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proposta de sistema de controle para máquina de fio diamantado ...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTOCENTRO TECNOLÓGICODEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICAPROJETO DE GRADUAÇÃOPROPOSTA DE SISTEMA DE CONTROLE PARA MÁQUINADE FIO DIAMANTADO COM PLC + INVERSOR DEFREQUÊNCIALUCIENE BAZONI GOTARDOVITÓRIA – ESMAIO/2008


LUCIENE BAZONI GOTARDOPROPOSTA DE SISTEMA DE CONTROLE PARA MÁQUINADE FIO DIAMANTADO COM PLC + INVERSOR DEFREQUÊNCIAParte manuscrita do Projeto <strong>de</strong> Graduaçãoda aluna Luciene Bazoni Gotardo,apresentado ao Departamento <strong>de</strong>Engenharia Elétrica do CentroTecnológico da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral doEspírito Santo, <strong>para</strong> obtenção do grau <strong>de</strong>Engenheira Eletricista.VITÓRIA – ESMAIO/2008


LUCIENE BAZONI GOTARDOPROPOSTA DE SISTEMA DE CONTROLE PARA MÁQUINADE FIO DIAMANTADO COM PLC + INVERSOR DEFREQUÊNCIACOMISSÃO EXAMINADORA:___________________________________Prof. D. Sc. José Denti FilhoUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espírito SantoOrientador___________________________________Prof. D. Sc. Jussara Farias FardinUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espírito SantoExaminador___________________________________Prof. D. Sc. Alessandro MattediUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Espírito SantoExaminadorVitória - ES, , Maio, 2008


DEDICATÓRIADedico este trabalho aos meus pais: Maria Luiza e Geraldo Gotardo.i


LISTA DE FIGURASFigura 1 – Mármores...................................................................................................... 8Figura 2 – Granitos......................................................................................................... 8Figura 3 – Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado......................................................................... 9Figura 4 - Simulação <strong>de</strong> Corte com Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado................................. 9Figura 5 – Fios Diamantados........................................................................................ 10Figura 6 – Montagem da Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado................................................ 11Figura 7 – Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Inversores <strong>de</strong> Freqüência (WEG)............................................ 13Figura 8 – Gráfico Tensão x Freqüência...................................................................... 16Figura 9 – Gráfico Torque x Freqüência...................................................................... 17Figura 10 – Gráfico Potência x Freqüência.................................................................. 17Figura 11 – Obtenção da Tensão e Freqüência <strong>de</strong>sejadas por meio <strong>de</strong> Inversores...... 18Figura 12 – Inversores <strong>de</strong> Freqüência CFW09 da WEG.............................................. 19Figura 13 - Inversores <strong>de</strong> Freqüência CFW08Plus da WEG........................................ 22Figura 14 – Polia e Fio Diamantado............................................................................. 24Figura 15 – Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Malha <strong>de</strong> Automação da Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado. 26Figura 16 – Diagrama <strong>de</strong> Blocos.................................................................................. 31Figura 17 – Limites <strong>de</strong> Referência <strong>de</strong> Freqüência........................................................ 31Figura 18 – PID Acadêmico......................................................................................... 36Figura 19 - Nova possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Malha <strong>de</strong> Automação da Máquina <strong>de</strong> FioDiamantado..... 39ii


LISTA DE TABELATabela 1 – Relação entre as possíveis gran<strong>de</strong>zas monitoradas.....................................12Tabela 2 - Análise da Variação <strong>de</strong> Velocida<strong>de</strong>............................................................ 15Tabela 3 – Principais recursos internos do Inversor CFW09....................................... 20Tabela 4 – Características técnicas do Inversor CFW09.............................................. 21Tabela 5 - Cartões <strong>de</strong> Expansão <strong>de</strong> Funções................................................................ 21Tabela 6 – Características técnicas do Inversor CFW08Plus....................................... 23Tabela 7 – Principais recursos internos do Inversor CFW08Plus................................ 23Tabela 8 – Entradas e Saídas Analógicas dos Inversores............................................. 26Tabela 9 - Análise do SPVavan.................................................................................... 27Tabela 10 – Entradas e Saídas Analógicas dos Inversores CFW08Plus e CFW09...... 30Tabela 11 – Relação dos Parâmetros P221 e P222....................................................... 30Tabela 12 - Análise da Proposta com PLC................................................................... 39iii


SUMÁRIODEDICATÓRIA ........................................................................................................... ILISTA DE FIGURAS ................................................................................................ IILISTA DE TABELA ................................................................................................ IIISUMÁRIO ................................................................................................................. IVRESUMO ................................................................................................................... VI1 MÁQUINAS DE FIO DIAMANTADO .......................................................... 71.1 O Corte <strong>de</strong> Rochas no Campo ............................................................................. 71.1.1 Mármore e Granito .................................................................................... 81.2 A Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado Básica ............................................................... 91.2.1 O Fio Diamantado ................................................................................... 101.3 Configuração Eletromecânica da Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado ....................... 101.4 Variáveis Envolvidas ........................................................................................ 112 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA ............................................................. 132.1 Acionamentos do Motor <strong>de</strong> Indução ................................................................. 132.2 Inversores <strong>de</strong> Freqüência .................................................................................. 142.3 Inversor WEG CFW09 ..................................................................................... 192.3.1 Recursos Internos .................................................................................... 192.3.2 Ligação Elétrica ....................................................................................... 202.3.3 Recursos Acessórios ................................................................................ 212.4 Inversor WEG CFW08PLUS ............................................................................ 222.4.1 Ligação Elétrica ....................................................................................... 222.4.2 Recursos Internos .................................................................................... 233 CONTROLE AUTOMÁTICO DA MÁQUINA DE FIO DIAMANTADO243.1 Malha <strong>de</strong> Controle Automático Básica ............................................................. 263.2 Outras Malhas Propostas ................................................................................... 273.2.1 Controle do Avanço da Máquina pela Corrente <strong>de</strong> Torque do Motor .... 283.2.2 Controle do Avanço da Máquina pelo Torque do Motor ........................ 283.2.3 Análise da Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado ................................................. 293.2.3.1 Equipamento Disponível ............................................................ 29iv


3.2.3.2 Gran<strong>de</strong>zas Importantes ............................................................... 293.2.3.3 Observações sobre os Inversores CFW08Plus e CFW09 .......... 303.2.3.4 Seleção da Referência <strong>de</strong> Velocida<strong>de</strong>: Pelas EntradasAnalógicas .............................................................................................. 303.2.3.5 Parametrização ........................................................................... 313.2.3.6 Entradas Analógicas ................................................................... 323.2.3.7 Controle PID – Variável <strong>de</strong> Processo ......................................... 323.2.3.8 Roteiro <strong>para</strong> Aplicação <strong>de</strong> Controlador PID .............................. 343.2.3.9 Parâmetros <strong>de</strong> Ajuste do PID ..................................................... 343.2.3.10 Bloco Diagrama da Função Regulador PID Acadêmico ......... 353.3 Proposta <strong>de</strong> Malha com o Acessório Placa PLC ............................................... 373.4 Comentários ...................................................................................................... 40REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 41v


