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Capitulo 2

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<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Capítulo 2<br />

2.1- FONTES SENOIDAIS<br />

Uma fonte de tensão senoidal ou alternada, produz um tensão que varia no tempo. As<br />

tensões alternadas em particular, são expressas por funções seno ou cosseno, para nossa<br />

análise, escolheremos a função seno. Assim podemos escrever uma tensão senoidal na forma:<br />

vt=V máx<br />

sen t<br />

Graficamente temos a seguinte representação:<br />

Tensão senoidal<br />

Circuitos de<br />

Corrente Alternada<br />

Circuitos de<br />

V máx<br />

V máx<br />

- V máx T<br />

Observe que as funções senoidais, são periódicas, ou seja, realizam ciclos iguais em<br />

intervalos de tempos iguais. Ao tempo de duração de um ciclo em uma função periódica, em<br />

particular a função seno, chamamos de período (T). O inverso do período é o número de ciclos<br />

realizados por segundo, ou frequência (f) da função senoidal, sendo assim:<br />

f= 1 T<br />

A unidade de frequência no SI é o Hertz (Hz) e o tempo é dado em segundos (s).<br />

É muito comum trabalharmos também com a frequência angular (ω) dada em rad/s, cuja<br />

relações com frequencia e período seguem abaixo.<br />

=2 f e = 2 T<br />

Observando as expressões acima, podemos concluir que a função senoidal realizará um<br />

ciclo, toda vez que ω t for um múltiplo inteiro de 2π rad.<br />

Um outro parâmetro a ser observado, é a amplitude da função que no caso varia de um<br />

V máx a um V máx , onde serão chamados de valores de pico. Se medimos tensões elétricas, serão<br />

as tensões de pico (V p ), se medimos correntes elétricas, serão as correntes de pico. Podemos<br />

ainda representar a sua amplitude pelos os valores de pico a pico (V pp ), que é a diferença entre<br />

o máximo e o mínimo alcançado pela função.<br />

Em alguns casos, podemos ter a função começando fora da origem, ou seja, defasada<br />

angularmente da origem, esta defasagem é observada no argumento da função, é um número<br />

fixo representado em nossa função pela letra grega φ .<br />

Del – UFES 2-1 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Quando trabalhamos com tensões e correntes senoidais, devemos atentar ao seu valor<br />

eficaz, que é o valor de tensão ou corrente alternada que produz a mesma efeciência que uma<br />

tensão ou corrente contínua. È facil de se perceber que o valor de pico de uma tensão<br />

alternada deve ser maior que o seu valor eficaz.<br />

O valor eficaz de uma função senoidal, também conhecido com valor rms, é definido<br />

como a raiz quadrada do valor médio da função ao quadrado. Sendo assim, se<br />

v(t) = V máx sen (ω t + φ), o valor rms ou eficaz será:<br />

V rms=<br />

1 ∫ 2<br />

V<br />

T max<br />

sen 2 tdt<br />

Com algumas manipulações matemáticas podemos chegar ao seguinte resultado:<br />

V rms<br />

= V máx<br />

2<br />

O valor rms de uma função senoidal, não depende da frequencia e nem do ângulo de<br />

fase ou defasamento, e sim apenas de sua amplitude. O termo rms vem do original em inglês<br />

root, mean e squares.<br />

2.2- FASORES<br />

O fasor é um número complexo utilizado para simplificar as operações matemáticas com<br />

funções senoidais. Eles basicamente representam o módulo e a fase de uma função senoidal e<br />

são baseados na identidade de Euler. A esta representação, chamamos de trasnformada<br />

fasorial. Então a transformada fasorial de uma função senoidal será:<br />

V máx sent V máx e ±j<br />

A notação acima é conhecida como notação polar, pois temos as informções de módulo<br />

(V máx ) e de fase (φ), ela pode ser escrita de uma outra forma, no caso a mais comum, como<br />

sendo:<br />

V máx e ±j =V máx /±<br />

Uma outra notação também pode ser utilizada, a notação retangular.<br />

Sabemos que e j =cos±jsen , então:<br />

V máx e ±j =V máx cos±j V máx sen<br />

2.2.1- Operações com fasores<br />

A analise fasorial é interessante, pois suas operações são bem simples comparadas as<br />

operações trigonométricas que faríamos com as funções senoidais expressas em função do<br />

tempo. Podemos realizar operações com os fasores na forma polar ou retangular.<br />

a) forma polar<br />

Na forma polar exemplificaremos somente o produto e a divisão, pois a soma e<br />

subtração na forma polar não são realizadas, pois estas são bem mais simples na forma<br />

retangular.<br />

Del – UFES 2-2 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Sejam dois fasores f 1<br />

