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quarta-Feira, 13 de abril de 2011
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Cultura
Cinema
A Câmara de Lisboa vai homenagear o realizador Manoel de Oliveira durante o FESTin – Festival de Cinema Itinerante da
Língua Portuguesa, que vai decorrer entre 26 de abril e 1 de maio, no Cinema São Jorge, em Lisboa.
Digressão 360º
dos U2 bate recorde
dos Rolling Stones
A digressão 360º da
banda irlandesa U2 foi a
mais rentável de sempre
e ultrapassou o recorde
dos Rolling Stones com
a tournée realizada nos
anos 2005 e 2007.
A revista Billboard
anunciou ontem na página
da Internet que a
banda liderada por Bono
Vox ultrapassiou no domingo
a barreira dos 558
milhões de dolares (386
milhões de euros) com
o concerto realizado em
São Paulo, no Brasil.
Já foram vendidos mais
de sete milhões de bilhetes
para os 110 concertos
da banda, numa digressão
que começou em julho
de 2009 em Barcelona
e que ainda tem pela
frente 20 atuações.
Segundo a Billboard,
a média de espetadores
nos 90 concertos já realizados
é de 63 mil pessoas.
A última atuação de
360º será a 30 de julho
em Moncton, no Canadá,
onde os U2 estarão
acompanhados pelos
Arcade Fire.
Antes, os U2 estarão a
24 de junho no Festival
de Glastonbury, na Grã-
Bretanha, onde cancelaram
um concerto no ano
passado por Bono Vox
ter um problema nas
costas.
Opinião
Ofício Agr&doce
Para que o/a autor/a, de forma tranquila
e camuflada, possa destilar venenos e
verter difamações por detrás da cortina
em que se agacha. Uma cortina rasgada e
suja que tenta enganar os incautos com a sua roupagem de
salão de ópera (já decadente). E assim tentar esconder um
ser desmembrado, animalesco, maquiavélico, de raciocínio
frio e geométrico, insane e com potencial destruidor.
São estranhos, devem ser solitários e aterradores, os meandros
da cobardia e os corredores do medo. Deve ser estranho
viver nesta escuridão.
Homens e mulheres sem luz que se confundem com os ângulos
das sombras em que se acoitam e que vegetam nos bastidores
da maldade. E que tantas vezes acabam por morrer do
seu próprio veneno.
O Novo Acordo Ortográfico
pelos alunos do Lisbonense
A visita de estudo
António cruz
ABCRUZ291@GMAIL.COM
O senhor Pero era um professor muito bondoso.
Gostava de fazer visitas de estudo com
os seus alunos e dar muitos passeios.
Um dia, decidiu levar os seus alunos a Coa.
Lancharam pelo caminho e cada criança comeu um pero, um papo-seco
e bebeu um sumo. Perto de uma ribeira viram um enorme cão com pelo
castanho muito brilhante.
O senhor Pero disse aos seus alunos:
- Meninos, deem as mãos para entrarmos em ordem na Central Hidroelétrica.
Durante a visita os alunos veem muitas máquinas e um senhor explicou:
- Este aparelho coa a água, ou seja, não deixa passar as impurezas.
Depois regressaram à escola pela autoestrada onde os pais os aguardavam
ansiosamente.
Composição coletiva 3ºB
RTP2 estreia série
Sobre o jazz em Portugal
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Pela primeira vez,
a história do jazz em
Portugal vai ser contada
na série documental
“aTensão Jazz”, de Rui
Neves e Paulo Seabra, a
estrear-se a 1 de maio no
canal público televisivo
RTP2, foi ontem anunciado.
A série será exibida
semanalmente aos domingos,
às 24:00, com
dez episódios de meia
hora que contam uma
história do jazz em Portugal,
com depoimentos,
imagens e sons de
arquivo, alguns deles
inéditos em televisão.
A primeira “jam session”,
registada em novembro
de 1946 no Instituto
Superior Técnico,
cuja gravação foi encontrada
no espólio de Luís
Villas-Boas, fundador
do Hot Clube de Portugal,
é uma das preciosidades
incluídas no programa.
O primeiro livro publicado
em Portugal, a
primeira edição do Festival
de Cascais, o Hot
Clube de Portugal, os
divulgadores de jazz,
como Villas-Boas e José
Duarte, e os músicos
fundamentais que marcaram
este género musical
em Portugal estão
todos no documentário.
“As coisas estão à espera
que nós as façamos,
quem chegar primeiro
fá-las e quem tiver capacidade
e conhecimento
e muito trabalho e vontade
política. Baseia-se
sempre na exigência artística
e no caso do documentário
é uma nossa
exigência que passa para
o próprio material”,
disse à agência Lusa o
autor da série, Rui Neves.
Cada episódio tem
muita informação, por
isso Rui Neves espera
que a série seja vista
mais do que uma vez,
porque “vão descobrir
sempre mais coisas”.
“Também nos preocupou
fazer uma história
que fosse representativa
do que se passou cá. Todos
nós sabemos quem
é a Maria João, o Mário
Laginha, o Bernardo
Sasseti, mas o que acontecia
em 1930, 1940 1950
quase ninguém sabe, só
as pessoas mais velhas”.