RESUMOO trabalho tem por objetivo apresentar uma Proposta <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> umamáquina <strong>de</strong> Fio Diamantado <strong>para</strong> corte <strong>de</strong> Pedras (Mármores e Granitos) utilizandoInversores <strong>de</strong> Freqüência <strong>para</strong> comando dos motores do <strong>sistema</strong> do Fio Diamantado edo avanço da Máquina. O <strong>sistema</strong> <strong>de</strong>verá controlar o avanço da máquina, que<strong>de</strong>termina a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte (em m²/h) e o Tensionamento e a Velocida<strong>de</strong> do FioDiamantado. Esses fatores são <strong>de</strong>terminantes no <strong>de</strong>sempenho do corte e na vida útil doFio Diamantado. O Fio Diamantado passa pelo interior da pedra, previamentecolocado com a confecção <strong>de</strong> furos convenientemente dispostos, e apoiado em poliasauxiliares também dispostas convenientemente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da geografia da situação<strong>de</strong> corte. É acionado a uma dada velocida<strong>de</strong>, sob <strong>de</strong>terminada tensão, por uma poliamotora da máquina <strong>de</strong> corte (Polia do Fio) e pela máquina <strong>de</strong>sloca-se horizontalmentecom uma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avanço, com <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>zas por conhecimentos semiempíricos,dados, <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> rocha sob corte. O acionamento dosmotores da Polia do Fio e das rodas tratoras do <strong>sistema</strong> <strong>de</strong> Avanço é feito porInversores <strong>de</strong> Freqüência. Os movimentos <strong>de</strong>vem ser coor<strong>de</strong>nados sendo verificada atensão no <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> <strong>para</strong> que se tenha bom <strong>de</strong>sempenho do corte e previna-se orompimento do <strong>fio</strong>. Será apresentado nesse trabalho uma opção digital <strong>de</strong> painel <strong>de</strong>entrada <strong>de</strong> dados e esquema <strong>de</strong> <strong>controle</strong> do processo baseado em Inversores <strong>de</strong>freqüência procurando-se explorar as opções <strong>de</strong> fechamento <strong>de</strong> malhas <strong>de</strong> <strong>controle</strong>com os próprios inversores - com a opção Variável <strong>de</strong> Processo, normalmente possívelnesse tipo <strong>de</strong> equipamento.vi


71 MÁQUINAS DE FIO DIAMANTADO1.1 O Corte <strong>de</strong> Rochas no CampoO Espírito Santo tem pelo menos 500 jazidas <strong>de</strong> rochas ornamentais comomármore, granito e quartzito em operação. Algumas <strong>de</strong>ssas pedreiras, no Norte e noSul do Estado, são calculadas em milhões <strong>de</strong> dólares. A importância econômica <strong>de</strong>ssesetor vem se tornando cada vez mais expressiva. Nesse setor, a tecnologia <strong>de</strong> corte <strong>de</strong>rochas baseada em <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> está sendo amplamente utilizada na lavra, nobeneficiamento e na produção <strong>de</strong> peças <strong>para</strong> consumidores finais.O estado do Espírito Santo com suas principais jazidas <strong>de</strong> mármorelocalizadas na região sul, e <strong>de</strong> granito na região norte, <strong>de</strong>staca-se no panoramanacional, como principal produtor <strong>de</strong> mármore e similares e segundo produtor <strong>de</strong>granitos e similares.O setor <strong>de</strong> rochas ornamentais no estado (mármore e granito) é formado pordois núcleos centrais on<strong>de</strong> estão localizadas a maioria das empresas extratoras ebeneficiadoras. O primeiro localiza-se em torno do município <strong>de</strong> Cachoeiro <strong>de</strong>Itapemirim, na região sul do estado, e o segundo, em torno do município <strong>de</strong> NovaVenécia, no norte do estado.A crescente <strong>de</strong>manda por rochas ornamentais também vem acompanhada danecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> máquinas e equipamentos cada vez mais sofisticados e automatizados.As máquinas comumente utilizadas <strong>para</strong> o corte <strong>de</strong> rochas ornamentais são asmáquinas <strong>de</strong> <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong>, as máquinas <strong>de</strong> lâminas diamantadas e as máquinas <strong>de</strong>disco <strong>diamantado</strong>. Utiliza-se cada uma <strong>de</strong>las conforme a aplicação, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>investimento e o local <strong>de</strong> instalação.Encontram-se discos <strong>diamantado</strong>s, serras diamantadas e os <strong>fio</strong>s <strong>diamantado</strong>s<strong>de</strong> diferentes mo<strong>de</strong>los <strong>para</strong> melhor se a<strong>de</strong>quar à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento, ao tipo <strong>de</strong>rocha, ao rendimento <strong>de</strong>sejado e à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> refrigeração.


81.1.1 Mármore e GranitoMármores e Granitos são rochas <strong>de</strong> composição e dureza diferentes quetornam necessárias ferramentas com especificações diferentes <strong>para</strong> o seu corte.• Mármore:Rocha metamórfica <strong>de</strong> composição calcária. Recristalizada, dura e compacta,possui veios e cores variadas. Exemplos <strong>de</strong> mármores na Figura 1.Figura 1 - Mármores• Granito:Rocha magmática formada <strong>de</strong> feldspato, quartzo e mica. Com cores tambémvariadas, é mais duro que o mármore e não possui tantos veios. Ambas po<strong>de</strong>m receberpolimento ou outros acabamentos. Exemplos <strong>de</strong> granitos na Figura 2.Figura 2 - Granitos


91.2 A Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado BásicaAs máquinas <strong>de</strong> <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> possuem diversas vantagens como apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar cortes em gran<strong>de</strong>s dimensões (mais <strong>de</strong> 200 m²), rápidamontagem <strong>para</strong> o corte, mão <strong>de</strong> obra reduzida, baixo investimento, alta qualida<strong>de</strong> docorte (o que evita perdas <strong>de</strong> material) e níveis sonoros reduzidos.Figura 3 – Máquina <strong>de</strong> Fio DiamantadoDevido ao perigo <strong>de</strong> rompimento dos cabos, esse tipo <strong>de</strong> máquina <strong>de</strong>ve serutilizado em áreas abertas e espaçosas.As aplicações <strong>para</strong> a máquina <strong>de</strong> <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> são:• Abertura <strong>de</strong> bancos;• Extração <strong>de</strong> blocos através <strong>de</strong> cortes verticais, horizontais ou oblíquos;• Esquadramento <strong>de</strong> blocos;• Cortes diretos ou periféricos.Figura 4 – Simulação <strong>de</strong> Corte com Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado


