RIMA Angra 3
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6. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL<br />
Numa área de algumas centenas de quilômetros em torno de <strong>Angra</strong> dos Reis, foram<br />
registrados vários episódios sísmicos que são relevantes para a caracterização do risco na<br />
área da CNAAA.<br />
Genericamente, são eventos de pequena magnitude e que não caracterizam um risco<br />
maior para instalações com especificações construtivas como as de <strong>Angra</strong> 3.<br />
»»» Avaliação técnica da análise de risco sísmico para <strong>Angra</strong> 3<br />
Na avaliação da mais recente análise de risco sísmico para <strong>Angra</strong> 3, ficou demonstrado<br />
um baixo risco sísmico para o empreendimento, devido a estabilidade da geologia local e<br />
a baixa intensidade dos sismos que ocorreram na região.<br />
» Aspectos Geotécnicos<br />
Os aspectos geotécnicos constituem um conjunto de operações destinadas a determinar a<br />
natureza, a disposição, os acidentes e outras características de um terreno.<br />
Por isso é importante conhecer a geologia e geomorfologia da área de influência do<br />
empreendimento que apresenta características da Serra do Mar, onde predominam rochas<br />
cristalinas recobertas por solos.<br />
Nos sopés das escarpas rochosas, com taludes quase verticais, também se observam<br />
depósitos de talus (fragmento rochoso de tamanho e forma variáveis, originado por efeito<br />
de gravidade e depositado na base de um morro ou encosta), colúvios (material que se<br />
deposita no sopé das encostas dos morros trazido pela ação da gravidade, do alto da<br />
vertente) e solos residuais.<br />
»»» As encostas na área da CNAAA<br />
As encostas no sítio das usinas e em seu entorno, caracterizam-se por apresentarem<br />
movimentos que podem ser intensificadas nos períodos de chuvas, que superam os 2.000<br />
mm anuais, ocorrendo, em sua maioria, nos meses de verão (novembro-março). O<br />
problema é agravado em função das fortes chuvas que ocorrem na região e da cobertura<br />
inconsolidada da área, a qual é representada por solos residuais, colúvios e talus em<br />
encostas íngremes e pela brusca transição solos-rocha.<br />
A característica principal no trecho da Rodovia Rio Santos que vai do km 519,5 ao 522,5<br />
decorre do grande volume de material, composto por solo, blocos de rocha e vegetação.<br />
O intenso fissuramento da rocha causa o surgimento de inúmeros “olhos d’água” com<br />
bicas d’água construídas ao pé da encosta junto ao leito da rodovia.<br />
»»» Considerações sobre a estabilidade de taludes<br />
Nas condições atuais de ocupação, os problemas de estabilidade dos taludes na região<br />
estão ligados a três fatores: variedade litológica (das rochas) e produtos de alteração<br />
decorrentes; geomorfologia, fruto de um relevo muito jovem; e chuvas fortes.<br />
»»» Características geológicas e geotécnicas no sítio da usina de <strong>Angra</strong> 3<br />
As áreas estudadas para o empreendimento foram: o maciço rochoso de Ponta Grande e<br />
áreas adjacentes próximas, baixadas de saco Fundo e Itaorninha.<br />
Na área de Ponta Grande, sondagens geotécnicas indicam que os prédios da Usina<br />
estarão assentados em rocha sã, portanto em condições geotécnicas favoráveis, definindose<br />
o local para a construção de <strong>Angra</strong> 3.<br />
» Recursos Minerais<br />
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