=A / e f 2<br />

=B / , então:<br />

- produto f 1<br />

. f 2<br />

=A.B / <br />

- divisão f 1<br />

f 2<br />

= A B / − <br />

b) forma retangular<br />

Nesta representação, as operações de soma e subtração ficam muito simples, e até<br />

mesmo a operação de multiplicação não tem maiores dificuldades,porém a divisão torna-se<br />

bem trabalhosa, então exemplificaremos a soma e subtração para este caso.<br />

Sejam dois fasores f 1 = x 1 + j y 1 e f 2 = x 2 + j y 2 , então:<br />

- soma — f 1 + f 2 = (x 1 + x 2 ) + j (y 1 + y 2 )<br />

- subtração — f 1 f 2 = (x 1 x 2 ) + j (y 1 y 2 )<br />

2.3- CIRCUITOS CA<br />

Os circuitos de corrente alternada aqui analisados serão apenas circuitos passivos,<br />

formados por resistores, e ou indutores, e ou capacitores. Primeiramente analisaremos os<br />

circuitos formados por apenas um deles, depois estudaremos os casos em que podemos ter<br />

vários tipos de elementos em um mesmo circuito.<br />

2.3.1- Circuitos puramente resistivos<br />

Os circuitos puramente resistivos, são constituidos por dispositivos que não possuem<br />

indutância ou capacitância, tais como: lâmpadas incandescentes, ferro de passar, forno<br />

elétrico, chuveiro elétrico, etc. Nos circuito puramente resistivos CA, todas as leis e regras do<br />

circuito CC são aplicáveis, desde que trabalhemos com os valores eficazes de tensão e<br />

corrente.<br />

Quando uma tensão alternada é aplicada a um elemento resistivo, um resistor, a tensão<br />

cresce até um máximo e cai a zero, depois cresce até um maximo com a polaridade invertida e<br />

depois retorna a zero, completando um ciclo. A corrente elétrica no resistor segue exatamente<br />

a tensão elétrica, quando a tensão aumenta, a corrente aumenta, quando a tensão descem, a<br />

corrente desce. Quando isto acontece, dizemos que a tensão e a corrente estão em fase.<br />

V<br />

i<br />

90 o 180 o 270 o 360 o<br />

Tensão e corrente em um resistor<br />

Del – UFES 2-3 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Aplicando então a Lei de Ohm, podemos calcular a resistência do resistor utilizando a<br />

técnica dos fasores, tendo então:<br />

R= V i<br />

Como V=vt=V máx<br />

sent e i=it=i máx<br />

sent teremos,<br />

R= V máx sent<br />

i máx sen t<br />

R= V máx<br />

i máx<br />

ou R= V rms<br />

i rms<br />

Observe que o elemento resistivo, não possui ângulo em seu valor, consequentemente,<br />

não possui parte imaginária em sua impedância, sendo assim um elemento passivo.<br />

2.3.2- Circuitos puramente indutivos<br />

Os circuitos indutivos, são elementos que possuem somente indutância, em sua grande<br />

maioria os motores elétricos, porém no caso real, não existem circuitos puramente indutivos,<br />

pois, para se construir um motor ao enrolarmos suas bobinas (indutores) são constituídos de<br />

fios que possuem resistência elétrica, porém aqui desconsideraremos este efeito, caso<br />

contrário será informado.<br />

Quando uma tensão alternada é aplicada a um elemento indutivo, um indutor, a tensão<br />

cresce até um máximo e cai a zero, depois cresce até um máximo com a polaridade invertida e<br />

depois retorna a zero, completando um ciclo. A corrente elétrica no indutor não segue<br />

exatamente a tensão elétrica, pois tensão e corrente não são diretamente proporcionais em um<br />

indutor como no resistor. No caso do indutor a relação entre tensão, corrente e indutância é<br />

dada por:<br />

V=L di<br />

dt<br />

sendo assim, se it=i máx<br />

sent → vt =i máx<br />

L cost<br />

Sabemos que cost=sen t90 então:<br />

vt =i máx<br />

L sent90<br />

Usando a notação fasorial:<br />

i L = i máx / 0 o e V L = V máx / +90 o<br />

Quando calculamos em CA a relação tensão-corrente, determinamos o que chamamos<br />

de impedância do elemento ou do circuito, então no caso do indutor sua impedância será:<br />

X L<br />

= V L<br />

i L<br />

X L<br />

= V máx /90 o<br />

i máx<br />

/0 o<br />

X L<br />

= Li máx /90 o<br />

i máx<br />

/ 0 o<br />

X L =L /90 o<br />

Del – UFES 2-4 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Ao termo L chamamos de impedância indutiva. Observe que nos circuitos indutivos<br />

a corrente fica atrasada de 90 o em relação a tensão. O termo /90 o é chamado de ângulo da<br />

impedância, é nos diz o quanto a tensão está defasada da corrente no circuito. Observe a figura<br />

a seguir.<br />

V<br />

i<br />

90 o 180 o 270 o 360 o<br />

Tensão e corrente em um indutor<br />

2.3.3- Circuitos puramente capacitivos<br />

Os circuitos capacitivos, são circuitos que apresentam apenas capacitância, são poucos<br />

comuns. Veremos mais adiante que estes circuitos são fudamentalmente importantes para<br />

correção de fator de potência, que será definido mais adiante.<br />

Num circuito puramente capacitivo, quando uma tensão alternada é aplicada, assim<br />

como no indutor a relação tensão-corrente não é diretamente proporcional, ela obedece a<br />

seguinte equação:<br />

i=C dV<br />

dt<br />

sendo assim, se vt =V máx<br />

sen t → it=C i máx<br />

cost<br />

Sabemos que cost=sen t90 então:<br />

it=V máx<br />

C sen t90<br />

Usando a notação fasorial:<br />

V C =V máx /0 o e i C =i máx /90 o<br />

Quando calculamos em CA a relação tensão-corrente, determinamos o que chamamos<br />

de impedância do elemento ou do circuito, então no caso do capacitor sua impedância será:<br />