101.2.1 O Fio DiamantadoO <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> é constituído por um cabo <strong>de</strong> aço com anéis <strong>de</strong> corte(pérolas ou diamantes) regularmente espaçados se<strong>para</strong>dos por segmentos <strong>de</strong> plásticosespeciais ou molas.Esses <strong>fio</strong>s são acionados por máquinas que fazem com que o mesmo se atritecom a rocha e ao mesmo tempo seja tracionado no sentido do corte <strong>de</strong>sejado,produzindo o corte. O movimento do <strong>fio</strong> é feito pela polia maior e o tracionamento do<strong>fio</strong> é feito pela translação da máquina sobre trilhos por um outro <strong>sistema</strong> <strong>de</strong>acionamento que não o do <strong>fio</strong>.Para evitar rompimentos e possíveis aci<strong>de</strong>ntes, aumentar a durabilida<strong>de</strong> e aprodutivida<strong>de</strong> do corte é interessante conhecer as relações entre as variáveis do <strong>sistema</strong><strong>para</strong> então controlar a tensão no <strong>fio</strong>, mantendo-a constante.Figura 5 – Fios Diamantados1.3 Configuração Eletromecânica da Máquina <strong>de</strong> Fio DiamantadoO processo <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> uma rocha inicia-se com a furação da rocha e apassagem do <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong>. Depois o <strong>fio</strong> é esticado e a máquina é ligada provocandoo atrito das pérolas diamantadas com a rocha, realizando assim o corte.Em um processo real, o processo <strong>de</strong> corte nas quinas da rocha é mais intenso ea geometria <strong>de</strong> corte vai se tornando semicircular. Mais freqüentemente no caso <strong>de</strong>corte <strong>de</strong> granito, o <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> encontra regiões <strong>de</strong> material mais abrasivo fazendocom que modifique um pouco a geometria <strong>de</strong> corte.


A máquina <strong>de</strong> <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> possui dois motores elétricos. Um <strong>de</strong> rotação dapolia motriz e outro <strong>de</strong> translação do conjunto sobre trilhos.11Figura 6 – Montagem da Máquina <strong>de</strong> Fio DiamantadoOs dois motores transferem energia <strong>para</strong> o <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong>. Assim, a força <strong>de</strong>tensionamento do <strong>fio</strong> é composta <strong>de</strong> duas parcelas. Uma parcela se <strong>de</strong>ve ao movimento<strong>de</strong> giro da polia motriz e a outra ao movimento <strong>de</strong> translação da máquina <strong>de</strong> <strong>fio</strong><strong>diamantado</strong>. É consi<strong>de</strong>rado que a polia motriz gira com velocida<strong>de</strong> constante. Desejasesaber qual <strong>de</strong>ve ser a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avanço da máquina <strong>para</strong> manter a tensão no <strong>fio</strong>constante.1.4 Variáveis EnvolvidasExistem dois <strong>sistema</strong>s bem <strong>de</strong>finidos que <strong>de</strong>vem ser controlados na máquina<strong>de</strong> corte com <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong>, que são:• Força no Fio Diamantado pela Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Avanço;• Velocida<strong>de</strong> do Fio Diamantado pelo giro do Motor.A <strong>proposta</strong> do presente trabalho é o <strong>controle</strong> automático do avanço do corte damáquina <strong>de</strong> acordo com o esforço <strong>de</strong> tensionamento no <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong>.


12Esforço no Fio Diamantado: o esforço no <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> po<strong>de</strong> ser monitorado(ou instrumentado) <strong>de</strong> maneiras básicas, <strong>de</strong> acordo com os equipamentos <strong>de</strong>acionamento mais comumente encontrados, que são:Gran<strong>de</strong>za MonitoradaCorrente Total do MotorCorrente <strong>de</strong> Torque doMotorTorque do MotorCélula <strong>de</strong> CargaObservaçõesPermite uma avaliação do torque <strong>de</strong>senvolvido pelo motor.Permite uma avaliação melhor do torque <strong>de</strong>senvolvido pelomotor.Semelhante à Corrente <strong>de</strong> Torque do Motor.Permite uma avaliação mais real do tensionamento do <strong>fio</strong>.Tabela 1 – Relação entre as possíveis gran<strong>de</strong>zas monitoradas.Avanço do Corte: o avanço <strong>de</strong>ve se dar a uma velocida<strong>de</strong> variável <strong>de</strong> acordocom a instrumentação do esforço no <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong>, como:Vavan: a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avanço;T<strong>fio</strong>: o esforço no <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong>.T<strong>fio</strong>AumentandoDiminuindoVavanDiminuirAumentarValor-Alvo (Set-Point) <strong>de</strong> Vavan (SPVavan): é <strong>de</strong>terminado por fatoresexternos, como por exemplo a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte (em m²/h) ou ainda as diferentesqualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rochas que po<strong>de</strong>m vir a ser trabalhadas.


132 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA2.1 Acionamentos do Motor <strong>de</strong> InduçãoDurante muitos anos, as aplicações industriais <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> variável, foramditadas pelos requisitos dos processos e limitadas pela tecnologia, pelo custo, pelaeficiência e pelos requisitos <strong>de</strong> manutenção dos componentes empregados. Os <strong>sistema</strong>smais utilizados <strong>para</strong> variação <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> foram, por muito tempo, implementadoscom motores <strong>de</strong> indução <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> fixa como primeiro dispositivo <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong>energia elétrica <strong>para</strong> energia mecânica.Para obtenção <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> variável o <strong>sistema</strong> necessitava <strong>de</strong> um segundodispositivo <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong> energia que utilizava componentes mecânicos, hidráulicosou elétricos. Com a disponibilida<strong>de</strong> no mercado dos semicondutores a partir dos anos60 este quadro mudou completamente, mas foi mesmo na década <strong>de</strong> 80 que, com o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> semicondutores <strong>de</strong> potência com excelentes características <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho e confiabilida<strong>de</strong>, foi possível a implementação <strong>de</strong> <strong>sistema</strong>s <strong>de</strong> variação <strong>de</strong>velocida<strong>de</strong> eletrônicos. O dispositivo <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong> energia elétrica <strong>para</strong> mecânicacontinuou sendo o motor <strong>de</strong> indução, mas agora sem a utilização <strong>de</strong> dispositivossecundários mecânicos, hidráulicos ou elétricos. Em muitos casos a eficiência dasinstalações equipadas com esses novos dispositivos chegou a ser duplicada quandocom<strong>para</strong>da com os <strong>sistema</strong>s antigos. Esses novos dispositivos eletrônicos <strong>para</strong>variação <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> motores <strong>de</strong> indução são conhecidos como inversores <strong>de</strong>freqüência.Figura 7 – Mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Inversores <strong>de</strong> Freqüência (WEG)


