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Artigo<br />

tar sua participação de mercado.<br />

No mesmo sentido, a pesquisa<br />

de PMEs da Oxford Economics,<br />

realizada neste ano sob encomenda<br />

da SAP, mostra que pequenas e<br />

médias empresas de todo o mundo<br />

estão adotando novas tecnologias<br />

<strong>para</strong> enfrentar a concorrência internacional<br />

e elevar sua eficiência.<br />

O estudo, realizado com 2,1 mil executivos<br />

de PMEs em 21 países – inclusive<br />

o Brasil – aponta ainda que<br />

mais da metade dos entrevistados<br />

está formando, cada vez mais, parcerias<br />

com fornecedores no exterior.<br />

Quase dois terços das pessoas<br />

ouvidas acreditam fortemente que<br />

a tecnologia ajuda a conquistar longevidade<br />

e crescimento sustentável,<br />

apontando a computação em nuvem<br />

(cloud computing) e as redes sociais<br />

como importantes facilitadoras.<br />

O segmento de Pequenas e Médias<br />

Empresas (PME), por sinal,<br />

merece especial atenção. Tendo<br />

em vista sua participação na economia,<br />

governos do mundo todo vêm<br />

gerando incentivos <strong>para</strong> que elas<br />

passem a fazer uso da tecnologia.<br />

Em 2011, o Business Development<br />

Bank, do governo canadense, criou<br />

um fundo de apoio à adoção de TIC,<br />

fornecendo empréstimos de até 50<br />

mil dólares às PMEs que almejam<br />

investir em hardware, software e<br />

serviços de consultoria. Os governos<br />

de Hong Kong, Japão e Tailândia<br />

propiciaram às PMEs ferramentas<br />

de gestão e eficiência baseadas<br />

em TIC, com especial ênfase em soluções<br />

de armazenamento de dados<br />

na nuvem.<br />

O Governo Federal lançou, recentemente,<br />

o Programa de Aceleração<br />

do Crescimento <strong>para</strong> Pequenas<br />

e Médias Empresas (PAC-PME),<br />

que tem como objetivo criar soluções<br />

<strong>para</strong> o crescimento contínuo e<br />

acelerado das PMEs e ampliar sua<br />

competitividade no longo prazo. O<br />

programa oferece a elas seis recursos:<br />

Educação, Capital de Crescimento,<br />

Presença Digital, Competitividade,<br />

Showroom de PME e<br />

Investidores. A iniciativa é extraordinária,<br />

mas onde está a TIC entre<br />

essas verticais?<br />

Existe, porém, um passo fundamental<br />

a ser dado antes da implementação<br />

de TIC nas micro, pequenas<br />

e médias empresas: enraizar a<br />

cultura de gestão e fazer com que<br />

o empreendedor extraia o máximo<br />

dos recursos que a TIC oferece. E,<br />

nesse sentido, o Brasil vem dando<br />

passos longos, com ótimas iniciativas.<br />

O Sebraetec, programa do Sebrae,<br />

leva às micro e pequenas<br />

empresas dos setores de indústria,<br />

Qual será o preço de não<br />

aplicar a TIC nas pequenas<br />

e médias empresas?<br />

comércio, serviços e agronegócios<br />

conhecimentos tecnológicos já existentes<br />

e disponíveis no mercado e<br />

fornece subsídios aos custos de consultoria<br />

tecnológica.<br />

O Inovativa, do Ministério<br />

do Desenvolvimento, Indústria e<br />

Comércio Exterior – MDIC, oferece<br />

benefícios como coaching e<br />

networking com especialistas de<br />

diversas áreas, oportunidades de<br />

apresentar o negócio a grandes<br />

investidores e acesso a conteúdos<br />

especializados.<br />

No Start-Up Brasil, do Ministério<br />

da Ciência, Tecnologia e Inovação<br />

– MCTI, empresas de base<br />

tecnológica, as start-ups, são guiadas<br />

desde sua concepção até sua<br />

inserção no mercado, recebendo<br />

orientações de gestão <strong>para</strong> serem<br />

alvo dos investimentos financeiros<br />

das aceleradoras e <strong>para</strong> potencializarem<br />

seu desenvolvimento e competitividade.<br />

E quando falamos em aumentar<br />

a competitividade das empresas,<br />

cloud computing é requisito imprescindível.<br />

Além de prover reduções<br />

significativas de gastos com<br />

servidores, manutenção, licenças,<br />

energia elétrica, mão de obra especializada<br />

e, entre outros, infraestrutura<br />

interna, ela dá às organizações<br />

infinita mobilidade (requisito também<br />

imprescindível) <strong>para</strong> acesso<br />

às suas aplicações. Isso quer dizer<br />

que os recursos da empresa podem<br />

ficar disponíveis em qualquer parte<br />

do planeta – um passo fundamental<br />

<strong>para</strong> ampliar a participação no<br />

mercado global.<br />

Os benefícios trazidos<br />

pela TIC às empresas<br />

passam ainda pelas<br />

melhorias no controle<br />

interno das operações,<br />

no atendimento aos<br />

clientes e na qualidade<br />

do serviço. Com a aplicação<br />

da tecnologia nas organizações,<br />

é possível, também, reduzir<br />

brechas na produtividade e, em um<br />

cenário globalizado onde as organizações<br />

internacionalizam seus<br />

processos, é fundamental inserir o<br />

Brasil como um dos principais destinos<br />

desse movimento mundial.<br />

Quando ampliarmos a visão da<br />

sociedade quanto à importância da<br />

tecnologia, mostrando que ela atua<br />

de maneira transversal e traz melhorias<br />

a todos os prismas sociais,<br />

teremos um país em um patamar inteiramente<br />

diferente do atual. Hoje,<br />

com tantos benefícios trazidos pela<br />

tecnologia, a pergunta que devemos<br />

nos fazer é: qual é o preço da não<br />

aplicação da Tecnologia de Informação<br />

e Comunicação nas empresas e<br />

nas demais áreas da sociedade?<br />

66 revistapib.com.br

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