X C<br />

= V C<br />

i C<br />

X C<br />

= V máx /0 o<br />

i máx<br />

/90 o<br />

V máx / 0 o<br />

X C<br />

=<br />

V máx<br />

C /90 o<br />

X C<br />

= 1 /− 90o<br />

C<br />

Del – UFES 2-5 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

1<br />

Ao termo chamamos de impedância capacitiva, observe que nos circuitos<br />

C<br />

indutivos a corrente fica atrasada de 90 o em relação a tensão. O termo /− 90 o é chamado de<br />

ângulo da impedância é nos diz o quanto a tensão está defasada da corrente no circuito.<br />

Observe a figura a seguir.<br />

V<br />

i<br />

90 o 180 o 270 o 360 o<br />

Tensão e corrente em um capacitor<br />

Tanto como no capacitor e no indutor, por defasarem a corrente da tensão elétrica,<br />

dizemos que estes possuem um reatância capacitiva e indutiva, respectivamente.<br />

2.3.4- Circuitos RL série<br />

Nos circuitos RL série, temos um resistor e um indutor ligados em série. Como vimos o<br />

resistor não causa defasamento entre a tensão e a corrente nele, porém o indutor causa um<br />

atraso de 90 o na corrente em relação a tensão. Para sabermos o defasamento da corrente em<br />

relação a tensão num circuito RL série, teremos que calcular a impedância do circuito,<br />

simbolizada pela letra Z.<br />

Quando trabalhamos com impedâncias em circuitos CA, todas as relações para cálculo<br />

de resistência equivalente em CC são válidas aqui, porém, lembre-se que as operações não são<br />

mais algébricas e sim fasoriais, pois as reatâncias indutivas e capacitivas impõe um<br />

defasamento ao circuito.<br />

Para determinarmos a corrente no circuito, precisamos primeiramente calcular a<br />

impedância do mesmo. Como o circuito é série, a impedância será a soma da resistência (R)<br />

com a reatância indutiva (X L ) do indutor.<br />

Z = R + X L<br />

Lembre-se que X L =L /90 o ou na forma retangular jL , então podemos escrever<br />

Z como sendo:<br />

Z=RjL<br />

A representação fasorial gráfica da impedância, será a soma dos vetores R e X L com<br />

módulos R e L e ângulos zero e + 90 o respectivamente. Observe figura a seguir:<br />

Del – UFES 2-6 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Parte imajinária<br />

Z<br />

ω L<br />

φ<br />

R<br />

Parte real<br />

O módulo de Z será dado por:<br />

Z=R 2 X L<br />

2<br />

E o ângulo ou fase como sendo:<br />

=artg X L<br />

R<br />

Então na forma polar seria:<br />

Z=∣Z∣/<br />

Desta forma então podemos calcular a corrente no circuito, pois da Lei de Ohm:<br />

i= V Z<br />

i= V<br />

Z / <br />

i= V Z /− <br />

Observe que um circuito RL série a corrente ainda permanece atrasada, porém não de<br />

90 o , pois a parcela resistiva tende anular o defasamento entre a tensão e a corrente, então<br />

090 o .<br />

2.3.5- Circuitos RC série<br />

No circuito RC série, o resistor e o capacitor são ligados em série. De forma análoga ao<br />

circuito RL série, aqui também precisaremos calcular a impedância do circuito, para<br />

determinarmos a defasagem entre a tensão e corrente.<br />

Del – UFES 2-7 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Como o circuito é do tipo série, a impedância do circuito será:<br />

Z=RX C , em termos fasoriais, temos:<br />

Z=R− jX C<br />

A representação fasorial gráfica da impedância, será a soma dos vetores R e X C com<br />

1<br />

módulos R e<br />

C e ângulos zero e 90o respectivamente. Observe figura a seguir:<br />

Parte imajinária<br />

1<br />

ω C<br />

φ<br />

R<br />

Parte real<br />

Z<br />

O módulo de Z será dado por:<br />

Z=R 2 X C<br />

2<br />

E o ângulo ou fase como sendo:<br />

=artg X C<br />

R<br />

Então na forma polar seria:<br />

Z=∣Z∣/− <br />

Desta forma então podemos calcular a corrente no circuito, pois da Lei de Ohm:<br />

i= V Z<br />

i= V<br />

Z /− <br />

i= V Z / <br />

Observe que um circuito RC série a corrente ainda permanece adiantada, porém não de<br />

90 o , pois a parcela resistiva tende anular o defasamento entre a tensão e a corrente, então<br />

090 o .<br />

2.3.6- Circuitos RLC série<br />

Neste circuito temos os três elementos, resistor, indutor e capacitor em série.<br />

Del – UFES 2-8 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Desta forma a impedância será dada por:<br />