142.2 Inversores <strong>de</strong> FreqüênciaOs inversores <strong>de</strong> freqüência proporcionam, entre outras, as seguintesvantagens:• Economia <strong>de</strong> energia;• Melhoramento do <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> máquinas e equipamentos <strong>de</strong>vido àadaptação da velocida<strong>de</strong> aos requisitos do processo;• Elimina o pico <strong>de</strong> corrente na partida do motor;• Reduz a freqüência <strong>de</strong> manutenção dos equipamentos.Antes do surgimento dos inversores, variava-se a velocida<strong>de</strong> dos motores <strong>de</strong>indução eletricamente através <strong>de</strong> técnicas como a inserção <strong>de</strong> resistência no rotor e avariação da tensão <strong>de</strong> estator. Em aplicações on<strong>de</strong> eram requeridos gran<strong>de</strong> precisão e<strong>controle</strong> <strong>de</strong> torque, utilizavam-se motores <strong>de</strong> corrente contínua, como por exemplo, noacionamento <strong>de</strong> laminadores <strong>de</strong> tira a quente.Devido a enorme robustez dos motores <strong>de</strong> indução em relação aos motores <strong>de</strong>corrente contínua e o surgimento dos inversores <strong>de</strong> freqüência, hoje gran<strong>de</strong> parte dosmotores utilizados na indústria são motores <strong>de</strong> indução. Utilizados em larga escala emdiversas aplicações como bombas, acionamento <strong>de</strong> ventiladores, esteirastransportadoras, pontes rolantes, entre outras.A relação entre a rotação, a freqüência <strong>de</strong> alimentação, o número <strong>de</strong> pólos e oescorregamento <strong>de</strong> um motor <strong>de</strong> indução obe<strong>de</strong>ce à seguinte equação:On<strong>de</strong>:n: velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotação mecânica (rpm);f1: freqüência fundamental da tensão <strong>de</strong> alimentação (Hz);p: número <strong>de</strong> pólos;s: escorregamento.


15A análise da fórmula mostra que se po<strong>de</strong> atuar em três parâmetros, no intuito<strong>de</strong> variar a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um motor <strong>de</strong>sse tipo, conforme mostra a tabela abaixo. ATabela 2 apresenta também as características <strong>de</strong> cada opção.Variação <strong>de</strong> Velocida<strong>de</strong>Número <strong>de</strong> pólosEscorregamentoFreqüência da re<strong>de</strong>• Variação discreta• Sobredimensionamento da carcaça• Variação contínua• Perdas rotóricas• Faixas <strong>de</strong> variação pequena• Variação contínua• Uso <strong>de</strong> inversores <strong>de</strong> freqüênciaTabela 2 – Análise da Variação da Velocida<strong>de</strong>A utilização <strong>de</strong> Inversores <strong>de</strong> Freqüência atualmente compreen<strong>de</strong> o métodomais eficiente <strong>para</strong> controlar a velocida<strong>de</strong> dos motores <strong>de</strong> indução. Os inversorestransformam a tensão da re<strong>de</strong>, <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> e freqüência constantes, em uma tensão <strong>de</strong>amplitu<strong>de</strong> e freqüência variáveis. Variando-se a freqüência da tensão <strong>de</strong> alimentação,varia-se também a velocida<strong>de</strong> do campo girante e consequentemente a velocida<strong>de</strong>mecânica <strong>de</strong> rotação da máquina.E o seu fluxo magnetizante, <strong>de</strong>sprezando-se a queda <strong>de</strong> tensão ocasionada pelaresistência e pela reatância dos enrolamentos estatóricos, vale:


16On<strong>de</strong>:T: torque ou conjugado disponível na ponta <strong>de</strong> eixo (N.m);Φm : fluxo <strong>de</strong> magnetização (Wb);I2: corrente rotórica (A) <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da carga;V1: tensão estatórica (V);k1 e k2 : constantes que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do material e do projeto da máquina.Admitindo-se que a corrente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da carga e que essa é constante(portanto, corrente praticamente constante), nota-se, que variando proporcionalmente aamplitu<strong>de</strong> e a freqüência da tensão da re<strong>de</strong>, o fluxo, e assim, o torque permanecemconstantes.O motor fornece assim um ajuste <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> e conjugado à carga. Asperdas po<strong>de</strong>m ser minimizadas <strong>de</strong> acordo com as condições da carga, mantendo-seconstante o escorregamento da máquina em qualquer velocida<strong>de</strong>, <strong>para</strong> a mesma carga.A partir das equações acima, obtêm-se os gráficos abaixo.Figura 8 – Gráfico Tensão x FreqüênciaA variação da relação V1/f1 é feita até a freqüência base (nominal) do motor.Acima <strong>de</strong>ssa, a tensão é máxima (igual à nominal) e permanece constante, havendoentão, apenas a variação da freqüência aplicada ao enrolamento estatórico do motor,conforme representado na Figura 8.


17Figura 9 – Gráfico Torque x FreqüênciaAssim, acima da freqüência base caracteriza-se a chamada região <strong>de</strong>enfraquecimento <strong>de</strong> campo, pois ali o fluxo <strong>de</strong>cresce com o aumento da freqüência,provocando também a diminuição <strong>de</strong> torque. A curva característica torque xvelocida<strong>de</strong> do motor acionado por conversor <strong>de</strong> freqüência, está representada naFigura 9.Figura 10 – Gráfico Potência x FreqüênciaNota-se, portanto, que o torque permanece constante até a freqüência base e<strong>de</strong>cresce gradativamente acima <strong>de</strong>sta. Como Potência = Torque x Rotação, a potênciaútil do motor cresce linearmente até a freqüência base e permanece constante acima<strong>de</strong>sta, conforme po<strong>de</strong> ser observado na Figura 10.


18O processo <strong>de</strong> obtenção da tensão e freqüência <strong>de</strong>sejadas por meio dosinversores é dividido em três partes:• Ponte <strong>de</strong> diodos <strong>para</strong> retificação da tensão <strong>de</strong> alimentação;• Filtro ou Link DC, que diminui o ripple <strong>de</strong> tensão com armazenamento<strong>de</strong> energia por meio <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> capacitores;• Transistores IGBT, que convertem a tensão contínua proveniente doDC link em um sinal alternado, com tensão e freqüência variáveis.Esse processo é ilustrado na Figura 11:Figura 11 – Obtenção da Tensão e Freqüência <strong>de</strong>sejadas por meio <strong>de</strong> InversoresDentre as várias aplicações dos inversores <strong>de</strong> freqüência temos <strong>sistema</strong>s <strong>de</strong>bombeamento, principalmente nos casos on<strong>de</strong> precisa ser controlada alguma variáveldo processo (pressão, vazão, nível, etc.).Nos <strong>sistema</strong>s <strong>de</strong> bombeamento <strong>de</strong> água <strong>para</strong> residências, os inversores <strong>de</strong>freqüência auxiliam na redução do consumo <strong>de</strong> energia, pois o <strong>controle</strong> <strong>de</strong> pressão emuma <strong>de</strong>terminada localida<strong>de</strong> mais alta não precisa ser feito através do estrangulamentopela válvula, basta reduzir a rotação do motor, e conseqüentemente a sua potência.Outra aplicação é no <strong>controle</strong> da vazão <strong>de</strong> ventiladores, principalmenteaqueles que participam da queima <strong>de</strong> fornos industriais. Com os inversores, a vazão é


