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NÚMERO 1I<br />

PÁGINA 7<br />

analfabetismo, até o final dessa década.<br />

Também participei na conferência de<br />

Joanesburgo, <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro de 1999,<br />

realizada <strong>para</strong> analisar progressos consegui<strong>do</strong>s<br />

no final dessa década e delinear<br />

um programa <strong>para</strong> o séc. XXI e na conferência<br />

de Dakar, <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro de<br />

2000 onde foram defini<strong>do</strong>s os Objectivos<br />

Do Milénio <strong>para</strong> o Desenvolvimento.<br />

Em resumo a Guiné-Bissau está politicamente<br />

associada a esta iniciativa desde o<br />

início e dá maior prioridade à componente<br />

“Acesso ao Ensino Básico”.<br />

Mas outra questão r<strong>em</strong>ete-nos <strong>para</strong> as<br />

condições práticas. Apesar de grandes<br />

intervenções no meio rural ser<strong>em</strong> asseguradas<br />

por positivas parcerias (agências<br />

e ONG), o balanço desta componente<br />

ganha outros contornos. Existe uma<br />

desarticulação e/ou descoordenação<br />

entre definições de projectos e a aplicação<br />

formal das medidas ou de actos <strong>do</strong><br />

cumprimento de interacções projectadas<br />

na Declaração da Política Educativa que<br />

são – a meu ver – destacadas como<br />

fundamentos essenciais. Esta desarticulação<br />

torna limitada esta componente.<br />

Senão vejamos: o Plano Sectorial na<br />

Educação apresenta já atraso relativo; a<br />

maior parte <strong>do</strong>s professores <strong>do</strong> Ensino<br />

Básico não possui a qualificação formal;<br />

o Financiamento <strong>do</strong> Ensino Básico é<br />

muito baixo não ten<strong>do</strong> beneficia<strong>do</strong> de<br />

afectação orçamental significativa, ten<strong>do</strong><br />

como consequência os atrasos no pagamento<br />

<strong>do</strong>s salários <strong>do</strong>s professores. Só<br />

<strong>para</strong> enunciar alguns <strong>do</strong>s probl<strong>em</strong>as.<br />

<strong>do</strong>s de qualidade, aceitáveis na comunidade.<br />

Há necessidades de urgência e muito<br />

prioritárias <strong>para</strong> este fim, a saber: i) A<br />

reforma <strong>do</strong>s programas curriculares com<br />

t<strong>em</strong>as actualiza<strong>do</strong>s ou seja, inserin<strong>do</strong><br />

t<strong>em</strong>as transversais que o projecto EvF/<br />

EmP já aponta; ii) A organização <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a<br />

de formação, nas duas sub componentes<br />

(inicial e <strong>em</strong> exercício), ten<strong>do</strong> <strong>em</strong><br />

atenção os sist<strong>em</strong>as de ensino, marca<strong>do</strong>s<br />

pela Declaração da Política <strong>do</strong> Ensino; iii)<br />

Aumentar a importância financeira <strong>do</strong><br />

sector educativo nacional, a partir de<br />

estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Plano Sectorial aprova<strong>do</strong><br />

<strong>para</strong> a rubrica Educação com um Orçamento<br />

<strong>para</strong> a média real das despesas<br />

previstas a to<strong>do</strong> o sist<strong>em</strong>a.<br />

Nesse senti<strong>do</strong> como vê a parceria<br />

entre a <strong>FEC</strong> e o MENES?<br />

Importantes acções da Fundação Evangelização<br />

e Culturas, no sector educativo,<br />

pod<strong>em</strong> ser enquadradas <strong>em</strong> diversas<br />

perspectivas que germinam <strong>do</strong> contexto<br />

político nacional e que, por tal facto,<br />

test<strong>em</strong>unham a utilidade lógica da parceria<br />

que o sist<strong>em</strong>a educativo de um país<br />

como a Guiné-Bissau deve formular <strong>para</strong><br />

uma generalização formal.<br />

Este foi aliás um pressuposto avança<strong>do</strong><br />

com a realização de um fórum sobre o<br />

sist<strong>em</strong>a de ensino e formação, realiza<strong>do</strong><br />

no Centro Cultural Português, <strong>em</strong> Fevereiro<br />

de 2008. Aí as parcerias combinadas<br />

entre instituições <strong>em</strong>penhadas <strong>para</strong><br />

o mesmo desfecho, provou a validade e<br />

a importância de um tal propósito, já<br />

que só se pode materializar pela convergência<br />

de propostas e proveitosa interacção.<br />

Foto Nuno Mace<strong>do</strong> <strong>FEC</strong><br />

Na sua opinião, que caminho a seguir<br />

pela Guiné-Bissau <strong>para</strong> alcançar uma<br />

educação de qualidade?<br />

Criar condições essenciais <strong>para</strong> o efeito,<br />

designadamente a situação técnicoinstitucional<br />

de cada repartição criada<br />

<strong>para</strong> a execução <strong>do</strong>s planos, programas e<br />

projectos técnicos com a intenção de<br />

promover acções que facilitam resulta-<br />

Da esquerda <strong>para</strong> a direita, Madalena Arroja (Instituto Camões), Augusto<br />

Pereira e Catarina Lopes (<strong>FEC</strong>) no encerramento <strong>do</strong> Fórum da Educação.

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