Z=RjX L<br />

− j X C<br />

A representação fasorial gráfica da impedância neste caso também será a soma dos<br />

vetores R, X L e X C com módulos R, L e<br />

1<br />

C e ângulos zero, + 90o e 90 o respectivamente.<br />

Observe figura a seguir:<br />

Parte<br />

imajinária<br />

ω L<br />

R<br />

Parte real<br />

1<br />

ω C<br />

Observe que se X L > X C teremos um circuito predominantemente indutivo, e se X C > X L o<br />

circuito será predominantemente capacitivo.<br />

Parte imajinária<br />

ω L<br />

(X L<br />

X C<br />

)<br />

1<br />

ω C<br />

φ<br />

R<br />

Z<br />

circuito predominantemente<br />

indutivo<br />

Parte real<br />

Parte imajinária<br />

ω L<br />

(X L<br />

X C<br />

)<br />

R<br />

φ<br />

Z<br />

1<br />

ω C<br />

circuito predominantemente<br />

capacitivo<br />

Parte real<br />

Del – UFES 2-9 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Para se determinar a tensão elétrica nos terminais de cada elemento, basta aplicar a Lei<br />

de Ohm em cada um deles (utilizando a técnica dos fasores), pois como o circuito é do tipo<br />

série, a corrente é a mesma para todos os elementos.<br />

Supondo que nossa corrente seja do tipo i=i/ 0 o as tensões em cada elemento será:<br />

V R =R⋅i/ 0 o onde R⋅i=∣V R<br />

∣<br />

V L =X L ⋅i /0 o<br />

V L =L / 90 o ⋅i/ 0 o<br />

V L =Li / 90 o onde Li=∣V L<br />

∣<br />

V C =X C ⋅i / 0 o<br />

V C<br />

= 1<br />

C /− 90o ⋅i /0 o<br />

V C<br />

=<br />

i /− 90o onde<br />

C<br />

i<br />

C =∣V C ∣<br />

Fasorialmente teremos:<br />

V L<br />

V fonte<br />

(V L<br />

V C<br />

)<br />

φ<br />

V R<br />

V C<br />

Lembre-se que é o ângulo da impedância.<br />

2.3.7- Circuitos RL paralelo<br />

Nos circuitos RL paralelo temos um resistor e um indutor em paralelo. Estes circuitos se<br />

assemelham aos circuitos residenciais, pois nestes a tensão é a mesma para todos os<br />

elementos considerando um circuito monofásico.<br />

Para calcularmos a impedância, basta fazer o paralelo de R com X L , usando o produto<br />

Del – UFES 2-10 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

pela soma.<br />

Z=R // X L<br />

Resultando em:<br />

Z=∣Z∣/<br />

Como nosso circuito possui uma característica indutiva o valor de compreenderá<br />

entre zero e 90 o , resultando em uma corrente atrasada em relação a tensão. Supondo<br />

V fonte =V /0 o , as correntes i R e i L , serão:<br />

i R = V / 0o<br />

R<br />

i R<br />

= V R / 0o , onde<br />

V<br />

R =∣i R ∣<br />

i L =<br />

V / 0o<br />

L /90 o<br />

i L<br />

= V /− 90o onde<br />

L<br />

v<br />

L =∣i L ∣<br />

Fazendo o diagrama fasorial:<br />

φ<br />

i R<br />

i fonte<br />

i L<br />

2.3.8- Circuitos RC paralelo<br />

No circuito RC paralelo, temos um resistor e um capacitor em paralelo. A ligação de um<br />

capacitor em paralelo com circuito é muito interessante, pois nos ajuda a reduzir o fator de<br />

potência de um circuito, que será abordado posteriormente.<br />

Assim como fizemos no circuito RL paralelo, para calcular a impedância, basta fazermos<br />

Del – UFES 2-11 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

o paralelo entre R e X C .<br />

Z=R // X C , resultando em:<br />

Z=∣Z∣/− <br />

Como este circuito possui uma característica capacitiva, é esperado que o ângulo da<br />

impedância seja negativo, sendo que seu módulo deverá estar entre zero e 90 o , pois a<br />

resistência tende aproximar a tensão da corrente. Supondo V fonte =V /0 o , as corrente i R e i C<br />

serão:<br />

i R = V / 0o<br />

R<br />

i R<br />

= V R / 0o , onde<br />

V<br />

R =∣i R ∣<br />

i C = V /0o<br />

1<br />

/− 90o<br />

C<br />

i L =V C/90 o onde V C=∣i C<br />

∣<br />

Fazendo o diagrama fasorial:<br />

i C<br />

i fonte<br />

φ<br />

i R<br />

2.3.9- Circuitos RLC paralelo<br />

Nos circuitos RLC paralelo, temos os três elementos ligados em paralelo.<br />

Para o cálculo da impedância, determinamos o paralelo dos elementos, resultando<br />

novamente em algo do tipo:<br />

Del – UFES 2-12 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Z=∣Z∣/<br />