19controlada reduzindo a rotação do motor, sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se ter um dumper,gerando economia <strong>de</strong> energia e aumento na qualida<strong>de</strong> do processo do produto final.Em máquinas <strong>de</strong> <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> (que é objeto do presente trabalho), po<strong>de</strong>-seter um inversor acionando os motores, que comandado por um PLC, po<strong>de</strong>rá fornecermaterial a uma parte do processo <strong>de</strong> acordo com a necessida<strong>de</strong> do mesmo, aumentandoa qualida<strong>de</strong> do produto e possibilitando condições <strong>de</strong> diversificação à planta.2.3 Inversor WEG CFW09Os inversores <strong>de</strong> freqüência WEG, da série CFW09, incorporam a maisatualizada e avançada tecnologia disponível a nível mundial <strong>para</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> motores<strong>de</strong> indução trifásicos.Dessa forma, a WEG amplia sua família <strong>de</strong> drives <strong>para</strong> variação <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>com um produto dotado <strong>de</strong> uma gama repleta <strong>de</strong> recursos, possibilitando sua adaptaçãoe uso nas mais diversas aplicações <strong>de</strong> todos os segmentos industriais, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dograu <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong>.Figura 12 – Inversores <strong>de</strong> Freqüência CFW09 da WEG2.3.1 Recursos InternosTabela 3.Os principais recursos internos do inversor CFW09 estão representados na


20CFW09EntradasSaídasControleAnalógicasDigitaisEnco<strong>de</strong>r IncrementalAnalógicasReléTransistorEnco<strong>de</strong>r2 entradas diferenciais programáveis (10 bits): 0... 10V, 0... 20 mA ou 4...20 mA / 1 entrada programávelbipolar (14 bits): -10...+10 V, 0...20 mA ou 4...20 mA/1 entrada programável isolada (10 bits): 0...10 V, 0...20mA ou 4...20 mA.6 entradas programáveis isoladas: 24 Vcc/ 1 entradaprogramável isolada: 24 Vcc/ 1 entrada programávelisolada: 24 Vcc (<strong>para</strong> termistor PTC do motor).1 entrada diferencial, com fonte interna isolada 12 Vcc.2 saídas programáveis (11 bits): 0... 10 V/ 2 saídasprogramáveis bipolares (14 bits): -10... +10 V/ 2 saídasprogramáveis isoladas (11 bits): 0... 20 mA ou 4...20mA.2 saídas programáveis, contatos NA/ NF (NO/NC): 240Vca, 1 A/ 1 saída programável, contato NA (NO): 240Vca, 1 A.2 saídas programáveis isoladas OC: 24 Vcc, 50 mA.1 saída diferencial isolada <strong>de</strong> sinal <strong>de</strong> e Enco<strong>de</strong>r:alimentação externa 5...15 Vcc.Variação <strong>de</strong> Freqüência 0... 204 Hz (<strong>para</strong> re<strong>de</strong> em 60 Hz) / 0... 170 Hz (<strong>para</strong>re<strong>de</strong> em 50 Hz).Rendimento Maior que 97%.Tabela 3 – Principais recursos internos do Inversor CFW092.3.2 Ligação ElétricaTabela 4.As características técnicas do inversor CFW09 encontram-se representadas na


21AlimentaçãoTensãoFreqüênciaDesbalanceamentoentre fasesCos φ (fator <strong>de</strong><strong>de</strong>slocamento)CFW09Trifásica: 220 - 230 V; 220/ 230 V e 380 - 400 V:380/ 400/ 415/ 440/ 460/ 480 V (+10%, - 15%)50 / 60 Hz +/ - 2 Hz (48... 62 Hz)Menor que 3%Maior que 0,98Tabela 4 – Características técnicas do Inversor CFW092.3.3 Recursos Acessórios• Cartões <strong>de</strong> Expansão <strong>de</strong> FunçõesOs cartões <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> funções ampliam as funções do cartão <strong>de</strong> <strong>controle</strong>CC9. Existem 3 cartões <strong>de</strong> expansão disponíveis e a escolha dos mesmos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> daaplicação e das funções <strong>de</strong>sejadas. Os 3 cartões não po<strong>de</strong>m ser utilizadossimultaneamente. A diferença entre os cartões opcionais EBA e EBB está nasentradas/saídas analógicas. O cartão EBC é <strong>para</strong> conexão <strong>de</strong> enco<strong>de</strong>r, mas não temfonte própria como os cartões EBA/EBB. Segue uma tabela acerca <strong>de</strong> cada cartão.ConfiguraçãoEBAEBBFunções 1 2 3 1 2 3Entrada <strong>de</strong> Enco<strong>de</strong>r x x xSaída <strong>de</strong> Enco<strong>de</strong>r x xSerial RS-485 x x xA/D <strong>de</strong> 14 bits x xD/A's <strong>de</strong> 14 bits x xEntrada Isolada x xSaídas Isoladas x xEntradas e Saídas digitais + termistor x x x x x xTabela 5 - Cartões <strong>de</strong> Expansão <strong>de</strong> Funções


222.4 Inversor WEG CFW08PLUSDestinados ao <strong>controle</strong> e variação da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> motores elétricos <strong>de</strong>indução trifásicos, os inversores da linha CFW08 reúnem projeto mo<strong>de</strong>rno comtecnologia, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>stacam o alto grau <strong>de</strong> compactação e o elenco <strong>de</strong> funçõesespeciais disponíveis.De fácil instalação e operação, este produto dispõe <strong>de</strong> recursos já otimizadosem software, facilmente <strong>para</strong>metrizáveis através <strong>de</strong> interface homem-máquina simples,<strong>de</strong> fácil uso, que o habilitam <strong>para</strong> utilização em <strong>controle</strong> <strong>de</strong> processos e máquinasindustriais. Além disto, utilizando técnicas <strong>de</strong> compensação <strong>de</strong> distorção <strong>de</strong> tempomorto, o CFW08Plus evita instabilida<strong>de</strong> no motor e possibilita o aumento <strong>de</strong> torqueem baixas velocida<strong>de</strong>s.Figura 13 - Inversores <strong>de</strong> Freqüência CFW08Plus da WEG2.4.1 Ligação ElétricaAs características técnicas do CFW08Plus estão representadas na Tabela 6.


