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BIONDI, D.; BATISTA, A. C. Projeto “Floresta-Escola” – educação ambiental não formal com instituições públicas em Educação da UNIMEP, Universidade Metodista de Piracicaba, São Paulo, 2006. BIONDI, D. Arborização aplicada à Educação ambiental. Curitiba: D. Biondi Ed. independente, 2008. 120 p. DIAS, G. F. Educação Ambiental – princípios e práticas. 5 ed. São Paulo: Gaia, 2004. 551p. GOHN, M. G. Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 14, n. 50, p. 27- 38, jan./mar. 2006. MACIEL, J. L.; WACHHOLZ, C. B.; ALMINHANA, C. O.; BITAR, P. G.; MUHLE, R. P. Metodologias de uma educação ambiental inclusiva. REVISTA EGP. Disponível em: Acesso em: 23/4/2011. Texto recebido em 20 de maio de 2011. Texto aprovado em 30 de junho de 2011. 46 Extensão em Foco, Curitiba, n. 6, p. 37-46, jul./dez. 2010. Editora UFPR
Comunicação ambiental: os desafios de transcender a lógica da sociedade de consumo Environmental Communication: challenges to transcend the logic of consumer society Comunicación medioambiental: desafíos de trascender la lógica de la sociedad de consumo Mônica Pinto 1 RESUMO As questões ambientais estão na ordem do dia e ganham cada vez mais espaço no mercado midiático. Entretanto, de modo geral, ações práticas para seu enfrentamento terminam relegadas a um segundo plano, na medida em que transformações na ordem vigente de produção e de aquisição de produtos nem sempre são bem absorvidas pelo establishment que, via de regra, se nutre da sociedade de consumo. Para a indústria da mídia, subverter a lógica consumista significa, muitas vezes, romper com a estrutura que a sustenta, cenário a dificultar a disseminação de informações qualificadas quanto à crise ambiental da atualidade. Isso porque, como já dito, os veículos tendem a não se debruçar sobre as causas dos problemas com o devido aprofundamento. Assim, a Comunicação Social vê-se hoje imersa em desafios, entre os quais reformulações epistemológicas quanto aos princípios do Jornalismo e da Propaganda. O papel da Academia, por sua vez, mostra-se fundamental para elucidar a importância da adoção de um novo modelo de produção e consumo, de modo a suprir as lacunas que possam ser verificadas, sob esse viés, no universo midiático. Palavras-chave: Comunicação social; sociedade de consumo; meio ambiente. ABSTRACT Environmental issues are are in the order of the day and gain more and more space in the media market. However, broadly speaking, practical actions to cope with it end up relegated to a second plane, in the extent that changes in the current order of production and acquisition of goods are not always well absorbed by the establishment that, as a rule, is nourished by the society of consumption. For the media industry, to subvert the logic of consumerism means, quite often, a rupture with the structure that supports it, a scenario that hampers the dissemination of good quality information about the environmental crisis of today. This happens because, as already said, the vehicles of propaganda tend not to look into its causes with the due depth. Thus, the Social Communication finds itself today immersed in challenges, such as epistemological reformulations about the principles of Journalism and Propaganda. The role of the Academy, in turn, has proven fundamental to elucidate the importance of adopting a new model of production and consumption, so as to cover the loopholes that can be verified under this tendency, in the media universe. Keywords: Social communication; society of consumption; environment. 1 Especialista em Mudanças Climáticas e Sequestro de Carbono (Universidade Positivo – PR), mestranda em Comunicação pela Universidade Federal do Paraná. Contatos: Rua Dr. Sátilas do Amaral Camargo, 31, Tingui, Curitiba (PR), telefone: (41) 8445-2294, jornalistamonicapinto@gmail.com Extensão em Foco, Curitiba, n. 6, p. 47-52, jul./dez. 2010. Editora UFPR 47
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