Só que neste caso, temos duas situações:<br />

1 o ) Se 090 o o circuito é predominantemente indutivo, então a corrente estará<br />

atrasada em relação a tensão.<br />

2 o ) Se 0− 90 o o circuito será predominantemente capacitivo, então a corrente<br />

estará adiantada em relação a tensão.<br />

Supondo V fonte =V /0 o , termos as corrente i R , i L e i C iguais a:<br />

i R = V / 0o<br />

R<br />

i R<br />

= V R / 0o , onde<br />

V<br />

R =∣i R ∣<br />

i L =<br />

V / 0o<br />

L /90 o<br />

i L<br />

= V /− 90o onde<br />

L<br />

v<br />

L =∣i L ∣<br />

i C = V /0o<br />

1<br />

/− 90o<br />

C<br />

i L =V C/90 o onde V C=∣i C<br />

∣<br />

Fazendo o diagrama fasorial:<br />

i C<br />

i fonte<br />

(i C<br />

i L<br />

) φ<br />

φ<br />

(i L<br />

i C<br />

)<br />

i R<br />

i L<br />

i L<br />

i C<br />

i R<br />

i fonte<br />

Circuito predominantemente capacitivo<br />

Circuito predominantemente indutivo<br />

2.4- POTÊNCIA CA<br />

Vimos anteriormente que em CC, para o cálculo da potência, bastava-nos apenas<br />

determinar o produto entre a tensão e a corrente. Em CA este produto nos dará a potência<br />

instantânea de um elemento ou circuito, pois agora tanto a tensão como a corrente são<br />

funções que variam com o tempo. Vejamos esse cálculo para cada um de nossos elementos de<br />

circuitos.<br />

Del – UFES 2-13 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

2.4.1- Potência em um resistor<br />

A potência instantânea em um resistor será dada pelo produto da tensão em seus<br />

terminais pela corrente que passa pelo mesmo. Sabemos que o resistor não causa defasamento<br />

entre a tensão e a corrente em um circuito resistivo, então se nos terminais de um resistor<br />

temos um tensão do tipo vt=V máx<br />

sent a corrente estará em fase com a tensão, por<br />

exemplo it=I máx<br />

sent. Graficamente teremos:<br />

v(t)<br />

i(t)<br />

180 o 360 o 540 o 720 o<br />

Tensão e corrente no resistor<br />

Fazendo o produto instantâneo da tensão pela corrente, obteremos o seguinte gráfico<br />

para a potência.<br />

P pico<br />

p(t)<br />

P rms<br />

180 o 360 o 540 o 720 o<br />

Potência instantânea no resistor<br />

Observe que a potência instantânea no resistor é sempre positiva, isto indica que toda<br />

energia recebida por ele é absorvida e dissipada em forma de calor, nos dando uma potência<br />

ativa. Porém a potência que nos interessa é a potência eficaz ou rms, calculada com sendo:<br />

P rms = P pico<br />

2 , pois<br />

P rms<br />

=V rms<br />

.I rms ; V rms = V pico<br />

2<br />

e<br />

I rms = I pico<br />

2 ,<br />

então<br />

P rms<br />

= V pico<br />

2 . I pico<br />

2 = V .I pico pico<br />

2<br />

A potência ativa é medida em W – Watts.<br />

Del – UFES 2-14 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

2.4.2- Potência em um indutor<br />

Da mesma forma feita para o resistor faremos também para o indutor, porém a tensão e<br />

corrente em um indutor não estão mais em fase como no resistor, e sim defasadas de 90 o .<br />

Supondo que a corrente seja it=I máx<br />

sent a tensão em seus terminais será<br />

vt=V máx sen t90 o . Graficamente:<br />

v(t)<br />

i(t)<br />

180 o 360 o 540 o 720 o<br />

Tensão e corrente no indutor<br />

Fazendo então o produto tensão corrente, obtemos o seguinte gráfico:<br />

p(t)<br />

180 o 360 o 540 o 720 o<br />

Potência instantânea no indutor<br />

Observe que agora no indutor temos uma parcela negativa de potência, o que indica<br />

que o indutor armazena a energia que absorve da fonte e depois a devolve esta energia. Desta<br />

forma não temos transformação de energia em nosso circuito, ou seja, não temos potência<br />

ativa. Dizemos então que o indutor consome uma potência reativa, dada por:<br />

Q L<br />

=V Lrms<br />

. I Lrms<br />

A potência reativa, para não se confundir com a potência ativa é medida em VAr – Voltampere<br />

reativos.<br />

Del – UFES 2-15 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

2.4.2- Potência em um capacitor<br />

Sabemos que a tensão e corrente em um capacitor também estão defasadas de 90 o ,<br />

porém neste caso a corrente é que se adianta. Sendo então a tensão nos terminais do capacitor<br />

vt=V máx sen t90 o a corrente no capacitor será it=I máx sen t180 o .<br />

Graficamente:<br />

v(t)<br />

i(t)<br />

180 o 360 o 540 o 720 o<br />

Tensão e corrente no capacitor<br />

A potência instantânea em seus terminais será então:<br />

p(t)<br />

180 o 360 o 540 o 720 o<br />

Potência instantânea no capacitor<br />

Observe que no capacitor também temos uma parte da potência negativa, o que nos<br />

induz a pensar que ele também absorve energia da fonte e a devolve para o circuito.<br />

Comparando com a potência instantânea no indutor, a potência no capacitor está defasada de<br />

180 o , ou seja, em um circuito enquanto o indutor absorve energia o capacitor devolve e viceversa.<br />