AlimentaçãoTensãoMonofásicaTrifásicaFreqüênciaCos φ (fator <strong>de</strong><strong>de</strong>slocamento)CFW08Plus200 - 240 V: 200/ 220/ 230/ 240 V (+10%, -15%)200 - 240 V: 200/ 220/ 230/ 240 V (+10%, -15%)380 - 480 V: 380/ 400/ 415/ 440/ 460/ 480 V(+10%, 15%)50/ 60 Hz +/ - 2 Hz (48... 62 Hz)Maior que 0,9823Tabela 6 - Características técnicas do Inversor CFW08Plus.2.4.2 Recursos InternosOs principais recursos internos estão representados na Tabela 7.EntradasSaídasControleAnalógicasDigitaisCFW08Plus1 entrada isolada 0... 10 V, 0... 20 mA ou 4 ... 20mA / 2 entradas isoladas: 0 ...10 V, 0 ... 20 mA ou4 ... 20 mA4 entradas isoladas programáveisRelé1 saída programável, 1 contato reversível (NA/NF) / 2 saídas programáveis, 1 NA e 1 NF.Analógica - / 1 saída analógica isolada 0 - 10 V (8 bits)Variação <strong>de</strong> Freqüência Faixa: 0... 300 HzRendimento Maior que 95%Tabela 7 - Principais recursos internos do Inversor CFW08Plus


3 CONTROLE AUTOMÁTICO DA MÁQUINA DE FIODIAMANTADO24As gran<strong>de</strong>zas Tensão no Fio e Torque Motor po<strong>de</strong>m ser relacionadas através<strong>de</strong> relações da mecânica. Essas relações po<strong>de</strong>m ser aproximadas como mostrado aseguir.Consi<strong>de</strong>re a Figura 14.Figura 14 – Polia e Fio DiamantadoOn<strong>de</strong>:MMTR = Torque do Motor;ω = Velocida<strong>de</strong> Angular do Motor;R = Raio da polia do Fio Diamantado;D = Diâmetro da polia do Fio Diamantado;α = Ângulo <strong>de</strong> contato do Fio Diamantado com a polia;FAP = resultante aproximada das Forças <strong>de</strong> Flexão no eixo da polia;PMTR = Potência do Motor;PFIO = Potência do Fio Diamantado.Sabemos que:PMTR = MMTR . ω e que PFIO = FC . PMTR


Sendo FC o fator <strong>de</strong> correção, FFIO a força <strong>de</strong> distensão no <strong>fio</strong> e vFIO avelocida<strong>de</strong> periférica da polia do <strong>fio</strong>, tem-se:25PFIO = FFIO . vFIO = FFIO . ω . R = 0,5 . FFIO . ω . DDaí tem-se que:Ou ainda:Assim, po<strong>de</strong>-se admitir que uma informação da tensão no <strong>fio</strong>, dada pelaavaliação da força no <strong>fio</strong>, po<strong>de</strong> ser feita pela monitoração da potência do motorjuntamente com a velocida<strong>de</strong> angular do motor. Ou, ainda, pela monitoração do torquedo motor in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da velocida<strong>de</strong> angular do motor. A última opção semostra mais atrativa.Sob o aspecto prático, ou da aplicação <strong>de</strong> uma ou outra solução, tem-se queconsi<strong>de</strong>rar inicialmente o hardware disponível.


263.1 Malha <strong>de</strong> Controle Automático BásicaFigura 15 – Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Malha <strong>de</strong> Automação da Máquina <strong>de</strong> Fio DiamantadoA Máquina <strong>de</strong> Corte com Fio Diamantado tem seus dois sub<strong>sistema</strong>s: <strong>de</strong>Acionamento do Fio e <strong>de</strong> Avanço, movidos por motores <strong>de</strong> indução acionados por doisinversores <strong>de</strong> freqüência CFW09 e CFW08Plus, respectivamente.Informações do Fio Diamantado <strong>de</strong>vem ser passadas ao <strong>sistema</strong> <strong>de</strong> avanço<strong>para</strong> manter o processo <strong>de</strong> corte nas condições estacionárias <strong>de</strong>sejadas. Isto significacomunicação <strong>de</strong> dados do CFW09 <strong>para</strong> o CFW08Plus.As disponibilida<strong>de</strong>s e ocupações das entradas e saídas analógicas dosinversores <strong>de</strong> freqüência, no <strong>sistema</strong> apresentado anteriormente, são:CFW09CFW08PlusDisponíveis Ocupadas Disponíveis OcupadasEntradas Analógicas 2 1 2 2Saídas Analógicas 2 2 1 1Tabela 8 – Entradas e Saídas Analógicas dos Inversores


27Assim, tem-se o CFW08Plus congestionado, ou seja, nenhuma entrada ousaída analógica está disponível.Nessa malha apresentada, a <strong>de</strong>finição da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avanço é <strong>de</strong>finida peloacionamento do Motor <strong>de</strong> Fio Diamantado. Esse é um <strong>sistema</strong> comum e não serianecessário nenhum acréscimo <strong>de</strong> hardware à malha. A <strong>de</strong>finição da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong>avanço po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminada pela indicação da célula <strong>de</strong> carga (CCrg). Essaconfiguração não é um <strong>sistema</strong> comum e seria necessário o acréscimo <strong>de</strong> hardware dacélula <strong>de</strong> carga à malha.SPVavanPelo acionamento do Motor <strong>de</strong>FioSistema comum;Sensibilida<strong>de</strong> aceitável;Nenhum acréscimo <strong>de</strong> hardware.SPVavanPela indicação da Célula <strong>de</strong>CargaNão é um <strong>sistema</strong> comum;Melhor sensibilida<strong>de</strong>;Acréscimo do hardware da célula <strong>de</strong> carga;Mantém-se o acionamento com nova <strong>para</strong>metrizaçãodos inversores.Tabela 9 – Análise do SPVavan3.2 Outras Malhas PropostasO <strong>sistema</strong> apresentado no item 3.1, está funcionando com a transferência dainformação da Corrente do Motor <strong>para</strong> comandar o avanço da máquina. Isso se dá noajuste do parâmetro 251 do Inversor CFW08Plus (Parâmetro P251 = 5), quecorrespon<strong>de</strong> à corrente <strong>de</strong> saída.


28Qualquer nova <strong>proposta</strong> <strong>de</strong> <strong>controle</strong> não po<strong>de</strong>ria coexistir com o estabelecidoanteriormente, pois seria necessário o <strong>de</strong>scongestionamento do CFW08Plus, ou seja,liberação <strong>de</strong> entradas e saídas analógicas, ou adoção <strong>de</strong> recursos adicionais <strong>de</strong>hardware que aumentem essas disponibilida<strong>de</strong>s.3.2.1 Controle do Avanço da Máquina pela Corrente <strong>de</strong> Torque do MotorO <strong>controle</strong> do avanço da máquina <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> <strong>fio</strong> <strong>diamantado</strong> pela corrente <strong>de</strong>torque do motor, aparece como mais uma opção sob os aspectos <strong>de</strong> implementação<strong>para</strong> o <strong>sistema</strong>.Para que o <strong>controle</strong> seja feito pela corrente <strong>de</strong> torque, bastaria modificar umparâmetro do Inversor CFW08Plus: o Parâmetro P251 <strong>de</strong> 5 (corrente <strong>de</strong> saída) <strong>para</strong> 4(corrente <strong>de</strong> torque).É <strong>de</strong> se esperar que alguns ajustes no ganho da saída se façam necessários, oque consistirá também em simples ajuste <strong>de</strong> um outro parâmetro (correspon<strong>de</strong>nte àsaída usada) <strong>de</strong> acordo com o manual.Nesse caso, estamos consi<strong>de</strong>rando as máquinas com acionamento com oInversor CFW09 e software 1.9X 0899.4482 P/5, que não disponibiliza outrasinformações mais a<strong>de</strong>quadas sobre o torque que não a corrente <strong>de</strong> torque.3.2.2 Controle do Avanço da Máquina pelo Torque do MotorO <strong>controle</strong> do avanço da máquina pelo torque do motor é uma opção melhordo que a apresentada no item anterior, entretanto necessitaria <strong>de</strong> computo do torque emprocessador adicional e alteração do fluxo <strong>de</strong> informações entre os inversores <strong>de</strong>freqüência e o processador adicional.Entretanto, se o software do inversor CFW09 for da versão 2.4X 0899.4658P/6 ou 2.6X 0899.4781 P/7, o problema se resumirá apenas à modificação do


