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Remodelagem de calota craniana na displasia ... - ABCCMF

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Lins MF et al.<br />

RELATO DE CASO<br />

<strong>Remo<strong>de</strong>lagem</strong> <strong>de</strong> <strong>calota</strong> <strong>crania<strong>na</strong></strong> <strong>na</strong> <strong>displasia</strong><br />

craniometafisária: relato <strong>de</strong> caso<br />

Cranial vault remo<strong>de</strong>ling in craniometaphyseal <strong>displasia</strong>: case report<br />

Marcelo Freitas Lins 1 , Rodrigo Dornelles 2 , Vera Lúcia Nocchi Cardim 3<br />

RESUMO<br />

Introdução: A <strong>displasia</strong> craniometafisária (DCM) é uma<br />

doença <strong>de</strong> transmissão genética rara, que se caracteriza por<br />

uma hiperostose e esclerose difusa e progressiva do crânio,<br />

evi<strong>de</strong>nciada por um dorso <strong>na</strong>sal alargado, bossa para<strong>na</strong>sal,<br />

hiperteleorbitismo, aumento da distância bizigomática e<br />

mandíbula proeminente. O espessamento progressivo dos<br />

ossos do crânio e da face prolonga-se por toda a vida e<br />

po<strong>de</strong> resultar em estreitamento <strong>de</strong> foramens, com consequentes<br />

compressões nervosas e paralisias levando a sur<strong>de</strong>z<br />

e paralisia facial. Além disso, alterações <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lagem <strong>na</strong><br />

metáfise <strong>de</strong> ossos longos são encontradas, principalmente<br />

no fêmur. Po<strong>de</strong>-se expressar <strong>de</strong> duas formas: autossômica<br />

domi<strong>na</strong>nte e autossômica recessiva. Objetivo: O objetivo<br />

<strong>de</strong>sse trabalho é mostrar um caso <strong>de</strong> doença rara em um<br />

paciente oligossintomático, com queixas estéticas, e seu<br />

<strong>de</strong>sfecho cirúrgico.<br />

Descritores: Crânio/anormalida<strong>de</strong>s. Osteocondro<strong>displasia</strong>s/cirurgia.<br />

Ossos faciais/anormalida<strong>de</strong>s.<br />

Abstract<br />

Introduction: Craniometaphyseal dysplasia (CMD)<br />

is a rare genetically transmitted disease characterized by a<br />

progressive diffuse hyperostosis and sclerosis of cranial bones<br />

clinically evi<strong>de</strong>nt as wi<strong>de</strong> <strong>na</strong>sal bridge, para<strong>na</strong>sal bossing,<br />

wi<strong>de</strong>-set eyes with an increase in bizygomatic width, and<br />

prominent mandible. Progressive thickening of craniofacial<br />

bones continues throughout life often resulting in <strong>na</strong>rrowing<br />

of the cranial forami<strong>na</strong> leading to neural compression and<br />

palsy such as <strong>de</strong>afness and facial palsy. Furthermore remo<strong>de</strong>ling<br />

alterations in metaphysis of long bones is seen mainly in<br />

femur. It can appear as autossomal domi<strong>na</strong>nt or autossomal<br />

recessive. Purpose: The purpose of this report is to show<br />

a case of a rare disease in a patient with a few symptoms,<br />

aesthetics ones, and their surgical results.<br />

Key words: Skull/abnormalities. Osteochondrodysplasias/surgery.<br />

Facial bones/abnormalities.<br />

1. Pós-Graduando do Serviço <strong>de</strong> Cirurgia Crânio-Facial da Beneficência<br />

Portuguesa, São Paulo, SP, Brasil.<br />

2. Coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dor da Pós-Graduação <strong>de</strong> Cirurgia Crânio-Facial da Beneficência<br />

Portuguesa, São Paulo, SP, Brasil.<br />

3. Chefe do Serviço <strong>de</strong> Cirurgia Crânio-Facial e da Pós-Graduação em<br />

Cirurgia Crânio-Facial da Beneficência Portuguesa, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Correspondência: Marcelo Freitas Lins<br />

Av. Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Albuquerque, 186 /902 – Madale<strong>na</strong> – Recife, PE, Brasil<br />