Mesmo assim a potência no capacitor será reativa, pois ele absorve, armazena e depois<br />

devolve essa energia ao circuito. Calculamos então a potência no capacitor de forma idêntica<br />

ao indutor.<br />

Q C<br />

=V Crms<br />

.I Crms<br />

Assim como no indutor no capacitor também a potência reativa será medida em Var –<br />

Volt-ampere reativos.<br />

Del – UFES 2-16 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

2.4.5- Potência em um circuito misto<br />

Um circuito misto pode ser constituído de um resistor e capacitor ou um resistor e<br />

indutor. Em ambos os casos teremos a defasagem entre a corrente e a tensão uma valor que<br />

compreende entre 0 o e 90 o . Ao calcularmos a potência instantânea neste caso chegaremos ao<br />

seguinte gráfico:<br />

p(t)<br />

180 o 360 o 540 o 720 o<br />

Potência instantânea em um circuito misto<br />

Observe que ainda temos uma parcela negativa na forma de onda da potência, que<br />

corresponde exatamente a potência reativa do circuito, enquanto a diferença entre as parcelas<br />

positivas e negativas representa a potência ativa de nosso circuito. Nosso objetivo agora é<br />

relacionar essas potências e calcular a potência total do circuito, ou seja, a potência vista pela<br />

fonte, a potência aparente (N).<br />

Como a potência aparente é a potência vista pela fonte, então podemos calculá-la com<br />

sendo em módulo, o produto do módulo da tensão na fonte, pelo módulo da corrente da fonte,<br />

ou seja:<br />

N=V .I<br />

Onde a potência aparente será medida em VA – Volt-ampere.<br />

Vale a pena lembrar que a corrente que a fonte fornece ao circuito, possui uma parcela<br />

ativa dada por I ativa<br />

=I cos e uma parcela reativa dada por I reativa<br />

=Isen. Podemos então<br />

calcular a potência ativa como sendo:<br />

P=V . Icos <br />

P=Ncos<br />

[W - Watts]<br />

E a potência reativa como sendo:<br />

Q=V . Isen<br />

Q=Nsen<br />

[Var – Volt-ampere reativos]<br />

Del – UFES 2-17 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

Desta forma podemos montar um triângulo das potências de acordo com a figura<br />

abaixo:<br />

Q<br />

N<br />

<br />

P<br />

Triângulo das potências<br />

Podemos ainda relacionar as potências através do Teorema de Pitágoras.<br />

N 2 =P 2 Q 2<br />

A potência CA também pode ser calculada através das técnicas fasoriais, mas devemos<br />

estar atentos a sua definição:<br />

N complexa<br />

=V .I *<br />

Onde o termo I* representa o conjugado do fasor I, que é nada mais que a parte<br />

imaginária com o sinal trocado. Exemplificando:<br />

Seja:<br />

1- f=ajb, então f* = a – jb<br />

2- f=F /, então f *=F/− <br />

Esta definição é necessária para que as fasores das potências sejam coerentes com o<br />

triângulo das potências.<br />

2.4.6- Fator de potência<br />

A maioria da cargas em instalações elétricas industriais consomem energia reativa.<br />

Essas cargas necessitam de um campo eletromagnético para seu funcionamento, não<br />

realizando trabalho, porém uma parte da energia consumida por essas cargas realiza trabalho<br />

útil, gerando calor, movimento, luz, consumindo potência ativa.<br />

A potência reativa por não realizar trabalho, circula entre a carga e a fonte,<br />

sobrecarregando o sistema impedindo que o mesmo fornece mais energia ativa para realização<br />

de trabalho.<br />

Por definição o fator de potência é a relação entre a potência ativa e a potência<br />

aparente de uma instalação, é muito comum o uso do triângulo das potências, onde<br />

relacionamos as potências aparente, reativa e ativa, medidas em kVA, kVAr e kW,<br />

respectivamente.<br />

As concessionárias, limitam o o fator de potência para um valor mínimo de 0,95, e os<br />

fatores que podem influenciar num baixo fator de potência de uma instalação são: motores e<br />

transformadores a vazio ou superdimensionados, grande quantidade de motores de baixa<br />

Del – UFES 2-18 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

potência, máquinas de solda, lâmpadas de descarga, etc. Estes fatores podem trazer serias<br />

conseqüências para a instalação tais como: aumento nas perdas joulicas nos condutores da<br />

instalação, aumento da queda de tensão na linha, sobrecarga do sistema, subutilização da<br />

capacidade instalada e penalizações na conta mensal d energia elétrica.<br />

É comum as concessionárias além de terem um medidor de potência ativa, terem<br />

também um medidor de potência reativa em ambientes industriais.<br />

Uma forma simples e econômica de se corrigir o fator de potência de uma instalação é a<br />

colocação de capacitors em paralelo com as cargas indutivas, mas estes capacitores devem ser<br />

cuidadosamente projetados para que o fator de potência não se torne capacitivo, fornecendo<br />

assim energia reativa ao circuito novamente.<br />

O cálculo para o dimensionamento do capacitores, baseia-se triângulo das potências,<br />

pois a instalação possui inicialmente um fato de potência fp 1 , calculado como sendo:<br />

