EMIGRANTES APREENSIVOS - Cidade NET

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Alberto João Jardim
defendeu ontem, durante
a inauguração das novas
instalações da empresa
Miguel Viveiros, localizadas
no Parque empresarial
de Machico, a criação
de legislação para “punir
aquelas pessoas que fizeram
embargos e que o
tribunal provou que não
tinham razão”, uma vez
que “com a sua atitude”
prejudicaram os investidores
e lesaram a economia
da Região.
“Até agora os tribunais
têm tido imensa paciência
e imensa vontade para
com esse tipo de gente. Os
tribunais escudam-se no
sentido de que não ficou
provada a intenção de sabotar.
Isto não basta! Temos
de ir a uma solução
administrativa, a uma solução
não de responsabilidade
subjectiva, mas de
responsabilidade objectiva,
isto é: - lesou pagou”,
apontou o presidente do
Governo Regional.
No seu discurso Jardim
elogiou ainda o empreendorismo
e o contributo
para o desenvolvimento
da Região do empresário
Miguel Viveiros. “Vi
sempre o crescimento
deste grupo, que foi algumas
vezes tentado ser
sabotado. Toda a gente
MADEIRA, Quarta-Feira • 13 de abril de 2011 • Ano 4 • nº 944
Director: Edgar R. Aguiar
‘Quem lesa a economia
deve ser punido’
sabe quem fez estas tentativas,
toda a gente sabe
as razões e os intuitos políticos
que estiveram por
detrás dessas tentativas”,
atirou.
As novas instalações
da empresa Miguel Viveiros
representam um
investimento privado de
cerca de 3 milhões de euros,
englobando um espaço
para equipamentos
e gabinetes administra-
BREVE
Jardim
escreve a Cavaco
O presidente do Governo Regional,
Alberto João Jardim, revelou ter
escrito ao Presidente da República
a lembrar que se os sacrifícios
da ajuda externa são para todos
também a ajuda deve beneficiar a
todos.
“Eu espero é o seguinte – disse o
governante madeirense à comunicação
social - se é para pôr as
contas portuguesas direitas, vamos
pôr tudo, vamos pôr o Estado, as
regiões autónomas e as autarquias,
isto tem que ser para todos”.
“Ontem enviei um documento ao
senhor Presidente da República
dizendo-lhe isto, se os sacrifícios
são para todos, então também as
consequências da intervenção e as
medidas do FMI têm de ser para todos,
tem que se ajudar toda a gente
a sair deste buraco da falta de liquidez
e da acumulação da dívida
pública”, sustentou.
tivos. A referida empresa
dispõe de um quadro de
200 colaboradores e tem
diversas obras em toda a
Região Autónoma, sendo
50% delas de iniciativa
pública. J.T.
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