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04<br />

<strong>campinas</strong><br />

www.readmetro.com<br />

QUINTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2012<br />

TST suspende multa<br />

contra Shell e Basf<br />

RF ganha aparelho<br />

para detectar drogas<br />

1mil é o número de pessoas<br />

– ex-trabalhadores<br />

e filhos – que foram<br />

incluídas na ação<br />

e que terão direito à<br />

assistência médica<br />

custeada pelas duas<br />

empresas.<br />

O TST (Tribunal Superior<br />

do Trabalho) concedeu anteontem<br />

liminar favorável<br />

para a Basf e Shell – atual<br />

Raízen Combustíveis – que<br />

suspende o depósito em<br />

juízo de cerca de R$ 1 bilhão<br />

por danos morais a extrabalhadores<br />

da fábrica de<br />

agrotóxicos. A obrigação<br />

havia sido reforçada pela<br />

juíza da 2ª Vara do Trabalho<br />

de Paulínia, Maria Inês<br />

Correa Cerqueira Cesar<br />

Targa, na semana passada.<br />

A ação foi impetrada pelo<br />

MPT (Ministério Público do<br />

Trabalho).<br />

Segundo notas das empresas,<br />

o TST entendeu que<br />

o depósito “não beneficiará<br />

a tutela das vítimas das<br />

doenças decorrentes da<br />

contaminação ambiental”.<br />

Além disso, “reconheceu<br />

que a Basf e a Shell vêm<br />

cumprindo com as demais<br />

obrigações impostas na<br />

ação civil pública.”<br />

O impasse começou em<br />

1977, quando a Shell instalou<br />

em Paulínia uma fábrica<br />

de agrotóxico.<br />

De acordo com MPT,<br />

centenas de trabalhadores<br />

foram expotos durante décadas<br />

à substâncias tóxicas,<br />

com potencial cancerígeno.<br />

Em 1995, parte da área<br />

foi vendida para a American<br />

Cyanamid.<br />

No acordo entre as empresas,<br />

ficou estabelecida a<br />

necessidade de auditoria<br />

ambiental, que teria detectado<br />

a contaminação de<br />

água e do solo. A Shell reconheceu<br />

a contaminação<br />

do solo e das águas subterrâneas,<br />

segundo o MPT.<br />

METRO CAMPINAS<br />

A Receita Federal equipou<br />

a alfândega do Aeroporto<br />

de Vircopos com um novo<br />

espectômetro de massa. O<br />

aparelho tem a capacidade<br />

de detectar em segundo a<br />

presença de entorpecentes<br />

e explosivos e vai ajudar a<br />

reforçar o controle de entrada<br />

e saída de cargas e bagagens<br />

do Brasil. O aparelho<br />

começou a operar ontem<br />

no aeroporto.<br />

A Receita Federal fechou<br />

o cerco contra drogas e cargas<br />

que chegam no aeroporto.<br />

O aeroporto é considerado<br />

rota do tráfico internacional.<br />

No mês passado,<br />

Receita Federal e Polícia<br />

Federal desmontaram<br />

ume squema milionário de<br />

importação irregular de jatos<br />

executivos, totalizando<br />

R$ 560 milhões.<br />

Em março, uma tonelada<br />

de mercadoria irregular<br />

foi apreendida, entre eletrônicos,<br />

joias, anabolizantes<br />

e produtos médicos. A<br />

bagagem estava em 39 malas.<br />

METRO CAMPINAS<br />

Motos matam 72%<br />

mais em Campinas<br />

Do total de acidentes, 55% envolvem motos 34,8% das vítimas têm<br />

entre 18 e 23 anos Menores entre 12 e 17 anos somam 8,7% do total<br />

O alto número de mortes<br />

de motociclistas no trânsito<br />

deixou a Emdec (empresa<br />

que gerencia o trânsito<br />

da cidade) em alerta. Em<br />

2011, 69 motociclistas perderam<br />

a vida em acidentes.<br />

O número é 72% maior do<br />

que em 2010, quando 40<br />

morreram.<br />

Destes, a maior parte<br />

tem idade entre 18 e 23<br />

anos, o que confirma que a<br />

falta de experiência está diretamente<br />

ligada aos acidentes.<br />

Outro fator que<br />

chamou a atenção no levantamento<br />

feito pela Emdec<br />

é que 8,7% das vítimas<br />

possui entre 12 e 17 anos,<br />

ou seja, ou são garupas ou<br />

guiam a moto antes da idade<br />

necessária para conseguir<br />

a habilitação.<br />

O crescimento é muito<br />

Cenário do motociclista<br />

de Campinas<br />

Crescimento de acidentes com motos preocupa<br />

acima do aumento da frota,<br />

que foi de 9% no período.<br />

Do total das vítimas,<br />

69,5% utilizavam a motocicleta<br />

para o lazer. Em segundo<br />

lugar, ficaram as pessoas<br />

que usavam a moto para ir<br />

ao trabalho – 22% do total.<br />

Crescimento no número<br />

de vítimas entre 2010<br />

e 2011 motivou<br />

campanha<br />

Frota de motocicletas<br />

2010<br />

2011<br />

Mortes<br />

2010<br />

2011<br />

Total de acidentes<br />

2010<br />

2011<br />

9%<br />

72%<br />

6,6%<br />

40<br />

105.427<br />

115.241<br />

69<br />

17.700<br />

17.818<br />

THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS<br />

Outro número que chama<br />

a atenção é que 35,6%<br />

do total de vítimas não possuia<br />

habilitação.<br />

Mortes por faixa etária<br />

12-17 anos 8,7%<br />

18-23 anos<br />

34,8%<br />

24-29 anos 21,7%<br />

30-35 anos 13%<br />

36-41 anos 10,1%<br />

42-47 anos 7,2%<br />

48-53 anos 2,9%<br />

54-59 anos 1,4%<br />

Relação de habitantes<br />

por veículos<br />

2010<br />

2011<br />

0 15 30 45<br />

1,47<br />

1,39<br />

Conscientização<br />

Sob esse cenário, a Emdec<br />

iniciou uma campanha para<br />

conscientizar os motociclistas,<br />

chamada “Cuide-se!<br />

Na moto, o para-choque é<br />

você”, que pretende, por<br />

meio de divulgação em mídia<br />

e pela cidade, alertar os<br />

usuários de motos para os<br />

perigos de acidentes, que<br />

podem levar à morte.<br />

Para o secretário de<br />

Transportes André Aranha,<br />

é preciso uma maior rigidez<br />

também na fiscalização para<br />

diminuir esse número.<br />

“Me surpreendeu o número<br />

de vítimas por lazer. Temos<br />

que conscientizar a população<br />

da consequência também<br />

para a família. Está<br />

também na pauta o aumento<br />

da fiscalização”, disse.<br />

Motivação/deslocamento<br />

das vítimas<br />

Escola<br />

1,7%<br />

Durante<br />

o trabalho<br />

5,1%<br />

Trajeto<br />

para o trabalho<br />

22%<br />

Habilitação<br />

Sem<br />

habilitação<br />

CARLOS GIACOMELI<br />

METRO CAMPINAS<br />

64,4%<br />

35,6%<br />

Não<br />

informado<br />

1,7%<br />

Lazer<br />

69,5%<br />

Com<br />

habilitação

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