fp 1<br />

= P N 1<br />

=cos 1<br />

Onde 1 é o ângulo da impedância ou do triângulo das potências.<br />

O novo fator de potência deve ser fp 2 tal que esteja dentro das exigências da<br />

concessionária. Então com o auxilio do triângulo das potências, devemos obter a potência<br />

reativa (∆Q) do nosso capacitor para que se aumente então o fator de potência do circuito para<br />

o valor desejado fp 2<br />

=cos 2<br />

. Desta forma a potência reativa cairá para um valor Q 2 . Lembrese<br />

que a potência ativa do circuito será a mesma, pois não estamos alterando a potência ativa<br />

do sistema. Observe o triângulo abaixo.<br />

N 1<br />

∆Q<br />

Q 1<br />

N 2<br />

Q2<br />

1<br />

2<br />

P<br />

Triângulo das potências<br />

Onde:<br />

Q=Q 1<br />

− Q 2<br />

X C<br />

= V2<br />

Q<br />

Após calculado X C , calculamos o valor da capacitância do capacitor.<br />

C= 1<br />

2 f X C<br />

[F – Farad]<br />

Del – UFES 2-19 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

EXERCÍCIOS PROPOSTOS<br />

2.1- Uma tensão senoidal é dada pela expressão v(t) = 300 cos (120 π t + 30 o ).<br />

a) qual o período da tensão em milissegundos<br />

b) qual a frequencia em Hz<br />

c) qual o valor de v em t = 2,778 ms<br />

d) qual o valor rms de v<br />

2.2- Uma tensão senoidal é dada pela expressão v(t) = 40 cos (2513,27 t + 36,87 o ). Determine:<br />

a) a frequencia em Hz.<br />

b) o período em milissegundos.<br />

c) valor rms de v.<br />

d) o defasamento em graus e radianos.<br />

2.3- Se y 1 (t) = 20 cos (ω t 30 o ) e y 2 (t) = 40 cos (ω t + 60 o ), expresse y = y 1 + y 2 , como uma<br />

única função senoidal.<br />

2.4- Determine as transformadas fasoriais das seguintes funções trigonométricas:<br />

a) v = 170 sen (377 t 40 o ) V<br />

b) i = 10 sen (1000 t + 20 o ) A<br />

c) v = [300 sen (20000 π t + 45 o ) 100 sen (20000 π t + 30 o )] mV<br />

2.5- Determine as expressões no domínio do tempo correspondentes aos seguintes fasores:<br />

a) V = 86,3 / 26 o V<br />

b) I = (10 / 30 o +25 / 60 o ) mA<br />

c) V = (60 +j 30 +100 / 2 8 o ) V<br />

2.6- A tensão no resistor da figura a seguir é 500 sen (2000 t + 30 o ), calcule<br />

a) sua impedância.<br />

b) a corrente fasorial.<br />

c) sua corrente no domínio do tempo.<br />

2.7- A corrente no indutor da figura a seguir é 4 sen (40000 t 38 o ) mA. Calcule:<br />

a) a reatância indutiva.<br />

b) a impedância do indutor.<br />

c) a tensão fasorial.<br />

d) sua tensão no domínio do tempo.<br />

2.8- A tensão nos terminais do capacitor da figura a seguir é 40 sen (10 5 t 50 o ) V. Calcule:<br />

a) a reatância capacitiva.<br />

b) a impedância do capacitor.<br />

c) a corrente fasorial.<br />

Del – UFES 2-20 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

d) sua corrente no domínio do tempo.<br />

2.9- Um resistor de 90 Ω, um indutor de 32 mH e um capacitor de 5 µF são ligados em série aos<br />

terminais de uma fonte de tensão senoidal, como mostra a figura. A tensão na fonte é<br />

750 sen (5000 t + 30 o ). Determine:<br />

a) as impedâncias de cada elemento.<br />

b) a impedância do circuito.<br />

c) a corrente do circuito no domínio do tempo.<br />

d) a tensão em cada elemento no domínio do tempo.<br />

2.10- No acordo com o circuito abaixo a tensão da fonte é V = 120 sen 1000 t, calcule:<br />

a) as impedâncias em cada elemento.<br />

b) a impedância do circuito.<br />

c) a corrente no domínio do tempo em cada elemento.<br />

d) a corrente no domínio do tempo na fonte.<br />

2.11- Dado Z = 50 / 7 0 o Ω:<br />

a) desenhar o triângulo das impedâncias.<br />

b) calcular o valor de R<br />

c) calcular o valor da reatância, dizendo se é indutiva ou capacitiva.<br />

d) determinar o fator de potência, dizendo se está atrasado ou adiantado.<br />

2.12- Dado Z = 30 / 40 o Ω:<br />

a) desenhar o triângulo das impedâncias.<br />

b) calcular o valor de R<br />

c) calcular o valor da reatância, dizendo se é indutiva ou capacitiva.<br />

d) determinar o fator de potência, dizendo se está atrasado ou adiantado.<br />

2.13- Para o circuito abaixo, calcule:<br />

a) as potências aparente e reativa.<br />

b) impedância.<br />

2.14- A fonte de tensão do circuito abaixo, é ligada a uma carga por uma linha de impedância<br />

representada no circuito. Calcule:<br />

Del – UFES 2-21 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

a) A tensão V L e corrente i L na carga.<br />

b) a potência ativa, reativa e aparente na carga.<br />

c) a potência ativa e reativa na linha.<br />

d) a potência fornecida pela fonte.<br />

e) o fp da carga.<br />

2.15- Um aquecedor de potência 8 kW é ligado em paralelo comum motor de 10 cv's<br />