– CEP: 50610-090<br />

E-mail: mflins@hotmail.com<br />

Rev Bras Cir Craniomaxilofac 2010; 13(4): 250-3<br />

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<strong>Remo<strong>de</strong>lagem</strong> <strong>de</strong> <strong>calota</strong> <strong>crania<strong>na</strong></strong> <strong>na</strong> <strong>displasia</strong> craniometafisária<br />

INTRODUÇÃO<br />

A <strong>displasia</strong> craniometafisária (DCM) é uma doença rara,<br />

que envolve formação anormal dos ossos no crânio, com<br />

mineralização aumentada em ambos os tipos: membranoso e<br />

endocondral 1 , com hiperostose e esclerose difusa dos ossos do<br />

crânio e da face. Além disso, ocorrem alterações <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lagem<br />

<strong>na</strong> metáfise <strong>de</strong> ossos longos, evi<strong>de</strong>nciando diminuição da<br />

espessura cortical e rarefação ou diminuição <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

<strong>na</strong> porção mais inter<strong>na</strong>. Sua forma autossômica domi<strong>na</strong>nte<br />

apresenta-se com quadro clínico mais leve, com poucos<br />

sintomas e maior expectativa <strong>de</strong> vida, ao passo que a forma<br />

autossômica recessiva, mais rara e agressiva, po<strong>de</strong> cursar com<br />

diminuição da expectativa <strong>de</strong> vida por possível compressão do<br />

forame magno 2,3 .<br />

As manifestações clínicas compreen<strong>de</strong>m alterações craniofaciais<br />

provenientes <strong>de</strong> progressivo aumento da espessura dos<br />

ossos da base <strong>crania<strong>na</strong></strong> inicialmente e <strong>de</strong>pois da <strong>calota</strong>, da face<br />

e mandíbula 4-7 . Os achados incluem bossa fronto-<strong>na</strong>sal (fácies<br />

leoni<strong>na</strong>), ponte <strong>na</strong>sal alargada com hiperteleorbitismo, espessamento<br />

da base e <strong>calota</strong> <strong>crania<strong>na</strong></strong> como um todo, alongamento<br />

mandibular e distúrbios <strong>de</strong> oclusão (geralmente em classe 3),<br />

com formato alongado da cabeça. O aspecto dos ossos longos<br />

inclui alargamento metafisário, com córtex afi<strong>na</strong>do e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

óssea diminuída mais vistos no fêmur e tíbia distal. Costelas e<br />

a porção endocondral das clavículas po<strong>de</strong>m ser escleróticas em<br />

crianças jovens, porém com <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> óssea normal 7 .<br />

Figura 1 - TC em 3D pré-operatória. A: vista frontal;<br />

B: vista súpero-frontal.<br />

A<br />

Figura 2 - Vista lateral direita da bossa fronto-orbitária.<br />

B<br />

RELATO DO CASO<br />

P.R.T, 55 anos, sexo masculino, casado, nos procurou<br />

queixando-se <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> convívio social <strong>de</strong>vido a sua<br />

aparência. Referia não se sentir bem com o aspecto visual <strong>de</strong><br />

sua face, mais precisamente <strong>de</strong> sua região fronto-<strong>na</strong>sal. Negava<br />

qualquer outra queixa que não a sua aparência. Filho <strong>de</strong> mãe<br />

portadora das mesmas características físicas, possuía mais dois<br />

irmãos que <strong>na</strong>sceram com alterações semelhantes. Referiu,<br />

ainda, que um dos irmãos possuía filho e neto que apresentam<br />

os mesmos caracteres fenotípicos.<br />

O paciente possuía gran<strong>de</strong>s proporções corporais, com<br />

altura <strong>de</strong> 1,95 m. Ao exame físico, apresentava alterações<br />

faciais pronunciadas, com a região fronto-orbitária bastante<br />

redundante, lembrando um fácies leonino.<br />

Possuía ponte <strong>na</strong>sal alargada e distância intercantal acima<br />

dos valores normais, porém relativamente proporcio<strong>na</strong>l ao<br />

tamanho do seu crânio. Além disso, apresentava face alongada,<br />

com mandíbula pronunciada (Figura 1). Antes <strong>de</strong> nos procurar,<br />

o paciente realizou investigação endocrinológica que <strong>de</strong>scartou<br />

alterações hormo<strong>na</strong>is para acromegalia ou outras alterações<br />

bioquímicas, hipofisárias ou adre<strong>na</strong>is. Foi <strong>de</strong>scartada, também,<br />

qualquer alteração do ponto <strong>de</strong> vista neurológico ou psicossocial.<br />

