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são paulo - Metro

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SÃO PAULO, SEXTA-FEIRA, 12 DE JULHO DE 2013<br />

www.readmetro.com {FOCO} |04|◊◊ |05|◊◊<br />

Químicos<br />

MST<br />

ZANONE FRAISSAT/FOLHAPRESS<br />

JOSÉ<br />

PASTORI<br />

O professor da USP José<br />

Pastore, especialista<br />

em economia do trabalho,<br />

analisou os protestos de<br />

ontem, em entrevista à rádio<br />

BandNews FM.<br />

Químicos se reúnem no parque Trianon | ANDRÉ PORTO/METRO<br />

Membros do MST fazem passeata na Paulista | ANDRÉ PORTO/METRO<br />

e vive dia de feriado<br />

PONTOS DE MANIFESTAÇÃO<br />

Veja os locais onde aconteceram os principais protestos:<br />

A<br />

B<br />

C<br />

6h40 Cerca de 40 metalúrgicos ligados à<br />

Força Sindical bloquearam a pista local da<br />

marginal Pinheiros, próximo à ponte João<br />

Dias e seguiram até o largo 13<br />

8h30 Grupo com 100 motoboys se<br />

reuniu no Brooklin e seguiu rumo<br />

a avenida Paulista<br />

9h30 Aproximadamente 700 comerciários<br />

fizeram ato na 25 de Março<br />

av. Raimundo<br />

Pereira de<br />

Magalhães<br />

ponte<br />

João Dias<br />

av. Guido<br />

Calói<br />

ponte<br />

Octávio Frias<br />

A<br />

25 de<br />

av. Prestes Maia Março<br />

C<br />

ligação Leste-Oeste F<br />

E<br />

r. da Consolação<br />

av. Paulista B<br />

corredor Norte-Sul<br />

(SENTIDO SANTANA)<br />

D<br />

av. Washington Luís<br />

marginal Pinheiros<br />

(SENTIDO CASTELO BRANCO)<br />

largo 13<br />

de Maio<br />

ponte do Socorro<br />

B<br />

D<br />

E<br />

10h Policiais civis fizeram passeata<br />

da praça Alfredo Issa até a<br />

avenida Paulista<br />

11h Funcionários da construção civil<br />

se reuniram e fizeram passeata na<br />

ponte Octávio Frias (Estaiada)<br />

11h Manifestantes ligados à Força<br />

Sindical fecharam a Radial Leste<br />

por uma hora<br />

av. Salim Farah Maluf<br />

av. Bernardino<br />

de Campos<br />

via Dutra<br />

r. Silva Bueno<br />

av. Celso Garcia<br />

Radial Leste<br />

av. do Estado<br />

Itapegica<br />

Por que protesto<br />

• Além da redução da<br />

jornada de trabalho,<br />

mudança na lei que<br />

amplia a terceirização.<br />

B<br />

B<br />

F<br />

F<br />

12h Cerca de 7 mil pessoas, entre<br />

motoboys e trabalhadores ligados<br />

às centrais sindicais se<br />

concentraram na avenida Paulista<br />

15h Líderes sindicais encerraram<br />

ato na Paulista e seguem em<br />

direção à praça Roosevelt<br />

16h40 Manifestantes de centrais<br />

sindicais protestaram na ligação<br />

Leste-Oeste<br />

17h50 Protestos se dispersam e<br />

encerram no centro<br />

r. da Consolação<br />

av. Paulista<br />

MASP<br />

av. Jacu-Pessêgo<br />

PRAÇA<br />

ROOSEVELT<br />

Por que protesto<br />

• Reformas urbana<br />

e agrária, além do<br />

fim do fator<br />

previdenciário.<br />

No ABC, prefeitos<br />

participam de atos<br />

As manifestações lideradas<br />

por centrais sindicais no<br />

ABC contaram com a participação<br />

até de prefeitos do<br />

PT. Diferentemente dos atos<br />

passados, realizados até a noite<br />

por jovens e que levaram<br />

ao menos 10 mil às ruas da<br />

região, os de ontem tinham<br />

cores e aparatos da CUT e<br />

Força Sindical. Entre as reivindicações,<br />

redução das horas<br />

de trabalho sem prejuízo<br />

nos salários e fim do fator<br />