(1cv=735W) e fator de potência 0,8, a uma rede de 220 V rms . Calcule:<br />

a) a corrente na linha (módulo e fase), considere que a fonte tenha fase zero.<br />

b) a potência fornecida pela fonte.<br />

c) o fator de potência do circuito.<br />

2.16- Um circuito de iluminação de 127 V rms /60 Hz, possui 20 lâmpadas fluorescentes de 40 W e<br />

fp = 0,6. Calcule:<br />

a) o módulo da corrente no circuito.<br />

b) a potência aparente consumida.<br />

c) o valor do capacitor que devemos adicionar ao circuito para corrigir o fp para 0,95.<br />

2.17- Duas cargas com potências 8 kW e 12 kW de fatores de potência 0,8 capacitivo e 0,6<br />

indutivo, respectivamente, são ligadas em paralelo a uma linha de 250 V rms . Calcule o valor do<br />

capacitor que devemos adiciona o circuito para tornar o fator de potência unitário.<br />

2.18- Para os circuitos a seguir determine o equivalente de Thevenin, desenhando seu<br />

respectivo circuito.<br />

a) b)<br />

2.19- Determine V ab para os circuitos a seguir:<br />

2.20- Calcule consumo mensal de energia ativa e reativa de uma fábrica que possui em seu<br />

Del – UFES 2-22 Professor Vinícius Secchin


<strong>Capitulo</strong> 2<br />

Circuitos CA<br />

galpão 10 motores monofásicos de 2 cv's cada e fp 0,7 e 40 lâmpadas fluorescentes de 60 W e<br />

fp 0,8. Suponha que a fábrica funcione 12 horas por dia.<br />

2.21- Para o problema anterior, qual deve ser o valor do capacitor que deveremos ligar para<br />

corrigir o fator de potência para 0,95 Considere a tensão da rede 220V rms .<br />

Respostas:<br />

2.1- a) 16,667 ms b) 60 Hz c) 0 V d) 212,13 V<br />

2.2- a) 400 b) 2,5 c) 28,28 V d) 36,87 e 0,6435<br />

2.3- 44,72 cos (ω t + 33,43 o )<br />

2.4- a) V = 170 / 4 0 o V b) I = 10 / 7 0 o A c) V = 339,90 / 6 1,51 o V<br />

2.5- a) 86,3 sen (ω t + 26 o ) b) 34,03 sen (ω t + 51,55 o ) c) 149,26 sen (ω t 6,5 o )<br />

2.6- a) 250 Ω b) 2 / +30 o A c) 2 sen (2000 t + 30 o )<br />

2.7- a) 3000 Ω b) + j3000 Ω c) 12 / 52 o V d) 12 sen (40000 t + 52 o )<br />

2.8- a) 50 Ω b) 50 Ω c) 0,8 / 40 o A d) 0,8 sen (10 5 t 50 o ) A<br />

2.9- a) R = 90 Ω, X L = + j160 Ω, X C = j40 Ω b) 5 / 3 6,87 o Ω<br />

c) i = 5 sen (5000 t 23,13 o )<br />

d) V R = 450 sen (5000 t 23,13 o ), V L = 800 sen (5000 t + 66,87 o ),<br />

V C = 200 sen (5000 t 113,13 o )<br />

2.10- a) R = 120 Ω, X L = + j60 Ω, X C = j40 Ω b) 84,86 / 4 5 o Ω<br />

c) i R = 1 sen 1000 t, i L = 2 sen (1000 t 90 o ), i C = 3 sen (1000 t + 90 o )<br />

d) 1,414 sen (1000 t +45 o )<br />

2.11- a) b) 17,1 Ω c) 46,99 Ω capacitivo<br />

d) 0,34 adiantado<br />

2.12- a) b) 22,98 Ω c) 19,28 Ω indutivo<br />

d) 0,76 atrasado<br />

2.13- a) 10 kVA e 6 kVAr b) 4,61 + j3,46 Ω<br />

2.14- a) 234,35 / 3 ,18 o V e 5 / 3 6,87 o A b) 975 W, 650 Var e 1171,75 VA<br />

c) 25 W e 100 Var d) 1250 VA e) 0,832<br />

2.15- a) 67,88 / 2 1,66 o A b) 14934,6 VA c) 0,93<br />

2.16- a) 13,33 kVA b) 104,98 A c) 1,32 mF<br />

2.17- 424,4 µF<br />

2.18- a) V TH = 72 j24 V e Z TH = 1,8 + j5,4 Ω<br />

2.19- a) 44,72 / 26,57 o V b) 188,43 / 4 2,88 o V<br />

2.20- 6156 kWh e 6047 kVArh<br />

2.21- 8,7 mF<br />

Del – UFES 2-23 Professor Vinícius Secchin

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