29parâmetro P251 <strong>para</strong> 11 que disponibiliza a informação <strong>de</strong> torque na saída analógicaAO1. Não seria necessária, nesse caso, nenhuma alteração <strong>de</strong> hardware, nem a adoção<strong>de</strong> hardware adicional.3.2.3 Análise da Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado3.2.3.1 Equipamento DisponívelCFW08Plus – 2 entradas analógicas + 1 saída analógica;CFW09 – 2 entradas analógicas + 2 saídas analógicas;CG – célula <strong>de</strong> carga com módulo <strong>de</strong> conformação <strong>de</strong> sinal.3.2.3.2 Gran<strong>de</strong>zas ImportantesFio Diamantado: a) velocida<strong>de</strong> do <strong>fio</strong>b) tensão no <strong>fio</strong>: b.1) célula <strong>de</strong> carga;b.2) corrente do motor;Avanço do Corte: velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avanço.Situação Comum:CFW08PlusCFW09AI1 Potência <strong>de</strong> Tração Manual Velocida<strong>de</strong> do Motor do FioAI2 Potência <strong>de</strong> Tração Automática Não é usadaAO1Referência <strong>para</strong> Tração AutomáticaAO2 Não há Velocida<strong>de</strong> do Motor do FioTabela 10 – Entradas e Saídas Analógicas dos Inversores CFW08Plus e CFW09


303.2.3.3 Observações sobre os Inversores CFW08Plus e CFW09Parâmetros:Categorias Quantida<strong>de</strong>CFW08Plus 22 98CFW09 29 233Conector <strong>de</strong> I/O:CFW08Plus → 12 pinosCFW09 → 28 pinosSoftware Consi<strong>de</strong>rado:CFW08Plus → 3.8 X08999.4562 P/5;CFW09 → 2.6 X08999.4781 P/7.3.2.3.4 Seleção da Referência <strong>de</strong> Velocida<strong>de</strong>: Pelas Entradas AnalógicasP221 → Local;P222 → Remoto.P221 P222 Parâmetros CorrelatosEntrada AI1 1 1 P234, P235 e P236Entrada AI2 2 / 3 2 / 3 P238, P239 e P240Soma AI1 + AI2 ≥ 0 7 7Soma AI1 + AI2 8 8Tabela 11 – Relação dos Parâmetros P221 e P222


31Figura 16 – Diagrama <strong>de</strong> Blocos3.2.3.5 ParametrizaçãoLimites <strong>de</strong> Referência <strong>de</strong> Freqüência:Figura 17 – Limites <strong>de</strong> Referência <strong>de</strong> Freqüência0 a 10 V → P235/ P239 = 00 a 20 mA → P235/ P239 = 04 mA a 20 mA → P235/ P239 = 1


323.2.3.6 Entradas AnalógicasP248 – Constante <strong>de</strong> Tempo do Filtro das AI: 0 a 200 ms[200 ms](Resposta estável em 3T, on<strong>de</strong> T é a constante <strong>de</strong> tempo escolhida)Sinal dado por P235/ P239:0 a 10 V → AI’x = (AIx/10 + OFFSET/100) . GANHO0 a 20 mA → AI’x = (AIx/20 + OFFSET/100) . GANHO4 a 20 mA → AI’x = ((AIx – 4) /16 + OFFSET/100) . GANHOFiltro Constante <strong>de</strong> Tempo:P248 → 0 a 200 ms (FPB)3.2.3.7 Controle PID – Variável <strong>de</strong> ProcessoSet Point: Via Teclas P525Via AI2


33a) Via Teclas: P221 = 0 ou P222 = 0 0,00 ≤ P525 ≤ 100 %b) Via AI2:• SP = Set Point (UP) . P234 x 100 %Fundo <strong>de</strong> Escala do Sensor utilizado (UP)• UP = Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Processo;• Cálculo do SP via AI2: P238, P239 e P240;• Valor da Realimentação: PV → indicado por P240;escala selecionada em P528;P528 = Fundo <strong>de</strong> Escala do Sensor UtilizadoP234• Habilitação do PID: P203 = 1• Automaticamente → P265 = 15 => DI3 Manual/Automático• DI3 Aberta → Operação em Manual: malha aberta;• DI3 Fechada → Operação Automático: malha fechada.• P221 e P222: 0 ou 2 conforme a necessida<strong>de</strong>;


343.2.3.8 Roteiro <strong>para</strong> Aplicação <strong>de</strong> Controlador PIDa) Selecionar o tipo <strong>de</strong> ação <strong>de</strong> acordo com o processoDIRETA: P527 = 0; INVERSA: P527 = 1.b) Estabelecer a realimentação: via AI1Tipo <strong>de</strong> sinal: P235S1/1 e/ou S1/2 em ON <strong>para</strong> sinais <strong>de</strong> corrente.c) Ajustar P234 e P236 <strong>de</strong> acordo com a faixa <strong>de</strong> variação do sinal;d) Ajuste da indicação do display: P040 através <strong>de</strong> P528;e) Fonte <strong>de</strong> SP Referência: LOCAL/REMOTO;f) Limites <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>: indicando SP com P251 = 9PV com P251 = 63.2.3.9 Parâmetros <strong>de</strong> Ajuste do PIDa) Ganho Proporcional: 0,000 ≤ P520 ≤ 7,999b) Saída do PI varie <strong>de</strong> 0 até P134 t = 16 .P251 . P525c) com: P040 = P520 = 0DI3 em automático


35d) Ganho Integral: 0,000 ≤ P521 ≤ 9,999e) Ganho Diferencial: 0,000 ≤ P522 ≤ 9,999f) Filtro da Variável <strong>de</strong> Processo (PV): 0,010 ≤ P526 ≤ 10,000 sg) Ação PID: Direta → P527 = 0;Inversa → P527 = 13.2.3.10 Bloco Diagrama da Função Regulador PID Acadêmico