previdenciário.<br />

Os prefeitos e ex-sindicalistas<br />

Carlos Grana (PT), de Santo<br />

André, e Luiz Marinho (PT), de<br />

São Bernardo, estavam entre<br />

os manifestantes. Grana arriscou<br />

até discurso para o público<br />

no paço municipal à tarde,<br />

formado em sua maioria por<br />

trabalhadores ligados à Força<br />

Sindical. “Sou sindicalista,<br />

mas estou prefeito”, disse.<br />

Os atos bloquearam o<br />

trânsito em vias centrais da<br />

região. Pela manhã, foram interditados<br />

trechos da via Anchieta,<br />

em São Bernardo, na<br />

altura no km 18, da avenida<br />

Goiás, em São Caetano, e da<br />

avenida Mário Toledo de Camargo,<br />

em Santo André. Passageiros<br />

que dependiam de<br />

transporte público no Terminal<br />

da Vila Luzita, em Santo<br />

André, foram prejudicados<br />

por manifestantes ligados ao<br />

MTST (Movimento dos Trabalhadores<br />

Sem Teto). O grupo<br />

impediu a passagem dos ônibus<br />

pela manhã.<br />

Agências bancárias da rua<br />

Marechal Deodoro, em São<br />

Bernardo, não funcionaram.<br />

Comerciantes fecharam as<br />

portas por cerca de uma hora<br />

durante a manifestação.<br />

De acordo com o Sindicato<br />

dos Metalúrgicos do ABC,<br />

o trabalho nas montadoras<br />

de São Bernardo foi paralisado<br />

durante todo o dia. A entidade<br />

diz que cerca de 15 mil<br />

pessoas participaram da caminhada<br />

pela Anchieta até o<br />

paço. Já a PM diz que foram 2<br />

mil. METRO ABC<br />

Por que as centrais não<br />

conseguiram uma mobilização<br />

mais significativa<br />

O direito de greve é legítimo<br />

e garantido pela CLT.<br />

Mas bloquear ruas e estradas,<br />

como aconteceu no<br />

mês passado, não é um direito.<br />

Isso enfraqueceu o<br />

apelo para que mais trabalhadores<br />

comparecessem<br />

aos protestos realizado<br />

ontem.<br />

A baixa adesão, na comparação<br />

com as manifestações<br />

espontâneas que<br />

vimos eclodir no mês de<br />

junho, mostra um enfraquecimento<br />

das centrais<br />

Eu penso que não. O sindicatos<br />

ainda são entidades<br />

organizadas para defenderem<br />

os direitos dos trabalhadores.<br />

Mas levar a defesa<br />

da redução da jornada de<br />

trabalho para um protesto,<br />

como foram os anteriores,<br />

é uma estratégia muito<br />

complicada para o próprio<br />

trabalhador entender. É<br />

diferente.<br />

Sempre que criticamos o<br />

bloqueio de ruas e estradas,<br />

a população diz que essa é<br />

a única forma de chamar a<br />

atenção. Sendo assim, como<br />

esses trabalhadores deveriam<br />

se organizar<br />

Com uma greve que seja<br />

ordeira e que siga as regras<br />

da legislação como em<br />

qualquer parte do mundo.<br />

Não podemos permitir bloqueios<br />

a uma estrada, prejudicando<br />

direitos pessoais<br />

e também de toda a coletividade.<br />

Isso traz prejuízos<br />

para a economia.<br />

E qual seria a melhor estratégia<br />

para que esses<br />

trabalhadores ganhem<br />

mais visibilidade e força<br />

para conquistar suas<br />

reivindicações<br />

Para conseguir uma redução<br />

na jornada de trabalho,<br />

como eles querem, as manifestações<br />

deveriam ser feitas<br />

em frente ao Congresso,<br />

que é onde a mudança pode<br />

ser feita.<br />

METRO<br />

rod. Raposo<br />

Tavares<br />

av. Brig.<br />

Faria Lim

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