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estudo e projeto de rede elétrica compacta protegida - Teste ...

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um ambiente propício à revisão dos conceitos relacionados aos padrões técnicos <strong>de</strong> energia<br />

elétrica no Brasil.<br />

1.1.2 História da Re<strong>de</strong> Aérea Compacta<br />

O Brasil, em função da influência dos fabricantes <strong>de</strong> equipamentos e <strong>de</strong>mais aspectos<br />

relacionados a custos, adotou a Re<strong>de</strong> Convencional como padrão <strong>de</strong> distribuição aérea na<br />

classe <strong>de</strong> 15 kV (tensão entre fases) feita através <strong>de</strong> cabos <strong>de</strong> alumínio nus sustentados por<br />

isoladores em cruzetas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

Mas, <strong>de</strong>vido essa re<strong>de</strong> ter elevada taxa <strong>de</strong> falha no fornecimento <strong>de</strong> energia, elevado<br />

impacto ambiental e alto custo operacional, fez-se necessárias soluções <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

distribuição com tecnologias mais mo<strong>de</strong>rnas. A Re<strong>de</strong> Aérea Compacta Protegida veio<br />

como solução.<br />

A Re<strong>de</strong> Compacta Protegida foi <strong>de</strong>senvolvida pela empresa Hendrix W&C, em 1951, nos<br />

Estados Unidos, quando Bill Hendrix <strong>de</strong>senvolveu um sistema que utilizava cabos cobertos<br />

e espaçadores. Quando criada, teve como objetivo <strong>de</strong>senvolver uma re<strong>de</strong> aérea com<br />

<strong>compacta</strong>ção próxima à encontrada nas re<strong>de</strong>s subterrâneas, possibilitando a utilização <strong>de</strong><br />

até quatro circuitos na mesma posteação e aumentando a confiabilida<strong>de</strong> e segurança do<br />

sistema <strong>de</strong> distribuição aéreo [3].<br />

As Re<strong>de</strong>s Compactas Protegidas <strong>de</strong>senvolvidas na década <strong>de</strong> 50 a partir <strong>de</strong> uma primeira<br />

aplicação em 5 kV, já são hoje comuns em 15 kV, 25 kV, 35 kV e 46 kV [4]; e ainda em<br />

linhas <strong>de</strong> 69 kV, mas com pouca aplicação [3].<br />

No Brasil as primeiras experiências com cabos cobertos em re<strong>de</strong>s aéreas foram com a<br />

concessionária COPEL 2 com a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 13,8 kV em 1989 [5]. Nessa ocasião foram apenas<br />

substituídos os cabos <strong>de</strong> alumínio nus por cabos <strong>de</strong> alumínio cobertos com polietileno 3<br />

mantendo-se a topologia convencional <strong>de</strong> cruzetas e isoladores <strong>de</strong> porcelana tipo pino. O<br />

objetivo era testar em campo a eficiência do cabo coberto frente a contatos ocasionais <strong>de</strong><br />

galhos <strong>de</strong> árvores durante chuva e vento.<br />

Ao longo da década <strong>de</strong> 90 cresceram as pressões municipais contra a poda ina<strong>de</strong>quada <strong>de</strong><br />

árvores, obrigando as concessionárias <strong>de</strong> energia elétrica a adotar um padrão construtivo <strong>de</strong><br />

2 COPEL - Companhia Paranaense <strong>de</strong> Energia.<br />

3 O polietileno é um polímero (uma macromolécula natural ou sintética) formado através <strong>de</strong> uma reação por<br />

adição com o etileno [6].

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