De acordo com suas alterações clínicas e radiológicas,<br />

a ausência <strong>de</strong> queixas e o padrão <strong>de</strong> aparecimento familiar,<br />

diagnosticamos o paciente como portador da síndrome craniometafisária<br />

<strong>na</strong> sua forma autossômica domi<strong>na</strong>nte.<br />

O tratamento do paciente foi voltado para suas queixas<br />

estéticas. Nenhum outro si<strong>na</strong>l ou sintoma ocasio<strong>na</strong>do por<br />

possível crescimento ósseo foi visto e nenhuma <strong>de</strong>scompressão<br />

nervosa foi necessária.<br />

Figura 3 - Osteotomia da bossa fronto-orbitária.<br />

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Lins MF et al.<br />

O acesso cirúrgico foi feito através <strong>de</strong> uma incisão<br />

bicoro<strong>na</strong>l e dissecção subgaleal até 3 cm acima do rebordo<br />

orbitário e, após, subperiostal (Figura 2). Foi realizada craniotomia<br />

da região fronto-orbitária (Figura 3), ressecção <strong>de</strong> um<br />

segmento ósseo circunferencial que se encontrava excessivo<br />

(Figura 4), bem como ressecção dos rebordos orbitários<br />

superiormente.<br />

Após, uma remo<strong>de</strong>lagem <strong>na</strong> peça maior e nos segmentos<br />

orbitários foi realizada com um drill (Figura 5). Em seguida, a<br />

peça maior foi reposicio<strong>na</strong>da com placas e parafusos (Figuras<br />

6 e 7).<br />

Os rebordos orbitários superiores foram remo<strong>de</strong>lados<br />

isoladamente e reposicio<strong>na</strong>dos com fio <strong>de</strong> aço. A cavida<strong>de</strong><br />

Figura 6 - Segmento ósseo recolocado e fixado<br />

com placas e parafusos (vista póstero-superior).<br />

Figura 4 - Vista superior da região frontal osteotomizada<br />

(notar gran<strong>de</strong> dimensão do seio frontal) e segmento<br />

circunferencial (abaixo) retirado.<br />

Figura 7 - Vista lateral direita do segmento fixado.<br />

A região orbitária superior foi fixada com fio <strong>de</strong> aço.<br />

Figura 5 - Marcação das áreas a serem “driladas”.<br />

Figura 8 - A: TC 3D pré-operatória, vista lateral. B: TC<br />

3D pós-operatória, vista lateral direita, <strong>de</strong>monstrando<br />

sensível melhora do contorno fronto-orbital.<br />

A<br />

B<br />

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<strong>Remo<strong>de</strong>lagem</strong> <strong>de</strong> <strong>calota</strong> <strong>crania<strong>na</strong></strong> <strong>na</strong> <strong>displasia</strong> craniometafisária<br />

orbitária foi remo<strong>de</strong>lada em sua porção súpero-medial, com<br />

o objetivo <strong>de</strong> estreitar o dorso <strong>na</strong>sal. Uma remo<strong>de</strong>lagem da<br />

porção circundante à osteotomia se fez necessária para melhor<br />

acomodação da peça ao seu leito, bem como <strong>na</strong> região glabelar<br />

e outras regiões on<strong>de</strong> se percebeu a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um melhor<br />

contorno fronto-facial.<br />

DISCUSSÃO<br />

O diagnóstico da DCM é feito através <strong>de</strong> achados clínicos<br />

e radiográficos, porém a rarida<strong>de</strong> do caso e a relativa variação<br />

das alterações ósseas em diferentes pacientes com a mesma<br />

patologia po<strong>de</strong> tor<strong>na</strong>r o diagnóstico difícil. É sabido que mutações<br />

no gene ANKH (ankylosis homolog) causam a <strong>displasia</strong><br />

craniometafisária, pois geram uma possível i<strong>na</strong>bilida<strong>de</strong> metabólica<br />

no transporte do pirofosfato (regulador da mineralização<br />

óssea) intracelular, do osteoblasto para a matriz óssea 8 . O cálcio<br />

e o fosfato sérico apresentam níveis normais ou baixos 9 e a<br />

fosfatase alcali<strong>na</strong> po<strong>de</strong> estar elevada 10 .<br />

