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ARUBA ESPETACULAR

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<strong>ARUBA</strong><br />

também para os peregrinos que surgem de toda a parte. Já<br />

na hora de partir do parque, o ideal é tirar um tempo para<br />

apreciar, do lado de fora, os gigantes cataventos, geradores<br />

de energia. Pela estrada é possível ainda avistar várias<br />

cabras que passeiam em grupos, muitas aquebrantando a<br />

rigidez implacável dos muros de uma prisão que fica ali,<br />

bem perto. Quanto aos valores do ingresso do parque,<br />

para adultos, custa US$ 99 e US$ 74 para as crianças.<br />

Na calmaria de San Nicolas<br />

Por toda a Aruba, os moradores têm o hábito de enfeitar<br />

e colorirem as suas casas todos os anos. Elas são<br />

cor-de-rosa, amarelo-ouro, pink, azul, verde esmeralda<br />

e geralmente os muros são perfilados por cactos. A<br />

intensidade das cores e a disposição displicente dos cactos,<br />

para quem está habituado ao cinza-gelo de grandes<br />

metrópoles, como São Paulo, suscita curiosidade. Nas<br />

muretas, sacadas ou varandas, as cores também são<br />

reforçadas com enfeites, adornos e flores que refletem,<br />

e muito, a personalidade alegre e festiva do arubano.<br />

Em San Nicolas, a segunda maior cidade de Aruba, ao<br />

caminhar pelas ruas, avistamos várias casas coloridas e<br />

um povo alegre que puxa papo com você, sem nunca ter<br />

te visto antes. As atrações são inúmeras e escolher um<br />

dia para saber mais sobre os costumes e moradores desta<br />

simpática cidade, é uma excelente opção. San Nicolas é<br />

mundialmente famosa por sua refinaria de petróleo, por<br />

seus restaurantes, praias próximas, e agora, ganha ainda<br />

mais força no turismo local, graças aos novos hoteis. Estrelando<br />

em livros americanos de romance, o Charlie's<br />

Bar é também um dos cartões postais da cidade e recebe<br />

visitantes do mundo todo, para in loco, conhecerem este<br />

que virou um verdadeiro ícone local. Funcionando desde<br />

a década de 1940, e fundado por uma casal de holandeses,<br />

Charles e Marie Brouns, sua história começou de forma<br />

singela, como um simples ponto de encontro entre os<br />

marinheiros e os trabalhadores da cidade. Entretanto,<br />

cada marinheiro que visitava o bar tinha o hábito de trazer<br />

para os donos, objetos encontrados pelos mares. Os<br />

donos, por sua vez, penduravam os presentes nas paredes<br />

do estabelecimento. O que era uma mania de pescadores e<br />

marinheiros virou tradição e atualmente, o bar ostenta em<br />

suas paredes placas, cartões postais, fotos, candelabros,<br />

coletes salva-vidas, camisetas oficiais de times de futebol e<br />

uma centena de outras peças. O Bar que segue na terceira<br />

geração da família é um sucesso absoluto de ambiente e<br />

cardápio. Frutos do mar, peixes, carnes...São as estrelas<br />

dos pedidos, além do clima de festa que o point sempre<br />

oferece, claro. É também na cidade de San Nicolas que<br />

outro restaurante rouba a cena. Trata-se do tradicionalíssimo<br />

Zeerover, onde os peixes saem direto das mãos dos<br />

pescadores para a sua mesa. Com um deck que se estende<br />

pelo mar, este restaurante de ambiente informal fica lotado<br />

todos os dias. No menu é a indicação do peixe da casa,<br />

pescado no dia que vai para o prato, não havendo outra<br />

sugestão. Na parte inferior do restaurante, pescadores<br />

se reúnem para o preparo dos peixes. Você pode assistir<br />

todo o preparo antes de o peixe seguir para o fogão. Bem<br />

perto do centro de San Nicolas, a deliciosa Baby Beach<br />

é uma praia obrigatória para quem deseja descanso, no<br />

sentido mais amplo da palavra. Com lindas formações<br />

de corais, quiosque de apoio, área de estacionamento e<br />

ideal para caminhadas, é uma das praias mais calmas<br />

que já conheci. Suas águas rasas, serenas, transparentes<br />

e mornas servem para aquele dia dedicado ao descanso.<br />

Com areias branquinhas, da área de Baby Beach pode-se<br />

avistar a refinaria de San Nicolas. A praia fica ao lado da<br />

Comunidade Lago, criada pelos trabalhadores da refinaria<br />

na década de 1930, para que suas famílias tivessem<br />

onde descansar. De lá para cá, a praia tornou-se famosa e<br />

o ambiente familiar conquistou pessoas do mundo todo.<br />

Mi Dushi para celebrar<br />

Não existe um só dia em Aruba que você não tenha o que<br />

fazer. Mesmo que não saia do hotel, as opções são muitas.<br />

Se estiver hospedado em Oranjestad, por exemplo, você<br />

pode ficar na espreguiçadeira do hotel, caminhar pelas<br />

praias, fazer aulas de dança, tomar banho de mar, jogar<br />

no cassino, aproveitar o bar da piscina... Para aqueles que<br />

preferem mais agitação, o portfólio de passeios é vasto<br />

e robusto. Cruzeiros, baladas, voltas de escuna, snorkeling,<br />

surf, trilhas... Fica difícil até escolher sozinho o que<br />

fazer, por isso, apostar na ajuda dos agentes de viagem<br />

e receptivos é o melhor. Para os últimos dias da viagem,<br />

nossa guia sugeriu, por exemplo, que dispersássemos a<br />

melancolia e aproveitássemos as águas azuis do mar do<br />

Caribe, no barco Mi Dushi. A manhã foi inesquecível<br />

e cheia de poesia. Saindo do píer de Palm Beach, o Mi<br />

Dushi oferece almoço e pausa para snorkeling. São três<br />

paradas. Duas pelas águas de Palm Beach e uma em<br />

Malmok Beach que incluem conhecer um navio naufragado<br />

e cardumes inteiros de peixes e coloridos, que<br />

o transformaram em moradia. A tripulação formada<br />

por Jesus, Carlos, Liz Beth, Alejandro cuidam de toda a<br />

segurança, limpeza, do almoço e coquetéis maravilhosos<br />

servidos a bordo, como as tradicionis pinacoladas. Um<br />

delicioso e agradável almoço com salada, arroz, feijão e<br />

carnes serve como confraternização entre os visitantes<br />

do Mi Dushi. Como trilha sonora a salsa, o merengue<br />

e o mais recente kuduro. Na hora de descer, pausa<br />

para a foto com a equipe e a certeza de que a sugestão<br />

da nossa guia não poderia ter sido melhor. Depois, é<br />

inevitável a dúvida que surge: ‘Meu Deus, quando será<br />

que voltaremos para este Paraíso de Sol e Mar’? 2<br />

46 2011 BRASIL TRAVEL NEWS

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