válvula de retenção, manômetro, registro de controle de<br />

vazão e torneira de coleta de amostra (depois <strong>do</strong> hidrómetro)<br />

27


PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE DOCUMENTO DE USO INSIGNIFICANTE<br />

Lei Estadual 4.247/03, Decreto Estadual 40.156/06 e Portaria Serla 555.<br />

Cálculo <strong>do</strong> volume insignificante:<br />

• O cálculo <strong>do</strong> volume insignificante se dá pela multiplicação da<br />

VAZÃO MÁXIMA INSTANTÂNEA com o TEMPO DE<br />

BOMBEAMENTO DIÁRIO.<br />

• Para captação superficial este volume não deve exceder 34.560<br />

litros diários.<br />

• Para extração subterrânea não deve exceder 5.000 litros diários.<br />

28


PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE DOCUMENTO DE USO INSIGNIFICANTE<br />

Lei Estadual 4.247/03, Decreto Estadual 40.156/06 e Portaria Serla 555.<br />

‣ Documentos Específicos<br />

Pessoa Física<br />

• Foto(s) <strong>do</strong>(s) hidrômetro(s) <strong>do</strong>(s) ponto(s) de captação e/ou lançamento e de montante e<br />

jusante <strong>do</strong> mesmo.<br />

• Análise físico química para consumo humano.<br />

Pessoa Jurídica<br />

• Foto(s) <strong>do</strong>(s) hidrômetro(s) <strong>do</strong>(s) ponto(s) de captação e/ou lançamento e de montante e<br />

jusante <strong>do</strong> mesmo<br />

• Para água subterrânea apresentar foto <strong>do</strong>(s) hidrômetro(s) e adicionalmente foto(s) <strong>do</strong>(s)<br />

horímetro(s).<br />

• Para água subterrânea apresentar adicionalmente análise físico química da água, dentro<br />

<strong>do</strong> prazo de vigência (6 meses), feita por técnicos de laboratórios credencia<strong>do</strong>s pelo INEA<br />

(Para usuários cuja finalidade de uso da água for para CONSUMO/HIGIENE HUMANA,<br />

INDUSTRIAL ou para estabelecimentos como restaurantes e empresas de resíduos.<br />

Deverão ser entregues em meio impresso (lau<strong>do</strong> original <strong>do</strong> laboratório assina<strong>do</strong> pelo químico<br />

responsável) e em meio digital (arquivo tipo excel).<br />

29


PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE DOCUMENTO DE USO INSIGNIFICANTE<br />

HORÍMETROS<br />

30


ASPECTOS A OBSERVAR DURANTE VISTORIA<br />

Caracterização e descrição geral <strong>do</strong> empreendimento.<br />

Observação das cercanias – fontes potencialmente polui<strong>do</strong>ras ou<br />

utilização de água por meio de poços ou corpo hídrico.<br />

Há captações através de corpos hídricos, nascentes ou poços no local.<br />

Há poços inoperantes no local.<br />

Há lançamento de efluentes <strong>do</strong>mésticos ou industriais em corpo hídrico.<br />

Finalidade <strong>do</strong> uso da água no empreendimento.<br />

Se a localidade <strong>do</strong> usuário é abastecida por concessionária de<br />

abastecimento público de água, se positivo informar se há a segregação<br />

entre os sistemas.<br />

Demanda diária de água <strong>do</strong> empreendimento e quais as formas de<br />

abastecimento.<br />

Condições de reservação e méto<strong>do</strong>s de tratamento de água aplica<strong>do</strong>s, se<br />

for o caso.<br />

Presença de hidrômetros e horímetros (UI) ou barriletes de controle<br />

operacional (outorga).<br />

Ver se tem Licença Ambiental ou solicitação da mesma (protocolo).<br />

31


Histórico da Produção <strong>do</strong> <strong>SEORH</strong> – Outorgas, UI, Reserva Hídrica e<br />

Autorizações para Perfuração e Tamponamento<br />

32


Documentos gera<strong>do</strong>s em 2011<br />

~80% Subterrânea<br />

33


Outorgas concedidas nas Regiões Hidrográficas <strong>do</strong> RJ<br />

34


Volume de água outorgada por mês - 2010<br />

35


MENSAGEM<br />

A OUTORGA é um instrumento disciplina<strong>do</strong>r,<br />

que busca o ordenamento <strong>do</strong>s usos e<br />

usuários de água dentro de uma lógica<br />

sistêmica (bacia hidrográfica), de mo<strong>do</strong> a<br />

evitar conflitos e a garantir o múltiplo uso das<br />

águas, sua acessibilidade, sustentabilidade<br />

e racionalidade.<br />

36


“A Terra tem o suficiente<br />

para a necessidade de to<strong>do</strong>s,<br />

mas não para a ganância<br />

de uns poucos.”<br />

Mahatma Gandhi , 1869-1948.<br />

37

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!