Figura 18 – PID Acadêmico36


373.3 Proposta <strong>de</strong> Malha com o Acessório Placa PLCOutra possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Malha <strong>de</strong> Automação da Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado éa utilização do PLC. Este dispositivo permite a adoção <strong>de</strong> técnicas mais elaboradas no<strong>controle</strong> automático, como executar <strong>controle</strong>s seqüenciais e aquisição <strong>de</strong> dados.O cartão PLC agrega ao inversor CFW09 funções importantes <strong>de</strong> CLP(Controlador Lógico Programável), possibilitando a execução <strong>de</strong> complexosprogramas <strong>de</strong> intertravamento, que utilizam as entradas e saídas digitais do cartão, bemcomo as entradas e saídas digitais e analógicas do próprio inversor, que po<strong>de</strong>m seracessadas pelo programa do usuário.Dentre as várias funções disponíveis, po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> simplescontatos e bobinas até funções utilizando ponto flutuante, como soma, subtração,multiplicação, divisão, funções trigonométricas, raiz quadrada, etc.Outras funções importantes são blocos PID, filtros passa - alta e passa - baixa,saturação, com<strong>para</strong>ção, todos em ponto flutuante. Além das funções citadas acima, aplaca PLC oferece blocos <strong>para</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> posição e velocida<strong>de</strong> do motor, que sãoposicionamentos com perfil trapezoidal, posicionamentos com perfil S, geração <strong>de</strong>referência <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> com rampa <strong>de</strong> aceleração trapezoidal, etc. (obs.: <strong>para</strong>posicionamento, é imperativo o uso <strong>de</strong> um enco<strong>de</strong>r acoplado ao motor).Todas as funções po<strong>de</strong>m interagir com o usuário, através dos 100 parâmetrosprogramáveis, que po<strong>de</strong>m ser acessados diretamente pela HMI do inversor e, atravésdo WLP, po<strong>de</strong>m ser customizados com textos e unida<strong>de</strong>s do usuário.O cartão da PLC2 possui as seguintes características <strong>de</strong> hardware:• 9 entradas digitais isoladas, bidirecionais, 24 Vcc;• 1 entrada <strong>para</strong> PTC do motor;• 3 saídas digitais a relé 250 V x 3A;• 3 saídas digitais optoacopladas, bidirecionais, 24 Vcc x 500 mA;• 1 entrada analógica diferencial (-10 a +10) Vcc ou (-20 a +20) mA,14bits;


38• 2 saídas analógicas (-10 a +10) Vcc ou (0 a +20) mA, 12bits;• 2 entradas <strong>de</strong> enco<strong>de</strong>r isoladas, com alimentação externa <strong>de</strong> 5Vcc ou (8a 24) Vcc;• 1 interface <strong>de</strong> comunicação serial – RS-232C (Protocolo padrão:MODBUS-RTU);• Compatível com todas as mecânicas do CFW-09;• Permite o uso das entradas e saídas digitais e analógicas do CFW-09, oque totaliza 15 entradas digitais, 9 saídas digitais,• 3 entradas analógicas e 4 saídas analógicas, acessadas via lad<strong>de</strong>r;• Re<strong>de</strong> CANopenMaster/Slave e DeviceNet Slave;• Opcional <strong>para</strong> re<strong>de</strong> Profibus DP Slave;• Opcional <strong>para</strong> re<strong>de</strong> DeviceNet Slave.O software da placa PLC2 apresenta as seguintes características:• 150 parâmetros numa faixa que vai <strong>de</strong> 750 a 899, sendo os 50 primeirospré-<strong>de</strong>finidos pelo <strong>sistema</strong> ou reservados e os 100 restantes <strong>para</strong> usogeral do usuário na programação, po<strong>de</strong>ndo ser utilizados em funçõescomo contatores, timers, referência <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>, aceleração, posição,etc.;• Marcadores do tipo BIT, WORD e FLOAT voláteis (inicializados emzero) e retentivos;• A programação da placa é feita através do software WLP, utilizando alinguagem Lad<strong>de</strong>r, com blocos específicos <strong>para</strong> posicionamento efunções <strong>de</strong> PLC;• Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> memória <strong>para</strong> o programa do usuário: 64kB (65536bytes);• Monitoração On-line.


39Figura 19 – Nova possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Malha <strong>de</strong> Automação da Máquina <strong>de</strong> Fio Diamantado.Velocida<strong>de</strong> do Fio DiamantadoV<strong>fio</strong>Tensão no Fio => Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> CorteT<strong>fio</strong> => Vavana) Partir V<strong>fio</strong>/partida com a mínima <strong>para</strong>o tipo <strong>de</strong> rocha dado ou <strong>para</strong> o limiteinferior;b) Aumentar V<strong>fio</strong> e com<strong>para</strong>r com aVavan, não <strong>de</strong>ixando V<strong>fio</strong> superar umlimite superior.a) Aumentar Vavan e verificar ocrescimento T<strong>fio</strong>. Se T<strong>fio</strong> aumentarsignificamente, aumentar V<strong>fio</strong>;b) Se o aumento <strong>de</strong> Vavan provocarcrescimento excessivo <strong>de</strong> T<strong>fio</strong>, retornarcom V<strong>fio</strong> <strong>para</strong> um valor mais baixo e semesmo assim V<strong>fio</strong> se mantiver excessivaou diminuir pouco, então reduzir Vavan.Tabela 12 – Análise da Proposta com PLC


403.4 ComentáriosO presente trabalho apresentou uma Proposta <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> uma máquina <strong>de</strong>Fio Diamantado <strong>para</strong> corte <strong>de</strong> Pedras (Mármores e Granitos) utilizando PLC <strong>para</strong>executar os <strong>controle</strong>s seqüenciais e aquisição <strong>de</strong> dados e Inversores <strong>de</strong> Freqüência <strong>para</strong>comando dos motores do <strong>sistema</strong> do Fio Diamantado e do avanço da Máquina.Foi apresentado nesse trabalho uma opção digital <strong>de</strong> painel <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong>dados e esquema <strong>de</strong> <strong>controle</strong> do processo baseado em PLC e Inversores <strong>de</strong> freqüênciaprocurando-se explorar as opções <strong>de</strong> fechamento <strong>de</strong> malhas <strong>de</strong> <strong>controle</strong> com ospróprios inversores - com a opção Variável <strong>de</strong> Processo, normalmente possível nessetipo <strong>de</strong> equipamento.Os valores alvo (set-points) das gran<strong>de</strong>zas <strong>de</strong>vem ser introduzidos via painel<strong>de</strong> operação, <strong>de</strong>vido às diferentes qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rochas que po<strong>de</strong>m vir a sertrabalhadas.


41REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[1] KUO, BENJAMIN C.. Sistemas <strong>de</strong> Controle Automático. Prentice Hall doBrasil. 4. ed., 1985.[2] SINDIROCHAS: Dados estatísticos <strong>de</strong> exportação. Disponível em: Acesso em: 14 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008.[3] UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca Central.Normalização e apresentação <strong>de</strong> trabalhos científicos e acadêmicos: guia <strong>para</strong>alunos, professores e pesquisadores da UFES. 2. ed. Vitória, 1997.[4] UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca Central. Guia<strong>para</strong> normalização <strong>de</strong> referências bibliográficas: NBR 6023. 2. ed. Vitória,1997.[5] GUIA DE APLICAÇÃO DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA. WEG.Disponível em:

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