Outras doenças que também cursam com <strong>displasia</strong>s metafisárias<br />

e entram no diagnóstico diferencial, como a doença<br />

<strong>de</strong> Pyle, uma doença autossômica recessiva com pouco ou<br />

nenhum envolvimento dos ossos do crânio 11 . Braun et al. 12<br />

<strong>de</strong>screveram uma sindrome semelhante, porém sem uma<br />

causa genética conhecida. As outras doenças que completam<br />

o diagnóstico diferencial são: a <strong>displasia</strong> craniodiafisária<br />

autossômica recessiva, que apresenta espessamento craniofacial<br />

difuso mais importante, <strong>displasia</strong> <strong>na</strong>s diáfises <strong>de</strong> ossos<br />

longos e possível associação com retardo mental; a <strong>displasia</strong><br />

frontometafisária, com hiperostose frontal, <strong>displasia</strong> metafisária<br />

semelhante à doença <strong>de</strong> Pyle, causada por mutações<br />

no gene FLNA e ligada ao sexo (X); a osteopatia estriada,<br />

que apresenta alterações semelhantes em ossos longos e do<br />

crânio e também ligada ao X; esclerostose e a doença <strong>de</strong> Van<br />

Buchem, ambas relacio<strong>na</strong>das a mutações do gene SOST, que<br />

cursam com hiperostose e estreitamentos <strong>de</strong> forames cranianos<br />

e hiperplasia com bossa frontal, levando, geralmente, a<br />

sur<strong>de</strong>z e paralisia facial, ambas autossômicas recessivas.<br />

Nenhum <strong>de</strong>sses diagnósticos se encaixou <strong>na</strong>s características<br />

do paciente <strong>de</strong>scrito, ora por não se tratar <strong>de</strong> doença autossômica<br />

domi<strong>na</strong>nte, como é o caso da esclerostose, doença <strong>de</strong><br />

Van Buchem, doença <strong>de</strong> Pyle e <strong>displasia</strong> crânio diafisária, ora<br />

por ser ligada ao sexo como <strong>na</strong> <strong>displasia</strong> frontometafisária e<br />

<strong>na</strong> osteopatia estriada.<br />

O padrão da doença do paciente relatado parece ser autossômico<br />

domi<strong>na</strong>nte com uma alta penetrância e não apresenta<br />

uma predileção por sexo.<br />

CONCLUSÃO<br />

Houve significante melhora no contorno fronto-orbitário do<br />

paciente, relatada pelo mesmo, que agora apresenta uma face menos<br />

“pesada” (Figura 8), e um aspecto visual melhor, sugerindo que a<br />

remo<strong>de</strong>lagem <strong>crania<strong>na</strong></strong> po<strong>de</strong> ser uma alter<strong>na</strong>tiva <strong>de</strong> tratamento em<br />

pacientes portadores da DCM em sua forma autossômica domi<strong>na</strong>nte.<br />

REFERÊNCIAS<br />

1. Reichenberger E, Tiziani V, Wata<strong>na</strong>be S, Park L, Ueki Y, Santan<strong>na</strong> C, et al.<br />

Autosomal domi<strong>na</strong>nt craniometaphyseal dysplasia is caused by mutations<br />

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4. Hayashibara T, Komura T, Sobue S, Ooshima T. Tooth eruption in a<br />

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domi<strong>na</strong>nt type in a large German kindred. Am J Med Genet.<br />

2001;101(1):74-7.<br />

Trabalho realizado no Hospital São Joaquim da Real e Benemérita Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Beneficência <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Artigo recebido: 19/5/2010<br />

Artigo aceito: 1/9/2010<br />

Rev Bras Cir Craniomaxilofac 2010; 13(4): 250-3<br />

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